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Introdução ao direito do trabalho

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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA (complemento)
Professor: Vitório Rocha 2013.2
DIREITO DO TRALHO
HISTÓRICO:
 ESCRAVIDÃO Em um primeiro momento os vencedores sacrificavam os vencidos. Posteriormente os vencedores passaram a escravizar os vencidos para usufruir seu trabalho em serviços exaustivos e outros.
Assim, como estavam subjugados os escravos passam a ser tratados juridicamente como bens de produção (objeto de direito), sendo objeto de compra e venda, hipoteca etc.
A escravidão era considerada justa e ética Grécia – Egito – Roma. Posteriormente os bárbaros e Infiéis na Idade Média. Depois nas Américas índios e negros. Somente a Revolução Francesa proclamou a escravidão indigna e em 1857 banida dos territórios dominados pela Inglaterra.
Obs: Escravos libertos alugavam seus serviços surgindo assim os primeiros assalariados.
SERVIDÃO – Foi um tipo de Relações do Trabalho muito generalizado em que o individuo embora não tendo a condição jurídica de escravo, não tinha liberdade, sendo uma característica das sociedades feudais. Cuja base legal estava na posse da terra pelos senhores que se tornavam possuidores de todos os direitos, numa economia com base na agricultura e pecuária.
Embora não sendo escravos os servos estavam sujeitos a severas restrições inclusive deslocamentos. A eles era assegurados o direito de herança de animais, objetos pessoais e o uso de pastos, mas o imposto sobre a herança cobrado pelos senhores absorvia de forma abusiva os bens dos herdeiros. Abaixo dos servos haviam aqueles que haviam perdido o arado os animais e o direito do uso do posto, que trocavam seus serviços por alimentação e ou habitação.
A servidão começa a desaparecer na Idade Média. 
CORPORAÇÕES DE OFÍCIO – Iniciam a transição da economia doméstica para a economia de consumo primário. A fuga do homem do campo onde o poder dos nobres era quase absoluto concentrava as populações nas cidades principalmente os que conseguiam se manter livres. A identidade de profissão aproximou alguns homens surgindo às corporações de ofício. Eram compostas por três classes:
 
Mestres - que detinham todo o conhecimento.
Companheiros - que faziam as obras, mas não tinham o conhecimento total.
Aprendizes - ajudantes, hoje os estagiários. 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Vários acontecimentos ou fatos tecnológicos, Econômicos, Jurídicos, Políticos e sociais aconteceram na Europa – principalmente na Inglaterra e na França no espaço aproximado de cem anos entre o início dos séculos XVIII e IXX.
Fatos tecnológicos destacam-se: Máquina de Fiar – Fundição do Ferro em aço – tear mecânico e máquina a vapor e navios e primeiro houve a retratação depois expansão, mas com salários baixos robotização hoje.
Fatos Econômicos – Temos a transformação da economia de consumo primário, para a economia de consumo, com um vasto mercado necessitando de bens.
Fatos Jurídicos – Com isto temos o surgimento de contrato de trabalho, subordinado, o homem livre do campo, fugindo do absolutismo dos Senhores Feudais só possuir para sobreviver e se alimentar sua força de trabalho e a vendia a quem se dispusesse a pagar por ela, que adquiria o direito de determinar o que e como fazer, bem como a natureza alimentar do salário e o poder de comando do empregador, fatos básicos de formação do Direito do Trabalho e das Modernas Relações do Trabalho.
 Fatos Políticos – A classe capitalismo almeja o poder na sociedade e dentro da Doutrina Liberal, se contrapondo ao absolutismo dos Senhores Feudais prega que a liberdade com fraternidade geraria a igualdade e que todos, através do voto poderiam exercer o poder.
 Fatos Sociais – Os trabalhadores vindos do campo se aglomeram em favelas, em torno das fábricas, com o sistema liberal e a grande exploração dos trabalhadores em um capitalismo selvagem, sem qualquer visão social, os levava as condições de vida sub-humanas.
	Ocorrendo cada vez mais oferta de trabalho do que emprego, os salários e as condições de trabalho diminuem e se precarizam.
Os trabalhadores, suas mulheres e filhos se dedicam ao trabalho, mas não conseguem condições que os levem a sobreviver. Neste momento percebem que há algo injusto e iniciam a tomar.
	A consciência e o espírito de classe surgindo o capitalismo e proletariado como classes antagônicas e rivais.
	A Decadência do Sistema Liberal – Se inicia com a percepção que o choque entre o individual e o coletivo punha em perigo a estabilidade social, gerando uma compensação jurídica com um sentido mais justo de equilíbrio deixando o individualismo em plano secundário e prevalecendo o interesse social.
Como vimos na Escravidão, onde os trabalhadores eram subjugados e tratados como objetos ou bens de produção, durante a servidão onde a liberdade oferece sérias restrições e nem os direitos individuais, como a propriedade eram respeitados, não havia condições para existir o direito do trabalho.
	Já nas corporações de ofício, através do extinto gregário do ser humano e o fato de que todos que exercem um mesmo ofício, instintivamente, não havendo concorrência tendem a se reunir, surge um novo espírito de classe, e uma forte solidariedade do grupo. 
