Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
aulas_estrategia_i_.pdf ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Profa. Ma. Juliana Birkan Azevedo UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS, ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS - FEAC O QUE É ESTRATÉGIA? A estratégia é a determinação de metas a longo prazo, objetivos de uma empresa, determinação dos cursos de ação e da alocação de recursos necessários para realizar tais objetivos (CHANDLER, 1962) . “… a estratégia visa sempre a antecipação e a visualização do futuro e como chegar, da melhor maneira possível, até ele” (REBOUÇAS, 2009, p. 4). A estratégia “é um conjunto integrado e coordenado de compromissos e ações definidos para explorar competências essenciais e obter vantagem competitiva” (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2008, p. 4). E o que é vantagem competitiva? Vantagem competitiva “é a identificação estruturada dos produtos ou serviços que a empresa tem diferencial de atuação” (Oliveira, 2012, p. 98) VANTAGEM COMPETITIVA – Quando uma empresa implementa uma estratégia que os seus concorrentes não são capazes de duplicar ou é muito oneroso tentar imitar. Administração • Processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso dos recursos e competências organizacionais para alcançar determinados objetivos com eficiência e eficácia, por intermédio de um arranjo convergente (CHIAVENATO, 2007). O QUE É ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA? A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA vai além da estratégia, pois abrange os estágios iniciais de determinação da missão e os objetivos da organização no contexto de seus ambientes interno e externo. Não serão os grandes que vão devorar os pequenos; serão os rápidos que abocanharão os lentos John Pepper (The Procter & Gamble Company, 1999) Competitividade consiste na habilidade da organização em fabricar produtos melhores do que seus concorrentes de acordo com os limites impostos por sua capacitação tecnológica, gerencial, financeira e comercial. Competitividade se expressa como desempenho e na posição alcançada pela organização no mercado em dado momento, resultante da combinação de uma série de fatores, como preço, qualidade, grau de diferenciação dos produtos, entre outros. Competitividade é a capacidade da empresa de formular e implementar estratégias concorrenciais que lhe permitam ampliar ou conservar de forma duradoura uma posição sustentável no Mercado/Ambiente Como a empresa pode tornar-se competitiva? Como a empresa pode tornar-se competitiva? Uma empresa torna-se produtiva, não somente sabendo controlar as tecnologias de produção, mas sobretudo sabendo conservar seu avanço tecnológico frente aos seus concorrentes. Para tornar-se competitiva face a concorrência, a empresa só tem uma solução: INOVAR MENSCH (1988) “La technique en crise”. INOVAÇÃO Toda e qualquer solução... ...produtos, processos, serviços, gestão, relações , estratégias, sistemas, ativos, benefícios,... QUE AGREGUE VALOR....QUE SEJA ECONOMICAMENTE VIÁVEL !!!!! INOVAÇÃO É TUDO !! OBJETIVOS São os alvos ou situações concretas que se pretende atingir, com prazos e responsabilidades perfeitamente definidas. Exemplo: • “Investir em treinamento para os empregados da linha de produção”. Caracterizados por serem de natureza QUALITATIVA! METAS São passos ou etapas perfeitamente quantificados, com responsáveis, recursos e prazos definidos, e coerentes com uma determinada Estratégia para que os Objetivos Estratégicos ou Setoriais sejam alcançados. Exemplo: • “Até dezembro de 2011, o número de horas de treinamento na empresa deverá ser de, no mínimo, 10 por empregado”. Caracterizados por serem de natureza QUANTITATIVA! PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA = tipos de planejamento PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO É de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito à formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para a sua consecução, levando em conta as condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada. MISSÃO ESTRATÉGICA Estabelece o que a organização pública ou empresa privada faz hoje, para quem o faz, e o que ela deseja alcançar no futuro. É uma declaração explícita das razões de sua existência. Na declaração de missão, o propósito é estabelecido, normalmente, em termos do papel social desempenhado pela organização pública ou empresa privada. “Quem não tem nenhuma missão na vida é a mais pobre das pessoas” (Albert Schweitzer) Vinícola Miolo: Excelência e