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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP Curso de Gestão Financeira Tecnólogos em Gestão Financeira/Polo Limeira Tutor à distância: OSVALDO COUTINHO FILHO ANÁLISE DE CRÉDITO EM CONDIÇÕES DE RISCO Limeira – SP Outubro/2016 UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD) Tecnólogos em Gestão Financeira Polo Limeira ANÁLISE DE CRÉDITO EM CONDIÇÕES DE RISCO Desenvolver habilidades e competências necessárias ao Gestor Financeiro, destacando a capacidade de avaliação, análise, contextualização e desenvolvimento de relatórios gerenciais solicitados. GESTÃO FINANCEIRA 4ª SÉRIE ACADÊMICOS: Tecnólogos em Gestão Financeira/Polo Limeira Tutor à distância: OSVALDO COUTINHO FILHO Limeira – SP Outubro/2016 SUMÁRIO RESUMO ..................................................................................................................................4 INTRODUÇÃO/RESUMO.........................................................................................5 ENTREVISTA.......................... ...................................................................................7 2.1- Analise de Investimento..........................................................................................8 2.2 Questionário..............................................................................................................8 2.3- Observações a respeito da entrevista.......................................................................9 2.4-Exposição da ideia de empreendimento...................................................................10 2.5-Análise das oportunidades, ameaças, forças e fraquezas (SWOT)..........................11 PLANO DE NEGÓCIOS.............................................................................................13 3.1- Descrição da Empresa..............................................................................................13 3.2- Produtos e Serviços..................................................................................................14 3.3- Marketing e Vendas.................................................................................................16 3.4- Análise Estratégica...................................................................................................17 3.5- Plano Financeiro.......................................................................................................18 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................... 21 ANEXO.......................................................................................................................................22 RESUMO Este trabalho apresenta um estudo sobre a evolução e o comportamento financeiro da empresa Suzano Papel e Celulose S.A. no período de 2008 a 2010, além de evidenciar o seu desempenho diante das demais empresas que compõem o segmento de Papel e Celulose. Seu objetivo é verificar a posição da empresa no mercado, comprovando sua solidez por meio de indicadores de liquidez, estrutura e desempenho e a comparação destes com a média do que foi apresentado pelo setor. Para tanto, foram utilizados os demonstrativos divulgados na Bovespa, tais como Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Os resultados mostram que a Suzano encontra-se preparada para atuar na negociação com credores e investidores, visto que apresenta um poder de liquidez e rentabilidade consolidado e equilibrado e, ainda, apresentou resultados superiores aos encontrados através da média das empresas que compõem o segmento de Papel e Celulose.··. . INTRODUÇÃO Em busca de se apresentar em financeiramente atrativas aos investidores e credores, as empresas têm reforçado o acompanhamento dos números gerados pelas suas transações. O controle gerencial, voltado única e exclusivamente para a gestão do negócio, é uma ferramenta essencial para a realização do planejamento, avaliação e controle de uma organização. Através dos dados gerados e fornecidos pela contabilidade é possível desenvolver informações que auxiliam na análise econômico-financeira da entidade e funcionam como fontes fundamentais na tomada da decisão, observada a situação da empresa. Diante de uma abordagem adequada com relação a estas informações, utilizando-as de forma apropriada, o que se espera é que o controle financeiro reflita nos resultados da empresa, contribuindo para a formação de resultados relevantes no negócio exercido por ela. Consequentemente, esse fator favorece o relacionamento com os investidores e credores, que, por sua vez, se baseiam nos relatórios e