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Capacitação em Gestão Estratégica com o uso do Balanced Scorecard Porto Alegre, RS 1 Sejam bem-vindos! Sua presença Sua participação e envolvimento Sua experiência coletiva Nós apreciamos… 2 Considerações sobre o curso e a apostila • O material que você está recebendo é um referencial. Caso sinta necessidade de informações mais detalhadas, fique à vontade para solicitá- las junto aos instrutores. • Durante o curso, não serão apresentados necessariamente todos os slides contidos na apostila. As informações documentadas também tem o propósito de serem um instrumento básico útil para futuras consultas. 3 Cronograma do Projeto 4 Semanas Nov/09 Dez/09 Jan/09 Fev/09 Mar/09 Abr/09 Mai/09 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 Capacitação 1: fundamentos e mapa Entrevistas e refinamento Validação com CNJ (FGV) Workshop 1: Missão, Visão e Mapa Estratégico Entrega do Mapa para o CNJ Levantamento de dados Capacitação 2: indicadores Workshop 2: Indicadores Capacitação 3: metas e projetos Levantamento de dados Workshop 3: Metas e projetos Levantamento de dados Workshop 4: Priorização de projetos Entrega do PE para Pleno Reunião de Análise Estratégica 15 Projeto TRT-RS 2015 Capacitação e trabalho interno WorkshopEntrevistas com a Equipe de Validação TRT 4ª Região Equipe de ValidaçãoGrupo de Trabalho Equipe de Validação Fundamentos: Missão, Visão e Valores Mapa Estratégico Indicadores Metas Ações Modus Operandi Etapas Fundamentos da Estratégia e Mapas Estratégicos (BSC I) 12 de novembro de 2009 Porto Alegre, RS 6 Objetivo do curso • Iniciar o processo de capacitação dos profissionais do TRT-RS em uma metodologia de planejamento da estratégia que visa garantir o alinhamento e a sinergia da organização em direção à sua estratégia e à entrega da sua proposta de valor. • Ao final deste treinamento os participantes estarão aptos para compreender o papel e a importância dos fundamentos da estratégia e identificar os desafios principais que compõem a estratégia do TRT-RS 7 8 Módulo 1: Introdução: o que é estratégia e planejamento estratégico Módulo 2: Fundamentos da estratégia: missão, visão e valores Módulo 3: Introdução ao Balanced Scorecard Módulo 4: Componentes do BSC e Mapas Estratégicos Exercício Missão, Visão e Valores TRT-RS Exercício Mapa Estratégico TRT-RS Agenda manhã tarde Capacitação e trabalho interno WorkshopEntrevistas com a Equipe de Validação TRT 4ª Região Equipe de ValidaçãoGrupo de Trabalho Equipe de Validação Fundamentos: Missão, Visão e Valores Mapa Estratégico Indicadores Metas Ações Modus Operandi Etapas Projeto TRT-RS 2015 1. Avaliações da estratégia 2. Avaliações Operacionais V. MONITORAR & APRENDER 1.Mapa Estratégico / Temas 2.Indicadores/ Metas 3.Iniciativas Estratégicas 4.Patrocínio / Stratex II. TRADUZIR A ESTRATÉGIA I. DESENVOLVER A ESTRATÉGIA 1.Missão , Visão, Valores 2.Análise Estratégica 3.Formulação da Estratégia VI. TESTAR E ADAPTAR 1. Análise da lucratividade 2. Correlações estratégicas 3. Estratégias emergentes PLANO ESTRATÉGICO • Mapa Estratégico • Indicadores e Metas • Book de projetos • estratégicos • Plano Mestre de Projetos • Stratex III. ALINHAR A ORGANIZAÇÃO 1. Unidades de Negócio 2. Unidades de Apoio 3. Empregados IV. PLANEJAR OPERAÇÕES 1.Melhoria dos processos-chave 2.Planejamento das Vendas 3.Plano de Alocação de recursos 4.Orçamentação PLANO OPERACIONAL • Dashboards • Previsão de vendas • Necessidades de recursos • Orçamentos Indicadores de desempenho Indicadores de desempenho Resultados Processos Projetos Execução 12 3 4 5 6 Resultados Modelo de gestão da estratégia 10 1. Avaliações da estratégia 2. Avaliações Operacionais V. MONITORAR & APRENDER 1.Mapa Estratégico / Temas 2.Indicadores/ Metas 3.Iniciativas Estratégicas 4.Patrocínio / Stratex II. TRADUZIR A ESTRATÉGIA I. DESENVOLVER A ESTRATÉGIA 1.Missão , Visão, Valores 2.Análise Estratégica 3.Formulação da Estratégia VI. TESTAR E ADAPTAR 1. Análise da lucratividade 2. Correlações estratégicas 3. Estratégias emergentes PLANO ESTRATÉGICO • Mapa Estratégico • Indicadores e Metas • Book de projetos • estratégicos • Plano Mestre de Projetos • Stratex III. ALINHAR A ORGANIZAÇÃO 1. Unidades de Negócio 2. Unidades de Apoio 3. Empregados IV. PLANEJAR OPERAÇÕES 1.Melhoria dos processos-chave 2.Planejamento das Vendas 3.Plano de Alocação de recursos 4.Orçamentação PLANO OPERACIONAL • Dashboards • Previsão de vendas • Necessidades de recursos • Orçamentos Indicadores de desempenho Indicadores de desempenho Resultados Processos Projetos Execução 12 3 4 5 6 Resultados Modelo de gestão da estratégia 11 Fundamentos da Estratégia e Mapas Estratégicos (BSC I) Módulo 1 Fundamentos da Estratégia: Missão, Visão e Valores 12 A importância do planejamento estratégico As organizações atuais conseguem responder às expectativas da sociedade e à velocidade das mudanças ? Para começarmos.... Afinal, o que Afinal, o que éé ESTRATESTRATÉÉGIA?GIA? Estratégia Plano de longo prazo elaborado para se chegar a um determinado objetivo. •A estratégia está relacionada com as escolhas que fazemos para se chegar a esse resultado. •Uma organização pode sim sobreviver e até mesmo ter sucesso sem uma estratégia, desde que … �Goze de razoável estabilidade interna �Sofra poucos impactos do ambiente externo �Não necessite competir por recursos Planejamento Estratégico É um processo, não um documento! • Reflexão e decisão • Possibilidades e impossibilidades, • Recursos e lacunas de recursos • Questões intangíveis e agregadas • Questões específicas e concretas Teste de consistência de uma boa estratégia 17 Fonte: Jan Rivkin, “Where do great strategies come from?” Harvard Business School Faculty Seminar Series Lecture CONSISTÊNCIA INTERNA CONSISTÊNCIA EXTERNA CONSISTÊNCIA DINÂMICA Aproveita oportunidades? Neutraliza ameaças? O todo é coerente? O todo é maior do que as partes? Antecipa a reação dos concorrentes? Não basta planejar, tem que executar bem… 18 Mais de 70%1 das organizações possuem um processo formal de planejamento estratégico. Fonte: 1) Pesquisas publicadas no Bain Management Tools (2007) e McKinsey Quarterly Web Survey (2006) A maior parte não o utiliza para a tomada de decisões estratégicas. Entre as preocupações estão a forma de executar e comunicar a estratégia, assim como a maneira de medir o desempenho. Os executivos continuam em busca de uma solução para a execução da estratégia, vinculando o planejamento ao