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Relações Étnico-raciais no Ensino

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1
Estudos das Relações 
Étnico-raciais para o Ensino 
de História e Cultura 
Afro-brasileira e Africana 
e Indígena
Aula 1
Prof. Me. Sergio Luis
do Nascimento 
Ementa
� Conceitos básicos, como: 
escravo, escravizado, negro, 
preto, pardo, afrodescendente. 
Democracia racial, mito da 
democracia racial. Mestiçagem
� Ideologia do Branqueamento. 
Raça. Racismo, discriminação 
racial. Preconceito racial. 
Desigualdade sociorracial. Ações 
afirmativas. Relações raciais na 
Educação. Lei no 10.639/2003. 
Lei no 11.645/2008
� As diversidades culturais 
delineadas por meio das 
singularidades nas línguas, nas 
religiões, nos símbolos, nas artes 
e nas literaturas. O legado dos 
povos Quilombolas e Guarani
Organização da Disciplina –
Aula 
� 1o encontro – Educação e as 
relações com as outras 
sociedades:
• a história antiga e as diferenças 
culturais
• racismo, civilização e viagens
• escravidão no Brasil
• a mão de obra indígena pelo 
africano
• diferentes nações do continente 
africano
• racismo de marca e não de 
origem
2
Contextualização
� Refletir sobre a cultura e história 
afro-brasileira e indígena acerca 
do entendimento da diferença, 
da visibilidade e da diversidade 
cultural, buscando formas de 
promover mudanças nos 
conteúdos e currículos escolares
� O desafio mais crítico para aqueles 
que lutam contra o racismo no 
Brasil está em convencer a opinião 
pública do caráter sistemático e 
não casual dessas desigualdades
Escravidão Antiga 
� A denominada “escravidão antiga” 
tem seus modelos mais visíveis 
nas cidades-estados gregas, 
e, em Roma, a pessoa 
escravizada nesses contextos 
tinha as mais variadas origens
� Prisioneiros de guerras, 
devedores, criminosos e 
escravidão podiam ser transitórios 
e, fundamentalmente, a 
rentabilidade da pessoas 
escravizadas residia naquilo 
que elas produziam
Escravidão Moderna
� A denominada escravidão 
moderna surgiu no contexto da 
expansão europeia para a 
América, e se caracteriza, 
diferentemente da escravidão 
antiga, por seu caráter comercial
3
� A rentabilidade da escravidão está 
muito mais na compra e venda 
de cativos(as) do que naquilo 
produzido por essas pessoas, 
ademais, constrói-se todo um 
sistema produzido, como o 
açucareiro e cafeeiro, com base 
no trabalho cativo, fato que não 
se fazia presente nesta escala no 
mundo antigo (COSTA, 2013)
A Diferença entre 
Escravo e Cativo
� Escravo: que ou quem está sob o 
poder absoluto de um senhor que 
o aprisionou ou comprou; está na 
dependência de outro; é presa de 
um sentimento, de um princípio: 
escravo do dever
� Cativo: prisioneiro de guerra; 
seduzido, atraído; obrigado, 
sujeito
Escravidão no Brasil
� Quatrocentos anos de escravatura 
negra deixaram profundas marcas 
entre nós, que são perceptíveis 
em histórias e piadas, carregadas 
de preconceitos
� O trecho abaixo ilustra um dos 
motivos do Brasil ter sido o último 
país a abolir a escravidão. O 
relato é de 1711, do padre jesuíta 
André João Antonil: “[São] as 
mãos e os pés do senhor de 
engenho”
� O cativo negro simplesmente 
gerava tributos para o rei, lucros 
para a burguesia metropolitana e 
para os comerciantes da colônia, 
garantia à honra e à riqueza da 
nobreza e dos senhores, e 
sustentava o trabalho de 
catequização e expansão 
da fé realizado pela Igreja
4
Instrumentalização
A Mão de Obra Indígena 
pelo Africano
� As tentativas de explicação:
• a inadaptação do índio ao 
trabalho agrícola
• o trabalho agrícola era 
realizado por mulheres
• o maior avanço técnico dos 
negros africanos
• a oposição da Igreja católica 
à escravização indígena
• os índios seriam mais 
“selvagens” e “rebeldes”
• diferentemente dos indígenas, 
cuja captura no interior da 
colônia portuguesa da América 
produzia poucos lucros, os 
escravizados africanos eram 
considerados altamente 
atraentes do ponto vista 
comercial
Diferentes Nações do 
Continente Africano
Aplicação
5
Angola Congo Benguela
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Há um grande leilão
Dizem que nele há
Um princesa à venda
Que veio junto com seus súditos
Acorrentados num carro de boi (...)
(...) 
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
Angola Congo Benguela
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Dum lado cana de açúcar
Do outro lado o cafezal
Ao centro senhores sentados
(JOR, Jorge Ben. Zumbi. Jorge Bem Jor. 
In: A Tábua de Esmeralda. Philips Records, 1972)
Síntese
� No Brasil, a discriminação está 
mais relacionada à cor da 
pele e aos traços faciais 
do que à ancestralidade
� Essa é uma das razões pelas quais 
as pesquisas trabalham com a 
classificação de grupos de cor, 
em grupos raciais
Referências de Apoio 
� BORGES, Edson; MEDEIROS, 
Carlos Alberto; D’ADESKY, 
Jacques. Racismo, preconceito 
e intolerância. São Paulo: Atual, 
2002.
� CARVALHO, Ana Paula Comin de 
et al. Desigualdades de gênero, 
raça e etnia. Curitiba: 
InterSaberes, 2012.

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