eficiência na produção e/ou distribuição de vinhos, bebidas e alimentos gerando prazer no consumo. Google: Oferecer a melhor opção de busca na Internet tornando as informações mundiais acessíveis e úteis. Embrapa: Viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade brasileira. • Missão da UPF: Produzir e difundir conhecimentos que promovam a melhoria da qualidade de vida e formar cidadãos competentes, com postura crítica, ética e humanista, preparados para atuar como agentes transformadores. Exemplos de Missão Estabelece o que a organização pública ou empresa privada quer ser no futuro. A visão impulsiona a organização, enquanto a missão dá rumo a ela. A visão é inspiradora, enquanto a missão é motivadora. CONCEITO DE VISÃO Exemplos de Visão Kodak: “Ser líder mundial em imagens”. 3M: “Ser reconhecida como uma empresa inovadora e a melhor fornecedora de produtos e serviços que atendam ou excedam às expectativas dos clientes”. John Deere: “Fornecer sistemas de mecanização para a agricultura, com tecnologia adequada e qualidade superior, visando a satisfação de clientes, a realização de funcionários e o retorno aos acionistas ”. Valores •ROOS: ACOLHIMENTO, FOCO DO CLIENTE, PROTAGONISMO, EQUIPE, AMBIENTE INSPIRADOR, DIÁLOGO •EMBRAPA: Excelência em pesquisa e gestão, responsabilidade socioambiental, ética, Respeito à diversidade e à pluralidade, comprometimento... . Negócio NEGÓCIO: Aponta a área de atuação à qual a organização pública ou empresa privada quer se dedicar, considerando o universo de possibilidades existentes no ambiente empresarial em que se insere. Exemplos: O negócio da IBM é informação; O da Xerox é automação de escritórios; O dos estúdios de Hollywood é entretenimento. Pessoas que são influenciadas pelo desempenho de uma empresa e que possuem reivindicações sobre o desempenho desta. A empresa e seus Stakeholders Stakeholders ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO A análise externa verifica as ameaças e oportunidades que estão no ambiente da empresa e as melhores maneiras de evitar ou usufruir dessas situações. ORGANIZAÇÃO Distribuidores Acionistas Governo Concorrentes ClientesMídia Fornecedores Tecnologia Rec. Naturais Conj. Sociedade Inst. Bancárias Sindicatos ANALISE DE AMBIENTE EXTERNO • OPORTUNIDADES São forças ambientais incontroláveis pela organização pública ou empresa privada, que podem favorecer sua ação estratégica, desde que reconhecidas e aproveitadas satisfatoriamente enquanto perduram. • AMEAÇAS São forças ambientais incontroláveis pela organização pública ou empresa privada, que criam obstáculos à sua ação estratégica, mas que, em sua maioria, podem ser evitadas ou gerenciadas, desde que reconhecidas em tempo hábil. É representado pelo conjunto de fatores: • Ameaça de novos entrantes; • Poder dos fornecedores; • Poder dos compradores; • Produtos substitutos; • Intensidade da rivalidade entre concorrentes. Esses fatores exercem influência direta ou indireta sobre a empresa, suas ações e reações competitivas. O Ambiente do Setor Barreiras de entrada • economias de escala, • diferenciação de produto, • requisitos de capital, • custos de mudança, • acesso aos canais de distribuição, • desvantagens de custo independente da escala; • política do governo a) Ameaça de Novos Entrantes Um grupo de fornecedores é considerado poderoso quando: • É dominado por uma pequena quantidade de grandes empresas; • Não há produtos substitutos satisfatórios para as empresas do setor; • As empresas do setor não são consideradas clientes importantes para o grupo fornecedor; • Os artigos dos fornecedores são essenciais ao êxito do comprador no mercado. b) Poder de Barganha dos Fornecedores Um grupo de clientes é considerado poderoso quando: • Estiver adquirindo grande parte do total da produção do setor; • O produto que estiver sendo adquirido de um setor responder por uma parcela significativa dos custos do comprador; • O comprador tiver a possibilidade de mudar para outro produto a custos reduzidos; • Os produtos da indústria não forem diferenciados ou padronizados. c) Poder de Barganha dos Compradores Apresentam uma forte ameaça quando: • Se o cliente enfrentar alguns custos de mudança; • Se o produto substituto for inferior; • Se a qualidade e desempenho forem iguais ou superiores às do produto concorrente. “A diferenciação de produto (preço, qualidade, serviço, pós-venda e localização) reduz o grau de apelo do produto substituto.” d) Ameaça de Produtos Substitutos É a mais forte das cinco forças competitivas que é a corrida pela preferência do consumidor. · Ocorre