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RESUMO COMPLETO CONSTITUCIONAL 1

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RESUMO DIREITO CONSTITUCIONAL I
Ponto 1: Organização da Federação Brasileira na CF/88
Formas de Estado
Estado Unitário. Ex.: Chile, Brasil (1824)
Estado Composto
Federação – Ex.: Brasil (desde 1891)
Confederação
Constituição de 1891
Estado Unitário
Descentralização
Estados-membro mais fortes
Política do café com leite
Constituições de 1937 e 1967 (69)
Federalismo centralizador ( União
Regime ditatorial
Constituição de 1988
Tenta resgatar o federalismo brasileiro
“Federalismo de equilíbrio”: a CF/88 estipula esta meta. As entidades federativas encontram-se no mesmo patamar hierárquico
Processo dialético
O município se torna entidade federativa, possibilitando que exerçam um poder muito grande frente à federação
Obs.: Royalties do Petróleo ( Destinados aos Estados produtores ou a todos os Estados da Federação? 
A questão do pacto federativo: normas constitucionais que versam sobre as cláusulas da federação brasileira
- Buscam uma relação de equilíbrio
Estados + DF = cada um com 3 senadores federais
Os entes federativos estão no mesmo plano hierárquico
Objetivo: buscar o equilíbrio
Obs.: Contexto histórico = a União sempre teve uma maior força no contexto da Federação, embora o federalismo de equilíbrio seja uma meta da CF/88. A União possui as competências mais importantes, os impostos e os bens mais lucrativos
Quem representa a soberania da RFB é a União
Federalismo
Centrípeto
Centrífugo ( CF/88
Estrutura da Federação Brasileira na CF/88
Art. 1º = união / Art. 18 = União
união: nos dá a ideia de como foi criada a federação na CF/88; união = movimento, união dos Estados, Municípios e do DF; criação da RFB
União: “Título III: Organização da federação brasileira”
Comparação: Federalismo ( Condomínio
EUA ( Federalismo mais descentralizado
Autonomia
Capacidade de:
Auto-organização ( Cada uma das 4 entidades federativas se auto-organiza a partir de ordenamentos jurídicos próprios (sempre obedecendo à CF)
União = CF (suprema) / Leis federais
Estados = CE / Leis estaduais
DF = Lei orgânica distrital / Leis distritais
Município = Lei orgânica municipal / Leis municipais
Autoadministração ( Cada entidade federativa escolhe os seus representantes no Executivo e no Legislativo. Não havia tal prerrogativa no período da Ditadura Militar
Autogoverno ( Cada entidade federativa vai gerenciar os seus interesses = vai exercer as competências legislativa, administrativa (“fazer”) e tributária (instituir e arrecadar impostos)
RFB ≠ União
São pessoas jurídicas diferentes
RFB ( Não dispõe de uma estrutura administrativa e operacional própria, motivo pelo qual utiliza a estrutura da União (causa da confusão)
A União vai agir:
Em nome próprio: quando se tratar de assuntos relativos à autonomia
Em nome da RFB: nos assuntos atinentes à soberania
Presidente da República
Chefe de Estado ( Soberania ( RFB
Chefe de Governo ( Autonomia ( União
Art. 25: “Capítulo III: Dos Estados Federados”
§ 2º: o gás é produzido pela União (produto do petróleo), mas a distribuição do gás canalizado é responsabilidade do Estado GASMIG – MG
§ 3º: Em MG, há 853 municípios. Este parágrafo abordas as aglomerações urbanas, regiões metropolitanas e microrregiões
Objetivo: integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum
Lei Estadual
Microrregiões = associação de pequenos municípios limítrofes 
Distrito Federal
Art. 18, § 1º ( Brasília é a capital da RFB
Art. 32
CF 1967 (69), Brasília já era a capital da RFB, mas não tinha autonomia 
CF/88
DF ganha autonomia e equipara-se aos Estados, já que se tornou um ente federativo 
Mapa de Brasília: plano piloto ( de onde se pilota o Estado Brasileiro
Não se divide em municípios: Brasília é apenas a capital da RFB
As cidades-satélites não são municípios, mas regiões administrativas (Obs.: Há 31 regiões administrativas)
É administrado pelo Governo Distrital
Não há prefeitura
O governo distrital escolhe os representantes das regiões administrativas (regiões que descentralizam a administração. Igualmente ocorre, por exemplo, em BH. Há regionais que visam descentralizar a administração e que têm seus representantes escolhidos pelo prefeito)
Lei distrital = matéria de competências estadual e municipal (acumula tais competências)
Cargos estaduais ( quem paga é o Estado
Cargos distritais ( quem paga é a União
PEC: reivindicação dos militares estaduais para haver equiparação de salários com os militares distritais
Art. 21, XIII e XIV CF
Brasília é administrada pelo governo federal
Art. 32
Brasília 
Centro político-administrativo do Estado brasileiro (RFB, e não da União)
Há a personificação dos 3 poderes
Onde se encontram as embaixadas dos países que o Brasil mantém relações diplomáticas 
Cidades-satélites = que estão ao redor. São regiões ao redor do plano piloto. Agora, denominam-se cidades administrativas 
É administrada pelo governo federal
Território federal
Autarquia federal
Atualmente, não existe um território federal
Pode ser criado, de maneira que não será entidade federativa, vez que pertencerá à União (o governador seria escolhido pelo presidente)
Art. 18, §2º; Art. 33
Roraima, Amapá e Fernando de Noronha eram territórios federais durante a vigência da Constituição de 1967(69)
Os territórios federais podem ter municípios 
Por que são criados territórios federais?
Ditadura ( estratégia
Hoje não são muito convenientes à União, pelo fato de que este deverá arcar com as despesas
Municípios
Muitas atribuições e pouco dinheiro
Art. 29, CF
Princípios Constitucionais estabelecidos
Pacto federativo
Limites que a Constituição estabelece para todos os entes federativos, visando dar equilíbrio 
Limites justos, normais e razoáveis
Norma básica de organização política-administrativa = Lei Orgânica Municipal
ADCT, Art. 11, § único
Deve respeitar as Constituições Estadual e Federal
Não se trata de Constituição Municipal
Não se pode afirmar a inconstitucionalidade de lei municipal ( Não é inconstitucional ( É ilegal
Quem elabora a Lei Orgânica? A Câmara Municipal (Obs.: termo “câmara dos vereadores” é incorreto)
Art. 29: Princípios Constitucionais estabelecidos
Incisos I, II e III: eleição, posse e mandato do prefeito e vice-prefeito (a CF é que define)
Qual é o sistema eleitoral? ( CF/88
Majoritário absoluto = maioria absoluta dos votos válidos (1 número inteiro acima da metade). Se não alcançar, os 2 mais votados vão para o 2º turno
Utilizado nas eleições dos cargos de Presidente, Governador do Estado/DF e Prefeito Municipal (em cidades com mais de 200 mil habitantes)
Majoritário simples = ganha quem tem mais votos no 1º turno, mesmo se ganhar com a diferença de 1 voto. Em caso de empate, elege-se o candidato mais velho
Utilizado nas eleições de Senador e Prefeito Municipal (em cidades com menos de 200 mil habitantes)
Proporcional = Deputado Federal, Deputado Estadual, Deputado Distrital e Vereador Municipal
Obs.: Posse ( 01/01 // Eleição ( 1º domingo de outubro
Número de vereadores
Alterado pela EC nº58/2009
Antes, o número de vereadores era proporcional ao número de habitantes – Limite justo e razoável 
Mínimo 9, máximo 55
Princípio da Proporcionalidade
Problema = era comum a Lei Orgânica estabelecer mais vereadores do que, de fato, teria direito
Caso que foi parar na justiça: Município de Mira Estrela/SP ( tinha que ter 9 vereadores, mas, na verdade, tinha 11 vereadores
Lei Orgânica Municipal: inconstitucional
Ação Civil Pública contra a LOM de Mira Estrela
Controle difuso
O caso foi parar no STF: este declarou a inconstitucionalidade da LOM de Mira Estrela, que tinha 2 vereadores a mais
Não pôde retroagir os efeitos, já que teria que anularas leis criadas nesse período. Assim, estabeleceu efeitos EX NUNC
STF criou uma tabela que indicava a relação de proporcionalidade entre nº de habitantes x nº de vereadores (que se aplicou em Mira Estrela)
... até 47.619 hab. ( 9 vereadores ( grande maioria dos municípios brasileiros
TSE = com base no julgamento de Mira Estrela, o TSE criou uma resolução aplicando a tabela do STF com efeito erga omnes (Resolução 21.702/2004). Aplicou-se em todos os municípios a fórmula matemática elaborada pelo STF
STF declarou a constitucionalidade da resolução ( controle concentrado ( efeito erga omnes
Efeito EX TUNC em relação à resolução
Obs.: o TSE não emendou a Constituição, mas regulamentou, criou a matemática
Pressão política para alterar a CF
EC nº58/09
Não aplica-se mais a regra de proporcionalidade
Criada pelo Congresso Nacional
Foram criados mais de 7 mil cargos de vereadores
Subsídio 
Art. 29 e EC nº25/2000
Subsídio do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais (agentes políticos municipais do Executivo)
Quem estabelece o subsídio? A Câmara Municipal, através de uma lei de iniciativa da mesma
Sistema de freios e contrapesos
Subsídio dos vereadores – Inciso IV (agentes políticos municipais do Legislativo)
Quem estabelece o subsídio? Os próprios vereadores
Não há o sistema de freios e contrapesos
Há um parâmetro: o subsídio dos deputados estaduais (teto/referência) e número de habitantes
Só podem alterar o subsídio de uma legislatura pra outra ( evitar legislar em causa própria
Princípio da Moralidade
Princípio da Impessoalidade
Obs.: Legislação municipal = 4 anos
Atual: 2012/2013 – 2016/2017
A CÂMARA MUNICIPAL TEM COMPETÊNCIA PARA FIXAR OS SUBSÍDIOS DOS AGENTES POLÍTICOS MUNICIPAIS?
