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Indicadores ainda não apontam retomada INDICADORES INDUSTRIAIS Indicadores CNI ISSN 1983-621X • Ano 19 • Número 2 • fevereiro de 2017 Indicadores industriais - fevereiro 2017 Variação frente a janeiro de 2017 – com ajuste sazonal Ç FATURAMENTO REAL Aumento de 0,4% Ç HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO Aumento de 0,2%Indústria Petrolífera Indústria Química Pequena Média Grande Indústrias Diversas Indústria da Construção Indústria de Energia Ç UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA Queda de 0,4 ponto percentual Ç EMPREGO Aumento de 0,4% Ç MASSA SALARIAL REAL Queda de 0,7% Ç RENDIMENTO MÉDIO REAL Queda de 0,7% Os dados da indústria seguem caracterizados pela ambiguidade. Ao longo dos últimos meses, dados positivos são sucedidos por acomodações ou quedas. Dentro do mesmo mês, parte dos indicadores mostra evoluções positivas, enquanto outra caminha na direção contrária. Percebe-se que a longa e difícil trajetória de queda em todos indicadores da indústria parece ter se encerrado. Contudo, ainda não há uma recuperação forte e sustentada em curso. Com isso, os indicadores de atividade industrial e do mercado de trabalho permanecem em patamares muito baixos. Em fevereiro, quando descontados os efeitos sazonais, faturamento real, horas trabalhadas e emprego mostraram variações mensais positivas. Por outro lado, massa salarial, rendimento e utilização da capacidade instalada recuaram. Das variáveis que mostraram crescimento, somente o faturamento real cresceu pelo segundo mês consecutivo, acumulando crescimento de 1% nos dois primeiros meses de 2017. No caso de horas trabalhadas e emprego, o crescimento em fevereiro foi insuficiente para reverter a queda do mês anterior. 2 Indicadores industriais ISSN 1983-621X • Ano 19 • Número 2 • fevereiro de 2017 Horas trabalhadas na produção Dessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100) Horas trabalhadas com pequeno aumento Excluídos os efeitos sazonais, as horas trabalhadas na produção aumentaram 0,2% em fevereiro. O pequeno aumento não reverte a queda de janeiro, que havia sido de 0,9% frente ao mês anterior. O total de horas trabalhadas no primeiro bimestre de 2017 é 2,9% inferior ao acumulado no primeiro bimestre de 2016. Emprego Dessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100) Faturamento cresce pelo segundo mês consecutivo O faturamento real da indústria aumentou pela segunda vez consecutiva na comparação mensal, quando descontados os efeitos sazonais. Com o crescimento de 0,4% em fevereiro, o faturamento real acumula 1,0% de variação em 2017. Apesar do aumento recente, o faturamento industrial cai 8,4% ao se comparar o primeiro bimestre de 2017 com igual período de 2016. Faturamento real Dessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100) fev/14 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16 ago/16 fev/17 100 110 120 130 140 fev/14 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16 ago/16 fev/17 98 102 106 110 114 118 fev/14 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16 ago/16 fev/17 85 90 95 100 105 110 115 Emprego segue oscilando O emprego industrial segue alternando meses de crescimento e queda. Após aumentar 0,2% em dezembro e recuar 0,5% em janeiro, o emprego aumentou 0,4% em fevereiro, considerando a série livre de influências sazonais. Na comparação entre os primeiros bimestres de 2017 e de 2016, o emprego recua 4,3%. Deflator: IPA/OG-FGV 3 Indicadores industriais ISSN 1983-621X • Ano 19 • Número 2 • fevereiro de 2017 fev/14 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16 ago/16 fev/17 77 79 81 83 85 Rendimento médio também se contrai Rendimento médio real O rendimento médio real recuou 0,7% na passagem de janeiro para fevereiro de 2017 na série livre de efeitos sazonais. É também a quinta queda mensal consecutiva do índice, que acumula queda de 3,1% no período. Ao se comparar o primeiro bimestre de 2017 com o de 2016, o rendimento médio real recua 2%. Dessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100) Deflator: INPC-IBGE Ociosidade aumenta após três meses Utilização da capacidade instalada Dessazonalizado (percentual médio) A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou em 77,3% na série livre de influências sazonais, 0,4 ponto percentual abaixo do registrado em janeiro. O recuo interrompe sequência de 3 meses sem queda da UCI, que em outubro de 2016 havia registrado 76,1% – o menor valor da série histórica, que tem início em 2003. Na comparação entre os primeiros bimestres de 2017 e 2016, a UCI média recua 0,4 ponto percentual. 77,3% Indústria Petrolífera Indústria Química Pequena Média Grande Indústrias Diversas Indústria da Construção Indústria de Energia Massa salarial segue em queda A massa salarial recuou 0,7% em fevereiro, descontados os efeitos sazonais. Trata-se da quinta queda mensal consecutiva do indicador dessazonalizado. Nesses cinco meses, a massa salarial encolheu 7,3%. Na comparação entre os primeiros bimestres de 2017 e 2016, a massa salarial diminuiu 6,2%. Massa salarial real Dessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100) Deflator: INPC-IBGE fev/14 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16 ago/16 fev/17 110 115 120 125 130 135 fev/14 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16 ago/16 fev/17 105 110 115 120 125 130 Indicadores industriais ISSN 1983-621X • Ano 19 • Número 2 • fevereiro de 2017 1 Deflator: IPA/OG-FGV - 2 Deflator: INPC-IBGE VARIAÇÃO PERCENTUAL FEV17/ JAN17 FEV17/ JAN17DESSAZ. FEV17/ FEV16 JAN-FEV17/ JAN-FEV16 Faturamento real1 4,6 0,4 -9,8 -8,4 Horas trabalhadas na produção 1,8 0,2 -3,5 -2,9 Emprego 0,6 0,4 -3,9 -4,3 Massa salarial real2 -1,5 -0,7 -5,9 -6,2 Rendimento médio real2 -2,1 -0,7 -2,0 -2,0 PERCENTUAL MÉDIO FEV17 JAN17 FEV16 Utilização da capacidade instalada 76,0 76,0 76,6 Utilização da capacidade instalada - Dessazonalizada 77,3 77,7 77,9 Resumo dos resultados - Indicadores industriais INDICADORES INDUSTRIAIS | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | www.cni.org.br | Diretoria de Políticas e Estratégia - DIRPE | Gerência Executiva de Política Econômica - PEC | Gerente-executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC | Gerente-executivo: Renato da Fonseca | Equipe: Marcelo Souza Azevedo, Edson Velloso e Priscila Garcia | Núcleo de Editoração CNI | Design gráfico: Alisson Costa | Serviço de Atendimento ao Cliente - tel.: (61) 3317-9992 - email: sac@cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. 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