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ALUNAS: Angélica, Bruna Contini, Daniela, Fernanda, Franciele, Jéssica, Roberta INTOXICAÇÃO POR DOMISSANITÁRIOS UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA TOXICOLOGIA VETERINÁRIA São produtos de uso domiciliar destinados a l impeza, desinfecção e desodorização com a finalidade de manter condições sanitárias adequadas de ambientes coletivos ou públicos, em lugares comuns e no tratamento da água. INTOXICAÇÃO POR DOMISSANITÁRIOS Desinfetantes Algicidas Cera Desodorizantes Alvejantes Inseticidas Detergentes Fungicidas DOMISSANITÁRIOS INTOXICAÇÃO POR DOMISSANITÁRIOS Com a evolução da indústria química, a disponibilidade dos produtos domissanitários e das composições de tais produtos tem aumentado significativamente no mercado, alguns com alto potencial tóxico, além de embalagens inadequadas e falta de informações quanto aos riscos para a saúde e tratamento em caso de intoxicações, constituindo um perigo para a saúde pública e de animais de estimação. RÓTULO Informações Básicas: Data de Fabricação, Validade, Lote, Quantidade Registro no Ministério da Saúde, Técnico Responsável Dados do Fabricante, Modo de Usar, Armazenamento/Conservação Princípio Ativo, Providências em caso de Acidentes Produtos de Limpeza e Higiene: COMPOSIÇÃO e TOXICIDADE VARIADA Pequenos animais: Acidentes tóxicos tem pouca frequência e em geral Não causa problemas graves Casos Agudos: MAIORIA Casos Crônicos: Caráter IRRITATIVO ou Sensibilidade sobre a pele e mucosa Causas Comuns de Intoxicação: Armazenamento em locais acessíveis aos animais Reaproveitamento de suas embalagens como bebedouros ou comedouros INTOXICAÇÃO POR DOMISSANITÁRIOS SINAIS DE INTOXICAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS Tóxico ingerido Paciente consciente: Manter a temperatura corporal com o uso de aquecedores, cobertores ou bolsas de gelo ; Encaminhar o mais rápido possível para o atendimento ; Se possível, levar o frasco do produto ingerido Paciente inconsciente: Nunca oferecer líquido para o animal beber Ausência de respiração: iniciar a respiração artificial; Abrir a boca do animal e verificar se não existe obstrução; Posicionar o animal em decúbito lateral, para evitar a aspiração de vômito espontâneo Tóxico inalado: levar o animal para um local fresco e com ventilação para expelir os gases o mais rapidamente possível; manter a função respiratória. Contaminação da pele: colocar o animal sob chuveiro ou jato de água corrente para a retirada do produto; não tentar nenhum antídoto químico. Contaminação dos olhos: separar bem as pálpebras, lavar os olhos durante 15 a 20 min com água corrente. Se a intoxicação for provocada por um produto químico, procure sua embalagem. Geralmente poderão ser encontradas as informações sobre a substância que compõe o produto e antídoto apropriado. PRIMEIROS SOCORROS FORMALDEÍDOS É um composto orgânico volátil, feito a partir do metanol, que é um álcool tóxico. Também conhecido como: Aldeído fórmico, formalina, formol ou oximetilena. Utilização: desinfecção da aparelhagem e áreas contaminadas. Possui ação lenta contra esporos bacterianos e serve como conservante. Oferece riscos significativos para a saúde. FORMALDEÍDOS FORMALDEÍDOS Sinais clínicos Vapor: - extremamente irritante para os olhos; - mucosas respiratórias; - Edema ou espasmos de laringe; - Edema pulmonar; - É considerado possível agente carcinogênico. FORMALDEÍDO