Sim
SE O SUBSÍDIO NÃO FOR ALTERADO EM UMA LEGISLATURA PARA A SUBSEQUENTE, QUAL DEVERÁ SER A REMUNERAÇÃO DOS AGENTES POLÍTICOS?
O subsídio da legislatura anterior
Nesse caso, portanto, não altera
DENTRO DA MESMA LEGISLATURA O VALOR DOS SUBSÍDIOS PODERÁ SER REAJUSTADO?
Dentro da mesma legislatura, o valor dos subsídios poderá ser reajustado
A FIXAÇÃO DOS SUBSÍDIOS PODERÁ OCORRER APÓS A DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS, DESDE QUE O FAÇA DENTRO DA LEGISLATURA VIGENTE?
Aprovação do novo subsídio da próxima legislatura, após as eleições, seria possível numa interpretação literal
PORÉM, de acordo com a interpretação observando o caso concreto (hard case), NÃO é possível, visto que os princípios da moralidade e da impessoalidade estariam sendo violados ( provavelmente legislariam em causa própria
Só podem, portanto alterar até antes das eleições
É POSSÍVEL A REDUÇÃO DOS SUBSÍDIOS NA MESMA LEGISLATURA E DE UMA PARA OUTRA?
Redução (=alterar) do subsídio: de vez quem quando acontece 
De uma para outra = é possível, desde que o faça até antes das eleições
Dentro da mesma legislatura = de acordo com a jurisprudência, é possível, pois a redução não causa prejuízo aos cofres públicos (estão renunciando ao próprio direito) – A redução ocorre no ano seguinte (questão de orçamento público) – Interpretação com base no hard case
Imunidade parlamentar
Imunidade material = liberdade de manifestação do pensamento no exercício da função de parlamentar
Imunidade formal (ou processual) = regras especiais para a prisão e o processo criminal contra parlamentar
Vereador ( Só tem a imunidade material (inciso VIII)
Requisitos:
Manifestação do pensamento no exercício da função de vereador
Manifestação do pensamento na circunscrição do município
Tal dispositivo, criado há 26 anos, não previa os congressos, fóruns, etc. Por isso, o STF relativizou a circunscrição, sempre observando o exercício da função de vereador
A Constituição Estadual NÃO pode conceder imunidade formal ao vereador
Porque?
Direito Penal e Processo Penal são competências da União
Limite estabelecido pelo art. 29, inciso VIII, não podendo ser extrapolado. São princípios que o município não pode ultrapassar
Art. 29, XIII = A população em geral pode apresentar projetos de lei na Câmara Municipal
Competência para processar e julgar o prefeito por crimes
Foro privilegiado de 2ª instância na esfera criminal
Art. 29, X = julgamento do prefeito perante o TJ
Prefeito: foro privilegiado na 2ª instância
Obs.: 1ª instância ( 1º juiz // 2ª instância ( tribunais
O prefeito será julgado na 2ª instância, em casos criminais
TJ = órgão de cúpula da justiça estadual
Casos em que o TJ julgará o prefeito:
Crimes comuns
Crimes dolosos contra a vida
Crimes de responsabilidade impróprio
Caso: assassinato de 4 servidores federais – Chacina de Unaí – Crime federal
O motivo do assassinato foi o trabalho federal que estavam realizando, qual seja, fiscalizar a ocorrência de trabalho escravo
Competência da Justiça Federal = na época do crime, os autores não eram prefeitos, motivo pelo qual o julgamento iniciou-se na 1ª instância da Justiça Federal
Como um dos autores foi eleito prefeito após o fato, o processo foi remetido para a 2ª instância (TRF) ( Foro privilegiado
Como ele foi reeleito, o processo tramitou no TRF por 8 anos. Após esse tempo, remeteram-se os autos para a 1ª instância 
Obs.: 	Imunidade parlamentar ( VEREADOR
Foro privilegiado ( PREFEITO
Exceção
Crime federal: TRF (STJ – Súmula 209) ( desvio de verba por parte do prefeito deve ser processado e julgado pela Justiça Estadual. Deve-se saber se o desvio foi feito:
Depois que a União tinha transferido a verba para o município ( crime contra o município ( Justiça Estadual ( TJ
Quando o dinheiro ainda estava no caixa da União ( crime federal ( Justiça Federal ( TRF
Crime eleitoral: TRE
DECRETO-LEI Nº 201/67
Crime de responsabilidade próprio 
O sujeito ativo só pode ser uma determinada pessoa, no caso, prefeito
Ex.: Art. 4º: infração de natureza político-administrativa ( Câmara Municipal ( Pena: perda do cargo
O prefeito faltou com responsabilidade no exercício da função
Art. 4º = tipos cujo sujeito ativo só pode ser o prefeito. São condutas que o autor só pode ser aquele que está no cargo de prefeito
Não são tipos de natureza penal
Julgados na Câmara Municipal: julgamento político ( não pode aplicar pena privativa de liberdade
Ex.: Impeachment (=impedimento): julgamento de natureza política feito pelo Legislativo
Crime de responsabilidade impróprio
Crimes cuja conduta é comum a outros agentes
Art. 1º = crime de natureza penal ( TJ ( Pena: privativa de liberdade
Pessoa comum: Código Penal // Prefeito: Decreto-lei 201/67
Formação dos Estados – Art. 18, § 3º, CF/88
§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
Incorporação entre si: quando dois ou mais Estados se FUNDEM, surgindo um novo Estado e com uma nova organização.
Subdivisão: quando um Estado SE DIVIDE EM DOIS OU MAIS Estados, desaparecendo o Estado originário.
Desmembramento: quando um Estado perde parte de seu território que dará origem a um novo ou se incorporará a outro, mas o Estado originário continua existindo.
Art. 13, ADCT: 
DESMEMBRAMENTO FORMAÇÃO: Desmembra-se um Estado, e a parte desmembrada vira outro Estado.
DESMEMBRAMENTO ANEXAÇÃO: Uma parte de um Estado se desmembra e se anexa a outro Estado.
Requisitos para a formação de Estados:
Aprovação da população através de plebiscito → O Congresso aprova uma proposição e o STE realiza o prebiscito junto à população interessada (ex: Pará em 2012).
Aprovação do Congresso após o plebiscito. Tramitação de um Projeto de Lei Complementar (P.C.L). O Congresso é independente para aprova-lo ou não, mas é obrigado a realizar uma analise após o plebiscito
Sanção ou veto do presidente da república após o transito no Congresso Nacional (se o mesmo aprovar)
 
Formação dos municípios – Art. 29, CF/88
Incorporação:quando um Município incorpora outro, que deixa então de existir, mas o primeiro não.
