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� SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL EGNA APARECIDA PERES REIS Estágio Curricular Obrigatório Da disciplina de Estágio Supervisionado II Curso de Serviço Social PROJETO DE AÇÃO Cidade Ocidental/2013 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL EGNA APARECIDA PERES REIS PROJETO DE AÇÃO Trabalho apresentado ao Curso (Serviço Social) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Estagio Curricular Obrigadorio II]. Prof. Adarly Rosana Moreira Goes Cidade Ocidental/2013 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL EGNA APARECIDA PERES REIS PROJETO DE AÇÃO Orientador Acadêmico: Claudia Regina de Castro Figueras Supervisor acadêmico: Maria Aldenora de Carvalho Lima SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL Sumário Plano de Estágio II............................................................................... 05 a 08 Folha de Frequência..............................................................................09 a 14 Projeto de Ação......................................................................................09 a 31 Relatório Final de Estágio e avaliação de supervisão de campo......................................................................................................15 a 18 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL ANEXO I Roteiro do Plano de Estágio II 1 – Identificação a) Nome do estagiário: Egna Aparecida Peres Reis Ead: 00569178 b) Nome da instituição campo de estágio: Prefeitura Municipal de Cidade Ocidental Goiás – Centro de Referencia de Assistência Social (CRAS) End: SQ 15 QD. 14, casa 12, Cidade Ocidental- Centro c) Projeto: Amor de Mãe (amamentação Saudável Grupo de Gestantes) d) Nome do supervisor de campo: Maria Aldenora de Carvalho Lima CRESS: nº 3782 19ª Região Orientador acadêmico: Claudia Regina de Castro Figueras CRESS: nº 4564 19ª Região e) Período previsto para a realização do estágio: 12/08/2013 a 13/09/2013 f) Dias e horários de estágio: Segunda a Sexta-feira, 08hrs00min às 14:00 horas g) Dias e horários reservados para a supervisão de campo: quarta-feira das 8hs às 10hs. 2 – Justificativa O CRAS é uma unidade pública estatal, de proteção social básica, localizada em áreas de risco e vulnerabilidade social. O trabalho justifica-se a fim de promover serviço socioassistencial onde se concretiza e viabiliza os direitos sociais.O Governo Federal juntamente com o CRAS criou o Serviço de Atendimento às famílias (PAIF) que é uma das ações desenvolvidas no CRAS – Centro de Referência da Assistência Social, também conhecido como “A casa da Família”. No CRAS temos as seguintes ações: acolhida, apoio, orientação e acompanhamento das famílias e indivíduos no que se refere à garantia dos seus direitos e cidadania.Através de ações com grupos de convivência, cursos profissionalizantes, oficinas de trabalhos manuais, Projovem Adolescente e palestras sócio-educativas. Diante do que foi observado percebeu-se que existe a necessidade de realizar um trabalho de apoio psicossocial as gestantes a fim de proporcionar às mulheres grávidas segurança e confiabilidade, informações e orientações de modo que elas sintam-se acolhidas e preparadas para a chegada do bebê. Entendemos que a mulher encontra-se vulnerável durante a gestação, exposta às múltiplas exigências e vivencia um período de reorganização corporal, bioquímica, hormonal, familiar e social que a faz ficar propensa a uma multiplicidade de sentimentos (Falcone, Mader, Nascimento, Santos & Nóbrega, 2005). A gestação é um período que envolve grandes mudanças biopsicossociais, ou seja, há transformações não só no organismo da mulher, mas também no seu bem-estar, o que altera seu psiquismo e o seu papel sócio familiar. A intensidade das alterações psicológicas dependerá de fatores familiares, conjugais, sociais, culturais e da personalidade da gestante. E nesse período deve-se levar em conta não apenas a mulher, mas também o seu companheiro e o seu meio social