quando se identifica uma oportunidade de satisfazer melhor as necessidades do cliente ou é pressionado para melhorar seu desempenho. Ex.: tática de melhores preços, pechinchas, melhores serviços ao cliente, garantias mais longas, promoções especiais e introdução de novos produtos. A melhor estratégia de uma empresa depende da capacidade competitiva e das estratégias das empresas rivais. e) Intensidade da Rivalidade entre os Concorrentes ENTRADAS Matérias-primas, Água, Energia SAÍDAS Produtos e Serviços + resíduos, efluentes e emissões Setores apoio: Compras, RH Qualidade,custos PRODUÇÃOMARKETING P&D ALTA ADMINISTRAÇÃO Consumidor Inovação Legislação Tecnologia Finanças Força de trabalho ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO Pontos fortes São características vantajosas, controláveis pela organização pública ou empresa privada, e relacionadas a aspectos da estrutura, dos processos e dos recursos, que a favorecem perante as oportunidades e ameaças do ambiente. Pontos fracos São características desvantajosas, controláveis pela organização pública ou empresa privada, e relacionadas a aspectos da estrutura, dos processos e dos recursos, que a desfavorecem perante as oportunidades e ameaças do ambiente. ÁREAS DA ORGANIZAÇÃO MARKETING PRODUÇÃO GESTÃO DE PESSOAS FINANÇAS TECNOLOGIA P&D CONCEITOS PARA ANÁLISE QUAIS MODELOS DE ANÁLISE ESTRATÉGICA??? Poder de negociação dos compradores Modelo das Cinco Forças Cinco Forças Competitivas MATRIZ SWOT OU FOFA • A SWOT (ou FOFA) são muito usadas em Planejamentos Estratégicos, onde o passo seguinte é o Plano de Ação 5W2H. • No Plano de Ação, se escolhe os pontos que devem ser trabalhados, e se estipula: What (o que deve ser feito) Who (quem é o responsável) Why (porque essa ação é importante) When (até quando ela deve ser feita) Where (onde ela deve ser implantada) How (Como) How much (quanto a ação irá custar) Exemplo de um Plano de Ação 5W2H Fonte: https://www.treasy.com.br/blog/5w2h MATRIZ DE POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO Sobrevivência Manutenção Crescimento Desenvolvimento SOBREVIVÊNCIA Adotada pela empresa quando não existe outra alternativa, ou seja, apenas quando o ambiente e a empresa estão em situações inadequadas, com predominância de pontos fracos e ameaças externas. Uma empresa pode ter dificuldade de utilizar esta estratégia por um período de tempo longo, pois poderá ser engolida pelo ambiente. MANUTENÇÃO É uma postura preferível, quando a empresa está enfrentando ou espera encontrar dificuldades e, a partir dessa situação, prefere tomar uma atitude ofensiva diante das ameaças. Tipos de estratégias adotadas: a) Estratégia de estabilidade: procura a manutenção de um estado de equilíbrio ameaçado ou seu retorno, em caso de perda; b) Estratégia de nicho: a empresa procura dominar um segmento de mercado em que atua, concentrando seus esforços e recursos em preservar algumas vantagens competitivas. CRESCIMENTO Embora a empresa tenha predominância de pontos fracos, o ambiente está proporcionando situações favoráveis que podem transformar-se em oportunidades. Normalmente o administrador procura lançar novos produtos, aumentar o volume de vendas. Tipos de estratégias adotadas: a) Estratégia de inovação. b) Estratégia de internacionalização. c) Estratégia joint-venture. d) Estratégia de expansão. DESENVOLVIMENTO Com a predominância de novos pontos fortes e oportunidades, o administrador deve procurar desenvolver a empresa. O desenvolvimento se faz através da procura de novos mercados e clientes ou novas tecnologias. A combinação desses dois eixos (mercadológico e tecnológico) permite ao administrador construir novos negócios no mercado. ANÁLISE INTERNA Predominância de PONTOS FRACOS PRONTOS FORTES AMEAÇAS Sobrevivência Manutenção OPORTUNIDADES Crescimento Desenvol- vimento P re d o m in â n c ia d e A N Á L IS E E X T E R N A MATRIZ BCG Desenvolvida em 1967 pelo Boston Consulting Group, empresa especializada em Planejamento Estratégico. Atratividade É o grau de interesse que uma determinada área estratégica atual ou nova, real ou potencial, desperta na empresa ou organização em questão na busca do cumprimento de seu propósito. Competitividade Baixa Alta Alt a Baixa Atratividade Quadrante do “nascedouro” Áreas estratégicas que estão na fase de nascimento, pioneirismo. Muitas oportunidades. Muitos riscos. Altos investimentos. Oferecem altos riscos. Contribuem ao crescimento; demandam investimentos Competitividade Baixa Alta Alta Baixa Atratividade Quadrante “estrela” Fase de crescimento e sucesso. Muitas oportunidades. Riscos