NATUREZA JURÍDICA 
	 A NATUREZA JURÌDICA de um direito diz respeito a qual dos dois grandes ramos do Direito, ele pertence, ou seja Direito Público ou Privado e é de grande importância para entendermos a aplicação do direito.
 
 Direito Público “ é o Ramo do Direito em que a intervenção do Estado na relação jurídica e na elaboração da norma é total”. Ex. Direito Penal, Direito Constitucional, Direito Tributário e Direito Previdenciário.
 Direito Privado:” é aquele em que a autonomia das partes na relação jurídica é grande ou total, embora sempre exista alguma intervenção do Estado para proteger a sociedade ou o grupo abrangido”. Ex. Direito Civil,Direito Comercial e Direito Trabalhista.
Concluindo temos que: 
 
 Direito Trabalhista é um ramo do Direito Privado, pois uma vez respeitados os mínimos estabelecidos em Lei, para proteger os trabalhadores de forma individual, as partes (empregado e empregador) são livres para estabelecer ou contratar o que quiserem. 
PRESCRIÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO	
	Tanto no Direito Comum, quanto no Direito do Trabalho, existe um instituto denominado Prescrição, que pode ser definido, simploriamente, como a perda do direito de ação. Ou seja, quando certo indivíduo detém algum direito, há um prazo determinado pelo qual este indivíduo possa exercê-lo; tudo em prol da segurança, certeza e estabilidade das relações jurídicas. 
 
 	Atualmente, para os casos que envolvem as relações trabalhistas, o prazo prescricional é estabelecido pelo inciso XXIX, do artigo 7º da Constituição Federal que determina que os trabalhadores estarão sujeitos à prescrição se não reclamarem seus direitos pela via judicial dentro do prazo de cinco anos. Observado é claro, o prazo limite de dois anos contados da data de rescisão de seus contratos de trabalho para o ajuizamento da ação.
 
XIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
FGTS – PRESCRIÇÃO TRINTENÁRIA – Desde que obedecido o biênio prescricional para ajuizamento da ação, ou ajuizada esta no transcurso do contrato de trabalho, é trintenária a prescrição dos títulos do FGTS. (TRT 19ª R. – RO 00001.19.00.8 – Rel. Juiz Severino Rodrigues – J. 17.01.2002)
FGTS. PRESCRIÇÃO TRINTENÁRIA. A prescrição trintenária, mencionada no art. 23, §5o, da Lei 8.036/90, refere-se à pretensão de cobrança dos depósitos de fundo de garantia não realizados sobre verbas remuneratórias regularmente pagas ao obreiro. Por sua vez, quanto aos depósitos relativos àsverbas não quitadas na duração do contrato de trabalho, a prescrição aplicável é a quinquenal (art. 7o, XXIX, da CF), vez que a prescrição da pretensão ao valor principal também atinge as parcelas que dependem diretamente dele. (TRT/SP - 02057200506902006 - RO - Ac. 12aT 20090286388 - Rel. Benedito Valentini - DOE 15/05/2009)
Art. 23. Competirá ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social a verificação, em nome da Caixa Econômica Federal, do cumprimento do disposto nesta Lei, especialmente quanto à apuração dos débitos e das infrações praticadas pelos empregadores ou tomadores de serviço, notificando-os para efetuarem e comprovarem os depósitos correspondentes e cumprirem as demais determinações legais, podendo, para tanto, contar com o concurso de outros órgãos do Governo Federal, na forma que vier a ser regulamentadas.
§ 5º O processo de fiscalização, de autuação e de imposição de multas reger-se-á pelo disposto no Título VII da CLT, respeitado o privilégio do FGTS à prescrição trintenária.
 PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO 
 
	Conceitualmente princípios são as idéias fundamentais e estruturais que servem para informar , normatizar e interpretar o Direito. Assim os princípios do Direto Trabalhista que abordaremos servirão de base para tomada de decisões e planejamento, pois a legislação segue os princípios.
 
1 – PRINCIPIO DA PROTEÇÃO: é a proteção do economicamente mais fraco que foi o motivo da criação do Direito do Trabalho. Esta proteção tem três enfoques distintos:
* APLICAÇÃO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL – Isto é havendo duas normas regulando a mesma matéria deverá se decidir pela que for mais favorável ao trabalhador. Assim se uma Lei estabelecer o Salário mínimo de R$ 545,00 e uma Convenção Coletiva estabelecer um piso salarial para a categoria de R$ 650,00, prevalecerá a Convenção.
* APLICAÇÃO DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA - Quando for dada condição melhor do que a estabelecida no Contrato de trabalho com habitualidade, esta não poderá ser suprimida, pois tornou-se um direito adquido do empregado.
	* INDUBIO PRO-OPERARIUM - Havendo dúvida e cabendo mais de uma interpretação para uma norma – deve-se decidir pela que for mais favorável ao trabalhador.
2 – PRINCIPIO DO RESPEITO À DIGNIDADE DO TRABALHADOR: todos os empregados deverão ser tratados sem qualquer tipo de discriminação.
3 – PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE DE DIREITOS: O trabalhador não pode renunciar um direito previsto em Lei; se o fizer, ficará caracterizado por presunção legal que houve coação por parte do Empregador. Não confundir com a FLEXIBILIZAÇÃO DE DIREITOS (artigo 7, VI da CF/88), onde poderá haver redução de alguns direitos quando for através de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho.