imediato. (Soifer, 1992) A mudança de papel social é outro fator importante a ponderar. Durante nove meses estará se instalando no casal “grávido” uma nova identidade. Deixarão de ser apenas filhos para se tornarem também pais. Maldonado (1988) ressalta que a gravidez é uma transição que faz parte do processo de desenvolvimento e envolve a necessidade de reestruturação em várias dimensões; uma delas são a mudança de identidade e a nova definição de papéis. O grupo de gestantes é um espaço de reflexão sobre as diversas mudanças que as mulheres atravessam na gestação, possibilita a troca de informações objetivas sobre o ciclo gravídico-puerperal, proporciona um espaço grupal de discussão dos diferentes aspectos que envolvem a gravidez, o parto, o puerpério e os cuidados com um filho recém-nascido, auxilia na expressão dos sentimentos, além de servir como um grupo de apoio na elaboração dessa “nova situação de vida” que pode se tornar problemática quer seja pelas intercorrências orgânicas, quer pelas subjetivas. 3 – Objetivos 3.1 – Objetivo Geral: O Projeto Amor de mãe de convivência e fortalecimento de vínculos para mulheres gestantes, objetiva apoiar gestantes em situação de vulnerabilidade social, proporcionando ações de caráter preventivo, protetivo e promocional. As atividades são desenvolvidas as terças-feiras no período vespertino, o grupo é dividido em módulos, com palestras educativas. No final de cada módulo é feito um encerramento e as gestantes receberão um kit enxoval. 3.2 – Objetivos Pedagógicos: Proporcionar que a gestante desenvolva laços com seu bebê; Aprendizados sobre seus direitos e deveres durante e após a gestação; Procurar evidenciar as experiências trazidas do lar, adaptando-as aos novos conceitos. Incentivar a socialização, a cooperação, a auto-estima. Suscitar uma percepção das questões culturais e sociais mais relevantes das gestantes assistidas; Discussão da importância do aleitamento materno e seus benefícios. – Supervisão de Campo: A supervisão será realizada em todo o período do Estágio Supervisionado II, sendo possível orientar sobre o conjunto das ações do CRAS e as ações esperadas da estagiária bem como o seu acompanhamento nas atividades do serviço social, fornecendo assim, subsídios para as adequações e tomadas de decisão que se fizerem necessárias como profissional de serviço social. 5 - Orientação Acadêmica: Esclarecimento de dúvidas; Espaço de troca entre estagiário e supervisor acadêmico; Transformar os conhecimentos teóricos para a aplicação no cotidiano. O Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social através do Estágio Supervisionado possibilita à aluna estagiária que seja avaliada tanto por suas atividades desenvolvidas bem como por seu empenho, colaboração e assiduidade. A avaliação será ao fim do estágio juntamente com a supervisão de campo. 6 – Avaliação Orientação teórico-prática por meio do CRAS por meio da discussão dos atendimentos realizados, apresentação da realidade do município e suas necessidades, esclarecimento de dúvidas e acompanhamento no desenrolar do projeto, estabelecendo assim, parcerias para o bom andamento do presente projeto. Cidade Ocidental - GO, 12 de agosto de 2013·. __________________ _________________ ___________________Estagiário Supervisor de Campo Orientador acadêmico (assinatura) (assinatura e carimbo) (assinatura e carimbo) ANEXO II – A FICHA DE SUPERVISÃO DE CAMPO Estágio Curricular Obrigatório em Serviço Social I Nome da aluna: Egna Aparecida Peres Reis Dia/Mês Horário Assuntos Tratados 12/08 8:00 às 10:00 Orientações para o plano de estágio. FICHA DE SUPERVISÃO DE CAMPO Estágio Curricular Obrigatório em Serviço Social I Nome da aluna: Egna Aparecida Peres Reis Dia/Mês Horário Assuntos Tratados 14/08 10:00 às 12:00 Esclarecimentos de dúvidas sobre o estágio supervisionado. FICHA DE SUPERVISÃO DE CAMPO Estágio Curricular Obrigatório em Serviço Social I Nome da aluna: Egna Aparecida Peres Reis Dia/Mês Horário Assuntos Tratados 04/09 12:00 às 14:00 Orientações do