processo de gestão da estratégia. Resultados expressivos requerem mais do que uma Estratégia bem elaborada 19 “Sem dúvida, prefiro uma execução de primeira ordem e uma estratégia de segunda do que uma idéia brilhante e uma administração medíocre” - Jamie Dimon CEO, Bank One Estratégia de Classe Mundial Execução de Classe Mundial Resultados Expressivos+ = “Na minha visão o Balanced Scorecard combina todos os elementos de liderança e gestão em um único sistema. O BSC nos suporta a manter o foco na estratégia.” - Major General Tomas Colin Archer Chief of Air Staff Royal Norwegian Air Force Apenas 5% do nível operacional compreende a visão de futuro Mais de 75% das organizações não vinculam seus incentivos à estratégia Barreira das Pessoas Barreira da Visão Somente 32% das organizações possuem mecanismos eficazesde monitoramento e controle de sua evolução Barreira da Gestão9 em 10 companhias falham na implementação da estratégia 78% da organizações não vinculam o orçamento à estratégia Barreira dos Recursos As barreiras para a execução da estratégia O desafio da implementação Alinhamento da Visão e Missão Organizacional 21 TENSÃO CRIATIVA TENSÃO EMOCIONAL PARADIGMAS TENSÃO ESTRUTURAL REALIDADE ATUAL VISÃO DE FUTURO Tensão (Conflito) Estrutural Tensão (Conflito) Estrutural • Como mostra o modelo, os paradigmas exercem uma força contrária à tensão criativa, o que significa dizer que quanto mais as pessoas se aproximam da visão de futuro, mais esta força as puxará para trás – este sistema de duas tensões em sentidos contrários é chamado “tensão estrutural”. Essa força pode se manifestar de várias maneiras diferentes: “as pessoas podem perder energia”, “questionar se realmente querem aquela visão de futuro”, “ter imensa dificuldade em implementar suas estratégias”, “obstáculos surgirem no caminho”, “outras pessoas as deixarem na mão”, etc. • Realidade Atual – Identificar a visão de futuro é um dos aspectos mais fáceis – o desafio mais difícil está em encarar a realidade. As pessoas costumam ter dificuldade em falar sobre suas visões de futuro e seus objetivos, mesmo quando eles são claros. Por quê? Porque elas têm a nítida consciência do espaço que existe entre a visão de futuro e a realidade, ou seja, da capacidade de alcançá-la. Este espaço pode tornar um objetivo irreal, pode desencorajar ou deixá-las desanimadas. Mas, por outro lado, ele é a fonte de energia criativa – chamada de “tensão criativa”, já que para objetivos audaciosos são necessárias soluções inovadoras. • Tensão Criativa –Conforme mostra o modelo acima, o elástico entre a visão de futuro e a realidade atual cria tensão entre as duas. O que a tensão busca? Resolução ou liberação. Só existem duas maneiras possíveis de a tensão se resolver: levar a realidade para a visão de futuro, ou trazer a visão de futuro para a realidade. Qual das duas coisas irá ocorrer depende de quão firme as pessoas se mantiverem na visão. – A tensão criativa é a força que entra em ação no momento em que identificamos uma visão de futuro em desacordo com a realidade atual. • Tensão Emocional – A tensão criativa gera sentimentos ou emoções associadas com a ansiedade, tais como tristeza, desânimo ou preocupação, e as pessoas confundem essas emoções com a tensão criativa. Essas emoções “negativas” estarão sempre presentes neste tipo de processo desencadeando as tensões emocionais. – Se as pessoas não conseguirem distinguir a tensão emocional da tensão criativa, ficarão predispostas a trazer a visão de futuro para mais próximo da realidade atual. Os sentimentos que as incomodavam desaparece porque sua fonte foi reduzida. Escapar da tensão emocional é fácil, porém o preço é abrir mão do que realmente se deseja: a visão de futuro. • Paradigmas – São os modelos mentais profundamente arraigados que, só podem ser mudados alterando-se a perspectiva pelos quais os problemas são abordados, o que inevitavelmente leva muito tempo, pois são sustentados por um conjunto de valores consolidados pela organização ao longo de sua trajetória. 22 Por quê começar com Missão, Valores e Visão? • Trata-se do propósito da organização. Condições externas e internas que modificam-se constantemente demandam reflexões contínuas sobre os fundamentos organizacionais. • Sem este claro entendimento, posicionar-se estrategicamente torna-se muito difícil. • Engajar a liderança num diálogo franco acerca de questões ainda não resolvidas, muito importantes em todo o planejamento, para estabelecer a direção. Valores Em que acreditamos Visão O que queremos ser Estratégia Nosso plano de jogo Mapa Estratégico e BSC Implementação e Foco Iniciativas Estratégicas O que precisamos fazer Missão Por quê existimos Missão A missão está relacionada ao TALENTO da organização. Aplicado a uma pessoa, podemos dizer que: 24 • TALENTO é aquilo que a pessoa faz de melhor. É o que, além de fazer muito bem, a pessoa faz de forma espontânea, inconsciente. Por isso, costuma ser muito difícil para as pessoas, terem clareza sobre seus verdadeiros TALENTOS. • Não se trata de listar o que a pessoa faz bem. As pessoas costumam fazer bem muitas coisas. Um TALENTO é um dom especial. • TALENTO é a verdadeira grandeza, algo do qual sentimos orgulho. TALENTOS são coisas verdadeiramente especiais. São muito mais que qualidades. São demonstrados ao longo da vida, e não em situações esporádicas. Missão “A ideologia central que define o caráter permanente de uma organização – uma identidade coerente que transcende ciclos de vida de produtos ou de mercados, revoluções tecnológicas, modismos gerenciais ou lideranças individuais.” 25 COLLINS e PORRAS, Construindo a visão da empresa (HSM Management, março-abril 1998) “A experiência de forjar o propósito fundamental de uma organização - debatendo todos os diferentes pressupostos e pontos de vista dos membros até chegar a uma única missão – pode ser poderosa. Quando o processo é bem feito a missão passa a ser o orientador principal de toda a organização.” OSBORNE, David e GAEBLER, Ted. Reinventing Government (Addison-Wesley, 1992.) Missão “Atuar no setor de energia com rentabilidade, qualidade e responsabilidade social.” CEMIG 26 “Garantir a qualidade dos serviços públicos entregues promovendo a segurança, saúde e a qualidade de vida dos cidadãos.” Cidade de Charlotte “Cuidar de Vidas.” Hospital Moinhos de Vento Valores Valores são declarações de crenças, regras comportamentais ou ideais que norteiam a maneira como a companhia pensa, age e responde a situações. Elas respondem a pergunta: “Em que acreditamos?” • Não existe um “conjunto correto” de valores; eles devem representar a forma como uma organização se percebe. • Serve como mecanismo de seleção de funcionários e como apoio à tomada de decisões importantes. • Tem vida mais longa que a missão e visão. Visão de Futuro • Criar e articular uma visão de futuro de longo prazo. – Visão de futuro diz respeito à mudança, ao crescimento e, em última instância, à transformação. – Visão de futuro não são as vagas declarações criadas, freqüentemente por obrigação, durante os processos clássicos de planejamento estratégico. 