menores. Evolução do nascedouro. Quanto tempo permanecerá brilhando? Requer investimentos. Cuidados especiais. Contribuem para o crescimento e se auto-financiam Competitividade Baixa Alta Alta Baixa Atratividade Quadrante “vaca-leiteira” Maturidade lucrativa. Mantém sucesso. Não se espera crescimento significativo. Riscos são menores. Resultados estáveis ou com tendência ao declínio. Produzem muito. Consomem pouco investimento. Competitividade alta Contribuem pouco ao crescimento; fornecem liquidez Competitividade Baixa Alta Alta Baix a Atratividade Quadrante “abacaxi” Fase terminal. Resultados negativos. Sucessão de perdas. Ações de reversão do quadro são consideradas insuficientes e ineficazes Não contribuem nem para o crescimento, nem para o lucro Importante ressaltar que em muitos modelos de processo de administração estratégica, após a implementação é necessário registros, controles e avaliações constantes! O processo é cíclico, ele não termina. ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS 1. ESTRATÉGIA DE NÍVEL DE UNIDADE DE NEGÓCIOS a) Estratégia de Liderança em Custos • É um conjunto integrado de ações destinadas a produzir ou fornecer bens e serviços ao menor custo, relativamente à concorrência, com características aceitáveis pelo cliente. • Produtos padronizados e não rebuscados. • Ex.: .... Liderança em custos Ações com o objetivo de reduzir custos e ofertar melhores preços. Ex: WalMart. Riscos: menor lucratividade, commoditização, percepção de má qualidade pelos clientes, etc. Benefícios: grandes volumes de vendas, escala de produção, padronização, etc. b) Estratégia de Diferenciação • Permite que as empresas ofereçam aos seus clientes produtos de características diferentes (valorizadas). • Requer investimento contínuo na criação e no desenvolvimento de atributos que diferenciam bens e serviços. • P&D constante, forte. • Produtos diferenciados • e rebuscados. • Ex.:.... Diferenciação Ofertar bens e/ou serviços diferenciados, únicos, com características valorizadas pelo consumidor. Ex: Mc Donald´s. • Riscos: preço alto para muitos, cópia pelo concorrente, pesquisas muito caras. • Benefícios: ser o primeiro a conquistar o Mercado e a memória, agregar valor. c) Estratégia de Foco • Busca atender desejos e necessidades de um grupo específico de consumidores através da exploração de suas competências essências. • Ex.: grupo de compradores, segmento de produto ou área geográfica. Nicho Ações destinadas a produzir bens ou serviços para um determinado grupo de clientes, bem específico. Ex: Brazsoft software SW-rural. • Riscos: não conseguir produzir para a oportunidade identificada, concorrentes, demanda não suficiente • Benefício: liderança monopolística, grande rentabilidade e ser o pioneiro. 2. ESTRATÉGIA DE NÍVEL CORPORATIVO Estratégia no nível corporativo Como obter vantagens competitivas em múltiplos mercados/setores simultaneamente. São elas: I. Integração vertical II. Diversificação III.Alianças IV.Fusão e aquisição V. Estratégias globais (de internacionalização) I Integração vertical • Internalizar estágios na cadeia de valor • Integração vertical para frente: aproxima do consumidor final • Integração vertical para trás: com fornecedores. • Três abordagens: reduzir ameaças oportunistas, criar valor para explorar seus recursos e capacidades e sob baixa incerteza. II Diversificação Para explorar economia e gerar valor econômico, diminui risco, aumenta receita por outras fontes, atrai novos clientes • Diversificação limitada (negócio dominante: 70 a 95% da receita vem de um único negócio) • Diversificação relacionada (menos de 70% da receita vem do negócio dominante) ou vinculada(há somente vínculos limitados entre as organizações) • Diversificação não relacionada: não há vínculo entre os negócios. Envolve a diversificação em um negócio cuja cadeia de valor têm boa afinidade estratégica. Pode criar valor ao compartilhar atividades ou transferir competências essenciais. Ex.: compartilhamento de produtos ou serviços, tecnologias, ou canais de distribuição. Afinidade estratégica – existe quando negócios diferentes têm cadeias de valor relacionadas que proporciona oportunidades para transferir habilidades e perícias de um negócio para outro. a) Diversificação Relacionada Exemplos: Portfolios Relacionados • GILLETTE - lâminas e aparelhos de barbear - escova dental Oral-B - caneta para papel e líquido corretivo - barbeadores elétricos - despertadores - escovas elétricas para os dentes Atuação da empresa em novos segmentos, valendo-se na maioria das vezes de aquisições. São