preenchimento de plano de estágio. FICHA DE SUPERVISÃO DE CAMPO Estágio Curricular Obrigatório em Serviço Social I Nome da aluna: Egna Aparecida Peres Reis Dia/Mês Horário Assuntos Tratados 11/09 9:00 às 11:00 Finalização das orientações do plano de estágio e correção. ANEXO II – B FICHA DE ORIENTAÇÃO ACADÊMICA Estágio Curricular Obrigatório em Serviço Social I Nome da aluna: Egna Aparecida Peres Reis Dia/Mês Horário Assuntos Tratados 13/08 19:20 às 22:00 Plano de estágio com orientação acadêmica. FICHA DE ORIENTAÇÃO ACADÊMICA Estágio Curricular Obrigatório em Serviço Social I Nome da aluna: Egna Aparecida Peres Reis Dia/Mês Horário Assuntos Tratados 20/08 20:00 às 22:00 Orientação no projeto de ação: Elaboração, formatação, dúvidas etc. FICHA DE ORIENTAÇÃO ACADÊMICA Estágio Curricular Obrigatório em Serviço Social I Nome da aluna: Egna Aparecida Peres Reis Dia/Mês Horário Assuntos Tratados 30/08 20:00 às 22:00 Discussão sobre as políticas sociais dentro da instituição. FICHA DE ORIENTAÇÃO ACADÊMICA Estágio Curricular Obrigatório em Serviço Social I Nome da aluna: Egna Aparecida Peres Reis Dia/Mês Horário Assuntos Tratados 13/09 19:20 às 22:00 Finalização e correção do esqueleto do projeto de ação. ANEXO III ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM SERVIÇO SOCIAL II FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO Nome da aluna: Egna Aparecida Peres Reis Mês/ano: Agosto de 2013 DIA ENTRADA SAÍDA ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 8:00 hs 14:00 hs Atendimento social. 13 8:00 hs 14:00 hs Preenchimento de ficha social e relatórios. 14 8:00 hs 14:00 hs Atendimento social, visita social. 15 8:00 hs 14:00 hs Orientação da supervisora de campo. 16 8:00 hs 14:00 hs Atendimento social. 17 Sábado 18 Domingo 19 8:00 hs 14:00 hs Preenchimento de ficha social. 20 8:00 hs 14:00 hs Visita Domiciliar 21 8:00 hs 14:00 hs Atendimento social, solicitação de cesta básica. 22 8:00 hs 14:00 hs Atendimento social 23 8:00 hs 14:00 hs Visita domiciliar 24 Sábado 25 Domingo 26 8:00 hs 14:00 hs Atendimento de fraldas geriátricas 27 8:00 hs 14:00 hs Visita domiciliar 28 8:00 hs 14:00 hs Atendimento social, confecção de relatórios. 29 8:00 hs 14:00 hs Orientação da supervisora de campo. 30 8:00 hs 14:00 hs Atendimento social, solicitação de 2º registro de. Nascimento. 31 Sábado Total de horas realizadas: 90 horas Supervisor de campo ___________________________________________ (assinatura e carimbo) Orientador acadêmico __________________________________________ (assinatura e carimbo) ANEXO III ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM SERVIÇO SOCIAL II FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO Nome da aluna: Egna Aparecida Peres Reis Mês/ano: Setembro de 2013 DIA ENTRADA SAÍDA ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 1 DOMINGO 2 8:00 hs 14:00 hs Atendimento social, vapt-vupt. 3 8:00 hs 14:00 hs Visita domiciliar 4 8:00 hs 14:00 hs Atendimento social, fornecimento de alimentos 5 8:00 hs 14:00 hs Atendimento de benefícios, passe livre 6 8:00 hs 14:00 hs Visita domiciliar 7 Sábado 8 Domingo 9 8:00 hs 14:00 hs Fornecimento de benefício eventual alimento 10 8:00 hs 14:00 hs Atendimento auxílio funeral 11 8:00 hs 14:00 hs Organização de fichas de atendimentos 12 8:00 hs 14:00 hs Arquivamento de documentos 13 8:00 hs 14:00 hs Visita domiciliar 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Total de horas realizadas: 60 horas Supervisor de campo ___________________________________________ (assinatura e carimbo) Orientador acadêmico __________________________________________ (assinatura e carimbo) ANEXO IV Roteiro para elaboração da Avaliação de Estágio Curricular II I – IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO 1–Aluna/Estagiária: Egna Aparecida Peres Reis Ead: 00569178 2-Data do estágio: 12/08/2013 a 13/09/2013 3–Semestre Letivo: 6º (sexto) semestre de Serviço Social II – IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO 1- Nome: Prefeitura Municipal de Cidade Ocidental Goiás – Centro de Referencia de Assistência Social (CRAS) End: SQ 15 QD. 14, casa 12, Cidade Ocidental- Centro. 