28 “Visão é algo que provê a todos na organização um modelo mental compartilhado, que ajuda a dar forma ao futuro que é geralmente abstrato. Uma visão efetiva provê através das palavras uma fotografia do que a organização pretende ser. Esta frase não deve ser abstrata – deve conter uma imagem nítida do estado desejado...” Paul Niven, 2005 Visão de Futuro Características de uma boa visão: • Simples • Facilmente entendida por todos (interna e externamente) • Facilmente verificável • Fortemente desejável • “Energizante” 29 Visão de Futuro 30 “Ser referência em qualidade de vida, construindo um ambiente sustentável e participativo, garantindo a pluralidade, por meio da Governança Solidária Local.” Prefeitura de Porto Alegre “Estar, em 2020, entre os dois maiores grupos de energia do Brasil em valor de mercado, com presença relevante nas Américas e líder mundial em sustentabilidade do setor.” CEMIG “Ser, em 2029, o melhor estado brasileiro para negócios com o exterior, contribuindo para a diversificação, agregação de valor e crescimento sustentável da economia mineira e nacional.” COMEX - MG Um Sumário das Declarações de Missão, Valores e Visão MISSÃO VISÃO VALORES IDENTIFICADORES ESTEJA CONSCIENTE QUE • O que nós fazemos • Qual nosso propósito, que valor fornecemose porquê existimos • É de longo prazo por natureza mas deve adaptar-se se o escopo de produtos e serviços modificar-se • Nunca será completamente exercida • Atende ao escopo competitivo • Para onde iremos • Como o futuro se parece • Deve enfatizar mais a imagem do que a declaração • Deve ser atingível embora não facilmente • Deve ser simultaneamente inspiradora e algo que se realmente aspire • No quê acreditamos • O quê representamos (simbolizamos) • São perenes, mas adaptáveis • Devem ser específicos e significativos • Não devem ser “politicamente corretos” (muitos o são atualmente!) 32 “Ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de Justiça, Equidade e Paz Social” “Realizar Justiça” (Fortalecer o Estado Democrático e fomentar a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, por meio de uma efetiva prestação jurisdicional) “Ser reconhecido perante a sociedade pela excelência na prestação dos serviços judiciais, até 2014” “Realizar Justiça: no âmbito das relações de trabalho, contribuindo para a paz social e o fortalecimento da cidadania” Atributos de Valor para a Sociedade: Credibilidade Acessibilidade, Celeridade, Ética, Efetividade, Inovação, Modernidade, Qualidade, Responsabilidade Social e Ambiental, Transparência, Valorização das Pessoas. Atributos de Valor para a Sociedade: Credibilidade Modernidade, Acessibilidade, Transparência, Responsabilidade Social e Ambiental, Imparcialidade, Ética, Probidade Poder Judiciário Justiça do Trabalho • Coletivamente …. – Construir propostas para a Missão, a Visão e os Atributos de Valor para a Sociedade 33 Em gruposEm gruposEm grupos minutos Exercício 1 1. Construir linha do tempo – Separados em grupos listar (post-it) todos os fatos relevantes do TRT-RS nos últimos 30 anos e afixar na parede – Discutir em plenária: qual foi a verdadeira essência do que fizemos nesses 30 anos? O que fizemos de muito bom? Qual foi nosso talento? 34 Exercício 2 2. Manchetes de Jornal – Separados em grupos listar (post-it) 3 manchetes que gostaria de ver acerca do TRT-RS daqui 6 anos nos principais periódicos do estado ou país, sites relacionados, grande mídia etc. – Discutir em plenária: qual a essência de cada manchete? Quais essências deveriam estar embutidas na visão de futuro do TRT-RS? – Por quais critérios queremos ser reconhecidos? O que norteará nossas decisões? Qual a nossa promessa de valor à sociedade? 35 Fundamentos da Estratégia e Mapas Estratégicos (BSC I) Módulo 2 Implementação da Estratégia através do Balanced Scorecard 36 O que é o Balanced Scorecard? 37 No mais alto nível conceitual, o Balanced Scorecard é uma ferramenta que auxilia as organizações a traduzir a estratégia em objetivos operacionais que direcionam comportamentos e performance. Evolução do Balanced Scorecard 38 � “Putting the Balanced Scorecard to Work” September - October 1993 � “Using the Balanced Scorecard as a Strategic Management System” January - February 1996 � “Having Trouble With Your Strategy? Then Map It” September - October 2000 � “Measuring Strategic Readiness” February 2004 � “The Office of Strategy Management” October 2005 Harvard Business Review: � “The Balanced Scorecard — Measures that Drive Performance” January - February 1992 200620052004200320022001200019991998199719961995199419931992 Livros: � The Balanced Scorecard (1996) - measuring strategic performance � The Strategy-Focused Organization (2000) - managing strategy � Strategy Maps (2003) - communicating strategy � Alignment (2006) - aligning the organization with strategy � Gestão da Estrategia (2006) – Symnetics � A Execução Premium (2008) 2007 2008 O BSC proporciona uma forma de traduzir a visão e a estratégia em termos operacionais 39 “O que os processos precisam entregar?” A Estratégia “Que necessidades da sociedade devemos atender?” Perspectiva de Usuários Perspectiva Processos “Quais as competências internas e a infra-estrutura que precisamos para alcançar a excelência?” Perspectiva Aprendizado e Cres. VISVISÃÃO DE FUTUROO DE FUTURO A Estratégia descreve como ativos intangíveis são convertidos em resultados tangíveis, e como pode ser descrita em uma série de relações de causa e efeito. “De que forma devemos gerir/aplicar nossos recursos financeiros?” Perspectiva Financeira “Como satisfaremos nossos “acionistas”?” Perspectiva da Missão/Visão Lógica natural de causa e efeito 40 VISVISÃÃO DE FUTUROO DE FUTURO Para construir valores estratégicos… Necessários para oferecer conjuntos específicos de benefícios a determinados grupos de