demonstrativos gerados pela contabilidade financeira para realizar transações com a empresa. A análise econômico-financeira está diretamente relacionada com a necessidade de revelar a capacidade que uma empresa tem de honrar seus compromissos, identificando sua solvência (ou insolvência) e, também, com a necessidade de verificar seu desempenho, através da mensuração do desempenho da empresa e de seus gestores. Assim, o estudo em questão busca responder ao seguinte problema: qual a situação econômica financeira da Suzano Papel e Celulose S.A. em uma abordagem que envolve os indicadores financeiros das empresas que compõem o segmento de Papel e Celulose como efeito comparativo? A realização deste estudo se justifica pelo interesse de constatar se a empresa se apresenta eficiente no exercício de sua atividade, através dos resultados apresentados nos demonstrativos financeiros divulgados pela companhia, evidenciando os aspectos que revelam o poder de negociação e de investimento da instituição. Para o aluno, trata-se de uma oportunidade de aplicar de forma prática o conteúdo absorvido na academia, com a expectativa de aprimorar o conhecimento no assunto e conceder uma análise transparente dos dados abordados. Objetivos: Como objetivo geral, este estudo objetiva expor qual a situação econômico financeira da Suzano Papel e Celulose S.A. em uma abordagem que envolve as empresas que compõem o segmento de Papel e Celulose como efeito comparativo. Para tanto, como objetivos específicos a pesquisa irá: ï‚· Analisar os índices financeiros da Suzano entre 2008 e 2010; ï‚· Realizar comparação entre os indicadores da Suzano e a média dos indicadores apresentados pelas empresas do segmento de Papel e Celulose; ï‚· Concluir sobre a situação econômico financeira da Suzano diante das demais empresas que compõem o setor. Visando a consolidação dos dados registrados pela contabilidade concernentes às transações ocorridas em uma empresa, ao final de cada exercício são elaboradas as demonstrações contábeis, que apresentam de forma agrupada os resultados gerados pela atividade empresarial. Para a realização deste estudo serão abordados para efeito de análise o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. As demonstrações contábeis, também denominadas de. 2- ENTREVISTA Às Demonstrações financeiras na legislação societária são utilizadas, principalmente, pelos administradores para prestar contas sobre os aspectos públicos de responsabilidade da empresa, perante acionistas, credores, empregados, governo e a comunidade em geral. Têm, portanto, por objetivo, revelar, a todas as pessoas interessadas, as informações sobre o patrimônio e os resultados da empresa, a fim de possibilitar o conhecimento e a análise de sua situação patrimonial, econômica e financeira. (BRAGA, 2009, p. 65) Por se tratarem da principal fonte de informações sobre a situação financeira e desempenho geral da empresa, Braga (1989) relata que as demonstrações contábeis são ferramentas fundamentais de avaliação dos agentes externos, que já se relacionam com a empresaou apresentam potencial para isso, como fornecedores, acionistas, instituições financeiras, dentre outros. Conforme expõe Müller (2003, p. 42) “as demonstrações contábeis são formais, e obedecem a uma estrutura singular, não cedendo margem a manobras ou interpretações que possam prejudicar o bom entendimento delas”. Takamatsu e Lamounier (2006) destacam que muitas empresas elaboram suas demonstrações contábeis simplesmente devido à sua2 obrigatoriedade, desprezando, portanto, a condição defonte de informação que estas possuem no auxílio à tomada de decisão. 2.1 - REFERENCIAIS TEÓRICAS 2.1 ANÁLISE DE INVESTIMENTO Um investimento pode ser designado como uma proposta de aplicação de recursos escassos que possuem aplicações alternativas a um negócio, como também um sacrifício feito no momento para obtenção de um benefício futuro. A análise de investimento é fundamental na alocação eficaz de recursos escassos no ambiente organizacional. As decisões financeiras em condições de risco mostram se a gestão financeira da empresa foi um sucesso ou um insucesso. Fatores relacionados à sobrevivência das empresas em mercados altamente competitivos estão relacionados à forma como as organizações planejam estrategicamente seus negócios e dão a devida atenção às suas finanças. Nesta acepção, a geração de riqueza é a base dos motivos que levam as empresas a realizarem investimentos, buscando um retorno lucrativo e sustentável. com esta ideia é argumentada para que haja a criação de valor ou riqueza, os retornos destes investimentos deverão ser