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AULA 5 – Estudos Ambientais- Parte I Engenharia Sanitária e Ambiental Licenciamento Ambiental- 9a Fase PROF. MAURICIO PERAZZOLI Instruções Normativas Instrução Normativa Nº 04 - Atividades Industriais Requerimento da Licença Ambiental Prévia e confirmação de localização do empreendimento segundo suas coordenadas geográficas (latitude/longitude) ou planas (UTM). RAP Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) Introdução A Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA enfatizou a necessidade de compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico com a qualidade ambiental, tendo como objetivo precípuo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar as condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) DEFINIÇÃO: Procedimento administrativo de caráter técnico-científico com o objetivo de identificar, prever e interpretar as consequências sobre o meio ambiente de uma dada ação humana e de propor medidas de prevenção e mitigação de impactos. Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) Conjunto de procedimentos capaz de assegurar, desde o início do processo, que se faça um exame sistêmico dos impactos ambientais de uma ação proposta e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados. Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) Além disso, os procedimentos devem garantir a adoção das medidas de proteção ao meio ambiente determinadas, no caso de decisão sobre a implantação do projeto. Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) As avaliações de impactos ambientais são, segundo Bolea (1984): “estudos realizados para identificar, prever e interpretar, assim como prevenir, as consequências ou efeitos ambientais que determinadas ações, planos, programas ou projetos podem causar à saúde, ao bem estar humano e ao entorno”. Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) A síntese dos impactos ambientais, positivos e negativos, previstos em cada fase do empreendimento, permitirá o prognóstico da qualidade ambiental na área de influência direta e indireta no caso de adoção da alternativa selecionada, e na hipótese de sua não implementação, determinando e justificando os horizontes de tempo considerados. Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) A elaboração de um AIA é apoiada em estudos ambientais elaborados por equipes multidisciplinares, os quais apresentam diagnósticos, descrições, analises e avaliações sobre os impactos ambientais efetivos e potenciais do projeto. Estudos Ambientais Estudos Ambientais O órgão ambiental competente, verificando que a atividade ou empreendimento é ou não potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente, definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento. Estudos Ambientais Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às custas do empreendedor. Estudos Ambientais – Meio Físico É necessário realizar uma abordagem integrada do meio físico, enfocando a dinâmica de cada uma de suas formas de interação, envolvendo desde fluxos energéticos atuantes no meio até seus componentes materiais. Estudos Ambientais – Meio Físico Para abordar o meio físico nos Estudos Ambientais deve-se conhecer as principais características dos processos do meio físico, para que seja feita a melhor avaliação possível dos processos atuantes no meio em questão. Tipos de processos do meio físico 1- erosão pela água, 10- deposição de sedimentos ou partículas, 2- erosão eólica, 11- escoamento de água na superfície, 3- escorregamento, 12- dinâmica de água no subsolo, 4- queda de blocos, 13- interações físico-químicas na água e no solo, 5- queda de detritos, 14- dinâmica da água no ar, 6- rastejo de solo ("creep"), 15- potencialização e desencadeamento de sismo, 7- corrida de massa, 16- radioatividade, 8- subsidência (deslocamento da superfície terrestre) 17- inundação, 9- carstificação (corrosão química das rochas) 18- processos pedogenéticos Estudos Ambientais – Meio Tecnológico O entendimento dos processos tecnológicos como agentes de alteração ambiental e seu potencial modificador dos processos do meio ambiente é de fundamental importância para a realização dos estudos ambientais, isso porque deve-se conhecer em detalhes os processos tecnológicos de um empreendimento, para analisar a interação destes com os meios físico, biológico e sócio-econômico. Estudos Ambientais – Meio Tecnológico EXEMPLO: EXEMPLO: A remoção da cobertura vegetal realizada pela mineração, a impermeabilização do solo e a concentração do fluxo d´água no loteamento (Processo Tecnológico) causaram a intensificação dos processos físico, resultando no aparecimento de sulcos e ravinas, que podem evoluir para voçorocas (Processos Alterados). Também como conseqüência, o material erodido se acumula nas porções mais baixas (Processo Alterado) DIFERENTES ESTUDOS AMBIENTAIS Estudos Ambientais Relatório Ambiental Prévio – RAP; Estudo de Impacto Ambiental – EIA e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA; Relatório Ambiental Simplificado – RAS; Relatório de Controle Ambiental – RCA; Projeto Básico Ambiental – PBA; Plano de Controle Ambiental – PCA Estudo Ambiental Simplificado – EAS; Estudo de Conformidade Ambiental – ECA; Relatório de Detalhamento dos Programas Ambientais – RDPA; Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA; Relatório de Desempenho Ambiental do Empreendimento; RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO O RAP é um estudo técnico elaborado por um profissional habilitado ou mesmo equipe multidisciplinar, visando a oferecer elementos para a análise da viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou efetivamente causadoras de degradação do meio ambiente. O objetivo de sua apresentação é a obtenção da Licença Ambiental Prévia – LAP. RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO O RAP deve abordar a interação entre elementos dos meios físico, biológico e sócio-econômico, buscando a elaboração de um diagnóstico simplificado da área do empreendimento e entorno. Deve conter a descrição sucinta dos impactos resultantes da implantação do empreendimento, e a definição das medidas mitigadoras, de controle e compensatórias, se couber. RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO De acordo com o porte do empreendimento, da área de inserção e da capacidade de suporte do meio, outros estudos deverão ser apresentados. Dependendo da complexidade da atividade/empreendimento poderão ser solicitadas informações complementares. Caso o RAP não seja suficiente para avaliar a viabilidade ambiental do objeto do licenciamento, será exigida a apresentação do EAS (estudo ambiental simplificado). RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO ROTEIRO RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO Definições: Estudo de viabilidade ambiental e locacional Na hora de definir o local e a espécie do empreendimento pretendido, é importante que seja realizada uma avaliação prévia dos impactos que a obra pode causar ao ambiente natural e social. Dependendo do resultado dessa avaliação, a implantação do empreendimento pode ser inviabilizada ou ter sua concepção alterada significativamente. Não se trata ainda da licença ambiental prévia (LP), mas apenas de uma consulta preliminar que vai estabelecer diretrizes para tomada de decisão. II. Estudo de Impacto Ambiental – EIA e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA II. Estudo de Impacto Ambiental – EIA e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA O EIA e o Rima são dois documentos distintos com focos diferenciados. O EIA tem como objeto o diagnóstico das potencialidades naturais e socioeconômicas, os impactos do empreendimento e as medidas destinadas a mitigação, compensação e controle desses impactos. Já o Rima oferece informações essenciais para que a população tenha conhecimento das vantagens e desvantagens do projeto e as consequências ambientais de sua implementação. EIA Estudo de Impacto Ambiental – EIA A RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001/86 define que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o conjunto de estudos realizados por especialistas de diversas áreas, com dados técnicos detalhados. O acesso a ele é restrito, em respeito ao sigilo industrial. Estudo de Impacto Ambiental – EIA O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o exame necessário para o licenciamento de empreendimentos com significativo impacto ambiental. Apesar de a RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001/86 em seu art. 2º, listar, a título exemplificativo, os casos de empreendimentos ou atividades sujeitas ao EIA e ao Rima, caberá ao órgão ambiental competente identificar as atividades e os empreendimentos causadores de “impactos significativos”. Estudo de Impacto Ambiental – EIA O EIA deve ser elaborado por profissionais legalmente habilitados e deve basicamente: i) contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto; ii) identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade; iii) definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetados pelos impactos, denominados área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza; iv) considerar os planos e programas governamentais propostos e em implantação na área de influência do projeto e sua compatibilidade. FASES DO EIA Meio Físico: - Clima e condições meteorológicas da área potencialmente atingida pelo empreendimento; - Qualidade do ar na região; - Níveis de ruído na região; - Formação geológica da área potencialmente atingida pelo empreendimento; -Formação geomorfológica da área potencialmente atingida pelo empreendimento; - Solos da região que serão potencialmente atingidos pelo empreendimento; - Recursos hídricos, sendo abordados hidrologia superficial, hidrogeologia, oceanografia física, qualidade das águas e usos da água. Meio Biológico: - Os ecossistemas terrestres existentes na área de influência do empreendimento; - Os ecossistemas aquáticos existentes na área de influência do empreendimento; - Os ecossistemas de transição existentes na área de influência do empreendimento Meio Antrópico: - Dinâmica populacional na área de influência do empreendimento; - Uso e ocupação do solo, com informações, em mapa, na área de influência do empreendimento; - O nível de vida na área de influência do empreendimento; - Estrutura produtiva e de serviços - Organização social na área de influência do empreendimento; Estudo de Impacto Ambiental – EIA O artigo 6° da RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001/86 define que o EIA desenvolverá as seguintes atividades técnicas: I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: Estudo de Impacto Ambiental – EIA a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas; b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente; c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos. Estudo de Impacto Ambiental – EIA II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais. Estudo de Impacto Ambiental – EIA III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. IV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados). RIMA Relatório de Impacto Ambiental – RIMA O RIMA é exigido nos mesmos casos em que se exige o EIA. Diferentemente do que vem ocorrendo em muitos casos, o Rima não é, e nem deve ser, um resumo do EIA. Relatório de Impacto Ambiental – RIMA O relatório de impacto ambiental, RIMA, refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental (EIA). O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais de sua implementação. Relatório de Impacto Ambiental – RIMA O RIMA deve conter, de acordo com os incisos