usuários... Que conduzam aos resultados almejados... E à realização da Visão Equipar nosso pessoal... Resultados Benefícios Processos Internos Pessoas, Competências e Tecnologia Lógica natural de causa e efeito • Definem a cadeia lógica pela qual a visão será alcançada; • Demonstram se os objetivos estratégicos traduzem a estratégia e a visão de maneira integrada; 41 • Validam a consistência dos objetivos estratégicos entre as perspectivas (objetivos que não podem ser relacionados devem ser rediscutidos ou eliminados); • Apresentam como a estratégia pode ser comunicada como um conceito integrado. Resultados Benefícios Processos Internos Pessoas, Competências e Tecnologia Elementos do Balanced Scorecard 42 MAPA ESTRATMAPA ESTRATÉÉGICOGICO INDICADORESINDICADORES METASMETAS INICIATIVASINICIATIVAS Medem o grau de alcance dos objetivos propostos e influenciam o comportamento das pessoas na busca dos objetivos. As METAS e as INICIATIVAS fornecem a VELOCIDADE e a PRIORIDADE do processo de implementação em busca da consecução de um objetivo Tradução da Estratégia em objetivos quantificáveis, estabelecendo-se relações de causa-efeito entre os componentes Elementos do Balanced Scorecard 43 Respostas às reclamações Indicador INDICADOR / META2 Indicadores medem o progresso no alcance da meta e comunicam a intenção do objetivo estratégico INICIATIVA ESTRATÉGICA Implementar plano de capacitação dos atendentes 44 Iniciativas estratégicas ajudam a fechar o gap entre a desempenho atual e o desejado Iniciativas estratégicas ajudam a fechar o gap entre a desempenho atual e o desejado OBJETIVO Ter excelência no processo de atendimento aos usuários Objetivos articulam os componentes da estratégia 1 90% das reclamações respondidas Meta MetaAtual 90% 45% % d e r e s p o s t a s gap 3 Exemplos de benefícios 44 TransparênciaTransparência “Transparência de resultados para as partes interessadas” BNDES 11 Modernização da Gestão Modernização da Gestão “Fornece instrumentos para uma gestão profissionalizada” EMBRAPA 22 Otimização dos Recursos Otimização dos Recursos “Fornece sustentação para o crescimento da organização e define prioridades” ONG Parceiros Voluntários33 “Cria prioridades e escolhas estratégicas, focando a organização nos programas relevantes” Cidade de Charlotte TransversalidadeTransversalidade “Assegurar que a estratégia, objetivos, indicadores, metas e iniciativas definidas no planejamento de uma das diretrizes estratégicas estejam alinhadas entre si, formando a base de um gerenciamento integrado e contínuo” Governo RS – Programa Inclusão Total 44 “Promove o alinhamento e convergência de todos na organização em prol da estratégica” Exército Norte Americano Benefícios da Implantação de um Processode Gestão que Alinhe as Visões de Curto, Médio e Longo Prazos Tornar-se uma Organização Orientada para a Estratégia promovendo a otimização / coordenação dos recursos para a sua implementação Gestão da Estratégia com o BSC - Exemplos de organizações usuárias na América Latina 46 • Ministério da Agricultura • Ministério da Saúde • Secretarias do Estado de MG • Secretaria da Fazenda – SP • Prefeitura de Porto Alegre • Conselho Nacional de Justiça • Presidencia del Mexico • Exército Colombiano Administração Direta • SABESP • CONAB • SENAI • SEBRAE • Eletrosul • Embrapa • Cemig • Petrobras Administração Indireta • Estado do Rio Grande do Sul (Agenda 2020) • Governo do Ceará • CNI • FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do RJ • FIERGS – Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul Agendas Estratégicas • Todos pela Educação • Travessia • Parceiros Voluntários • Comunicação Social Terceiro Setor Organizações ganhadoras do prêmio Hall of Fame 47 Saatchi & Saatchi UK Ministry of Defence Royal Norwegian Air Force National Reconnaissance Office Financial Services Commercial Vehicle Business Unit Engineering Polymers Information and Communication Mobile North America Marketing & Refining Human Resources Property & Casualty Mapa Estratégico 48 • É uma representação visual da estratégia da organização explicitada em macro objetivos organizados em diferentes perspectivas de análise interligados por relações de causa e efeito • Fornece um modelo que mostra como a estratégia da organização integra os ativos intangíveis aos processos que criam valor Perspectiva de Processos Internos “Para satisfazer nossos públicos e alcançar nossa visão e a missão, quais os desafios relacionados aos processos internos?” Perspectiva de Usuários “Quem é nosso público alvo? O que o nosso público-alvo espera da nossa organização? Como iremos nos posicionar?” Perspectivas de análise 49 Perspectiva de Cumprimento da Visão “Qual valor público deverá ser gerado para alcançarmos nossa visão de futuro de modo consistente com a missão?” Responsabilidade Financeira “O que devemos fazer para satisfazer nossos usuários? Quais são nossas obrigações fiscais? Que fontes de recursos devem ser desenvolvidas?” Perspectiva de Aprendizado e Crescimento “E em relação a pessoas, competências, clima e tecnologia? Estamos preparados para suportar a organização a cumprir sua missão?” R ESU LTADO S M EIO S ( MISSÃO ) Exemplos de estruturas de Mapas Estratégicos 50 COMEX - MG Exemplos de estruturas de Mapas Estratégicos 51 PAC SAÚDE - MS Exemplos de estruturas de Mapas Estratégicos 52 Mapa Estratégico da Indústria Exemplos de estruturas de Mapas Estratégicos 53 PODER JUDICIÁRIO 54 55 56 57 58 O que são Objetivos Estratégicos? • Os objetivos são um conjunto correlacionado de prioridades que esclarecem o que a estratégia deve alcançar (objetivos das perspectivas de resultado) e o que é crítico para seu sucesso (objetivos das perspectivas meio) Verbo AdjetivoSubstantivo+ + ação descrição e/ou qualificação resultado Integrar intimamente alunos a projetos, estágios e atividades extra-curriculares Criar e manter condições para realização de projetos, estágios (profissionais e sociais) e atividades extra-curriculares que sejam interessantes e oportunas para a complementação da formação dos alunos (social, cultural, pessoal e profissional). As atividades extra-curriculares englobam: orientação de carreira, visitas técnicas, workshops e vivências pessoais. Objetivos estratégicos 59 Exemplo de nome de objetivo: Exemplo de descrição de objetivo: Temas estratégicos • São grandes “pilares da estratégia” que auxiliam a organização a estabelecer foco no alcance da visão; • Refletem a visão dos líderes quanto ao que deve ser feito internamente para a obtenção dos resultados estratégicos; • Permitem que a organização lide com prioridades conflitantes de curto prazo versus de longo prazo; • Fornecem um meio de “segmentar” a estratégia em várias categorias; • Abrangem um conjunto de objetivos interligados. 