2–Supervisor de Campo Maria Aldenora de Carvalho Lima CRESS: nº 3782 19ª Região 3- Orientador acadêmico: Claudia Regina de Castro Figueras CRESS: nº 4564 19ª Região III – AVALIAÇÃO Na atualidade segundo MUNARI & ZAGO (1997), que através do grupo o homem pode desenvolver atividades em suas relações pessoais, realizar tarefas, oferecer e receber ajuda.Segundo o conceito de grupo de PICHONRIVIÈRE (2000, p. 234) diz que: “grupo é o conjunto restrito de pessoas ligadas entre si por constantes situações de tempo e espaço, e articulada por sua mútua representação interna, que se propõe de forma explícita ou implícita a uma tarefa que constitui sua finalidade”. IV – CONCEITOS EX – Excelente - entre 90% e 100%; MB – Muito Bom - entre 80% e 89%; B – Bom - entre 70% e 79%; S – Suficiente - entre 50% e 69%; I – Insuficiente - até 49%. CONHECIMENTO ADQUIRIDO NO ESTAGIO II EX MB B S I Conhecimento sobre planos, serviços e projetos existentes na área x Reflexão sobre a importância das Politicas Sociais do Setor x Reflexão sobre a importância da atuação do Assistente Social x CONHECIMENTO DO USUÁRIO EX MB B S I Conhecimentodas características do usuário atendido na Instituição (campo de estágio) x x Conhecimento da problemática, objeto de atuação x Conhecimento dos critérios de elegibilidade e atendimento x PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DO SERVIÇO SOCIAL EX MB B S I Cumprimento dos objetivos propostos no Plano de Estágio x Reflexão sobre referencial teórico-metodológico do assistente social x Documentação da atividade desenvolvida x COMPROMISSO DO ESTAGIARIO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EX MB B S I Assiduidade x Cumprimento das tarefas propostas x Dedicação, interesse e envolvimento nas atividades desenvolvidas x Considerações finais do supervisor de campo sobre o Estágio II. A estagiária desenvolveu as atividades de forma satisfatória unindo teoria e prática cumprindo os objetivos propostos do plano de estágio. Considerações finais do orientador acadêmico sobre o Estágio II. A aluna desempenhou um trabalho com muito esforço e dedicação compartilhando com os demais acadêmicos informações e trocas vitais para o trabalho no espaço institucional. . Considerações finais do aluno estagiário sobre o Estágio II. A supervisão de estágio (tanto de campo como a acadêmica) foi de suma importância para a formação profissional, pois possibilitou à aluna/estagiária a capacidade de desenvolver competências a partir do conhecimento desenvolvido e da aprendizagem realizada. Data, 13/09/2013. SUPERVISOR DE CAMPO:_________________________________________ (assinatura e carimbo) Maria Aldenora de Carvalho Lima Cress 3782 19ª região ORIENTADOR ACADÊMICO: ______________________________________ (assinatura e carimbo) Claudia Regina de Castro Figueiras Cress 4564 19ª região ASSINATURA DO ESTAGIÁRIO: __________________________________ Egna Aparecida Peres Reis SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL EGNA APARECIDA PERES REIS. PROJETO DE AÇÃO Amor de Mãe Cidade Ocidental/ 2013 EGNA APARECIDA PERES REIS PROJETO DE AÇÃO Amor de Mãe Trabalho apresentado ao Curso (Serviço Social) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Estagio Curricular Obrigadorio II]. Prof. Adarly Rosana Moreira Goes Cidade Ocidental/2013 Trabalho do estágio curricular obrigatório II Curso Serviço Social EGNA APARECIDA PERES REIS PROJETO DE AÇÃO Amor de Mãe Claudia Regina de Castro Figueras Orientadora acadêmica Maria Aldenora de Carvalho Lima Supervisora de campo APRESENTAÇÃO O Centro de referência de Assistência Social - CRAS é uma unidade de proteção básica do SUAS (Sistema Único de Assistência Social), que tem por objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais no território, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania. O Projeto Amor de Mãe abrange o acesso aos direitos e serviços básicos, a sua inclusão em redes sociais de