I a VIII do art. 9º da RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001/86 : I. os objetivos e as justificativas do projeto, sua relação e sua compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; Relatório de Impacto Ambiental – RIMA II. a descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação, a área de influência, as matérias primas e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnica operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia e os empregos diretos e indiretos a serem gerados; Relatório de Impacto Ambiental – RIMA III. a síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico ambiental da área de influência do projeto; IV. a descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e da operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação; Relatório de Impacto Ambiental – RIMA V. a caracterização da qualidade ambientalfutura da área de influência, comparando as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas e a hipótese de sua não-realização; VI. a descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau de alteração esperado; Relatório de Impacto Ambiental – RIMA VII. o programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos; VIII. a recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral). Estudos Ambientais Relatório Ambiental Prévio – RAP; Estudo de Impacto Ambiental – EIA e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA; Relatório Ambiental Simplificado – RAS; Relatório de Controle Ambiental – RCA e Plano de Controle Ambiental – PCA ; Projeto Básico Ambiental – PBA; Estudo Ambiental Simplificado – EAS; Estudo de Conformidade Ambiental – ECA; Relatório de Detalhamento dos Programas Ambientais – RDPA; Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA; Relatório de Desempenho Ambiental do Empreendimento; RAS Relatório Ambiental Simplificado - RAS Estudo relativo aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentados como subsídio para a concessão da licença prévia requerida, que conterá, dentre outras, as informações relativas ao diagnóstico ambiental da região de inserção do empreendimento, sua caracterização, a identificação dos impactos ambientais e das medidas de controle, de mitigação e de compensação. Relatório Ambiental Simplificado - RAS 1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1. Identificação do empreendedor: 1.2. Identificação da empresa responsável pelos estudos: 1.3. Dados da equipe técnica multidisciplinar: 1.4. Identificação do empreendimento Relatório Ambiental Simplificado - RAS 2. ESTUDO AMBIENTAL 2.1. Caracterização do empreendimento; 2.2. Localização do empreendimento e justificativa; 2.3 Caracterização Ambiental (Meio Biótico, Meio Físico e Meio Socioeconômico); Relatório Ambiental Simplificado - RAS 3. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 4. MEDIDAS DE CONTROLE E DE MITIGAÇÃO 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6. ORIENTAÇÕES GERAIS Estudos Ambientais Relatório Ambiental Prévio – RAP; Estudo de Impacto Ambiental – EIA e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA; Relatório Ambiental Simplificado – RAS; Relatório de Controle Ambiental – RCA e Plano de Controle Ambiental – PCA; Projeto Básico Ambiental – PBA; Estudo Ambiental Simplificado – EAS; Estudo de Conformidade Ambiental – ECA; Relatório de Detalhamento dos Programas Ambientais – RDPA; Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA; Relatório de Desempenho Ambiental do Empreendimento; RCA e PCA Relatório de Controle Ambiental – RCA O Relatório de Controle Ambiental (RCA) é um estudo exigido pela Resolução CONAMA n° 10/1990 para o licenciamento ambiental de atividades de extração mineral, no caso de dispensa de Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). Entretanto, o RCA tem sido exigido por diversos órgãos ambientais para outros tipos de atividades ou empreendimentos que possuam porte e potencial poluidor que não condiz com a necessidade de um EIA/RIMA. Relatório de Controle Ambiental – RCA O RCA – Relatório de Controle Ambiental é um dos documentos que acompanha o requerimento de licença quando não há exigência de EIA/RIMA. Seu conteúdo é baseado em informações que visam à identificação de não conformidades legais e de impactos ambientais, efetivos ou potenciais, decorrentes da instalação e do funcionamento do empreendimento para o qual está sendo solicitada a licença. Plano de Controle Ambiental – PCA O conteúdo do PCA é baseado no diagnóstico feito a partir do RCA ou partir do EIA. Dessa forma, o PCA permite ao empreendedor propor medidas para prevenir ou controlar os impactos ambientais decorrentes da instalação e da operação do empreendimento, bem como prevenir ou corrigir outras não conformidades identificadas. Plano de Controle Ambiental – PCA O PCA deve conter, no mínimo, as seguintes informações: 1. Identificação do Estabelecimento - razão social, localização e natureza do empreendimento. 2. Descrever os impactos / interferências que ocorrerão no transcorrer da obra e indicar as medidas mitigadoras propostas, de acordo com as informações apresentadas no Relatório Ambiental Simplificado (RAS) ou no Relatório Ambiental Preliminar (RAP), conforme o caso. As medidas propostas deverão ser claramente descritas. 3. Descrever quais serão as ações de controle dos impactos / interferências apontados no item anterior. 4. Descrever qual será o método de registro que comprove o controle dos impactos / interferências (fotos, relatórios, fichas de registro, CTR’s, documentos fiscais, etc) 5. O PCA deve ser assinado pelo responsável pela elaboração e implantação do plano. 6. O PCA deve servir de subsídio para a a elaboração do Relatório Final da Obra , a ser entregue para solicitação da Licença Ambiental de Operação - LO.
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