60 Temas estratégicos 61 A Estratégia Corporativa da CEMIG pode ser representada através de três pilares: Estratégia Corporativa Áreas de Apoio Empresas controladas CrescimentoParticipações Gestão de Portfolio EXEMPLO CEMIG Temas estratégicos Exemplo 62 • O que resultará no conceito de Charlotte como uma comunidade com qualidade de vida? – Fortalecimento das comunidades da cidade de Charlotte • Como faremos isto? – Expansão da captação de recursos para investimento na comunidade – Aumento da base tributária • Qual deve ser o foco interno? – Parceiras em Serviços – Participação da comunidade nas decisões – Ampliação da capacidade de infra-estrutura • Como nosso pessoal fará isto? – Desenvolver habilidades-chave dos funcionários – Desenvolver clima positivo na organização – Melhorar a competência em gestão do conhecimento Charlotte “Cidade dentro da Cidade” Fortalecer as comunidades Aprendizado e Crescimento Perspectiva Processos Internos Perspectiva Financeira Perspectiva Cliente Aumentar a base tributária Promover solução de problemas com a participação da comunidade Aumentar a capacidade de infra-estrutura Garantir recursos e serviços através de parcerias Expandir captação de recursos Melhorar a competência em gestão do conhecimento Aprimorar habilidades- chave Desenvolver clima positivo para empregados • Coletivamente …. – Construir uma proposta de Mapa Estratégico para o TRT-RS 2015 63 Em gruposEm gruposEm grupos minutos Exercício de construção do Mapa Estratégico do TRT-RS • Desafios estratégicos – Separados em grupos, listar em cada um dos pilares quais são os grandes desafios do TRT-RS para os próximos 6 anos • Não são ações, não são metas quantitativas a serem alcançadas – I Rodada de Negociação: • rodar 1/3 dos integrantes para outros grupos levando propostas – II Rodada de Negociação: • rodar outro 1/3 dos integrantes para outros grupos levando propostas – Retorno ao grupo original • Grupos voltam a suas formações iniciais • Grupos verificam as alterações propostas – Em plenária: coletar e consolidar as propostas dos grupos 64 Pilares do Mapa Estratégico do Poder Judiciário e Justiça do Trabalho 65 Recursos Processos Internos Sociedade Atributos de Valor para a SociedadeVisão de Futuro Missão Eficiência Operacional Acesso à Justiça e Efetividade Responsabilidade Social Alinhamento e Integração Atuação Institucional Gestão de Pessoas Infraestrutura e Tecnologia Orçamento Próximos Passos 1. Consolidação dos conteúdos gerados neste treinamento e comunicação a todos os presentes 2. Identificação pela equipe dos pontos críticos para elaboração do roteiro de entrevistas 3. Realização das entrevistas individuais com grupo de validação 4. Elaboração da proposta final de Fundamentos e Mapa 5. Pré-análise com por parte da FGV 6. Preparação e realização da reunião com Grupo de Validação 66 Obrigado pela atenção. 67 68 Indicadores Estratégicos (BSC II) Porto Alegre, RS Capacitação e trabalho interno WorkshopEntrevistas com a Equipe de Validação TRT 4ª Região Equipe de ValidaçãoGrupo de Trabalho Equipe de Validação Fundamentos: Missão, Visão e Valores Mapa Estratégico Indicadores Metas Ações Modus Operandi Etapas Projeto TRT-RS 2015 Como surgiu o BSC…70 O que você mede é o que você obtém Não é o que você espera, é o que você comunica Se você não pode medir, não pode gerenciar Indicadores comunicamIndicadores comunicam Indicadores motivamIndicadores motivam … o Balanced Scorecard é baseado na premissa de que medir o desempenho gera motivação e comunica o que é esperado das pessoas… Medição do desempenho estratégico É um padrão, uma ferramenta utilizada para determinar se estamos alcançando nosso objetivo estratégico e avançando rumo à plena implementação da nossa estratégia. O que é um indicador de desempenho estratégico, na metodologia BSC? 71 Propósitos dos indicadores no BSC 1. Motivação Organizacional • Indicadores funcionam como ferramentas que conduzem ao comportamento desejado; • Indicadores dão aos indivíduos o direcionamento que precisam para atingir a estratégia da organização; • As pessoas respondem ao que é comunicado, não ao que é esperado. 2. Avaliação da Estratégia e do Aprendizado Estratégico • Gestores utilizam indicadores estratégicos para testar o progresso da organização em direção aos objetivos estratégicos; • Indicadores estratégicos mostram a relação entre objetivos estratégicos e são um teste permanente da validade da estratégia. 72 Propósitos dos indicadores no BSC Transparência Comunicar o desempenho para os usuários e partes interessadas, prestar contas, estabelecer o link e engajamento para com a mudança. 73 Aspectos importantes para a seleção de indicadores no BSC • Comunicação Estratégica • O indicador selecionado enfoca adequadamente a questão estratégica ou dilui a atenção? Dá margem para ambigüidade? • Distorce o desempenho e sub-otimiza o comportamento ao criar “ruído”? • Repetibilidade e Confiabilidade • Os indicadores são quantificáveis, confiáveis e medidos de maneira repetitiva? • Freqüência de Atualização • A freqüência de atualização tem base mensal ou trimestral? Como serão tratados os ciclos anuais? • Estabelecimento de Metas Desafiadoras de Longo Prazo • É possível se estabelecer metas significativas de melhoria? • Custo x benefício de desenvolvimento do indicador • O indicador é factível de ser medido ou é um forte candidato à “lista de desejos”? • Domínio sobre o indicador • Combinação ótima entre indicadores de tendência e resultado 74 Resumindo... • Indicadores no BSC: • São aqueles que respondem às questões diretamente ligadas à estratégia de futuro da organização; • Portanto, devem ser escolhidos com esse enfoque e separados daqueles mais ligados ao dia-a-dia da operação da organização; • Isto não significa que a organização vá abandonar os indicadores operacionais, apenas eles não constarão do Mapa por uma questão de escopo estratégico. 