Fusão: igual à incorporação de Estados.
Desmembramento: igual ao de Estados (DESMEMBRAMENTO FORMAÇÃO e DESMEMBRAMENTO ANEXAÇÃO)
MUNICIPIO ≠ CIDADE ≠ DISTRITO
O distrito pertence ao município, mas o distrito pode se desmembrar e virar um município. O distrito em si não possui autonomia, O município sim.
A cidade é o centro administrativo do município. A cidade não é o município, mas uma parte dele , onde se instala a prefeitura, etc.
MUNICIPIO ≠ COMARCA → Municipio é um ente federativo. Comarca é uma divisão da organização administrativa do poder judiciário.
Requisitos para a formação de municípios: atenção para a Emenda Constitucional nº 15 de 12.09.96 → Existiu devido ao fato de que em 1995 foram criados diversos municípios, e isto se deu de forma fácil pois o plebiscito era feito apenas na parte do município que queria se desmembrar, o que obviamente gerava um grande aprovabilidade, e consequentemente uma criação desenfreada de municípios (que não tinham condições sequer de se sustentar). A EC/96 agiu como um freio perante isto, e os requisitos para formação de municípios passaram a ser:
Lei Complementar Federal estabelecendo prazo para a criação de novos municípios (para evitar justamente o que ocorreu em 1995 – Criação de municípios “às vésperas das eleições).
Realização de Estudo Técnico de Viabilidade Municipal, (que averigua se é viável ou não criar o município) regulamentado em Lei Ordinária Federal (dizendo qual órgão fará o estudo, dentre demais dispositivos técnicos).
Plebiscito feito em todos os municípios envolvidos
Tramitação de um Projeto de Lei Estadual, em Assembleia Legislativa, que pode ou não virar lei, criando um novo município.
Emenda Constitucional nº 15 de 12.09.96
ADI 3.316, DJ DE 29-06-2007, Rel. Eros Grau (“Cuidava-se de aferir a constitucionalidade de lei que criara, quase dez anos antes do julgamento, Município, ao arrepio dos pressupostos estabelecidos pela Emenda Constitucional n. 15, de 12 de setembro de 1996. O STF entendeu que havia, ali, uma “situação excepcional consolidada, de caráter institucional, político”, que não poderia ser desprezada. Foi invocado o princípio da continuidade do Estado.”
ADI 3316 – MODULAÇÃO DOS EFEITOS
Declaração de inconstitucionalidade da lei estadual sem pronúncia de sua nulidade 13. Ação direta julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade, mas não pronunciar a nulidade pelo prazo de 24 meses, Lei n. 6.893, de 28 de janeiro de 1.998, do Estado do Mato Grosso. 
Resultado final sobre a criação de novos Municípios e os requisitos da EC 15/96
EC 57 de 18.12.2008 → acrescentou o art. 96 ao ADCT – “Ficam convalidados os atos de criação, fusão, incorporação e desmembramento de Municípios, cuja lei tenha sido publicada até 31 de dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na legislação do respectivo Estado à época de sua criação.”
Vedações de caráter federativo: art. 19, Incisos I, II e III
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ESTABELECIDOS PARA AS QUATRO ENTIDADES FEDERATIVAS (União, Estados, Distrito Federal e Municípios)
Inciso I: estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público
Inciso II: recusar fé aos documentos públicos
Inciso III: criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
O inciso III possui duas formas de interpretação:
1º) Em relação aos brasileiros → É vedado aos entes federativos criar distinções ou preferências entre os brasileiros.
2º) Em relação aos entes federativos → É vedado aos entes federativos criar distinções ou preferências entre si.
O Estado brasileiro, por ser laico, dá aos cidadãos a liberdade (ou seja, obriga o Estado a aceitar) de seguir ou não uma religião → CF/88, Art 5º, inc. VI, VII, VIII.
O C.P.C, em seu art. 217, trata da citação do réu, dizendo que não pode (alem de outros casos), salvo para evitar o perecimento do Direito, citar a quem tiver assistindo a qualquer ato ou culto religioso
Art. 5º, CF/88, VII → Prestação de assistência religiosa ´´e livre, desde que com o consentimento do assistido, pois o direito é deste! (exemplo: há concurso público para capelão – católico religioso – É opção ou não do assistido prestar o concurso ou não).
Art. 5º, CF/88, VIII → Liberdade de convicção religiosa, filosófica e política, não podendo der privado o cidadão de seus direitos por conta disso (como infelizmente ocorria na ditadura militar).
Art. 210, § 1º → Ensino religioso em escolas publicas e privadas.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL: SISTEMA COMPLEXO
Competência da União (arts. 21 e 22)
Competência dos Municípios (art. 30)
Competência dos Estados (art. 25, §1º, art. 22, parágrafo único, art. 23 e art. 24, §2º)
Competência delegada (art. 22, parágrafo único)
Competência comum (art. 23)
Competência concorrente (art. 24)
Princípio da predominância de interesses:
Interesse LOCAL: MUNICÍPIO
Interesse REGIONAL: ESTADO
Interesse GERAL: UNIÃO
* DF= competências ESTAUDAIS e MUNICIPAIS
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
Art. 21 → Competência administrativa e exclusiva (indelegável).
 Verbo no infinitivo = fazer algo = administrar → COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA
Art. 22 → Competência legislativa e privativa (delegáveis, todavia devendo seguir os termos do parágrafo único do art. 22 → “ Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.”)
 Se delegar para um Estado, deve delegar para todos. 
 A União não é obrigada a delegar. Ela delega se ela quiser. → § ÚNICO: A união pode delegar aos Estados competências através de Lei Complementar, assim como retirar tais competências através da revogação da própria L.C.
 Quando não estiver falando em delegação, automaticamente se identifica uma competência EXCLUSIVA! (Art. 21). Se estiver falando expressamente em delegação, é competência PRIVATIVA.
 Delegação parcial = para questões específicas.
COMPETÊNCIAS DOS MUNICÍPIOS
Art. 24
 Competência concorrente 
Obs: O fato de o IPTU ser um tributo municipal não significa que o município tem que cobrar IPTU. O município tem autonomia para decidir se vai cobrar ou não determinado imposto, assim como para institui-lo ou arrecada-los → COMETÊNCIA TRIBUTARIA.
É competência do municio prestar serviços públicos de interesse local → Art. 30, Inc. V. (exemplos: serviços de limpeza urbana e transporte coletivo).
Incisos VI, VII e IX: versam sobre matérias inerentes à competências comuns → SAÚDE, EDUCAÇÃO, PATRIMONIO HISTORICO E CULTURAL.
 O município para legislar acerca de saúde e promoção do pratimonio cultural, vai necessitar de verba Estadual e Federal → Os municipios não dispõem de recursos próprios! Eles se tornaram entes federativos, possuem autonomia, mas falta-lhes receita justamente para que pratiquem tal autonomia.
Inciso VIII: Com base nas normas gerias federais, cada município vai elaborar suas normas. (exemplo: lei federal = estatuto das cidades → Normas gerais para uso do solo e espaço urbano / Cada município elaborará suas normas segundo suas peculiaridades).
COMPETÊNCIA DOS ESTADOS
Tudo aquilo que não é competência da União (Federal) ou Municipal, será competência Estatal! → Competência residual (Art. 25, §1º)
Competência legislativa/privativa quea União pode delegar (ou tomar de volta) aos Estados. É uma delegação plena, específica → Competência delegada (Art. 22, § ÚNICO).
COMPETÊNCIA COMUM
Art. 23 → É de natureza administrativa (“de fazer”). São competências pertinentes às quatro entidades federativas (União, Estados, DF e municípios) →São encargos! 
Apesar de toda a desconfiança que gira em torno das Competências Comuns, agiu-se certo aos cria-las, uma vez que se referem a áreas crônicas no que tange ao auxilio social. São matérias e demandas de suma importância na vida dos cidadãos (ex: saúde, educação, segurança), que devem ser portanto de prestação comum às quatro entidades para com a população → O constituinte brasileiro agiu corretamente, pois o cidadão possui poder de reivindicar o cumprimento de seus direitos em qualquer uma das esferas públicas. Pode ajuizar ação em qualquer uma das esferas, pois a competência é comum à elas (obrigação de todas as entidades → Vantagem ao cidadão: um leque maior de contra quem demandar.