4 - PRINCIPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO: Sempre se deve dar a maior duração possível ao contrato de emprego, tanto assim que a regra é o contrato por prazo indeterminado já o contrato por prazo determinado só pode ser usado em certas situações previstas em lei (artigo 443, parágrafo 2 – alíneas a,b, c da CLT).
5 – PRINCIPIO DA BOA-FÉ ENTRE OS CONTRATANTES: Este princípio vislumbra que a confiança deva ser a base da relação entre empregado e empregador. Pois, a boa-fé se presume e a má-fé se prova.
6 – PRINCIPIO DA PROIBIÇÃO DE ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS: Somente serão lícitas as alterções que forem procedidas de forma bilateral, e mesmo assim, que não acarrete prejuízo direto ou indireto ao empregado (artigo 468 da CLT).
7– PRINCIPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE: Havendo dúvida, entre os documentos apresentados pelo empregador e a realidade narrada pelo empregado, prevalecerá a realidade dos fatos. Ressaltando, que é o empregador quem manipula os documentos. Assim, se for contratado uma pessoa como autônoma, assinando os recibos como autônomo, mas na realidade for empregado, prevalecerá o vínculo de emprego.
Terceirização
1. Introdução
A finalidade deste estudo é abordar, de forma sucinta, o instituto da terceirização e seus desdobramentos em questões práticas, desde a celebração do contrato, passando pelos riscos da contratação, bem como sua licitude e a relação de emprego entre o trabalhador e a empresa prestadora de serviços, revelando ainda a possibilidade de condenação subsidiária da empresa tomadora, através de questões doutrinárias e jurisprudenciais.
2. Definição:
Terceirização pode ser definida como a contratação de outra empresa para realizar atividade que não represente o objetivo constante no contrato social da empresa contratante.
A ilustre Alice Monteiro de Barros diz que terceirização consiste em transferir para outrem atividades consideradas secundárias, ou seja, de suporte, atendo-se a empresa à sua atividade principal. Assim, a empresa se concentra na sua atividade-fim, transferindo as atividades-meio.
O objetivo da empresa, que denominaremos de atividade-fim, é aquele que compreende as atividades essenciais e normais para que a empresa se constituiu. É o seu objetivo a exploração do ramo de atividade expressa nos objetivos do contrato social.
O contrato de prestação de serviços, regulado pelas normas do Direito Civil brasileiro, é a vinculação de uma empresa especializada em prestar serviços, denominada prestadora ou contratada, a outra que se utiliza desses serviços, denominada de tomadora.
3. Vínculo Empregatício:
A relação de emprego estabelecida pelos artigos 2º e 3º da CLT, que posiciona o empregado e o empregador, se faz entre a empresa prestadora de serviços e o trabalhador, ficando a empresa tomadora em princípio isenta de qualquer responsabilidade.
Eventualmente, o vínculo empregatício pode ser reconhecido em juízo nos casos em que a prestação de serviços se mistura entre a atividade-fim e a atividade-meio, ou quando a contratação é feita de forma irregular ou fraudulenta, passando até pelo mau posicionamento do trabalhador dentro da empresa tomadora em relação a subordinação e cumprimento de horários.
O Enunciado 331 do TST trata dos contratos de prestação de serviços, sendo certo que o item III relaciona os casos em que não se configura o vínculo empregatício, in verbis:
ENUNCIADO 331 DO TST – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – LEGALIDADE - INCISO IV ALTERADO PELA RES. 96/2000, DJ 18.09.2000
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).
4. Atividade-fim x Atividade-meio:
A terceirização é a exploração de atividade acessória, também denominada de atividade-meio.
Cumpre dizer que atividade-meio é aquela não representativa do objetivo da empresa, não fazendo parte portanto do processo produtivo e caracterizando um serviço necessário, mas não essencial.
Vejamos a hipótese de uma empresa de colchões que tem a intenção de terceirizar o setor de produção de colchões e o de limpeza:
A terceirização do setor de produção de colchões não poderia acontecer,pois é a atividade-fim da empresa, ou seja, seu objetivo principal. Já o setor de limpeza pode ser perfeitamente terceirizado, por se tratar de atividade-meio, pois mesmo sem a limpeza a fábrica não deixa de atingir o seu objetivo principal que é a confecção de colchões, tratando-se portanto, de uma terceirização lícita.
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Terceirização
1. Introdução
A finalidade deste estudo é abordar, de forma sucinta, o instituto da terceirização e seus desdobramentos em questões práticas, desde a celebração do contrato, passando pelos riscos da contratação, bem como sua licitude e a relação de emprego entre o trabalhador e a empresa prestadora de serviços, revelando ainda a possibilidade de condenação subsidiária da empresa tomadora, através de questões doutrinárias e jurisprudenciais.
2. Definição:
Terceirização pode ser definida como a contratação de outra empresa para realizar atividade que não represente o objetivo constante no contrato social da empresa contratante.
A ilustre Alice Monteiro de Barros diz que terceirização consiste em transferir para outrem atividades consideradas secundárias, ou seja, de suporte, atendo-se a empresa à sua atividade principal. Assim, a empresa se concentra na sua atividade-fim, transferindo as atividades-meio.