superiores ao custo dos capitais neles empregados, fazendo com que os valores líquidos dos resultados sejam positivos, agregando riqueza para o investidor e para os próprios investimentos. Com a expansão da capacidade de processamento de informações surge a necessidade de uma contabilidade estratégica, onde as informações sejam melhores trabalhadas. “Conforme a natureza das informações da contabilidade gerencial é mais subjetiva, interpretativa e relevante”. Através de informações sobre os fatos reais e projetados, a contabilidade gerencial orienta à empresa e aos seus gestores de forma relevante e com clareza, ajudando na tomada de decisões. Deve-se perceber a organização como um sistema em constante mudança. Argumentam também, que as atividades da empresa, em todos os seus níveis hierárquicos, são essencialmente de tomada de decisão e de resolução de problemas. Desta forma, para enfrentar os desafios é indispensável conhecer os métodos utilizados pela controladoria. “A missão da controladoria é aperfeiçoar os resultados econômicos da empresa através da definição de um modelo de informações baseado no modelo de gestão”. Desta forma, se observa que as empresas necessitam de um controle interno para garantir as informações adequadas no processo decisório. A análise econômica/financeira criteriosa e rígida de um projeto de investimento é base para sua realização, prevenindo empirismos causadores de insucessos e prejuízos. Conforme pontos como custo de capital, custos operacionais, preços, rentabilidade, volumes operados, oportunidades, taxas de risco, taxas de atratividade são alguns itens fundamentais para uma eficiente avaliação, diminuindo, assim, as incertezas e maximizando a criação de valor para os investidores, sociedade e para a concretização do projeto. 2.2-Questionário: Muitos autores atribuem ao Balanço Patrimonial a qualificação de principal demonstração contábil elaborada pelas empresas. Isto porque nele consta o resultado das operações realizadas pela entidade, além das. Transações que possuem caráter de realização futura. Conforme Marion (2008, p. 42) o balanço patrimonial “reflete a Posição Financeira em determinado momento, normalmente no fim do ano ou de um período prefixado”. O autor destaca ainda que nele se visualiza de uma única vez todos os bens, valores a receber e a pagar em certa data. Assaf Neto (2006) expõe que o demonstrativo em questão fornece uma informação completamente estática, ou seja, os dados que ali se encontram muito provavelmente podem apresentar mutações logo após sua consolidação. No entanto, o autor trata o demonstrativo como uma ferramenta indispensável para a detecção da situação econômico financeira das empresas. Quanto à sua estrutura, Braga (1989) versa que o Balanço Patrimonial é um retrato dos valores que se referem aos bens e direitos (Ativo), dívidas e compromissos (Passivo) e recursos próprios (Patrimônio Líquido). Ainda no que diz respeito à sua estrutura: A lei societária recomenda que as contas do balanço sejam classificadas segundo os elementos do patrimônio que elas representam, sendo agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. Para tanto, as contas do ativo deverão ser dispostas em ordem decrescente de realização ou conversibilidade (grau de liquidez) e as contas do passivo e patrimônio líquido em ordem decrescente de exigibilidade. (BRAGA, 2009). 2.3. Observações a respeito da entrevista De acordo com Assaf Neto (2006, p. 84) a Demonstração do Resultado do Exercício “visa fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social, os quais são transferidos para contas do patrimônio líquido”. O lucro ou prejuízo obtido pela empresa é resultado da confrontação das receitas, custos e despesas incorridos no período, observando-se o regime de competência. Expondo outra abordagem, afirma-se que: A finalidade básica da demonstração do resultado do exercício é descrever a formação do resultado gerado no exercício, mediante especificação das receitas, custos e despesas por natureza dos elementos componentes, até o resultado líquido final – lucro ou prejuízo. Esse resultado líquido final, se lucro, representa o ganho efetivo obtido pela empresa, que tem por finalidade remunerar os sócios ou acionistas e manter e/ou desenvolver o patrimônio da empresa. Se prejuízo líquido do exercício, representa a parcela de desgaste sofrido pelo patrimônio no período, significando que as receitas geradas foram insuficientes para cobrir os custos e despesas incorridas para obtenção de tais receitas. (BRAGA, 2009, p. 89) Em relação a sua estrutura, Marion (2008) expõe que a Demonstração do Resultado do Exercício é apresentada de forma vertical, através da soma e subtração das contas, conforme sua natureza. 