COMPETÊNCIA CONCORRENTE – ART. 24
São normas gerais, ou seja, SOMENTE A UNIÃO PODE ELABORA-LAS.
Suplementares = Complementam as normas gerais.
Específicas e complementares = normas dadas pela CF tal competência.
Não cumulativa: pois União + Estados e União + DF legislam sobre as mesmas matérias, porém de formas diferentes.
Competência vertical: devido à hierarquia → As normas suplementares, especificas e complementares devem seguir à mando as normas gerais criadas pela União.
§ 1º → A união só pode elaborar normas gerias. Não pode elaborar normas suplementares. 
§ 2º → A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. → A própria CF dá aos Estados tal competência. MAS, mesmo não dependendo da delegação, DEPENDE DA EXISTENCIA DE UMA NORMA GERAL PRECEDENTE! (“O acessório acompanha o principal”)
EXEMPLO DE COMPETÊNCIA SUPLETIVA (ART. 24, §§ 3º E 4º): NÃO É REGRA, MAS EXCEÇÃO
1º) Omissão da união que não elaborou a norma geral sobre as defensorias públicas estaduais.
2º) MG exerce a competência supletiva elaborando normas gerais e específicas regulamentando a sua defensoria pública (§ 3º).
3º) Posteriormente a união elabora normas gerais para as defensorias públicas de todos os estados.
4º) Suspensão da eficácia (execução) da norma mineira naquilo que for contrária à nova norma geral federal – não é revogação (§4º).
Omissão por parte da União = prejuízo aos Estados: O problema é resolvido quando o Estado cria uma “norma geral” para ELE próprio → Tomou-se a competência da União → COMPETÊNCIA SUPLETIVA, pois substitui a competência da União.
Todavia, se após o Estado criar sua norma geral, a União rompe com sua omissão e elabora normas gerias para todos os Estados, HÁ O ROMPIMENTO, SUSPENSÃO da eficácia da norma do Estado, naquilo que lhe for contrario à norma geral criada pela União. NÃO É REVOGAÇÃO! É suspensão da eficácia. Se no futuro a União revogar a norma geral, volta a prevalecer a lei Estadual, uma vez que esta estava apenas suspensa. → § 4º
Diferenças entre a competência delegada e a competência concorrente:
Art. 30, II – O Município participa ou não da competência concorrente? → PARTICIPA! Mas não sob toda a materia da competência concorrente, mas apenas no que for de interesse local, ou seja, no que lhe couber. O município não pode ter competência supletiva pois esta é uma EXCEÇÃO, e não regra, que cabe só aos Estados e DF. Tal exceção está expressamente prevista no ART. 24, § 3º. 
Art. 22, I e art. 24, I 
Ramos do Direito de competência privativa: direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho
Ramos do Direito de competência concorrente: direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico.
Art. 22, XXVII – A competência para legislar sobre licitação e contratação é competência privativa ou competência concorrente? → “ normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III.”
São de competência privativa! Gerais, porém não cabem à concorrente, pois na privativa a União faz normas gerias E normas suplementares, e as delega se quiser. Se coubesse á concorrente, não dependeria de delegação, logo, haveriam grandes fraudes, maiores do que as já existentes. Foi uma medida tomada pelo Constituinte para conter, amenizar a corrupção no que diz respeito à lei de licitações (LEI 8666/93), principalmente no que tange ao limite de valores que precisam ou não de licitação. Cabe apenas à União definir esses valores (algo em torno de 8 mil ~ 12 mil). Ela ainda não delegou tal tarefa a ninguém.
EXECUÇÃO DE SERVIÇOS → Clausula do pacto federativo, que está relacionada à competência administrativa (“de fazer”)
Sistema imediato, cf. artigos 37 e 39, porém abre espaço para que a lei complementar fixe normas de cooperação entre os entes federativos (art. 23, parágrafo único).
Cada ente da Federação possui seus servidores para realizar suas competências administrativas.
Cooperação entre os entes federativos (exemplo: SUS → Através do SUS o cidadão pode ser atendido pelo município, pelo Estado, e pela União.)
SISTEMA IMEDIATO: UNIÃO → Servidores Federais / ESTADOS → Servidores estaduais / MUNICIPIOS → Servidores municipais / DF → Servidores distritais.
Competência comum → Obrigação de fazer de todas as entidades federativas.
____________________________________________________________
CR/88: bens da União (art. 20) e bens dos Estados (art. 26)
Art. 20: • § 1º: As riquezas do subsolo pertencem à União. (ex: conflito do pré sal → Atualmente a lei do pré sal está com sua eficácia suspensa, pois o governador do RJ entrou com uma ADIN e gerou uma liminar que, ao ser deferida, gerou a suspensão de tal lei)
§ 2º: Faixa de fronteira protegida (até 150 KM²) → Ela é protegida pelos órgãos da União (Policia Federal, Exército, Aeronáutica, Policia Rodoviária Federal). 
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INTERVENÇÃO FEDERAL E INTERVENÇÃO ESTADUAL
ARTS. 34/36
Para decretar intervenção Estadual e Federal, tem que ter motivos, e estes estão previstos em tais artigos.
Art. 34: INTERVENÇÃO FEDERAL → NOS ESTADO E DF.
ART 35: INTERVENÇÃO ESTADUAL → NOS MUNICIPIOS.
“SISTEMA CONSTITUCIONAL DE CRISES”
REGRA: AUTONOMIA DAS ENTIDADES FEDERATIVAS → EXCEÇÃO: INTERVENÇÃO 
Sistema/regime constitucional de crise: Estado de defesa, estado de sitio.
Natureza política: decretada pelo chefe do executivo, ou seja, pelo Presidente da República → Ato administrativo fundamentado e que exige um procedimento.
Art. 34, VII  assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: 1) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; 2) direitos da pessoa humana;3) autonomia municipal; 4) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. → Principios constitucionais sensíveis. São matérias que o Constituinte elegeu como sendo de extrema importância para a manutenção do pacto federativo. Se os Estados e municípios ferirem tais pricipios, poderá ocorrer a intervenção. Ajuizando contra eles uma ADIN interventiva.
Obs:. A União intervém nos municípios localizados em território federal, pois estes pertencem à União.
Qual a diferença entre POR SOLICITAÇÃO e POR REQUISIÇÃO? → Exemplo: Direito penal → A vitima solicitou a instauração de um inquérito. O delegado PODE OU NÃO instaurar o inquérito. → O juiz REQUISITOU ao delegado a instauração de um inquérito. O delegado É OBRIGADO a instaurar o inquérito.
Como saber se a intervenção vai ser decretada DE OFICIO, POR REQUISIÇÃO OU POR SOLICITAÇÃO? 
Art. 36, I, II, III → Todavez que a intervenção for requerida pelo poder Judiciario, é por REQUISIÇÃO. Ordem judicial não é para ser discutida, é para ser CUMPRIDA!. O que não for por solicitação, nem por requisição, é por ofício.
Existe uma formalidade a ser seguida, seja o decreto feito por solicitação, por intervenção, ou por oficio → Deve ser publicado qualquer decreto no Diario Oficial da União, pois ele tem vigência IMEDIATA (se for publicao hoje, começa a valer de hoje!) → Todavia, a intervenção é uma EXCEÇÃO, pois ela é temporária. Ela tem prazo a ser cumprido e seguido.
 O Decreto de Intervenção será alvo de um controle feito pelo poder legislativo (congresso federal)
Exemplo: A presidência nomeia um interventor para administrar o Estado do Maranhão. Esse interventor tem que ser de confiança para resolver a crise grada no Estado, somente até acabar a intervenção. O interventor vai tomar medidas para administrar o Estado do Maranhão, agora governado pelo Governo Federal (a autonomia do Maranhão está suspensa). Todavia, os municípios do Estado do Maranhão continuam tendo sua autonomia (intervenção nos municípios somente pode ser feita pelo Estado
Prazo de Intervenção: 24 HORAS → Esse prazo é curto pois a intervenção é IMEDIATA. Quando o CN vai apreciar o decreto de intervenção, esta já está acontecendo. (APRECIAR = DECIDIR SE CONCORDAM OU NÃO). → Se o CN não concordar com a intervenção, a presidencia tem como revogar o decreto de intervenção. Se não o fizer, estará cometendo crime de responsabilidade. Se o CN concordar, a intervenção continuará valendo.	