75 Indicadores de tendência e de resultado 76 Evolução dos exercícios diários 0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 10 20 30 40 50 Tempo (dias) T e m p o m é d i o d e e x e r c í c i o s d i á r i o s ( m i n . ) Objetivo: emagrecerObjetivo: emagrecer Evolução do peso 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 Tempo (dias) P e s o ( K g ) Evolução da ingestão de calorias 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 0 10 20 30 40 50 Tempo (dias) Q u a n t i d a d e m é d i a d e c a l o r i a s i n g e r i d a s p o r d i a Indicadores de tendência e de resultado 77 Medem os resultados das ações já tomadas Medem as ações que impulsionam ou levam aos resultados medidos pelos indicadores de resultado Indicadores de resultado Indicadores de tendência Premissa lógicaPremissa lógica Evolução do peso Evolução dos exercícios diários Fazer exercícios diários de alguma forma afeta o peso de uma pessoa Fazer exercícios diários de alguma forma afeta o peso de uma pessoa Relação de causa e efeito entre os indicadores no BSC Os indicadores no BSC devem manter a mesma relação de causa e efeito existente entre os objetivos, ou seja, devem preservar a mesma coerência que embasa a hipótese estratégica existente no Mapa. 78 Recomendações para indicadores no BSC 79 • Média de 1 a 1,5 indicadores por objetivo • Máximo de 3 indicadores por objetivo, para não dispersar a comunicação • Indicadores de tendência : normalmente associados aos objetivos das perspectivas de processos internos, de aprendizado e crescimento e, ocasionalmente, aos da perspectiva de usuários Indicadores de resultado e tendência Quantidade Detalhamento • Todo objetivo deve ter pelo menos um indicador, de preferência de resultado • Todo indicador deverá ser detalhado para garantir sua compreensão e operacionalização • Nem todo objetivo estratégico vai exigir um indicador de tendência Detalhamento dos indicadores • Todo indicador estratégico deve ser detalhado, com as seguintes informações: – Nome do indicador: – Definição: o que se pretende medir – Intenção: porque medir o desempenho com este e não outro indicador? – Fórmula de cálculo: como ele deve ser calculado – Unidade de medida: %, R$, US$/ton, Número, m³/dia, etc. – Critério de acompanhamento: dado do período, acumulado ano, etc. – Periodicidade de medição: anual, mensal, semestral, etc. – Responsável pela disponibilização do dado: nome da pessoa que irá apurar o dado – Status do indicador: Disponível ou Não Disponível – Data para disponibilização do indicador: 5 dias após a medição, 10º dia útil de cada mês, julho e dezembro de cada ano, etc. – Polaridade: mais é melhor, menos é melhor, etc. – Tipo de indicador: Resultado, Tendência – Fonte de dados: SAP, BW, Cadastro de Clientes, etc. 80 Aprendizado organizacional Caso em um primeiro momento não se encontrem indicadores que representem bem os objetivos estratégicos, recomenda-se a adoção de outros que, mesmo não completamente adequados, possam ao longo do tempo serem aprimorados para melhor comunicar o objetivo. Faz parte do aprendizado!!Faz parte do aprendizado!! 81 • Coletivamente …. – Para cada objetivo do Mapa Estratégico TRT- RS 2015, elaborar propostas de indicadores – Tomando por base os insumos apresentados – Propondo novos caso nao sejam adequados ou suficientes 82 Em gruposEm gruposEm grupos minutos Obrigado pela atenção. 83 84 Metas e Projetos Estratégicos (BSC III) Porto Alegre, RS Capacitação e trabalho interno WorkshopEntrevistas com a Equipe de Validação TRT 4ª Região Equipe de ValidaçãoGrupo de Trabalho Equipe de Validação Fundamentos: Missão, Visão e Valores Mapa Estratégico Indicadores Metas Ações Modus Operandi Etapas Projeto TRT-RS 2015 Meta – Definição É um nível de desempenho mensurável a ser alcançado em um espaço de tempo específico e determinado. É a representação quantitativa de um indicador de desempenho em um ponto especificado no futuro. 86 Propósito das metas • Estabelecer/comunicar o nível esperado de desempenho à organização; • Possibilitar que os indivíduos compreendam qual é a sua contribuição à estratégia geral da organização; • Concentrar as atenções da organização em melhorias. 87 Qual o real tamanho do desafio?Qual o real tamanho do desafio? • Analisa a representatividade da sua área / departamento sobre a meta global • Examina os dados de diversas áreas, regiões para determinar como o desempenho varia de uma para outra • Examinam o mesmo dado ao longo de períodos consecutivospara determinar se verificar se houve mudanças Meta global Série histórica Comparativa MÉTODO PROPÓSITO • Analisa dados sobre uma base pré estabelecida como parâmetro / referência Meta de melhoria sobre uma base Existem vantagens e desvantagens para cada um dos métodos e a organização deve utilizar aquele método ou conjunto de métodos que mais fazem sentido para ela. Métodos para o estabelecimento de metas 88 • O modelo SMART: 1 2 3 4 Ter apenas uma meta por indicador, por período Assegure que sejam quantificáveis Assegure que comunicam claramente o desempenho esperado Assegure que tenha relacionamento com o objetivo, tema e destino estratégico T = Time-constrained (Limitada pelo tempo/ prazo) SS = Specific (Específica) MM = Measurable (Mensurável) AA = Agreed upon (Acordada) RR = Realistic (Realista) Critérios para a definição de metas 89 Estabelecimento de metas 90 Pensamento Incremental Visão de Futuro 2009 2014 Negócios como sempre (Aperfeiçoamento Contínuo) Negócios como sempre (Aperfeiçoamento Contínuo) 2009 2014 WOW! Metas Audaciosas Gap no Planejamento Stretch Target Metas – Comunicação do nível de desempenho desejado • As metas comunicam a velocidade de implementação da estratégia que a organização deseja empreender para alcançar a visão de futuro. 