2.4. Exposição da ideia de empreendimento. Lopes de Sá (2004) dispõe que analisar consiste em conhecer profundamente alguma coisa, identificando o seu comportamento individual e sua relação com o ambiente em que está inserida, buscando à obtenção de um diagnóstico traçado no objetivo da análise. Segundo Padoveze (2000, p. 5) a “análise de balanço constitui-se num processo de meditação sobre os demonstrativos contábeis, objetivando uma avaliação da situação da empresa, em seus aspectos operacionais, econômicos, patrimoniais e financeiros”. Portanto, permite avaliar qual o comportamento da empresa no que tange aos processos operacional e financeiro e, a partir deste ponto, torna-se importante ferramenta de apoio na tomada de decisão. Em relação aos enfoques e objetivos da análise financeira observa-se que: A análise das demonstrações financeiras sempre estará associada a um processo decisório. Cada agente abordará a empresa com determinado objetivo, e este determinará a profundidade e o enfoque da análise. Obviamente, tudo o que disser respeito à saúde financeira da empresa, representada pela sua liquidez e rentabilidade, deverá interessar as referidos agentes. (BRAGA, 1989, p. 140) Sobre o assunto, Assaf Neto (2015) destaca que o objetivo da análise de balanços é relatar, através do diagnóstico encontrado, além da situação econômico-financeira em que se encontram, quais fatores levaram à evolução da empresa nos períodos propostos para avaliação e, ainda, projetar as informações para possibilidades futuras.Müller (2003) expõe que, definidos os objetivos da análise de balanços, deve-se partir para a estruturação das demonstrações a fim de permitir que elas atendam tais objetivos, como, por exemplo, reclassificar algumas contas ou padronizar os demonstrativos para realizar algum tipo de comparação. De acordo com Müller (2003, p. 44) “o processo de análise dasdemonstrações contábeis pode ser realizado de diversas formas: análise propriamente dita, análise por quocientes, análise vertical, análise horizontal ou comparação com padrões (setoriais, por exemplo).” Contudo, o autor atenta que considerar os índices separadamente pode fornecer uma análise distorcida, uma vez que a análise de balanços se constitui de aspectos estáticos e dinâmicos. No mesmo contexto Tess Ari (2003, p. 70) afirma que “o objetivo da padronização das demonstrações contábeis é fazer com que as mesmas atendam às necessidades de análise e sejam apresentadas de forma simples de visualizar e fácil de entender.”. 2.5. Análise das oportunidades, ameaças, forças e fraquezas (SWOT). A Suzano é nova em sua modalidade de negócio e busca, com isso, consolidar sua marca, tornando-se top of mind entre as empresas que produzem caixas promocionais e consequentemente, blindar o mercado contra possíveis concorrentes entrantes desde o início de suas atividades. Através de a análise SWOT a seguir, foi possível identificar todos os pontos de diferenciação do negócio em comparação com a concorrência, assim como pontos de melhorias que mereçam atenção especial. FORÇAS: Comprometimento Flexibilidade Tempo de produção melhor ao da concorrência Variedade de produtos Qualidade do produto FRAQUEZAS: Alto custo de matéria prima A falta de conhecimentos ou capacidades técnicas; Único fornecedor OPORTUNIDADES: Rápido crescimento de mercado Concorrência tem maior lead time de produção Novas tecnologias oferecem a possibilidade de desenvolvimento de produtos inovadores Um novo canal de distribuição (como a Internet) torna possível chegar a mercados de grande dimensão. Mudanças nas condições de mercado aumentam a procura de um produto da empresa; Setor em crescimento no Brasil e com expectativa de continuidade AMEAÇAS: Gostos do cliente alteram-se e reduzem a procura de um produto fabricado pela empresa Evolução de novas tecnologias tornam os produtos da empresa relativamente caros Custo de produção mais competitivo da concorrência. Tendo em vista a análise SWOT realizada, a estratégia de crescimento da (nome da empresa) levará em consideração a venda de caixas promocionais de higiene e cosméticos em shoppings de classe A e B e redes varejistas visando atingir, de forma mais fácil, o cliente que procura um produto diferenciado que possa atender suas necessidades. Aspecto Político: as intervenções governamentais que afetam objetivos das empresas, tais como os impostos sobre os lucros e despesa, e também a estabilidade política global. Econômico: fatores como o crescimento do PIB, as taxas de juro e de câmbio que possam afetar as perspectivas de negócios e rentabilidade da empresa. Sócio cultural: a ética de trabalho, a distribuição etária da população e os níveis de saúde também podem ter impacto nas estratégias empresariais a adaptar. Tecnológico: novas tecnologias, governo investe em tecnologia, uso e custo de energia e internet.