Quando a intervenção acaba, o Estado recupera sua autonomia, o Governo Estadual volta a atuar. Todavia, se o mandato do governador que estava vigente à época da intervenção tiver acabado, este não voltara. O mesmo ocorre se o governador tiver feito pedido de renuncia ao cargo.
PONTO II – PODER LEGISLATIVA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
CF 1988 – Titulo 4: OS PODERES
Poder federal legislativo em conjunto com o estadual
Estrutura do legislativo
FEDERAL: BICAMERAL → CN = CD + SF → Congresso nacional = Camara dos Deputados + Senado Federal
ESTADUAL: Assembléia Legislativa (composta por deputados estaduais)
DISTRITAL: Câmara Legislativa
MUNICIPAL: Câmara Municipal (composta por vereadores)
Câmara dos Deputados (Art. 45)
Art. 45 - A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
§ 1º - O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.
§ 2º - Cada Território elegerá quatro Deputados.
Representação do povo
O numero de deputados federais é proporcional ao numero de habitantes dos Estados e do DF. Há um numero minimo e um numero maximo:
Cada Estado = minimo de 8, máximo de 70 deputados representando-o no CN (obs: MG, SP e RJ são as maiores bancadas de deputados, pois são os Estados com maior numero de habitantes no Brasil).
Critica de José Afonso da Silva à representação proporcional: São Paulo possui 70 deputados federais, logo, a cada deputado, são 250 mil habitantes! Isto não é proporcional no sentido de que, são muitas pessoas para um deputado só “representar”.
Os territórios federais também tem direito a eleger seus deputados federais (Art. 45, § 2º), no numero fixo de 4! O povo do território federal tem direito a ter 4 deputados federais representando-os na camara dos deputados.
Senado Federal (Art. 46)
Art. 46 - O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.
§ 1º - Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
§ 2º - A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
§ 3º - Cada Senador será eleito com dois suplentes.
Os senadores representam os Estados e o DF.
O numero de senadores será de 3 por Estado, e 3 no DF, uma vez que Estados e DF estão no mesmo plano hierárquico.
26 Estados + DF = 81 Senadores no total do Brasil.
O senador possui mandato de 8 anos. Pode se reeleger.
2006 → eleições → 1 senador eleito por Estado
2007
2008
2009
2010 → eleições → 2 senadores por estado
2011
2012
2013
2014 → o mandato do de 2006 acaba aqui. Cada estado esse ano escolherá 1 senador para exercer em 8 anos. Os outros dois senadores eleitos em 2010 continuam ate 2018.
Renovação: o senado se renova na proporção de 1/3 para 2/3 a cada legislatura. É uma tradição da república.
2006 →1 senador
2010 → 2 senadores
2014 → 1 senador
Suplentes: quando a pessoa se candidata á senador, ele é titular! Na hora de se registrar, ele registra 2 suplentes! Desde que estes preencham os requisitos para ser senador. Pode ser qualquer pessoa (FATO CRITICADO! Na opinião da Lili, os candidatos, ao escolherem seus suplentes, fazem com que eles não tenham elegibilidade, pois não disputaram de fato a eleição. Não fomos nós que escolhemos os suplentes, mas sim o senador. Isto é injusto, uma vez que o senador pode “colocar quem ele quiser no poder”). → Suplentes = fachadas dos seus titulares. Não foram eleitos pelo povo, mas pelo titular do cargo de senador. Violação ao principio da moralidade da administração publica.
Exemplo: Sarney colocou Edson Lobão como suplente. Este se retirou para ser ministro de Minas e Energia, e deixou seu filho como suplente. Logo, acabou estando indiretamente em dois cargos ao mesmo tempo.
Exemplo: critica à ANC de 1988 é que os senadores eleitos em 1982 participaram dela e ficaram no cargo ate 1990.
Número de deputados estaduais (Art. 27, caput)
Art. 27 - O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.
Há duas formulas para calcular o numero de deputados federais e distritais:
1ª formula: Usada para o Estado que tenha entre 8 e 12 deputados federais → nº DE = nº DF x 3
 Exemplo: 8.DF x 3 = 24 DE
2ª fórmula: Usada para o Estado que tenha entre 13 e 70 deputados federais → nº DE = 24 + nºDF
 Exemplo: São Paulo nºDE = 24 + 70 ( 94 DE
Sistemas eleitorais na CF/88
MAJORITÁRIO ABSOLUTO: vence o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos válidos (primeiro número inteiro acima da metade). Os votos do eleito devem corresponder necessariamente a mais de 50% dos votos válidos. Se a maioria absoluta não for alcançada no primeiro turno das eleições, apenas os dois candidatos mais votados disputarão o segundo turno.
Aplicado para eleição de: Presidente da Republica, Governador Estadual, Governador do DF e Prefeito municipal (EM MUNICÍPIOS COM MAIS DE 200 MIL ELEITORES).
 MAJORITÁRIO RELATIVO (SIMPLES): só possui um turno, o candidato que obtiver o maior número de votos é eleito, independentemente da proporção dos votos obtidos em relação ao total de votos válidos (cabe lembrar que votos válidos são todos aqueles que não são brancos ou nulos).
Aplicado para eleição de: Senador Federal, Prefeito Municipal (EM MUNICÍPIOS COM MENOS DE 200 MIL ELEITORES)
PROPORCIONAL: o eleito é conhecido por intermédio de cálculos matemáticos que determinam o quociente eleitoral e o quociente partidário. O quociente eleitoral determina o número mínimo de votos que um partido ou coligação deve alcançar para eleger um de seus candidatos.O quociente partidário determina quantos candidatos o partido ou coligação que alcançou o quociente eleitoral terá direito a eleger. No sistema proporcional é possível que um candidato de determinado partido seja eleito com menos votos do que outro candidato de partido diverso.Ou seja: nem sempre os mais votados são eleitos.
Aplicado para eleição de: Deputado Federal , Deputado Estadual, Deputado Distrital, Vereador Municipal.
Votos nominais = votos para candidato “X”
Voto de legenda = voto para o partido.
EXEMPLO DE SISTEMA ELEITORAL PROPORCIONAL 
• Obs: QF = Quoeficiente eleitoral
Podem ser distribuídas 9 cadeiras e 7 já foram distribuídas 
A : 2 ( DEPOIS DA PRIMEIRA MEDIA ( 3
 B : 2
D : 3 
8ª cadeira ( vai ser distribuída na primeira média ( PARTIDO A GANHA
 9ª cadeira ( vai ser distribuída na segunda média ( COLIGAÇÃO D GANHA
• 2 , 2 E 3 ( SOBRE AS CADEIRAS QUE OS PARTIDOS JÁ TEM 
ANTES DE SABER QUEM É ELEITO, HÁ UMA DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL DO NUMERO DE CADEIRAS NOS PARTIDOS DE ACORDO COM OS VOTOS. 
Primeiro as cadeiras são distribuídas entre os partidos e coligação, depois são preenchidos pelos mais votados de cada partido e coligação.
As cadeiras são distribuídas proporcionalmente ao numero de votos do partido ou coligação, por isso os partidos tentam conseguir o maior número de votos possíveis. Utilizam candidatos famosos, e ate mesmo candidatos totalmente desconhecidos
Fidelidade Partidária:
 a cadeira é do Partido
 se no meio no mandato o candidato mudar de Partido: o primeiro Partido pode entrar com uma ação no TSE para reaver a cadeira e provar que a mudança não tem justificativa
Funcionamento do Congresso Nacional
Legislatura: 4 anos (Art. 44, § único)
Sessão legislativa: Período anual de funcionamento da casa legislativa.
O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. ( 02/02: regra (ou 01/02:exceção ) – 17/07 e 01/08 – 22/12 
Recesso: 18/07 a 31/01 inverno -------- 23/12 a 01/02 verão
Cada legislatura tem 4 sessões legislativas ordinárias
Para entrar em recesso tem que aprovar o projeto de lei de diretrizes orçamentárias antes! ( No segundo semestre o congresso tem que aprovar o projeto de lei orçamentária do ano seguinte. Todo ano deve haver um orçamento. Isso vale para todos os casos legislativos da federação ( Congresso Nacional, Assembléia legislativa, Câmara Municipal.