O objetivo da empresa, que denominaremos de atividade-fim, é aquele que compreende as atividades essenciais e normais para que a empresa se constituiu. É o seu objetivo a exploração do ramo de atividade expressa nos objetivos do contrato social.
O contrato de prestação de serviços, regulado pelas normas do Direito Civil brasileiro, é a vinculação de uma empresa especializada em prestar serviços, denominada prestadora ou contratada, a outra que se utiliza desses serviços, denominada de tomadora.
3. Vínculo Empregatício:
A relação de emprego estabelecida pelos artigos 2º e 3º da CLT, que posiciona o empregado e o empregador, se faz entre a empresa prestadora de serviços e o trabalhador, ficando a empresa tomadora em princípio isenta de qualquer responsabilidade.
Eventualmente, o vínculo empregatício pode ser reconhecido em juízo nos casos em que a prestação de serviços se mistura entre a atividade-fim e a atividade-meio, ou quando a contratação é feita de forma irregular ou fraudulenta, passando até pelo mau posicionamento do trabalhador dentro da empresa tomadora em relação a subordinação e cumprimento de horários.
O Enunciado 331 do TST trata dos contratos de prestação de serviços, sendo certo que o item III relaciona os casos em que não se configura o vínculo empregatício, in verbis:
ENUNCIADO 331 DO TST – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – LEGALIDADE - INCISO IV ALTERADO PELA RES. 96/2000, DJ 18.09.2000
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).
4. Atividade-fim x Atividade-meio:
A terceirização é a exploração de atividade acessória, também denominada de atividade-meio.
Cumpre dizer que atividade-meio é aquela não representativa do objetivo da empresa, não fazendo parte portanto do processo produtivo e caracterizando um serviço necessário, mas não essencial.
Vejamos a hipótese de uma empresa de colchões que tem a intenção de terceirizar o setor de produção de colchões e o de limpeza:
A terceirização do setor de produção de colchões não poderia acontecer, pois é a atividade-fim da empresa, ou seja, seu objetivo principal. Já o setor de limpeza pode ser perfeitamente terceirizado, por se tratar de atividade-meio, pois mesmo sem a limpeza a fábrica não deixa de atingir o seu objetivo principal que é a confecção de colchões, tratando-se portanto, de uma terceirização lícita.
5. Conclusão:
Ao contratar serviços terceirizados o tomador deve preventivamente tirar certidões fiscais e analisar o número de ações trabalhistas, bem como observar a legislação trabalhista em relação as terceirizações, solicitando um parecer técnico de um profissional especializado
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4. Atividade-fim x Atividade-meio:
A terceirização é a exploração de atividade acessória, também denominada de atividade-meio.
Cumpre dizer que atividade-meio é aquela não representativa do objetivo da empresa, não fazendo parte portanto do processo produtivo e caracterizando um serviço necessário, mas não essencial.
Vejamos a hipótese de uma empresa de colchões que tem a intenção de terceirizar o setor de produção de colchões e o de limpeza:
A terceirização do setor de produção de colchões não poderia acontecer, pois é a atividade-fim da empresa, ou seja, seu objetivo principal. Já o setor de limpeza pode ser perfeitamente terceirizado, por se tratar de atividade-meio, pois mesmo sem a limpeza a fábrica não deixa de atingir o seu objetivo principal que é a confecção de colchões, tratando-se portanto, de uma terceirização lícita.
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4. Atividade-fim x Atividade-meio:
A terceirização é a exploração de atividade acessória, também denominada de atividade-meio.
Cumpre dizer que atividade-meio é aquela não representativa do objetivo da empresa, não fazendo parte portanto do processo produtivo e caracterizando um serviço necessário, mas não essencial.
Vejamos a hipótese de uma empresa de colchões que tem a intenção de terceirizar o setor de produção de colchões e o de limpeza:
A terceirização do setor de produção de colchões não poderia acontecer, pois é a atividade-fim da empresa, ou seja, seu objetivo principal. Já o setor de limpeza pode ser perfeitamente terceirizado, por se tratar de atividade-meio, pois mesmo sem a limpeza a fábrica não deixa de atingir o seu objetivo principal que é a confecção de colchões, tratando-se portanto, de uma terceirização líci
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Terceirização pode ser definida como a contratação de outra empresa para realizar atividade que não represente o objetivo constante no contrato social da empresa contratante.
A ilustre Alice Monteiro de Barros diz que terceirização consiste em transferir para outrem atividades consideradas secundárias,ou seja, de suporte, atendo-se a empresa à sua atividade principal. Assim, a empresa se concentra na sua atividade-fim, transferindo as atividades-meio.
O objetivo da empresa, que denominaremos de atividade-fim, é aquele que compreende as atividades essenciais e normais para que a empresa se constituiu. É o seu objetivo a exploração do ramo de atividade expressa nos objetivos do contrato social.
O contrato de prestação de serviços, regulado pelas normas do Direito Civil brasileiro, é a vinculação de uma empresa especializada em prestar serviços, denominada prestadora ou contratada, a outra que se utiliza desses serviços, denominada de tomadora.