···. PLANO DE NEGÓCIOS 3.1. Descrição da Empresa. Como objetivo geral, este estudo objetiva expor qual a situação econômico financeiro da Suzano Papel e Celulose S.A. em uma abordagem que envolve as empresas que compõem o segmento de Papel e Celulose como efeito comparativo. Para tanto, como objetivos específicos a pesquisa irá: ï‚· Analisar os índices financeiros da Suzano entre 2008 e 2010; ï‚· Realizar comparação entre os indicadores da Suzano e a média dos indicadores apresentados pelas empresas do segmento de Papel e Celulose; ï‚· Concluir sobre a situação econômico financeira da Suzano diante das demais empresas que compõem o setor. Visando a consolidação dos dados registrados pela contabilidadeconcernentes às transações ocorridas em uma empresa, ao final de cada exercício são elaboradas as demonstrações contábeis, que apresentam de forma agrupada os resultados gerados pela atividade empresarial. Para a realização deste estudo serão abordados para efeito de análise o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. As demonstrações contábeis, também denominadas demonstrações financeiras na legislação societária, são utilizadas, principalmente, pelos administradores para prestar contas sobre os aspectos públicos de responsabilidade da empresa, perante acionistas, credores, empregados, governo e a comunidade em geral. Têm, portanto, por objetivo, revelar, a todas as pessoas interessadas, as informações sobre o patrimônio e os resultados da empresa, a fim de possibilitar o conhecimento e a análise de sua situação patrimonial, econômica e financeira. (BRAGA, 2009, p. 65) Por se tratarem da principal fonte de informações sobre a situação financeira e desempenho geral da empresa, Braga (1989) relata que as demonstrações contábeis são ferramentas fundamentais de avaliação dos agentes externos, que já se relacionam com a empresa ou apresentam potencial para isso, como fornecedores, acionistas, instituições financeiras, dentre outros. Conforme expõe Müller (2003, p. 42) “as demonstrações contábeis são formais, e obedecem a uma estrutura singular, não cedendo margem a manobras ou interpretações que possam prejudicar o bom entendimento delas”. 3.2. Produtos e Serviços. Os agentes financeiros disponibilizam produtos e serviços financeiros com condições específicas de acordo com a modalidade solicitada e característica do cliente. Portanto, antes de fechar a contratação de um produto ou serviço financeiro, fique atento as condições oferecidas e ao perfil daqueles que mais se adaptam ao seu negócio e a necessidade real do momento da solicitação. Custódia de cheques Os bancos podem guardar os cheques pré-datados recebidos pelas empresas, compensando-os somente na data programada diretamente na conta corrente das empresas. Assim, a empresa deixa de perder cheques recebidos dos clientes por roubo, extravio e incêndio, bem como transfere para o banco as tarefas de guardar e depositar os cheques pré-datados. Conta corrente Para as empresas movimentarem seus recursos financeiros nas agências bancárias, por meio de depósitos e saques, com utilização de cheques, cartão magnético ou pela internet é necessário ter uma conta corrente empresarial, forma de iniciar e manter o relacionamento com as instituições financeiras. A conta corrente permite que o empresário trabalhe com maior segurança, evitando lidar com grandes somas de dinheiro ou ter que sacar cheques. A separação da conta corrente pessoal da empresarial é muito importante, pois possibilita um entendimento único do negócio e de seu fluxo de caixa, independente da movimentação pessoal. Pagamento eletrônico de salários Os bancos disponibilizam o pagamento de salários e de outras remunerações aos funcionários das empresas, através da transferência de arquivos ou via gerenciador financeiro pela internet. Esse serviço aumenta a segurança ao empresário, que não precisa realizar os pagamentos diretamente aos funcionários, sem transporte e manuseio de dinheiro, gerando economia de tempo para ambos. Recebimento com cartões de pagamento. Oferecer essa opção de pagamento aos clientes contribui para aumentar as vendas, proporcionando comodidade e agilidade às transações comerciais com os clientes, fidelizando-os. O recebimento por meio dos cartões