Sinais Clínicos Oral: - Efeitos corrosivos na mucosa digestiva – imediato; - Distúrbios circulatórios e hidroeletrolíticos; Cutâneo: - Reação de hipersensibilidade; - Dermatites. FORMALDEÍDO Tratamento - Não induzir o vômito; - Uso de demulcentes e carvão ativado; - Tratamento de suporte com manutenção dos equilíbrios hidroeletrolíticos e ácidos-básico adequado. SABÕES E SABONETES Sabão de limpeza ou “ sabão em pedra” pode conter: - Sais de ácidos graxos; - Sais alcalinos: fosfato, silicato, carbonatos; Sabonete é um tipo de sabão destinado para limpeza corporal: - Produzido pela ação de um álcali sobre óleos e gorduras naturais; - São coloridos e perfumados. SABÕES E SABONETES SABÕES E SABONETES Sinais clínicos Cutâneo: - Irritação na pele; - Dermatites; Oral: - Distúrbios gastrointestinais: vômito, diarreia, dor abdominal; SABÕES E SABONETES Sinais clínicos Ocular: - Irritação grave; - Ardor; - Lacrimejamento; - Edema de palpebras. SABÕES E SABONETES Tratamento - Sintomático e de manutenção; - Em caso de irritação ocular lavar os olhos em água corrente em abundancia. INTOXICAÇÃO POR DETERGENTES Agente com capacidade de baixar a tensão da água Obtido do petróleo, gorduras e açúcares Detergentes aniônicos: sabões e detergentes de louça Detergentes não-iônicos: utilizados em máquinas de lavar roupas e louça Detergentes catiônicos: Utilizado principalmente em clínicas e hospitais para antissepsia. INTOXICAÇÃO POR DETERGENTES Sinais Clínicos Exposição Oral: Náusea, vômito, diarreia, queimaduras químicas em pele e mucosa, ação corrosiva do trato gastrointestinal e choque Exposição dérmica: Irritação, hiperemia, edema, rachaduras da pele e ulcerações. INTOXICAÇÃO POR DETERGENTES Tratamento: Exposição Oral: -Não induzir o vômito -Realizar lavagem gástrica -Administrar Carvão Ativado -Analgésicos e Protetores de Mucosa Exposição Dérmica: Banho com sabão neutro. FENOL E DERIVADOS FENOL E DERIVADOS FENOL E DERIVADOS FENOL E DERIVADOS FENOL E DERIVADOS FENOIS E DERIVADOS FENOL E DERIVADOS SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS TRATAMENTO DESINFETANTES Presentes em água sanitária e desinfetantes em torno de 5%, comum 2,5 % de cloro ativo. COMPOSTOS CLORADOS E CLORO Sinais clínicos Oral Irritação intensa da mucosa digestiva, com odor intenso; Disfagia, sialorreia, vômitos sanguinolentos; Distúrbios circulatórios, hipotensão, choque, delírios e coma. Inalação Irritação respiratória com traqueobronquite e pneumonia química. COMPOSTOS CLORADOS E CLORO Tópica: Irritação da pele causando dermatite, vesículas e eczema; Ocular: conjuntivite, lacrimejamento, congestão, fotofobia e edema de pálpebras. COMPOSTOS CLORADOS E CLORO Tratamento Oral: não induzir ao vomito, lavagem gástrica, substancias demulcentes, sintomático e manutenção. Tópica: lavagem com água em abundancia. COMPOSTOS CLORADOS E CLORO Fenóis, alcoóis, hidrocarbonetos e éteres. ÓLEO DE PINHO Sinais clínicos: Gastrite, Vômito, Diarréia, Convulsões, Necrose e Corrosão da pele. ÓLEO DE PINHO Tratamento Lavagem gástrica com água; Demulcentes e protetores da mucosa; Fluidoterapia e monitoramento da função renal; Intubação; Terapia de apoio. ÓLEO DE PINHO AMÔNIA Sinais clinico Tópica: Irritação, dermatite, queimaduras; Oral: irritação das vias áreas, pneumonite química, edema agudo, dificuldade respiratória,tosse, mucosa cianótica e inconsciência. AMÔNIA Tratamento Tópico: lavagem com água em abundancia; Inalação: ambiente arejado, vias aéreas livres, sintomático. AMÔNIA POLIDORES DE MÓVEIS Possuem em sua composição, destilados de petróleo, onde este, ocasiona é o principal componente que acarreta os sinais clínicos; POLIDORES DE MÓVEIS Sinais clínicos: Predomina devido a ingestão de derivados do petróleo; Vômito; Dores abdominais; Pneumonite química; Depressão do SNC; POLIDORES DE MÓVEIS Tratamento: Administração de substâncias demulcentes; Antibioticoterapia; Tratamento sintomático; TEREBENTINA O óleo ou a essência é extraído da destilação da resina de várias espécies de pinhos; Usado como solvente para preparo e remoção de tintas, polidores e ceras; Conhecido como aguarrás; TEREBENTINA Sinais clínicos: Dores abdominais; Náuseas; Vômito e diarreia; Hiperexcitabilidade; Ataxia; Convulsões; Depressão SNC; Coma; Óbito pode ocorrer com administração de pouca quantidade; TEREBENTINA Tratamento: Indução do vômito; Lavagem gástrica com bicarbonato de sódio; Utilização de emulcentes – óleo mineral; Fluidoterapia – indução da diurese; ÁLCOOL • Euforia/Irritabilidade • Incoordenação • Náusea e vômito • Hipoglicemia • Sonolência • Convulsão • Morte TRATAMENTO Esvaziamento gástrico Glicose Frutose ÁLCALIS • Dor intensa na boca, garganta, esôfago e estômago • Edema e inflamação • Necrose TRATAMENTO Suporte Nutrição parenteral Antibioticoterapia Monitorar funções cardiovascular, respiratória e renal • Induzir vômito • Fluidos orais • Carvão ativado CASO CLÍNICO Álcalis utilizado na fabricação de detergentes Quando ingerido pode causar necrose epitelial, ulceração oral e esofágica, sialorreia, melena, disfagia, emêse e hipertermia É contraindicada a indução do vômito Suspender alimentação oral temporariamente INTOXICAÇÃO POR SODA CÁUSTICA Pit Bull, macho, 3 anos Atendido no Hospital Veterinário de Cesumar, 2011. De acordo com o proprietário, o animal havia ingerido, há dois dias, uma quantidade “moderada” de soda cáustica com adição de gordura para produção de sabão caseiro Os sinais clínicos iniciaram 12 horas após o incidente. INTOXICAÇÃO POR SODA CÁUSTICA Apresentava sialorreia, úlceras na cavidade oral e estomatite Exames laboratoriais dentro dos padrões Dificuldade de ingestão de água e alimento Ficou internado durante uma semana, onde foi monitorado com exames laboratoriais INTOXICAÇÃO POR SODA CÁUSTICA Tratamento: Antibióticos, Analgésicos, Protetores Gastrointestinais e Fluidoterapia Limpeza da cavidade oral com solução fisiológica diariamente Após 6 dias voltou a alimentar-se normalmente Intoxicação por Soda Cáustica Guardar PRODUTOS em local seco Longe do alcance de animais e crianças Produtos fotossensíveis: ao abrigo da luz Ao abrigo do calor ou aparelhos elétricos: risco de incêndio ou explosão Não retirar da embalagem original Não misturar a outros produtos PREVENÇÃO DE ACIDENTES JERICÓ, Márcia Marques et al. Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos. Rio de Janeiro: Roca, 2015. NOGUEIRA, Rosa Maria Barill i ; ANDRADE, Silvia Franco. Manual de Toxicologia Veterinária. São Paulo: Roca, 2011. http://pt.intoxication-stop.com/otravlenie - fenolom_html_default.htm http://petcentercanoas.com.br/blog/2016/05/intoxicacao -em- caes-e-gatos-saiba-o-que-fazer-em-casos-de-intoxicacao-o-socorro- imediato-pode-salvar-a-vida-de-seu-cao/ http://www.atombrasil .com/produtos/inseticidas/pdf/Dexter/Ter mifin1L-FISPQ.pdf REFERÊNCIAS
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