3. Vínculo Empregatício:
A relação de emprego estabelecida pelos artigos 2º e 3º da CLT, que posiciona o empregado e o empregador, se faz entre a empresa prestadora de serviços e o trabalhador, ficando a empresa tomadora em princípio isenta de qualquer responsabilidade.
Eventualmente, o vínculo empregatício pode ser reconhecido em juízo nos casos em que a prestação de serviços se mistura entre a atividade-fim e a atividade-meio, ou quando a contratação é feita de forma irregular ou fraudulenta, passando até pelo mau posicionamento do trabalhador dentro da empresa tomadora em relação a subordinação e cumprimento de horários.
O Enunciado 331 do TST trata dos contratos de prestação de serviços, sendo certo que o item III relaciona os casos em que não se configura o vínculo empregatício, in verbis:
ENUNCIADO 331 DO TST – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – LEGALIDADE - INCISO IV ALTERADO PELA RES. 96/2000, DJ 18.09.2000
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).
4. Atividade-fim x Atividade-meio:
A terceirização é a exploração de atividade acessória, também denominada de atividade-meio.
Cumpre dizer que atividade-meio é aquela não representativa do objetivo da empresa, não fazendo parte portanto do processo produtivo e caracterizando um serviço necessário, mas não essencial.
Vejamos a hipótese de uma empresa de colchões que tem a intenção de terceirizar o setor de produção de colchões e o de limpeza:
A terceirização do setor de produção de colchões não poderia acontecer, pois é a atividade-fim da empresa, ou seja, seu objetivo principal. Já o setor de limpeza pode ser perfeitamente terceirizado, por se tratar de atividade-meio, pois mesmo sem a limpeza a fábrica não deixa de atingir o seu objetivo principal que é a confecção de colchões, tratando-se portanto, de uma terceirização lícita
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Terceirização pode ser definida como a contratação de outra empresa para realizar atividade que não represente o objetivo constante no contrato social da empresa contratante.
A ilustre Alice Monteiro de Barros diz que terceirização consiste em transferir para outrem atividades consideradas secundárias, ou seja, de suporte, atendo-se a empresa à sua atividade principal. Assim, a empresa se concentra na sua atividade-fim, transferindo as atividades-meio.
O objetivo da empresa, que denominaremos de atividade-fim, é aquele que compreende as atividades essenciais e normais para que a empresa se constituiu. É o seu objetivo a exploração do ramo de atividade expressa nos objetivos do contrato social.
O contrato de prestação de serviços, regulado pelas normas do Direito Civil brasileiro, é a vinculação de uma empresa especializada em prestar serviços, denominada prestadora ou contratada, a outra que se utiliza desses serviços, denominada de tomadora.
3. Vínculo Empregatício:
A relação de emprego estabelecida pelos artigos 2º e 3º da CLT, que posiciona o empregado e o empregador, se faz entre a empresa prestadora de serviços e o trabalhador, ficando a empresa tomadora em princípio isenta de qualquer responsabilidade.
Eventualmente, o vínculo empregatício pode ser reconhecido em juízo nos casos em que a prestação de serviços se mistura entre a atividade-fim e a atividade-meio, ou quando a contratação é feita de forma irregular ou fraudulenta, passando até pelo mau posicionamento do trabalhador dentro da empresa tomadora em relação a subordinação e cumprimento de horários.
O Enunciado 331 do TST trata dos contratos de prestação de serviços, sendo certo que o item III relaciona os casos em que não se configura o vínculo empregatício, in verbis:
ENUNCIADO 331 DO TST – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – LEGALIDADE - INCISO IV ALTERADO PELA RES. 96/2000, DJ 18.09.2000
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).
4. Atividade-fim x Atividade-meio:
A terceirização é a exploração de atividade acessória, também denominada de atividade-meio.
Cumpre dizer que atividade-meio é aquela não representativa do objetivo da empresa, não fazendo parte portanto do processo produtivo e caracterizando um serviço necessário, mas não essencial.
Vejamos a hipótese de uma empresa de colchões que tem a intenção de terceirizar o setor de produção de colchões e o de limpeza:
A terceirização do setor de produção de colchões não poderia acontecer, pois é a atividade-fim da empresa, ou seja, seu objetivo principal. Já o setor de limpeza pode ser perfeitamente terceirizado, por se tratar de atividade-meio, pois mesmo sem a limpeza a fábrica não deixa de atingir o seu objetivo principal que é a confecção de colchões, tratando-se portanto, de uma terceirização lícita
��Fonte: � HYPERLINK "http://www.webartigos.com/articles/3122/1/A-Terceirizacao-No-Direito-Do-Trabalho/pagina1.html" \l "ixzz1KkgFs04b"��http://www.webartigos.com/articles/3122/1/A-Terceirizacao-No-Direito-Do-Trabalho/pagina1.html#ixzz1KkgFs04b�
Terceirizaçãopode ser definida como a contratação de outra empresa para realizar atividade que não represente o objetivo constante no contrato social da empresa contratante.
A ilustre Alice Monteiro de Barros diz que terceirização consiste em transferir para outrem atividades consideradas secundárias, ou seja, de suporte, atendo-se a empresa à sua atividade principal. Assim, a empresa se concentra na sua atividade-fim, transferindo as atividades-meio.