participação e solidariedade, a apropriação de informações e conhecimentos dos direitos. É nos grupos que se cria uma rede de “vínculos, comunicação e poder”, eles tem grande potencial de mobilização, aprendizagem e reflexão. A experiência de cada um pode ser comunicada e receber novos sentidos, as atitudes de cada membro podem ser repensadas e as relações novas podem trazer a possibilidade de revisão e superação do que foi anteriormente vivido. O Projeto Amor de Mãe acontece em encontro semanal onde se vivencia questões de interesse comum e que serão compartilhadas e refletidas coletivamente. Durante o encontro as gestantes trocam experiências para o exercício da escuta e da fala oportunizam e compartilham suas vivências dentro de um contexto de proteção mútua, afeto, desenvolvimento pessoal e solidariedade. Para que a oficina aconteça serão realizados encontros coordenados seguindo normas de processo grupal. Segundo Zimerman & Osorio (1997), “um conjunto de pessoas constitui um grupo e o ser humano é gregário por natureza e somente existe, ou subsiste, em função de seus inter-relacionamentos grupais”. Um grupo não é uma simples soma de pessoas; ao contrário, ele se forma como uma nova associação, com leis e mecanismos próprios e exclusivos (Zimerman & Osório, 1997). JUSTIFICATIVA O município de Cidade Ocidental, localizado no Estado de Goiás possui aproximadamente 58.262 habitantes e está a 49 km de Brasília. O crescimento desordenado da região do entorno ocasionou aumento do fluxo de pessoas em situação de pobreza, vulnerabilidade social, bem como surgimento de problemas como o consumo de álcool e drogas, desemprego, marginalidade e prostituição. Diante dessa realidade, o Governo Federal em parceria com o Governo Estadual e Municipal, criou o Serviço de Atenção Integral à Família – PAIF que é uma das ações desenvolvidas no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social também conhecido como “A casa da Família”. É a unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços continuados de Proteção Social Básica de Assistência Social às Famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é a “porta de entrada” para a rede de Proteção social básica do SUAS com o objetivo de romper o ciclo de reprodução da pobreza entre gerações. No CRAS é realizada acolhida, apoio, orientação e acompanhamento às famílias e indivíduos na garantia dos seus direitos e cidadania, com ênfase no direito à convivência familiar e comunitária, por meio de ações como grupos de convivência, cursos profissionalizantes, oficinas de trabalhos manuais, Projovem Adolescente e palestras sócio-educativas. Diante do que foi observado, percebeu-se a necessidade de realizar um trabalho de apoio psicossocial às gestantes, que busca proporcionar às mulheres grávidas, segurança e confiabilidade, informações e orientações de modo que elas sintam-se acolhidas e preparadas para a chegada do bebê. Entendemos que a mulher está vulnerável durante a gestação exposta às múltiplas exigências e vivencia um período de reorganização corporal, bioquímica, hormonal, familiar e social que a faz ficar propensa a uma multiplicidade de sentimentos (Falcone Mader, Nascimento, Santos & Nóbrega, 2005). A gestação é um período que envolve grandes mudanças biopsicossociais, ou seja, há transformações não só no organismo da mulher, mas também no seu bem-estar, o que altera seu psiquismo e o seu papel sócio familiar. A intensidade das alterações psicológicas dependerá de fatores familiares, conjugais, sociais, culturais e da personalidade da gestante. E nesse período deve-se levar em conta não apenas a mulher, mas também o seu companheiro e o seu meio social imediato. ( Soifer,1992) A mudança de papel social é outro fator importante a ponderar, pois durante nove meses estará se instalando no casal “grávido” uma nova identidade. Deixarão de serem apenas filhos para se tornarem também pais. Maldonado (1988) cita que a gravidez é uma transição que faz parte do processo de desenvolvimento e envolve a