Exemplo: 2º semestre 2014 = aprovar PL do orçamento de 2015.
SL Ordinária (Art. 57, caput e §4º) ( são pré estabelecidas conforme o regimento interno.
SL Extraordinária (Art. 57, §§ 6º, 7º e 8º (EC nº32/01) ( ocorrem fora do horário das sessões ordinárias.
 Eleições: 2014 ( posse em 2015
Presidente da República: posse 1º Janeiro de 2015 
Senador Federal e Deputado Federal: posse 1º fevereiro 2015 (exceção: quando tiver iniciado uma nova legislatura, o ano legislativo começará em 01/02, e o recesso irá acabar em 31/01. 01/02 é um exceção cabível aos anos de inicio de legislatura)
Congresso Nacional é bicameral: Câmara de Deputados (Art.51) + Senado Federal (Art. 52) 
As atribuições privativas exclusivas da câmara dos deputados ou senado federal são publicadas através de resoluções. 
Comissão de Assuntos Internacionais: participação do senado no âmbito internacional 
CN = CD + SF ( O presidente do senado é o presidente do congresso nacional.
Os deputados e senadores da atual legislatura irão dar posse ao presidente da republica e ao vice. O presidente do congresso irá presidir a solenidade de posse do presidente e seu vice.
Sessão legislativa extraordinária: durante o recesso de janeiro de 2015, e no dia em que o presidente da republica tomar posse. O congresso será convocado durante o recesso. ( Art. 57: Uma comissão de parlamentares fica de plantão durante o recesso.
No congresso e na assembleia, os dias uteis são chamados de sessões.
Sessões ordinárias (reuniões): ocorrem nos dias e horários úteis.
Exemplo: Assembleia de MG: 3ª, 4ª e 5ª, das 14h às 18h ( horário definido pelo regimento interno. Se houver uma sessão na 4ª às 10h, ela será uma sessão �extraordinária.
Reuniões conjuntas 
plenário da câmara ( congresso nacional): reuniões do senado e da câmara dos deputados, juntos, presididas pelo presidente do senado (Art. 57).
Art. 57 § 3º: Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:
I - inaugurar a sessão legislativa;
II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;
III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;
IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.
Atribuições do Congresso Nacional
Atribuições do Congresso Nacional = CD + SF ( Duas casas atuando na mesma matéria porém em momentos (sessões) diferentes
ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS (EXCLUSIVAS) DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (ART. 51): RESOLUÇÕES
ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS (EXCLUSIVAS) DO SENADO FEDERAL (ART. 52): RESOLUÇÕES
A Câmara dos Deputados publica uma resolução. O Senado também externa todas as suas atribuições exclusivas através de resoluções. O senado, por exemplo, possui muitas atribuições de ordem internacional.
Atribuições:
❶ LEGISLATIVAS (ART. 48 - alteração dos incisos X e XI pela EC/32: lei complementar e lei ordinária)
Art. 48:
• Lei : A) genérica: qualquer norma
 B) específico: LC e LO – há 7 espécies normativas (Art. 59), mas só essas duas passam pelo processo legislativo completo.
• CN: aprova ou não o projeto de lei ordinária e complementar ( PR pode vetar ou não ( Se aprovada, vira lei
• Sistema de freios e contrapesos.
❷ CONSTITUINTES (emendas constitucionais – ART. 60 - e revisão constitucional - Art 3ºADCT)
❸ DELIBERATIVAS (ART. 49): Decretos Legislativos 
Art. 49:
• CN vai exercer as atribuições através de decretos legislativos ( vai decidir sobre algo
• Deliberar = decidir
• Se o CN aceitar ele publica
• Decreto legislativo não depende de sanção ou veto do presidente; vai decidir sozinho.
Em casos de tratados internacionais, o congresso tem que concordar e ratificar o tratado. Nãobasta o presidente assinar.
	ART. 48: LEGISLATIVAS
	
X
	ART. 29: DELIBERATIVAS
	• LC e LO
• Sanção ou veto do Presidente da Republica.
	
	• Decreto legislativo
• CN decide sozinho. Não depende de sanção ou veto do Presidente da Republica.
Em relação ao decreto legislativo, o congresso decide sozinho! Não há necessidade de interferência do presidente da republica. Já nas leis ordinárias e complementares, há o sistema de freios e contrapesos, logo, há a necessidade de interferência da presidência da republica para sancionar ou vetar.
• OBS:. Lei no sentido amplo = LEI // Lei no sentido estrito = LC e LO // Decreto legislativo = uma espécie normativa.
❹ FISCALIZAÇÃO E CONTROLE 
Regime Democrático: todo agente tem que prestar contas do que esta fazendo
Temas que recaem ai interesse público
 Pode ser feito através de CPI, Comissões (chamar pessoas fora ou CPI para fazer esclarecimentos)
Chefe do executivo não pode ser convocado por questão de tradição da república, porém pode convocar assessores do presidente da república ( convocação de ministros e terceiros (Art. 50) e podem ser esclarecimentos pessoalmente ou por escrito, se não comparecer ocorre crime de responsabilidade.
Comissões parlamentares em geral:
Assunto interno de cada casa legislativa
Única exigência da constituição: representação proporcional dos partidos. Mais cadeiras seria a mesma coisa que mais representantes; evitar que um partido domine
Em relação ao tempo: 
comissões permanentes (temáticas) 
ex: comissão de constituição e justiça (CCJ)
comissões temporárias
ex: CPI
comissões simples (só deputados e senadores)
comissões mistas (CPMI)
comissões técnicas (Art. 58 §2º): funções
comissões representativas ( Art. 48 §4º) 
- nem toda votação é em plenário, pode ser em comissões ( só os representantes (lideranças que votam) 
CPI – Comissão Parlamentar de InqueritoArt. 58 §3º.
lei 1579/52 e lei 10.001/00: dispõe sobre a prioridade nos procedimentos a serem adotados pelo Ministério Público e por outros órgãos a respeito das conclusões da CPI
1992 ( CPI Collor ( boom de CPI’S ( problemas ( jurisprudência do STF = sobre o que as CPI’S poderiam tratar
CPI ( temporária , simples ou mista
Requisitos para criação da CPI (em conjunto ou separadamente)
Requerimento de 1/3 dos parlamentares (CPMI = 1/3 do CN, SF e CD / CD = 1/3 / SF = 1/3)
Prazo certo: se prorrogar é assunto interno. Não pode passar de uma legislatura para outra: renovação do congresso ( STF. Regimento interno que define o prazo.
Apuração de fato certo e relevante para a vida política, econômica, social e jurídica do Estado 
Objeto de investigação = só pode investigar o objeto ( para evitar abusos (investigar sobre inimigos políticos que não estão relacionados)
A CPI deve ter nome especifico
Fato relevante = interesse da sociedade sobre o tema
A CPI não julga nem condena ninguém. Ela apenas apura os fatos e sua autoria. Tudo o que a CPI concluir, ela manda um relatório para o MP para que o mesmo tome providências no âmbito cível ou penal. Numa CPI há o INDICIADO, e não o réu!
Há o plus, que é o poder de investigação do juiz. 
Poderes próprios de investigação das autoridades judiciais
Busca e apreensão: NÃO PODE
( CPI vai solicitar de forma fundamentada ao juiz, porque não pode agir sozinho; tem que ter mandato e ser durante o dia; juiz pode deferir ou não
Medidas Cautelares: NÃO PODE
( ex: indisponibilidade de bens, proibição de sair do país
( CPI vai ter que solicitar de forma fundamentada ao juiz
PRISÃO:
( Regra: NÃO PODE, quando é fora do flagrante porque ai é exclusiva do juíz (Art. 5º LXI)
• Se for em flagrante, pode por qualquer pessoa
• Hipóteses de flagrante delito: crime de falso testemunho praticado por testemunha compromissada, desacato á autoridade
• exceção segundo a CF/88: entendimento do STF segundo o qual a testemunha pode se negar a responder
• Quando o investigado tem ou não que prestar compromisso? Tem ou não o direito de ficar calado? 