O objetivo da empresa, que denominaremos de atividade-fim, é aquele que compreende as atividades essenciais e normais para que a empresa se constituiu. É o seu objetivo a exploração do ramo de atividade expressa nos objetivos do contrato social.
O contrato de prestação de serviços, regulado pelas normas do Direito Civil brasileiro, é a vinculação de uma empresa especializada em prestar serviços, denominada prestadora ou contratada, a outra que se utiliza desses serviços, denominada de tomadora.
3. Vínculo Empregatício:
A relação de emprego estabelecida pelos artigos 2º e 3º da CLT, que posiciona o empregado e o empregador, se faz entre a empresa prestadora de serviços e o trabalhador, ficando a empresa tomadora em princípio isenta de qualquer responsabilidade.
Eventualmente, o vínculo empregatício pode ser reconhecido em juízo nos casos em que a prestação de serviços se mistura entre a atividade-fim e a atividade-meio, ou quando a contratação é feita de forma irregular ou fraudulenta, passando até pelo mau posicionamento do trabalhador dentro da empresa tomadora em relação a subordinação e cumprimento de horários.
O Enunciado 331 do TST trata dos contratos de prestação de serviços, sendo certo que o item III relaciona os casos em que não se configura o vínculo empregatício, in verbis:
ENUNCIADO 331 DO TST – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – LEGALIDADE - INCISO IV ALTERADO PELA RES. 96/2000, DJ 18.09.2000
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).
4. Atividade-fim x Atividade-meio:
A terceirização é a exploração de atividade acessória, também denominada de atividade-meio.
Cumpre dizer que atividade-meio é aquela não representativa do objetivo da empresa, não fazendo parte portanto do processo produtivo e caracterizando um serviço necessário, mas não essencial.
Vejamos a hipótese de uma empresa de colchões que tem a intenção de terceirizar o setor de produção de colchões e o de limpeza:
A terceirização do setor de produção de colchões não poderia acontecer, pois é a atividade-fim da empresa, ou seja, seu objetivo principal. Já o setor de limpeza pode ser perfeitamente terceirizado, por se tratar de atividade-meio, pois mesmo sem a limpeza a fábrica não deixa de atingir o seu objetivo principal que é a confecção de colchões, tratando-se portanto, de uma terceirização lícita.
5. Concl
��Fonte: � HYPERLINK "http://www.webartigos.com/articles/3122/1/A-Terceirizacao-No-Direito-Do-Trabalho/pagina1.html" \l "ixzz1KkglGsvl"��http://www.webartigos.com/articles/3122/1/A-Terceirizacao-No-Direito-Do-Trabalho/pagina1.html#ixzz1KkglGsvl�
Terceirização pode ser definida como a contratação de outra empresa para realizar atividade que não represente o objetivo constante no contrato social da empresa contratante.
A ilustre Alice Monteiro de Barros diz que terceirização consiste em transferir para outrem atividades consideradas secundárias, ou seja, de suporte, atendo-se a empresa à sua atividade principal. Assim, a empresa se concentra na sua atividade-fim, transferindo as atividades-meio.
O objetivo da empresa, que denominaremos de atividade-fim, é aquele que compreende as atividades essenciais e normais para que a empresa se constituiu. É o seu objetivo a exploração do ramo de atividade expressa nos objetivos do contrato social.
O contrato de prestação de serviços, regulado pelas normas do Direito Civil brasileiro, é a vinculação de uma empresa especializada em prestar serviços, denominada prestadora ou contratada, a outra que se utiliza desses serviços, denominada de tomadora.
3. Vínculo Empregatício:
A relação de emprego estabelecida pelos artigos 2º e 3º da CLT, que posiciona o empregado e o empregador, se faz entre a empresa prestadora de serviços e o trabalhador, ficando a empresa tomadora em princípio isenta de qualquer responsabilidade.
Eventualmente, o vínculo empregatício pode ser reconhecido em juízo nos casos em que a prestação de serviços se mistura entre a atividade-fim e a atividade-meio, ou quando a contratação é feita de forma irregular ou fraudulenta, passando até pelo mau posicionamento do trabalhador dentro da empresa tomadora em relação a subordinação e cumprimento de horários.
O Enunciado 331 do TST trata dos contratos de prestação de serviços, sendo certo que o item III relaciona os casos em que não se configura o vínculo empregatício, in verbis:
ENUNCIADO 331 DO TST – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – LEGALIDADE - INCISO IV ALTERADO PELA RES. 96/2000, DJ 18.09.2000
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).
4. Atividade-fim x Atividade-meio:
A terceirização é a exploração de atividade acessória, também denominada de atividade-meio.
Cumpre dizer que atividade-meio é aquela não representativa do objetivo da empresa, não fazendo parte portanto do processo produtivo e caracterizando um serviço necessário, mas não essencial.
Vejamos a hipótese de uma empresa de colchões que tem a intenção de terceirizar o setor de produção de colchões e o de limpeza:
A terceirização do setor de produção de colchões não poderia acontecer, pois é a atividade-fim da empresa, ou seja, seu objetivo principal. Já o setor de limpeza pode ser perfeitamente terceirizado, por se tratar de atividade-meio, pois mesmo sem a limpeza a fábrica não deixa de atingir o seu objetivo principal que é a confecção de colchões, tratando-seportanto, de uma terceirização lícita.