91 Atual Futuro N í v e l d e D e s e m p e n h o D i f e r e n c i a l d e d e s e m p e n h o • É importante entender o contexto sob a qual a meta foi estabelecida pois o diferencial de desempenho é o que comunica o tamanho de esforço que a organização precisa empenhar. Atual Futuro N í v e l d e D e s e m p e n h o Diferencial de desempenho nulo Metas – Comunicação da urgência Velocidade da transformação 92 Atual Futuro N í v e l d e D e s e m p e n h o Atual Futuro N í v e l d e D e s e m p e n h o Atual Futuro N í v e l d e D e s e m p e n h o Atual Futuro N í v e l d e D e s e m p e n h o DegrausLinear AprendizagemUrgência Relacionamento entre metas 93 Pontos-chave: • As metas devem ser definidas como um conjunto abrangente; • Certifique-se de que as metas poderão se coordenar/ alinhar com outras entidades, instituições relacionadas; • Assegurar o balanceamento entre as metas estabelecidas; Processo para o estabelecimento de metas 94 Estabelecer qualitativamente o desafio dos indicadores de resultado Estabelecer o desafio dos indicadores remanescentes Definir a urgência e a trajetória de evolução Traduzir as análises qualitativas em valores numéricos do desempenho futuro Etapas do processo de definição de metas: 1 2 3 4 • Foco nas perspectivas de resultado • Por tema e perspectiva • No horizonte de planejamento definido • Foco nas perspectivas de A&C e Processos • Balanceamento • No horizonte de planejamento definido • Verificar a coerência e consistência do balanceamento das metas definidas A relação entre a Carteira de Projetos e as Metas Intermediárias 95 META S T A T U S A T U A L V I S Ã O Longo prazo Projeção de resultados Curto prazo Médio prazo Projeção de resultados Definição dos Gargalos de Recursos (Humanos e Financeiros) Priorização Priorização de Iniciativas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 01 Rodar Pesquisa 2003 02 Rodar Plano de Ação - Pesquisa 2002 03 Revisar Estrutura de Cargos / Pesquisa de Salários 04 Mapeamento de Competências (Fechamento PDI) 05 Avaliação de Potencial 06 Monitoramento de Mapeamento de Idiomas 07 Desenvolvimento de Líderes 08 Implementar SCI 09 Apoiar Implementação do SST 10 Implementar HR-PD - AS 11 Apoiar Implementação/Manutenção ISO e ABNT 13 Implementar EAD 14 Implementar Programa Trainees Universitários 15 Implementar Programa Estagiários Universitários 16 Apoiar projetos CAR e VIAGENS - 2a. Fase 17 Ampliar Programa Família na Empresa 18 Ampliar Programa de Prevenção ao Abuso de Álcool e Uso de Drogas 19 Revisar Acordos Coletivos 20 Implementar Programa Gestão de Pessoas 21 Revisar Processo de Recrutamento e Seleção 22 Fazer Análise Crítica Programa Metas 23 Implementar PAD Diretores e Gerentes 25 Projeto de Comunicação 26 Pesquisa Programas Participativos Minas BCOC DIV UGM COORDENADOR: Miguel F. P. de Paula Projetos MaiJan/03 Fev Mar Out Nov Dez 24 Primarização - Adequação a ITS 019 JunAbr jun/032003/04 Ano: Emissão: MarResponsável 12 Avaliação de Desempenho Operadores e Adminitrativos FevSetJul Ago Jan/03 Relação dos projetos necessários para o alcance das metas de longo prazo. Relação dos projetos necessários para o alcance das metas de longo prazo. Priorização dos projetos de acordo com o impacto global na estratégia, objetivando acelerar o alcance das metas. Priorização dos projetos de acordo com o impacto global na estratégia, objetivando acelerar o alcance das metas. Plano de projetos plurianual Possíveis dificuldades no estabelecimento de metas • Não há dados para apoiar a meta definida (série histórica, novos indicadores); • Restrição orçamentária; • Questões organizacionais/ liberdade/ autonomia; • Resultados dependem da integração das ações; 96 • Medo e ansiedade em relação a metas/ objetivos/ indicadores – comunicação externa. • Coletivamente …. – Para cada objetivo (e indicador) do Mapa Estratégico TRT-RS 2015, elaborar propostas de metas – Considerar a lacuna de desempenho e urgência de atendimento – Tomando por base os insumos apresentados – Propondo novas caso nao sejam adequadas ou suficientes 97 Em gruposEm gruposEm grupos minutos Iniciativa estratégica – Definição É uma ação de intervenção específica necessária para eliminar o diferencial de desempenho entre o nível atual e o futuro. 98 Propósito das iniciativas estratégicas 99 Respostas às reclamações Indicador INDICADOR / META2 Indicadores medem o progresso no alcance da meta e comunicam a intenção do objetivo estratégico INICIATIVA ESTRATÉGICA Implementar plano de capacitação dos atendentes 44 Iniciativas estratégicas ajudam a fechar o gap entre a desempenho atual e o desejado Iniciativas estratégicas ajudam a fechar o gap entre a desempenho atual e o desejado OBJETIVO Ter excelência no processo de atendimento aos usuários Objetivos articulam os componentes da estratégia 1 90% das reclamações respondidas Meta MetaAtual 90% 45% % d e r e s p o s t a s gap 3 Processos x Iniciativas Processos Operacionais Atividades contínuas, acontecem dia após dia Permanência dos recursos humanos Atividades rotineiras conhecidas e dominadas Envolve poucas práticas, ferramentas específicas Resultado se repete 100 Iniciativas Possui prazo, datas de início e término bem definidas Alocação temporária dos recursos humanos Trabalho inovador, exige estudos específicos Toda organização, parceiros,fornecedores Produto único Cronologia Recursos Humanos Natureza Abrangência Foco da Gestão da EstratégiaFoco da Gestão Operacional Resultado Etapas do processo de racionalização de iniciativas: Realizar inventário de todas as iniciativas existentes Mapear o relacionamento das iniciativas com os objetivos estratégicos Avaliar a necessidade de incluir novas iniciativas Racionalizar iniciativas para otimizar a utilização dos recursos disponíveis 1 2 3 4 Processo de racionalização de iniciativas 101 Exemplo de grade de mapeamento de iniciativas Pla n o d e C o m u nicaçã o Siste m atizaçã o d o C o nh e cim e nto Pla n o d e C aptaçã o d e P a rceiro s e R e cu rso s B a n co d e C a se s D e se n volvim e nto d e TI D e se n volvim e nto d e Líd e re s R ed e se nh o d e P roce ssos PRO C ESSO S IN TER NO S Ampliar e fortalecer os canais de distribuição Comunicar-se com os públicos Captar e aplicar recursos de forma eficiente Ser pólo de conhecimento do voluntariado Desenvolver parcerias A&C Ter colaboradores em atividades de voluntariado Desenvolver lideranças Promover o uso da TI 102 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS INICIATIVAS ESTRATÉGICAS 1 INICIATIVA APOIANDO 3 OBJETIVOS 1 OBJETIVO SEM APOIO Análise da matriz objetivos x iniciativas 103 • Todos os objetivos estarão cobertos por estas iniciativas? • Estas iniciativas são suficientes para alcançarmos as metas estabelecidas? • São necessárias novas iniciativas? • Existem iniciativas que não impactam em nenhum objetivo? • Existem objetivos com iniciativas em excesso? • É necessário priorizar as iniciativas? • Existem iniciativas que dependem de outras? • É possível agrupar essas iniciativas? Priorização e alinhamento de iniciativas 104 –– 2 2 –– As iniciativas sAs iniciativas sãão o priorizadaspriorizadas por por impacto impacto estratestratéégicogico Resultado: Pequena listagem de iniciativas estrategicamente alinhadas –– 1 1 –– Iniciativas Iniciativas ssãão o identificadasidentificadas Iniciativas de Recursos Humanos Iniciativas para a melhoria