 	• Investigado: não tem que prestar o termo de compromisso, que é dizer a verdade porque tem o direito de silêncio ( não é obrigado a produzir prova contra si mesmo
 	• Testemunha: tem que prestar o termo de compromisso que é dizer a verdade, mentir é crime ( direito de silencio somente se a pergunta for incriminadora ( normalmente acompanha advogado
Quebra de sigilo: PODE
• Interceptação telefônica é diferente de quebra de sigilo
• Interceptação telefônica é acesso ao conteúdo das conversas ( ato exclusivo do juiz 
• Quebra de sigilo de dados bancários fiscais e telefônicos ( detalhamento das ligações e contas ( juiz e CPI
• Requisitos da quebra de sigilo para poder: dados tem que ser pertinentes ao objeto investigado, individualização, fundamentação “fumos boni júris” (fumaça do bom direito) e “periculum in mora” (perigo da demora).
Sistema de fiscalização contábil, financeira e orçamentárias
LEIS ORÇAMENTÁRIAS: 
Lei do Plano Plurianual (LPPA)
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDA)
 Lei Orçamentária Anual (LOA)
DESPESAS E RECEITAS (tributação - atividades econômicas- títulos da dívida pública)
Exercicio financeiro ( União, Estados e municípios têm sua lei orçamentária
LOA – 2014 – 1ª Janeiro / 31 dezembro 
Para cada despesa tem que ter receita correspondente ( se não gera um déficit, não é respeitada a lei.
Despesas e receitas:
 Tributação (impostos)
Atividades econômicas (S/A – Cemig, petrobrás e emp. Pública correios)
 Títulos da dívida pública
EXECUÇÃO
Tudo o que entra (receita), e tudo o que sai (despesas).
Não se pode criar uma despesa sem receita.
FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – FCFO
Deve se fiscalizar as despesas e as receitas, e ver se não houve fraude
Nem tudo que é lícito é legítimo, é aceitável.
Princípios da FCFO
Art. 70, CF/88.
Legalidade 
Fazer estritamente o que a lei diz, o que a lei permite.
Orienta o que a administração vai fazer
Legitimidade
Verifica se o ato atingiu o objetivo sem prejudicar a sociedade
Economicidade
 analisar a relação custo – beneficio(“nem sempre o mais baato será o mais econômico”)
Aplicação das subvenções
Uso de dinheiro público para ONG’S, associações
Transferência de dinheiro, bens 
Renúncia de receitas
Exemplo: def. pub. MG – 2014
100 milhões – recebeu
90 milhões – gastou 
10 milhões – sobrou 
a) não pode guardar para 2015
b) tem que devolver para o caixa de Estado
c) tem que fiscalizar pois pode ter deixado de investir em algo que se propôs (não executar devidamente as atribuições ( prejuízo para a sociedade)
d) nem sempre é sinônimo de economia
Moralidade (principio mais importante!)
• Art. 37: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...).
 Art. 70 § único: sujeito passivo da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
• Qualquer um que tenha acesso ao uso da coisa pública. Não será somento o agente publico a ser fiscalizado, mas o particular também (Pessoa Juridica de Direito Publico, Pessoa Juridica de Direito Privado, Pessoa Fisica).
Responsabilidade do contratado de direito privado (que não está subordinado ao Tribunal de Contas - TC)
• Lei 8.666/93, Art 89, crimes e penas: “Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade – Pena: detenção de 3 (três) a 5 (cinco)anos, e multa.” // Parágrafo único. “Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.”
FCFO: controle interno e controle externo 
Controle interno 
Art. 74 CF/88 e Art. 81 CEMG (Constituição Estadual de MG)
Trata das receitas e despesas internas pela Administração Pública.
 Só foi exigido pela CF/88, e a partir dela começou a ser obrigatório.
Possui cargo no executivo: Controlador geral:
Dirige o controle interno e organiza. Há o controlador geral dos Municipios, Estados, União, Autarquias, DF, entre outros. Todos estes entes devem ter uma controladoria. Esta terá status de Secretaria.
O controlador fiscaliza o grau da irregularidade:
- Ausência 
- Falta grave
Finalidade:
• Art. 74 e incisos: Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
 Responsável pelo controle interno e a responsabilidade solidária 
• Art. 74 §1º: O controlador é responsável solidariamente pela fraude cometida por outrem, caso não o identifique.
 Controle externo (de um órgão sobre o outro)
Art. 71, CF88
poder legislativo: poder executivo, poder judiciário e outros
Tribunal de contas: auxilia o poder legislativo, não é órgão de nenhum poder. Apesar do nome “tribunal”, não é um órgão do judiciário. Também não é um órgão do poder legislativo, apenas o auxilia!
Tribunais de contas:
- FEDERAL (Congresso Nacional) ( TCN
- ESTADUAL (Assembléia Legislativa) ( TCE
- MUNICIPAL (Câmara Municipal):
 ( TCE( TC DOS MUNICIPIOS (Art. 75) Estados do CE BA GO PA: 
 tal modelo foi definido por suas 
 Constituições Estaduais . Tem o 
 TCE para fiscalizar os Estados, e 
 tem-se o TC dos Municipios para 
 fiscalizar TODOS os municípios 
 (logo, 2 TC’s). 
 ( TC MUNICIPAL ( Art. 31) 
 §4º: Caso do RJ e de SP, que 
 tem um TC de cada um (tem um 
 TC só do município do RJ e um só 
 do município de SP) pois foi
 direto adquirido por terem um TC 
 seu antes da CF/88. Caberá ao TCE 
 de cada um desses Estados, 
 portanto, fiscalizar os outros
 municípios.
Tirando as exceções dos municípios do RJ e SP, não pode criar um TC para cada município mas pode criar um TC para todos municípios.
Atribuições do tribunal de contas:
Apreciar ( Art. 71 I II
Fiscalizar as contas ( Art. 71 IV V VI VII IX XI
Julgar ( Art. 71 II VIII e X
 Pode aplicar penalidade = multa, ressarcimento ao erário (finanças do Estado) ( comunica ao MP (processo criminal) e ao TRE (torna-se inelegível)
Processo Legislativo
Tipos de lei:
• Emenda á Constituição (Art. 60; Art 3º ADCT)
• Lei complementar (Art. 69)
• Lei Ordinária: lei comum
• Lei Delegada (Art. 68) ( vantagem ou não para o presidente? ( A vantagem é a de que é dada ao Executivo a competência de fazer a lei, e o Legislativo não poderá apresentar emendas à ela.
• Decreto Legislativo (Art. 49)
6) Resolução (Art. 68 delegação, Art. 51 e 52 competência exclusiva CD e SF)
• Medida Provisória (Art. 62 – EC/32)
Constituição (norma suprema ) 
 Lei ( norma infra constitucional )
EMENDA CONSTITUCIONAL, LEI ORDINÁRIA E LEI COMPLEMENTAR
A Constituição é rígida e só muda por questões especificas
A emenda é o único mecanismo que pode alterar a constituição. Os outros tratam de questões que da constituição mas não a altera.
Como diferenciar Lei Complementar de uma Lei Ordinária?
1º) Matéria:
- LC e LO ( olhar na Constituição
- LC = comum = vem escrito “nos termos da lei”
- LC = mais específica
2º) Quorum de aprovação
Etapas da Emenda Constitucional, LC e LO:
1) Iniciativa
2) Emendas Parlamentares
3) Votação
4) Sanção ou veto do executivo
5) Promulgação e publicação
• EMENDA CONSTITUCIONAL NÃO PASSA PELA QUARTA ETAPA
• LC E LO PASSAM PELAS QUATRO ETAPAS
• CN APROVA PLC OU PLO ( Presidente da Republica ( PODE SANCIONAR OU VETAR 
• CN APROVA PEC ( EC ( PROMULGADA E PUBLICADA PELAS MESAS DA CÂMARA DE DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL ART. 60 §3º ( NÃO PRECISA PASSAR PELA SANÇÃO OU VETO DO EXECUTIVO.
• Por quê a Emenda Constitucional não passa pela 4ª etapa? A Constituição foi feita pelo legislativo sem a apreciação do executivo, logo, as Emendas Constitucionais também não precisam. O acessório acompanha o principal.