necessidade de reestruturação em várias dimensões; uma delas são a mudança de identidade e a nova definição de papéis. O grupo de gestantes é um espaço de reflexão sobre as diversas mudanças que as mulheres atravessam na gestação, possibilitaa troca de informações objetivas sobre o ciclo gravídico-puerperal, proporciona um espaço grupal de discussão dos diferentes aspectos que envolvem a gravidez, o parto, o puerpério e os cuidados com um filho recém-nascido, auxilia na expressão dos sentimentos, além de servir como um grupo de apoio na elaboração dessa “nova situação de vida” que pode se tornar problemática quer seja pelas intercorrências orgânicas, quer pelas subjetivas. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Realizar um trabalho psicossocial, de orientação e apoio às mulheres grávidas em situação de risco e vulnerabilidade social propiciando as mesmas e suas famílias uma melhor qualidade de vida. OBJETIVO ESPECÍFICOS Criar um espaço de compartilhamento de informações e reflexões acerca das mudanças ocorridas na gestação; Orientar, informar, acolher e promover autoconfiança e bem-estar das gestantes; Desenvolver comportamentos saudáveis; Estimular a expressão dos sentimentos das participantes; Informar sobre a influência da alimentação da mãe no metabolismo do bebê; Orientar sobre a importância do acompanhamento médico e do pré-natal; Orientar sobre a importância da amamentação e os cuidados com o bebê; PÚBLICO ALVO Gestantes em situação de vulnerabilidade social que residem no território de abrangência do CRAS e gestantes acompanhadas pela Unidade Básica de Saúde de Cidade Ocidental-GO. METAS O presente projeto visa atender cerca de aproximadamente 60 gestantes de diferentes idades acompanhadas pelas Unidades Básicas de Saúde do município e CRAS tendo como principais metas: Conscientizar as gestantes da importância de uma gestação saudável assegurando-lhes melhor qualidade de vida; Conscientizar a comunidade e os profissionais da rede de proteção a importância de uma assistência integral a gestante; Resgate da autoestima das gestantes e seus familiares; Contribuir para a manutenção da sociabilidade; Reforçar a importância da amamentação e os cuidados com o bebê; Formar multiplicadores a partir da construção do conhecimento teórico-prático articulado sobre os direitos infanto-juvenis. METODOLOGIA Exposição dialogada; relatos de experiências; vídeos; dinâmicas de grupo; mensagens; debates; reflexão e folders sobre amamentação. Inicialmente foi realizada uma pesquisa com o coordenador do Centro de Referência de Assistência Social, posto de saúde da SQ 16, SQ18 e SQ 11, do município e gestantes das referidas Unidade de Saúde. A equipe do projeto parte do pressuposto que a realização do referido grupo de gestante é de fundamental importância para qualidade de vida das gestantes do município.As intervenções devem visar o bem estar físico, emocional e cognitivo destas gestantes e também ajudar a família a superar as dificuldades enfrentadas durante a gestação. O objetivo principal é buscar qualidade de vida, enfrentamento das problemáticas relacionadas com as mudanças ocorridas durante a gestação. Além da divulgação, estruturação e detalhamento das ações do projeto, o grupo realiza palestras seguidas de debate sobre a importância de uma gestação saudável e cuidados com o recém-nascido e a importância da amamentação para uma melhor qualidade de vida e doenças causadas pela falta da amamentação. Esta pesquisa contempla as expressões dos sujeitos e reflexões do aluno/estagiário no espaço institucional.Consideram-se sujeitos envolvidos na pesquisa, o usuário vinculado ao programa supramencionado, o estagiário e as técnicas executoras dos mesmos. Ela é proveniente de uma investigação com metodologia baseada no referencial da pesquisa qualitativa. A operacionalização centrou-se na análise da dimensão dos aspectos objetivos e subjetivos, ocupando-se em apresentar as situações do campo e da população pesquisada nas suas manifestações explícitas e