5. Concl
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� HYPERLINK ""��A Terceirização No Direito Do Trabalho�
Por � HYPERLINK "http://www.webartigos.com/authors/1276/Marcelo-Leit%E3o"��Marcelo Leitão� 
Publicado 15/12/2007 
� HYPERLINK "http://www.webartigos.com/categories/Direito/"��Direito� 
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Terceirização
1. Introdução
A finalidade deste estudo é abordar, de forma sucinta, o instituto da terceirização e seus desdobramentos em questões práticas, desde a celebração do contrato, passando pelos riscos da contratação, bem como sua licitude e a relação de emprego entre o trabalhador e a empresa prestadora de serviços, revelando ainda a possibilidade de condenação subsidiária da empresa tomadora, através de questões doutrinárias e jurisprudenciais.
2. Definição:
Terceirização pode ser definida como a contratação de outra empresa para realizar atividade que não represente o objetivo constante no contrato social da empresa contratante.
A ilustre Alice Monteiro de Barros diz que terceirização consiste em transferir para outrem atividades consideradas secundárias, ou seja, de suporte, atendo-se a empresa à sua atividade principal. Assim, a empresa se concentra na sua atividade-fim, transferindo as atividades-meio.
O objetivo da empresa, que denominaremos de atividade-fim, é aquele que compreende as atividades essenciais e normais para que a empresa se constituiu. É o seu objetivo a exploração do ramo de atividade expressa nos objetivos do contrato social.
O contrato de prestação de serviços, regulado pelas normas do Direito Civil brasileiro, é a vinculação de uma empresa especializada em prestar serviços, denominada prestadora ou contratada, a outra que se utiliza desses serviços, denominada de tomadora.
3. Vínculo Empregatício:
A relação de emprego estabelecida pelos artigos 2º e 3º da CLT, que posiciona o empregado e o empregador, se faz entre a empresa prestadora de serviços e o trabalhador, ficando a empresa tomadora em princípio isenta de qualquer responsabilidade.
Eventualmente, o vínculo empregatício pode ser reconhecido em juízo nos casos em que a prestação de serviços se mistura entre a atividade-fim e a atividade-meio, ou quando a contratação é feita de forma irregular ou fraudulenta, passando até pelo mau posicionamento do trabalhador dentro da empresa tomadora em relação a subordinação e cumprimento de horários.
O Enunciado 331 do TST trata dos contratos de prestação de serviços, sendo certo que o item III relaciona os casos em que não se configura o vínculo empregatício, in verbis:
ENUNCIADO 331 DO TST – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – LEGALIDADE - INCISO IV ALTERADO PELA RES. 96/2000, DJ 18.09.2000
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).
4. Atividade-fim x Atividade-meio:
A terceirização é a exploração de atividade acessória, também denominada de atividade-meio.
Cumpre dizer que atividade-meio é aquela não representativa do objetivo da empresa, não fazendo parte portanto do processo produtivo e caracterizando um serviço necessário, mas não essencial.
Vejamos a hipótese de uma empresa de colchões que tem a intenção de terceirizar o setor de produção de colchões e o de limpeza:
A terceirização do setor de produção de colchões não poderia acontecer, pois é a atividade-fim da empresa, ou seja, seu objetivo principal. Já o setor de limpeza pode ser perfeitamente terceirizado, por se tratar de atividade-meio, pois mesmo sem a limpeza a fábrica não deixa de atingir o seu objetivo principal que é a confecção de colchões, tratando-se portanto, de uma terceirização lícita.
5. Conclusão:
Ao contratar serviços terceirizados o tomador deve preventivamente tirar certidões fiscais e analisar o número de ações trabalhistas, bem como observar a legislação trabalhista em relação as terceirizações, solicitando um parecer técnico de um profissional especializado.
Referencias bibliográficas:
MARTINS, Sérgio Pinto. A terceirização e o Direito do Trabalho. 2. ed., São Paulo: Malheiros Editores, 1996, p. 99-100.
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 3. ed. ver. e ampl. – São Paulo: LTr, 2007.
TRINDADE, Washington L. da. Os Caminhos da Terceirização, Jornal Trabalhista, Brasília, 17.08.1992, ano IX, n. 416, p. 869.
BRASIL, Tribunal Superior do Trabalho. Enunciado 331 - Contrato de Prestação de Serviços – Legalidade - Inciso IV Alterado pela res. 96/2000, dj 18.09.2000
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9 Comentários em "A Terceirização No Direito Do Trabalho" � INCLUDEPICTURE "http://www.webartigos.com/templates/Default/Images/icon_Rss.gif" \d��� 
  tiago luis at 29 Aug 2008 10:34:25 AM BRT �
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comentou em 29 Aug 2008 10:34:25 AM BRT 
gostei. Minha dúvida era realmente essa: saber o que é atividade-meio e atividade-fim... aqui especificou bastante e agora ja sei distinguir quem é quem...