de débito e de crédito, em substituição ao uso de cheques e de “cadernetas” (fiado), também reduz a inadimplência nas empresas. A empresa adquire a possibilidade de antecipar os créditos futuros provenientes de vendas com cartões de crédito, bem como utilizar os recebíveis como garantia para acessar capitalde giro junto às instituições financeiras. Cartão Empresarial. Com as funções de débito e crédito para pessoas jurídicas, o cartão empresarial funciona exatamente como os cartões para pessoas físicas, permitindo compras parceladas e sem juros. Os limites são negociados diretamente com os bancos. É um instrumento de controle das despesas externas, permitindo um melhor gerenciamento das despesas realizadas (combustível, alimentação, hospedagem etc.). Além disso, o uso planejado do cartão empresarial permite otimizar o fluxo de caixa da empresa, fazendo convergir para uma única data o pagamento das despesas, que deve ser compatível com a do recebimento de créditos. CRÉDITO. Do ponto de vista de um Banco, que tem a intermediação financeira como sua principal atividade, o crédito consiste em colocar à disposição do cliente (tomador de recursos) certo valor em dinheiro sob forma de empréstimos ou financiamentos, mediante a promessa de um pagamento em uma data futura, o que tem um risco de não se efetivar. Antes de tomar um empréstimo, devem-se tomar alguns cuidados e levar em conta que: Crédito viabiliza oportunidades, não as cria; Um empréstimo precisa ser pago, caso contrário, a dívida aumenta e transforma-se em um grave problema; Planejar a abertura e a expansão do negócio contribui para identificar e administrar os riscos e a capacidade de pagamento do empréstimo; Na abertura de um negócio, deve ser sempre aplicada uma boa parcela de recursos próprios; Em muitos casos, a necessidade de capital de giro tem origem na má gestão e no descasamento entre contas a pagar e a receber; Os recursos de crédito devem ser aplicados corretamente, na finalidade para a qual foram obtidos. Os tipos de investimento para os quais se disponibiliza crédito são: Capital de Giro Esta modalidade é destinada a suprir as necessidades de caixa da empresa para pagamentos de funcionários, estoques, tributos ou outros compromissos financeiros a curto prazo. Os bancos oferecem uma grande variedade de linhas de crédito para capital de giro, com características e exigências específicas. Investimentos Fixos. Modalidade composta de operações de crédito de longo prazo, que têm o objetivo de financiar a implantação, expansão, reposicionamento, modernização, aquisição ou reposição de máquinas, equipamentos e veículos das empresas. Essas operações financiam os ativos das empresas, ou seja, obras civis, máquinas, equipamentos e veículos visando principalmente aumentar a produção e produtividade, implantar inovação tecnológica, melhorar a qualidade de produtos e serviços ou atender às exigências de órgãos legais ambientais e governamentais reguladores. Normalmente, as taxas de juros são mais baixas que as modalidades de capital de giro, causando um impacto menor no fluxo de caixa, além de prazos longos e possibilidade de prazos de carência (os juros incidem sobre o valor da dívida durante o prazo de carência, tornando o saldo devedor maior). Nesta modalidade, geralmente os bancos solicitam um número maior de informações para auxiliar na análise de crédito, como projeções financeiras e características do negócio. Investimento Misto Associa investimento para aquisição de ativo fixo com investimento para capital de giro. Nesta modalidade, parte do recurso destina-se à aquisição de equipamentos e parte será utilizada como capital de giro. 3.3. Marketing e Vendas. As instituições financeiras estão a ultrapassar definitivamente a era do proteccionismo para entrar de modo pleno na era da concorrência internacional. Depois de terem realizado importantes sacrifícios humanos e financeiros com o objectivo de melhorar a produtividade das suas instituições, os estados-maiores são agora confrontados, para sobreviver, com a necessidade de conceder prioridade absoluta ao desenvolvimento. O marketing, elo privilegiado entre a instituição financeira e os seus clientes, é, em termos de futuro, uma preocupação fundamental das direcções-gerais, oferecendo produtos, serviços e conselhos de qualidade nos mercados da poupança, do risco, da informação e do aconselhamento. O objetivo desta obra é mostrar e esclarecer o modo como o marketing pode auxiliar os bancos e as companhias de seguros a ganhar o desafio do crescimento, reencontrado numa profunda renovação (reengenharia) dos seus modos