na qualidade dos serviços Iniciativas para aumentar a transparência .... Iniciativas para melhorar o atendimento aos usuários Processo de priorização de iniciativas 105 Criar critérios (pesos e medidas) para serem usados na avaliação das iniciativas estratégicas Criar um formato padrão (business case) para rever as iniciativas estratégicas para priorização Avaliar e priorizar as iniciativas estratégicas usando os critérios estabelecidos e business case Priorizar as iniciativas estratégicas com a Equipe de Líderes 1 2 3 4 Etapas do processo de priorização de iniciativas: Exemplos de critérios de priorização 106 • Relevância estratégica; • Benefício (payback, ROI, valor adicionado, análise custo-benefício); • Investimento requerido (orçamento); • Abrangência; • Prazo/ Cronograma; • Tempo necessário para dar resultados; • Risco; • Esforço/ HH alocado; • Interdependências entre iniciativas. Realizar priorização e ajustes no tempo 107 Considerações sobre os critérios: 1 Idealmente, os 2 critérios fundamentais para avaliação e priorização de iniciativas seriam a sua relevância estratégica e o benefício viabilizado pela iniciativa. Algumas combinações de critérios para avaliação: • Relevância Estratégica x Temporização dos Resultados; • Relevância Estratégica x Recursos Necessários (orçamento e/ ou esforço); • Relevância Estratégica x Risco; • 3 critérios combinados. 2 Matriz de priorização de iniciativas Ferramenta que auxilia o processo de priorização das iniciativas através da análise da relação entre 2 critérios: 108 I M P A C T O D A S I N I C I A T I V A S N O S O B J E T I V O S E S T R A T É G I C O S ( S U F I C I Ê N C I A ) TEMPO PARA AS INICIATIVAS GERAREM RESULTADOS 33 1 ano BAIXO ALTO 2 anos MÉDIO 11 22 Iniciativas Prioritárias 44 3 anos 55 Objetivo: XYZ Iniciativas inventariadas: Iniciativa 1 Iniciativa 2 Iniciativa 3 Iniciativa 4 Nova iniciativa proposta Iniciativa 5Iniciativa 5 • Grande número de iniciativas existentes; • Priorização insuficiente deixa muitas iniciativas com pouco ou nenhum foco em objetivos estratégicos; • Não entende o impacto ou dependências entre iniciativas e objetivos que eles apóiam; • Ansiedade natural em relação às “reduções”; • Política organizacional; Iniciativas estratégicas – Desafios Desafios tDesafios tíípicos no picos no inventinventáário, mapeamento rio, mapeamento e priorizae priorizaçãção de o de iniciativasiniciativas 109 Benefícios do processo BSC para identificar, mapear e priorizar iniciativas • Identifica prioridades; • Conecta recursos escassos com estratégias; • Garante alinhamento entre iniciativas e estratégia; • Esclarece responsabilidades; • Apresenta potencial para relacionar o orçamento com o processo de planejamento estratégico; • Ajuda a direcionar recursos caso houver cortes no orçamento – evitar cortes lineares. 110 • Coletivamente …. – Para cada objetivo (e indicador) do Mapa Estratégico TRT-RS 2015, elaborar propostas de ações (iniciativas) – Considerar a lacuna de desempenho e urgência de atendimento – Tomando por base os insumos apresentados – Propondo novas caso nao sejam adequadas ou suficientes 111 Em gruposEm gruposEm grupos minutos Obrigado pela atenção. 112 A Symnetics São Paulo Salvador * Fortaleza * Buenos AiresSantiago Bogotá México - DF * Atuação através de parceiros Lima Luanda Quito Poznan Basel Munique Düsseldorf Presença Symnetics no Rio Grande do Sul Prefeitura Municipal de Porto Alegre Alianças internacionais Fundada pelo Professor Robert Kaplan da Harvard Business School e David Norton - criadores do Balanced Scorecard. A Symnetics representa com exclusividade o Balanced Scorecard Collaborative para toda a América Latina. A ECC Partnership é a consultoria criada por Venkat Ramaswamy e Francis Gouillart, professores do Insead e Univ. de Michigan. A aliança da ECC Partnership com a Symnetics tem a missão de assegurar a correta aplicação e disseminação deste novo paradigma na América Latina. . A essência do nosso trabalho N e c e s s i d a d e d o c l i e n t e S o l u ç ã o c u s t o m i z a d a Co-criação da solução + Capacitação e aprendizado permanente Compromisso com resultados para o Cliente Nossa empresa Nosso Know HowNosso Know How Nosso NegócioNosso Negócio Bibliografia 118 Estratégia • BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução: a Disciplina para Atingir Resultados. 1ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. • KIM, W. C.; MAUBORGNE, R. A estratégia do oceano azul. 1ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. • MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia. 1ª ed. Bookman, 1999. • PRAHALAD, C. K.; RAMASWAMY, V. O Futuro da Competição. 1ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Balanced Scorecard • COUTINHO, A.; KALLÁS, D. Gestão da estratégia:experiências e lições de empresas brasileiras. 1ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. • KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. • KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. Organização orientada para a estratégia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000. • KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. Mapas estratégicos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Bibliografia 119 Gestão Pública • MARINI, C.; MARTINS, H. Um governo matricial: estruturas em rede para geração de resultados de desenvolvimento. Madri, Novembro 2004. www.clad.org.ve/fulltext/0049617.pdf • MARINI, C. Gestão Pública: o debate contemporâneo. Salvador: Fundação Luis Eduardo Magalhães, 2003. www.flem.org.br/cadernosflem/CadernoArtigos.asp?IdtCaderno=7 • MARINI, C. Transparency and Participation as Foundations for Social Democratic Governance: An Overview of the Modern Brazilian Experience - Accountability Forum - Issue 8: Public Sector Accountability, Greenleaf Publishing – Sheffield UK - Winter 2005/2006. www.greenleaf- publishing.com/af/af8.htm • MARINI, C. O contexto contemporâneo da administração pública na América Latina - Revista do Serviço Público Ano 53, n. 4, Out-Dez 2002. www.direitodoestado.com/revista/ RERE-1-MARÇO- 2005-CAIO%20MARINI.pdf • MATUS, C. Política, planejamento e governo. Brasília: Ed. IPEA, 1993. • OCDE 2005: Modernising Government. The Way Forward: www.oecdbookshop.org/oecd/display.asp?lang=EN&sf1=identifiers&st1=422005131p1 Capacitação em Gestão Estratégica com o uso do Balanced Scorecard Porto Alegre, RS 120
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