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  pedro lucio de souza at 25 Mar 2011 11:35:29 PM BRT �
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comentou em 25 Mar 2011 11:35:29 PM BRT 
Muito cuidado com as definições sobre atividade meio\ atividade fim, pos a má interpretação pode gerar dispêndio trabalhista. Para uma definição mais sensata, analise bem o objeto da empresa ou da atividade e veja se o processo de produção esta ou não, umbilicalmente ligado. "OS MEIOS JUSTIFICAM O FIM". Se está, não há que se falar em atividade meio.
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  tiago luis at 29 Aug 2008 10:36:27 AM BRT �
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comentou em 29 Aug 2008 10:36:27 AM BRT 
gostei muito do assunto, pois consegui tirar as dúvidas que me perseguiam... agora ja sei distinguir quem é atividade-meio da atividade -fim...���e sei quais são os meios de contratar serviços de acessórios...
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  wênia rodrigues camargo teixeira at 16 Nov 2010 9:04:30 AM BRT �
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comentou em 16 Nov 2010 9:04:30 AM BRT 
A terceirização ao ponto de vista meu dá-se menos valor ao próprio funcionário que faz bem o seu trabalho e valoriza o terceirizado o qual não cumpri horários e não tem meta do cumprimento do serviços; isto não tem tanta responsabilidades em sua tarefas.
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  pedro lucio de souza at 05 Feb 2011 9:27:09 PM BRT �
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comentou em 05 Feb 2011 9:27:09 PM BRT 
Me ajudou bastante este artigo, pois estou tentando fazer monografia a respeito de tal assunto.�DETALHE estou apenas no projeto da mesma. Procurando material, colhendo dados aqui e ali.�Por favor me enviem referências bibliográficas. Antecipo agradecimentos
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  Alexandre at 08 Feb 2011 10:16:38 AM BRT �
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comentou em 08 Feb 2011 10:16:38 AM BRT 
Ainda ficaram muitas duvidas, pois não entendi quais áreas se aplicam a atividade-meio, sou terceiro e faço parte do desenvolviento de sistemas de uma empresa. Gostaria de saber se meu tipo de atividade se encaixa na tercerização, outro fator seria o tipo de contratação, pois sou CLT Flex.
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  pedro lucio de souza at 25 Mar 2011 11:46:51 PM BRT �
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comentou em 25 Mar 2011 11:46:51 PM BRT 
Alexandre, se a empresa funciona sem a atividade que vocêexerce, então você faz parte da atividade meio. Atividade meio é definida nas leis: 6.019/74, Lei 7.102/83 e na Súmula 331 TST, porém, são normas repletas de lacunas. �infelizmente a terceirização encontra -se assim: SUJEITA A INTERPRETAÇÃO SUBJETIVA.O autor Sérgio Pinto Martins, fala que não existem leis que regulamente a terceirização, portanto cada empresa interpreta como quer, se bem que, o que vale é a do juiz
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  Rose meire B. Duarte at 12 Mar 2011 4:02:22 PM BRT �
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comentou em 12 Mar 2011 4:02:22 PM BRT 
Gostaria de saber se quem faz horas extras no serviço terceirizado não tem direito de receber pelo trabalho? minha amiga trabalha e ñão recebe, gostaria de mais informaçoes.
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  pedro lucio de souza at 25 Mar 2011 11:54:28 PM BRT �
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comentou em 25 Mar 2011 11:54:28 PM BRT 
Rosemeire, com certeza sua amiga tem o direito de receber. Não importa se é terceirizada ou não. A CLT aduz que horas extras fazem parte do salário e o ARTIGO 7º, INCISO XVI DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, reza que sobre elas incidirão mais 50% em relação à hora normal.
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��Fonte: � HYPERLINK "http://www.webartigos.com/articles/3122/1/A-Terceirizacao-No-Direito-Do-Trabalho/pagina1.html" \l "ixzz1Kkh2ibD5"��http://www.webartigos.com/articles/3122/1/A-Terceirizacao-No-Direito-Do-Trabalho/pagina1.html#ixzz1Kkh2ibD5�
Terceirização pode ser definida como a contratação de outra empresa para realizar atividade que não represente o objetivo constante no contrato social da empresa contratante.
A ilustre Alice Monteiro de Barros diz que terceirização consiste em transferir para outrem atividades consideradas secundárias, ou seja, de suporte, atendo-se a empresa à sua atividade principal. Assim, a empresa se concentra na sua atividade-fim, transferindo as atividades-meio.
O objetivo da empresa, que denominaremos de atividade-fim, é aquele que compreende as atividades essenciais e normais para que a empresa se constituiu. É o seu objetivo a exploração do ramo de atividade expressa nos objetivos do contrato social.
O contrato de prestação de serviços, regulado pelas normas do Direito Civil brasileiro, é a vinculação de uma empresa especializada em prestar serviços, denominada prestadora ou contratada, a outra que se utiliza desses serviços, denominada de tomadora.
��Fonte: � HYPERLINK "http://www.webartigos.com/articles/3122/1/A-Terceirizacao-No-Direito-Do-Trabalho/pagina1.html" \l "ixzz1KkiaZCMA"��http://www.webartigos.com/articles/3122/1/A-Terceirizacao-No-Direito-Do-Trabalho/pagina1.html#ixzz1KkiaZCMA�

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