implícitas. RECURSOS HUMANOS 1 Assistente social 2 Psicóloga 3 Estagiária 4 Nutricionista 5 Enfermeira ou agente de saúde PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS Secretaria de Assistência Social Secretaria de Saúde AVALIAÇÃO O CRAS preocupou-se no trabalho com as gestantes buscando mais qualidade de vida e observando a necessidade de apoio as mesmas em todos os âmbitos. Tendo em vista as ações desenvolvidas nessa proposta, a avaliação deste trabalho foi muito positiva. Houve uma repercursão desejavél. Percebe-se a necessidade que as pessoas têm de compreender a mediação entre as políticas e a comunidade, há necessidade de mais informação no que se refere a garantia de direitos e maiores esclarecimentos nos espaços participativos e de controle social sobre políticas públicas direcionadas as Mulheres. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: Grupo de gestantes 1º semestre de 2014 Dia Tema Responsável 04/03 Abertura A Importância do pré-natal e modificações corporais. Assistente Social e Estagiário 11/03 Autoestima desenvolvimento do bebê e o parto. Psicóloga 18/03 Alimentação saudável Nutricionista 25/03 Direitos da gestante Assistente social e Estagiário 01/04 Tipos de parto Enfermeira 08/04 Cuidados com o bebê Enfermeira BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA - BRASIL, LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, Lei Federal n. 8742 de 1993. BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. Gestão: planejamento e administração. IN Temporalis, O ensino do trabalho Profissional: desafios para a formação das Diretrizes Curriculares e do Projeto Ético-político. Ano IV, no 08 (Jul.\ dez de 2004) Porto Alegre: ABEPSS\ Gráfica odisséia, 2004, ISBN: 85-89252-06-X. CARVALHO, L. C. M. A atuação das ONGs na Política Social Brasileira na Atualidade: novo agir no trato da questão social? In: Jornada Internacional de Políticas Públicas Questões sociais e Desenvolvimento no se3culo XXI, 2007 São Luiz – MA. Jornada Internacional de Políticas Públicas Questão Social e Desenvolvimento no século XXI SÃO LUIZ – MA: PROGRMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM POLITICAS PÚBLICAS – UFMA, 2007 YAMOMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 5ª ed. São Paulo: Cortez/ CELATS, 1996. PAULO NETTO, José. Cinco notas a propósito da “questão social”. In: Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2003. Falcone, V. M. Mader, C. V. N., Nascimento, C. F. L., Santos, J. M. M., & Nóbrega, F. J. (2005). Atuação multiprofissional e a saúde mental das gestantes. Revista Saúde Pública, 39, 333-340. Maldonado, M. T. P.(1988) Psicologia da gravidez: parto e puerpério. Petrópolis, RJ: Vozes. Silva, R. C. (2002). Metodologias participativas para trabalhos de promoção de saúde e cidadania. São Paulo: Vetor. Solfer, R. (1992). Psicologia da gravidez: parto e puerpério. Porto Alegre: Artes Médicas. BRASIL, LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, Lei Federal n. 8742 de 1993. ZIMERMAN, D. E.;OSORIO, L. C. (1997) Como trabalhamos com grupos. Artmed: Porto Alegre. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome- Secretaria Nacional de Assistência Social. Guia de orientação Técnica – SUAS N ° 1 Proteção Social Básica de Assistência Social. Brasília: 2005. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome- Secretaria Nacional de Assistência Social. Orientação Técnicas Centro de Referência De Assistência Social – CRAS. Brasília: 2009. Estagiário Assinatura Supervisor de Campo Assinatura e Carimbo Estagiário Assinatura Supervisor de Campo Assinatura e Carimbo Estagiário Assinatura Supervisor de Campo Assinatura e Carimbo Estagiário Assinatura Supervisor de Campo Assinatura e Carimbo Estagiário Assinatura Orientador Acadêmico Assinatura e Carimbo Estagiário Assinatura Orientador Acadêmico Assinatura e Carimbo Estagiário Assinatura Orientador Acadêmico Assinatura e CarimboEstagiário Assinatura Orientador Acadêmico Assinatura e Carimbo
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