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The Climax of Capitalism

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The Climax of Capitalism: The US Economy in the Twentieth Century
Tom Kemp
Resumo do capítulo 3: 
A decade of crisis: 1929-1939
A Grande Depressão, seguindo uma sequência de anos de grande prosperidade, veio para ser a mais longa e profunda da história.
Mais de três anos depois do crash da Wall Street, a economia continuou a afundar, arruinando milhões de pequenos homens de negócios e fazendeiros, condenando um quarto da força de trabalho ao desemprego e quase destruindo o sistema bancário. O país que antes havia assumido o posto de potência mais rica do mundo, agora se sentia com um país de “terceiro mundo”.
Não há um consenso entre os economistas sobre a explicação da Grande Depressão. Muitos ainda relutam em atribuir sua origem a alguma debilidade do capitalismo, preferindo olhar para circunstâncias externas como erros na política governamental ou decisões erradas das autoridades monetárias. Porém, muitas das explicações da Grande Depressão começam com a queda da Wall Street, o que nos permite datar o princípio da Depressão exatamente no dia 24 de outubro de 1929. 
O crescimento súbito das ações, com a expansão dos negócios e grande lucratividade do final dos anos 20, que aumentaram em grande proporção a participação e empréstimos na comercialização de capitais no mercado, levou a uma grande especulação e o encorajamento de investidores a se superarem. Preços foram se elevando artificialmente sem relação com o valor real dos haveres. Os especuladores da bolsa de 1929 estavam vagamente cientes disso, mas ninguém poderia saber quando o apogeu poderia chegar; todos esperavam sair fora no momento certo.
Finalmente estourou a bolha. O pânico de vender as ações levou os preços caírem a níveis de grande prejuízo. Wall Street estava devastava, e era um reflexo de toda a nação americana. Mas não somente a América, como também todo o mundo capitalista foi afetado por uma economia equivalente a que paralisou toda a Europa medieval. Em todo o lugar a produção declinava assustadoramente. Os preços decadentes faliram fazendeiros e fábricas, que tiveram que fechar as portas ou diminuir drasticamente a produção. A falência e o desemprego atingiram todo lugar em nível recorde.
Não é fácil conectar a queda da Wall Street com a Grande Depressão. Num consenso, essa foi estimulada por forças que inflamaram a acumulação de capital desde a Primeira Guerra Mundial. Os efeitos tardios da guerra ainda estavam aparentes nos débitos e nas reparações de guerra nos países Aliados. Toda a Europa estava debilitada pela guerra ao mesmo tempo em que o Estados Unidos ascendia como um país credor. Muitos países europeus, como Alemanha e França, receberam grandes investimentos de fábricas e maquinários durante os anos 20, encorajados pela afluência de fundos americanos. Em poucas palavras, o capital americano se tornou uma parte vital do sistema de financiamento na Europa. E a nova capacidade industrial, provavelmente, alcançou, em 1929, o limite do existente mercado e a crescente competição internacional.
Se é para se achar uma causa comum para a queda da produção sofrida pelos principais países capitalistas nos anos 30, ela deve ser encontrada na exaustão de novas oportunidades para investimentos lucrativos que antes haviam estimulado o surto de crescimento econômico. As indústrias param de crescer e contraem desproporcionalmente sua produção. Em todo lugar, a contração do comércio internacional e crescimento das barreiras tarifárias, fizeram com que as indústrias e os setores da agricultura dependentes da exportação sofressem um grande golpe. O aumento do protecionismo nos EUA agravou o problema, convidando as medidas de represália por parte dos clientes da América.
Uma interpretação de economistas ortodoxos e dos defensores do capitalismo dizia que, com o tempo os mecanismos de mercado iriam gerar forças para sua recuperação. Mas a economia continuou alarmante, com um inaceitável aumento do desemprego e uma enorme miséria que fez dos anos 30 os piores da história social americana.
Foi o intolerante caráter dos custos sociais, e o medo da agitação política que poderia decorrer, que tornou inconveniente deixar as forças do mercado para trabalharem sozinhas. Nestas condições, é difícil ver como uma reação intervencionista poderia ter sido evitada. Na verdade, começou sob a administração republicana do presidente Helbert Hoover, que foi apoiado pela maioria da comunidade de negócios e foi doutrinariamente a favor das forças de livre mercado.