estratégias adotadas por empresas que operam em setores voláteis que estão sujeitos à rápidas mudanças tecnológicas. b) Diversificação Não-Relacionada Exemplos: Portfolios Não-Relacionados • HYPERMARCAS - mais diversificado grupo de marcas com capital nacional - ALIMENTOS: 14 PRODUTOS Principais marcas: Etti, Finn e Zero Cal - HIGIENE PESSOAL: 11 Produtos Principais marcas: Monange, Cenoura & Bronze, Avanço e Leite de Colônia - MEDICAMENTOS: 17 Produtos Principais marcas: Gelol, Doril, Engov, Melhoral e Biotônico Fontoura - LIMPEZA: 13 Produtos Principais marcas: Assolan, Assim e Sim III Alianças Quando duas ou mais organizações cooperam no desenvolvimento, na produção ou na venda de seus produtos ou serviços. Servem para melhorar o desempenho, melhorar a competitividade e facilitar a entrada ou saída de Mercados ou setores. • Três categorias: alianças sem participação acionária, alianças com participação acionária e joint ventures. IV Fusões e aquisições Maneiras comuns de a empresa alcançar objetivos de integração vertical ou diversificação. • Fusão X Aquisição 3. ESTRATÉGIA DE FUSÃO E AQUISIÇÃO k a) ESTRATÉGIA DE FUSÃO Estratégia em duas ou mais firmas concordam em integrar suas operações em base relativamente co-igual, porque têm recursos e capacidades que juntas, podem criar uma vantagem competitiva mais forte. ALIMENTOS O impacto da fusão entre Sadia e Perdigão Para especialistas, o negócio seria excelente para as duas empresas, péssimo para os rivais e neutro para os consumidores b) ESTRATÉGIA DE AQUISIÇÃO Estratégia através da qual uma firma compra uma participação de controle ou 100% de outra firma com a intenção de utilizar uma competência essencial mais eficiente, tornando a firma adquirida em negócio subsidiário dentro de seu portfolio. • Ao confirmar a compra da Eleva (fabricante do leite Elegê), a Perdigão tornou-se líder de seu setor em faturamento. • A Nestlé já negocia a compra da maior fábrica no país da Parmalat, controlada pela Laep Investments, em Carazinho (RS), onde são produzidos leite longa vida, em pó e condensado, além de creme de leite. • Estima-se que o negócio será fechado por R$ 100 milhões. Com a compra da unidade, a Nestlé avança em seu projeto de ampliar a participação no mercado brasileiro de lácteos. 4. ESTRATÉGIA DE INTERNACIONALIZAÇÃO Refere-se à venda de produtos em mercados fora do mercado doméstico de uma firma. Para criar vantagem competitiva, cada estratégia deve aplicar uma competência essencial baseada em recursos e capacidade difíceis de imitar Formas de Entrada em Mercados Internacionais a) Exportação b) Licenciamento c) Aquisições d) Nova Subsidiária Totalmente Própria ESTRATÉGIAS COOPERATIVAS Cada vez mais as empresas utilizam estratégias cooperativas como um meio para competir no dinâmico cenário do século XXI. Utilizam conjuntamente seus recursos, capacidades e competências essenciais para reduzir custos de desenvolvimento. Tendência à coopetição: grandes competidores estão formando acordos cooperativos para competir com competidores muitas vezes, de outros países. São parcerias entre firmas, em que seus recursos, capacidades e competências essenciais são combinadas para perseguirem interesses mútuos ao projetar, manufaturar e distribuir bens e serviços. ALIANÇAS ESTRATÉGICAS Combined Resources Capabilities Core Competencies Resources Capabilities Core Competencies Resources Capabilities Core Competencies Strategic Alliance Firm A Firm B Interesses mútuos em projetar, produzir, ou distribuir bens e serviços Duas ou mais firmas criam uma companhia independente combinando partes de seus ativos. Amazone Werke (alemã) x Stara Sfill = sistemas de plantio com GPS. Metasa X Bauer (alemã) = plantadeiras e pivôs de irrigação. Miolo e Via Wines (chilena) = produzir vinhos no Brasil e no Chile agregando qualidade e valor aos seus vinhos e ultrapassar fronteiras com produção própria . JOINT VENTURES A intenção é que os sócios sirvam ao bem comum enquanto cooperam para atingir objetivos acordados na aliança. REDES REFERÊNCIAS • BARNEY, J.B.; HESTERLY, W.S. Administração estratégica e vantagem competitiva, 3 ed. São Paulo: Pearson, 2011. • HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert. Administração Estratégica. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. • MINTZBERG, Henry; QUINN, James Brian. O processo da estratégia. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. • OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: Conceitos, metodologia e práticas. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
Compartilhar