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plano de aula UNESA VII ADMINISTRATIVO I DIREITO ADMINISTRATIVO IFundamento Legal Processo: Rcl 15345 SP Relator (a): Min. CÁRMEN LÚCIA Julgamento: 06/03/2013 Publicação: DJe-047 DIVULG 11/03/2013 PUBLIC 12/03/2013 Parte(s): VIVA TRANSPORTE COLETIVO LTDA JOSÉ ALBERTO DA COSTA VILLAR E OUTRO (A/S) TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS PREFEITURA MUNICIPAL DE PINDAMONHAGABA PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PINDAMONHAGABA EDINILSON FERREIRA DA SILVA Decisão RECLAMAÇÃO. ADMINISTRATIVO. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE À SÚMULA VINCULANTE N. 3 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ATO RECLAMADO NÃO PROVENIENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO: AUSÊNCIA DE IDENTIDADE MATERIAL. PRECEDENTES. RECLAMAÇÃO À QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. reclamação (arts. 102, inc. I, alínea l, e 103-A, § 3º, da Constituição da República). Nesse sentido: AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. ALEGAÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE N. 3 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ATO RECLAMADO NÃO PROVENIENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO: AUSÊNCIA DE IDENTIDADE MATERIAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO (Rcl 10.546-AgR, de minha relatoria, Plenário, DJe 13.4.2011). E ainda Rcl 8.947, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe 1º.2.2010, e Rcl 10.266, Rel. Min. Março Aurélio, DJe 28.9.2010. 7. Pelo exposto, nego seguimento a esta reclamação (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Determino à Secretaria deste Supremo Tribunal que retifique a autuação desta reclamação para constar como Reclamado o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Publique-se. Brasília, 6 de março de 2013. Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora PROF: MARCIA APARECIDA FIGUEIREDO ALUNA: PAULA FONTOURA MATRICULA:201502162016 CASO CONCRETO 1 a) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo de outro Poder? Por quê? R: Não. O Poder Judiciário somente pode anular o ato administrativo ilegal. b) A Administração Pública pode revogar seus próprios atos, inclusive os vinculados? Fundamente indicando o princípio de direito administrativo. R: Sim. A revogação é o ato pelo qual a Administração Pública retira definitivamente um ato do ordenamento jurídico, mediante outro ato administrativo, ou seja, a Administração Pública, por razões de mérito – conveniência e oportunidade – retira o ato que não mais atende ao interesse público, podendo a revogação ser total (ab-rogação), ou parcial (derrogação). Verifica-se, pois, que esse instituto surgiu em obediência ao Princípio do Interesse Público, pois se um ato não está condizendo com este princípio, não há motivos para que ele continue existindo no ordenamento jurídico, não havendo um poder de escolha Da. Administração Pública em revogar referido ato, mas sim, um dever. c) Como se distinguem a anulação e a revogação dos atos administrativos, no que tange aos efeitos? A revogação não atinge os efeitos passados que foram produzidos pelo ato, tendo efeitos “ex nunc”, ou seja, produz efeitos a partir do presente. Na anulação terá efeitos retroativos à data da expedição do ato não permitindo a convalidação, sendo que a ação objetivando a nulidade absoluta do ato é imprescritível, podendo ser realizada a qualquer momento. (OAB/Exame Unificado - 2011.2) O prefeito de um determinado município resolve, por decreto municipal, alterar unilateralmente as vias de transporte de ônibus municipais, modificando o que estava previsto nos contratos de concessão pública de transportes municipais válidos por vinte anos. O objetivo do prefeito foi favorecer duas empresas concessionárias especificas com que mantém ligações políticas e familiares, ao lhe conceder os trajetos e linhas mais rentáveis. As demais três empresas concessionárias que também exploram os serviços de transporte de ônibus no município por meio de contratos de concessão sentem-se prejudicadas. Na qualidade advogado dessas últimas três empresas, qual deve ser a providência tomada? (A) Ingressar com ação judicial, com pedido pá que os benefícios concedidos ás duas primeiras empresas também sejam extensivos às três empresas clientes. (B) Ingressar com ação judicial, com pedido de indenização em face do Município pelos prejuízos de ordem financeira causada. (C) Nenhuma medida merece ser tomada na hipótese tendo em vista que um dos poderes conferidos à Administração Pública nos contratos de concessão é a modificação unilateral das suas cláusulas. (D) Ingressar com ação judicial, com pedido de liminar, para que o Poder Judiciário exerça o controle do ato administrativo expedido pelo prefeito e decrete a sua nulidade ou suspensão imediata, já que eivado de vício e nulidade, por configurar ato fraudulento e atentatório aos princípios que regem a Administração Pública. (correta) 3
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