A severidade da Grande Depressão e seu prolongamento levaram a descrença na visão econômica ortodoxa, ao mesmo tempo em que as soluções prescritas não funcionavam ou até pioravam a situação. As intervenções políticas do presidente Roosevelt vinham de forma mais positiva e sistemática, possibilitando o argumento dos ortodoxos prolongaram a depressão, ou por serem inaptos ou por enfraquecerem a confiança nos negócios. De fato, essa é a visão favorita dos conservadores americanos hoje em dia, que veem o auxílio de Roosevelt para as ações do Estado como o começo de todo o mal. Outros recorreram a uma tendência histórica para a maturação do capitalismo para aumentar o poder da produtividade frente ao excesso de demanda efetiva dos consumidores, enquanto afirmam que a diferença só pode ser sentida pela despesa do governo. A generalizada aceitação desse ponto de vista foi por si só um produto da depressão, a qual a teoria ortodoxa tinha falhado em antecipar, esclarecer ou propor medidas para sua superação.
Hoover’s response
Hoover acreditava nas forças de livre mercado: não o Estado, mas o mercado por si só tem mecanismos que poderiam lutar contra a depressão que o devastava. A administração pública tem que socorrer a economia gerando confiança, e não interferindo no mercado. 
Ele recorreu ao comércio para manter o emprego e impedir o corte nos salários, porém não conseguiu resistir a crescente reação protecionista, principalmente por parte dos fazendeiros. O resultado foi o oposto do procurado; tarifas retaliatórias feitas por outros países precipitou o declínio das exportações americanas, agravando ainda mais a depressão.
Hoover chegou a autorizar operações de resgate que requereriam intervenção estatal. Porém resistiu obstinadamente a propostas de trabalhos públicos em larga escala ou mesmo auxílios para os desempregados. O quase colapso do sistema financeiro em 1931 forçou a mão do governo; a Corporação de Crédito Nacional foi criada, permitindo assim que os bancos mais fortes pudessem ajudar aqueles com problemas. No entanto, seus recursos eram limitados, e seu efeito foi praticamente nulo. Mais abrangente foi a Corporação de Reconstrução Financeira (RFC), criada em Janeiro de 1932, para lidar com o problema contínuo de quebras de bancos, no qual o governo federal aplicou mais de 500 milhões de dólares na RFC que lhe permitam fazer empréstimos aos bancos, companhias de seguros, e associações de poupanças e empréstimos em dificuldades; governos locais e estaduais foram posteriormente acrescentados à lista. Outras medidas foram tomadas para fortalecer setores atingidas da economia na mesma linha de administração. No entanto, ele permaneceu relutante em embarcar numa política de expansão de crédito que poderia ter sido capaz de neutralizar as tendências deflacionistas na economia como um todo.
As forças de livre mercado pareciam ameaçar a auto-destruição do sistema de economia na medida em que os empresários apenas procuravam fazer o que era melhor para suas próprias empresas e suas contas de ganhos e perdas. E até mesmo Hoover teve de se afastar do voluntarismo em direção a algum grau de intervenção pública e de controle; mas a sua administração se movia lentamente e com relutância, em meio a um clamor crescente de que algo deveria ser feito para parar a putrefação econômica.
Na medida em que a base para o liberalismo econômico foi recebendo mais e mais golpes, novos conceitos, ou antigos que ressurgiram, começaram a ganhar força. A parte mais conservadora da ideologia, ateoria econômica, começou a ser mudada. Alguns dos seus próprios praticantes começaram a tomar uma nova direção enquanto buscavam explicações para a profundidade e duração da depressão. Em suma, um número cada vez mais crescente via que não se tratava simplesmente de um ciclo econômico recessivo como aqueles do passado, mas como um produto da longa duração de fatores inerente do capitalismo americano. Talvez sua expansão estava no fim, ou teria que ser revivida por novas políticas que somente o Estado poderia implementar.
Roosevelt and the New Deal

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