tradicionais de pensar e de funcionar. Para ter sucesso nesta tarefa, é necessário, em primeiro lugar, harmonizar os três eixos da gestão marketing: a estratégia, a organização e a ação. Depois é preciso responder às grandes preocupações das direcções-gerais para o futuro: melhorar os lucros, assegurar a qualidade, dominar a informação, reconquistar o mercado interno, internacionalizar, segmentar a clientela, descentralizar, desenvolver e gerir novas redes de distribuição, abrir a novas atividades, integrar as novas tecnologias no cerne da política de desenvolvimento... Este livro é para dirigentes, quadros, consultores e estudantes desejosos de contribuir para o desenvolvimento das instituições financeiras do futuro, reinventando a função marketing. 3.4. Análise Estratégica. Vantagens do Método PayBack Este método é usado como a principal Estratégia: • O fato de ser bastante simples na sua forma de cálculo e de fácil compreensão; • Fornece uma ideia do grau de liquidez e de risco do projeto; • Em tempo de grande instabilidade e pela razão anterior, a utilização deste método é uma forma de aumentar a segurança dos negócios da empresa; • Adequado à avaliação de projetos em contexto de risco elevado; • Adequado à avaliação de projetos com vida limitada; Para calcular o Payback em meses ou anos, basta dividir o numero de peças necessárias para pagar o investimento, pelo numero estimado de peças a produzir no período. Veja abaixo o exemplo: 1 – Quantidade Média Produção Mês = 20.000 Units Payback Mês = 83.333 / 20.000 = 4,16 Meses para o Retorno do Investimento 2 – Quantidade Média Produção Ano = 240.000 Units Payback Ano = 83.333 / 240.000 = 0,347 Ano (4,16 Meses) para o Retorno do Investimento Desvantagens do Método PayBack • O método do PayBack apresenta o inconveniente de não ter em conta os cash flows gerados depois do ano de recuperação, tornando-se assim, desaconselhável na avaliação de projetos de longa duração. • O PayBack valoriza diferentemente os fluxos recebidos em diferentes períodos, mas apenas segundo o critério dualista: antes ou depois do PayBack, sendo indiferente o período em que recebe dentro de cada um destes intervalos. Risco operacional: O risco de incorrer direta ou indiretamente em perdas inesperadas devido à falhas ou ineficiência das pessoas, dos sistemas de informação, ou dos controles internos de uma instituição. Além de perdas financeiras, falhas operacionais podem levar a: processos juridicos, perda de reputação, danos ao ambiente e até a quebra da instituição. Identificação do risco operacional: Mapeamento das diversas atividades de cada uma das áreas de negócios e de suporte de uma instituição financeira e dos riscos inerentes a cada uma destas atividades. Mensuração do risco operacional: definição da técnica estatística e das variáveis qualitativas e quantitativas que permitam estimar perdas potenciais em função de falhas no controle dos riscos operacionais. Gerenciamento do risco operacional: definição de medidas e controles que eliminem as ameaças ao correto desempenho das atividades das áreas de negócios e de suporte de uma instituição financeira. Envolve · também a implementação destas medidas e seu acompanhamento futuro. 3.5. Plano Financeiro. Ao analisar a evolução do Ativo, pode-se verificar que, em termos absolutos, o Ativo Total da empresa apresentou um crescimento de 0,07% de 2008 para 2009 e 7,37% entre 2009 e 2010. No período 2008-2009, ao passo que o Ativo Circulante reduziu seu volume em 4,20%, sendo um dos motivos a representativa diminuição dos produtos parados em estoque, o subgrupo Ativo Não Circulante apresentou um crescimento de1,50%. Destaca-se, neste período de abordagem, o aumento de 18,40% da conta Ativo Realizável a Longo Prazo. Observando agora o cenário referente ao período 2009-2010, constata-se que Ativo Circulante acresceu em 28,20%, aumento este devido à alta concentração de recursos na conta Caixa e Equivalentes de Caixa. Em termos relativos, quando se observa a proporção de um elemento em relação ao outro, verifica-se que não houve variações representativas no volume dos subgrupos e contas do Ativo. Destaca-se nessa análise que, em 2008, 12,36% do total do Ativo estava concentrado na conta Caixa e Equivalente de Caixa e em 2010 a parcela referente a esta conta passou a representar 19,75% do Ativo Total da empresa, evidenciando que a Suzano Papel e Celulose S.A. adotou uma política de maior concentração de recursos disponíveis em caixa. Avaliando o comportamento das contas do Passivo constata-se que, em termos absolutos, o Passivo Circulante reduziu 8,84% de 2008 para 2009 e 8,13% entre 2009 e 2010. No período 2008-2009, destaca-se o recuo de 17,78% na conta Empréstimos e Financiamentos, o que representa uma redução de R$ 458.225,00 nas obrigações. No período 2009-2010 o volume da conta reduziu mais ainda, atingindo um decréscimo de 10,59%. Já o subgrupo Passivo Não Circulante apresentou uma redução de 5,76% de 2008 para 2009 e um acréscimo de 9,41% entre 2009 e 2010. No primeiro período analisado observa-se que houve um recuo na conta Empréstimos e Financiamentos da ordem de 13,58%, ao passo que no segundo período abordado houve um aumento de 13,26%, o que justifica tal variação. Ao observar a evolução do Patrimônio Líquido da empresa, verifica-se que os recursos próprios da Suzano cresceram em proporções iguais nos intervalos 2008-2009 e 2009-2010. Destaca-se que em 2010 houve integralização de capital da ordem de R$ 630.753,00, o que representou um aumento de 30,70% na conta Capital Social Realizado se comparado a 2009. Mudando o foco da análise para os termos relativos, constata-se que não houve grandes variações na estruturado Passivo da Suzano Papel e Celulose S.A. no que se refere ao volume representativo dos subgrupos e contas em relação ao Passivo Total. Destaca-se que em 2008 14,08% do total do Passivo estava concentrado nas obrigações de curto prazo, enquanto em 2010 esse volume passou a ser de 10,97%. Observa-se ainda que, em 2008, 45,17% das obrigações eram de exigibilidade a longo prazo, ao passo que em 2010 a parcela representativa do Passivo Não Circulante era de 43,34%. De forma adversa o que se pode verificar na evolução do Patrimônio Líquido é que enquanto em 2008 o subgrupo representava 40,76% do Passivo Total, em 2010 essa parcela já representava 45,69%. CONSIDERAÇÕES FINAIS [Norma 14724/2002, Texto justificado, parágrafo 1,5 cm, espaçamento entre linhas 1,5 cm, fonte TNR 12] Considerações Finais: diante da situação relatada, apresente as suas (e da equipe) considerações finais acerca da primeira etapa deste estudo. Considerações Finais: As considerações finais, além de resgatar as ideias fundamentais sobre o assunto, devem apontar também para questões futuras, decorrentes de tudo que foi investigado até o momento, contribuindo com possibilidades de um melhor entendimento por parte dos leitores sobre determinado tema, deixando o mesmo em aberto para outras discussões futuras. Este relatório deverá conter a citação das referências bibliográficas ² . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fundamentos da Gestão de Capital de Giro (https://financascorporativas.files.wordpress.com/2010/08/colc3b3quio-financeirojanilson-laane2.pdf - acesso em 26 de abril de 2016) e Gestão e Financiamento do Capital de Giro (http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos08/358_GESTAO%20E%20FINANCIAME NTO%20DO%20CAPITAL%20DE%20GIRO.pdf – acesso em 26 de abril de 2016). Para a elaboração do passo 3, leve em conta que uma Política de Crédito adequada atende alguns requisitos essenciais, constantes no artigo intitulado: Política de Crédito: Uma análise qualitativa dos processos em empresas (disponível em: http://www.regeusp.com.br/arquivos/v07-3art02.pdf - acesso em 26 de abril de 2016). Ao definir uma Política de Crédito adequada para sua companhia, se atente aos fatores de riscos envolvidos (http://www.econoinfo.com.br/docs/klabinsa/politicas-de-gerenciamento-deriscos/dE5lPVlZyzNAHSZ7RSXJLUcWLw%3D%3D?p=2 - acesso em 26 de abril de 2016). Informações sobre sua maior concorrente Klabin podem ser encontradas no site http://ri.klabin.com.br/static/ptb/fatores-risco.asp?idioma=ptb (acesso em 26 de abril de 2016) ou http://www.econoinfo.com.br/governanca-corporativa/fatores-derisco?codigoCVM=12653 (acesso em 26 de abril de 2016) Para cumprir o passo 4, faça uma análise vertical e horizontal de sua principal concorrente, a Klabin (dados disponíveis no Instituto Assaf), para os anos de 2012, 2013 e 2014 e elabore um relatório destacando pontos importantes, sobre a evolução e composição das informações contábeis. Por último, ao desenvolver o relatório sobre a importância do planejamento estratégico, e como este pode ser desenvolvido para a empresa Fictis, assista o vídeo Planejamento Estratégico e Resultados Financeiros (https://www.youtube.com/watch?v=cojE_9n79YU – acesso em 26 de abril de 2016), ANEXOS [opcional] O anexo é um documento, que pode ou não ser do autor do estudo, que serve de fundamentação, comprovação ou ilustração do estudo ou de suas partes. Ex.: questionários, mapas, fotos (com extensão „jpeg‟), tabelas, entre outros.
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