• ETAPAS
❶ Iniciativa
• Momento tem que se apresenta uma PEC, PLC e PLO
• Regra: - casa iniciadora ( câmara dos deputados
 	 - casa revisora ( senado federal
• No CN sempre funcionará assim pois ele é bicameral, mas se o projeto de lei for de autoria de senadores, isso invente. A casa iniciadora será o senado federal, e a câmara dos deputados será casa revisora. Entretanto, isso é uma exceção. 
• Três formas de deflagrar projeto legislativo:
1ª) Concorrentes (Art. 60): 
a) mais de um pode representar a emenda (PEC)
b) PEC: presidente, 1/3 CD, 1/3 SF, ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
2ª) Exclusivo (Art. 61 §1º / 93, 96 II):
a) Só uma pessoa especifica que pode apresentar um projeto de lei
b) Art. 61 ( só o PR
c) Art. 93 ( só o STF
3ª) Popular (Art. 61 §2º federal / 27 §4º estadual / 29 XVIII municipal):
a) Exemplo: ficha limpa
b) Pode apresentar projeto de lei na câmara civil dos deputados, câmara municipal e assembléia legislativa.
• CCJ = Comissão de Constituição e Justiça
- Faz um controle político prévio da constitucionalidade
- Pode arquivar se o projeto for inconstitucional
- PLC, PLO E PEC passam por ela
- Controle de qualidade: fase intermediária entre a primeira e a segunda fase
❷ Emendas Parlamentares
- Sempre vai acontecer mas não quer dizer que os projetos receberam necessariamente emendas; ele pode ser aprovado com o que já tinha e não ser necessário emendas. 
- Podem apresentar emendas: parlamentares, comissões temáticas e CCJ
❸ Votação para aprovar
1º) maioria relativa simples (Art. 47): PLO
( 1º número inteiro acima da metade do total de MEMBROS
2º) maioria absoluta (Art. 69): PLC
( 1º número inteiro acima da metade do total de PRESENTES
3º) maioria qualificada de 3/5 (Art. 60 §2º) : PEC 
( 2x em cada casa
( 3/5 dos membros
• Quorum para abertura da sessão de votação: maioria absoluta
	 EXEMPLOS
	 REJEITOU
	 APROVOU
	
• não vai para o senado porque a CD rejeitou, e vai ser arquivado
• Poderá ser reapresentado o projeto?
 - PLC/PLO: SIM! Na mesma sessão legislativa (mesmo ano) desde que tenha a assinatura da maioria absoluta dos membros da casa
 - PEC: SIM! só pode ser for representada em OUTRA sessão legislativa
	
 • Vai para o Senado Federal
 1ª, 2ª e 3ª etapas: acontecem em casa iniciadora que é a câmara dos deputados.
❹ Sanção ou veto do executivo
• Como PLC e PLO são transformados em lei?
 - 1ª hipótese: quando forem sancionadas pelo presidente
 - 2ª hipótese: quando o presidente veta, e o projeto volta para o congresso de forma a analisarem o veto, para que se mantenha ou derrube o veto do presidente. Caso o veto seja derrubado, o projeto de lei vai virar lei, e para isso ocorrer tem que ser a maioria absoluta do congresso nacional (isso é raro porque o presidente tem o apoio da maioria do congresso) .
• Sanção pode ser: 1) expressa (Art. 66 caput)
 	 2) tácita (Art. 66 §3º)
• Prazo de veto ou sanção: 15 dias úteis
• Veto (Art. 66 §1º, 2º, 4º e 5º)
- Tem que ser expresso, não existe de forma tácita.
- Deve se fundamentar o veto
- Podem vetar com alguns motivos: 
 1) Se o conteúdo for inconstitucional
 2) Se for contrário ao interesse publico
- O veto pode ser parcial ou total
- Antes o veto poderia ser uma palavra, AGORA NÃO PODE MAIS. Agora, o veto parcial é vetar todo Artigo, parágrafo, inciso ou linha.
• Após a sanção ou derrubando o veto: já é lei! Mas só terá valor e vigência com a promulgação e a publicação
❺ Promulgação e publicação
• Promulgação: torna a lei válida; recebe o soberano do Estado, se tornando válida; esse poder soberano vai fazer com que a gente faça algo ou não
• Publicação: a lei entra em vigor; pessoas tem o direito de conhecer
LEI DELEGADA
Chama-se delegada porque o legislativo delega ao executivo
É elaborada pelo chefe do executivo após a delegação do legislador
 •Exemplo: governador de MG ( solicita á assembléia de MG ( pode deferir ou indeferir ( a assembléia de MG delegou através de resolução a competência para o governador elaborar a lei delegada.
lei delegada: tem a hierarquia de lei ordinária
resolução: tem a matéria e o prazo
O Presidente da República normalmente usa a medida provisória e não a lei delegada
O governador faz a lei sozinho ( assembléia não vai fazer emendas. O próprio governador promulga e publica
Art. 68: as leis delegadas serão elaboradas pelo presidente da republica que devera solicitar a delegação ao congresso nacional
O processo legislativo é DIFERENTE de procedimento legislativo 
( que pode ser comum, especial, temático) 
 Processo legislativo: etapas (1, 2, 3 e 4 citadas anteriormente) que visam a elaboração de uma norma.
Procedimento legislativo: diz respeito a como é o desenvolvimento do processo legislativo. Como as etapas acontecem?
Comum: regra ( lei ordinária
Especial: regraespecial ( EC / LC / lei delegada / decreto legislativo / resolução e medida provisória)
Sumário: mais rápido porque tem o tempo menor ( Art. 64 ( 45 dias no CD + 45 dias SF + 10 dias para a câmara aprovar emendas do SF ( em tese 100 dias. 
• Se dá através das seguintes etapas:
1ª) iniciativa: presidente da republica e na câmara dos deputados
2ª) emendas parlamentares
3ª) votação em 90 dias – 45 na CD e 45 SF
4ª) sanção ou veto do presidente (se aprovado com emendas) ou se receber emendas no SF, volta para a CD votar em 10 dias para posterior sanção
5ª) promulgação e publicação 
DECRETO LEGISLATIVO 
Art. 49: É da competência exclusiva do Congresso Nacional (...)
RESOLUÇÃO
Art. 68 (delegação), Art. 51 e Art. 52 (competência exclusiva da CD e do SF), Art. 155, parágrafo 2º, IV (fixação de alíquota).
MEDIDA PROVISÓRIA
- Introduzida pela CF88 ( substitui o decreto lei 
- Não é lei. É ATO NORMATIVO, com força de lei, por isso tem vigência imediata. 
- O termo correto é editar uma medida provisória ( não é baixado 
- editada pelo Presidente da República
- ato normativo com força de lei
- vigência imediata ( publicação 
- ato precatório porque tem prazo de validade
- Medida Provisória – exceção: 
PF (edita a MP / vigência imediata) ----------- > CN ------------- > Aprovar ou Rejeitar
- caminho diferente do que a lei ordinária e lei complementar seguem 
- MP é usado em situação de urgência 
- Procedimento legislativo ( demorado 
- Efeitos imediatos da MP:
( SUSPENDE a execução da norma anterior que lhe for contrária 
- suspense a eficácia provisoriamente
( tem que ser submetida imediatamente ao congresso nacional 
- Efeitos da aprovação pelo CN:
( MP convertido em lei ordinário
( revogação da norma anterior cuja
- Efeitos da aprovação pelo CN:
- MP convertido em lei ordinária
- vira lei ordinária ( maioria simples 
- REVOGAÇÃO DA NORMA ANTERIOR CUJA EXECUÇÃO ESTAVA SUSPENSA
- RATIFICAÇÃO (confirmado) DE TODOS OS ATOS ORIUNDOS DA MP CONVERTIDA (NÃO É EFEITO EX TUNC )
- MP não pode tratar de matéria reservada à lei complementar 
- Efeitos da rejeição pelo CN:
- NORMA ANTERIOR CUJA EXECUÇÃO ESTAVA SUSPENSA VOLTA A PRODUZIR EFEITOS (NÃO É REPRISTINAÇÃO)
- EFEITO EX TUNC
- CN: DEVE REGULAMENTAR AS RELAÇÕES JURÍDICAS ORIUNDAS DA MP REJEITADA, ATRAVÉS DE DECRETO LEGISLATIVO. SE ISTO NÃO OCORRER, A REJEIÇÃO TERÁ EFEITO EX NUNC 
( CN terá o prazo de 60 dias para fazer o decreto legislativo, se não o fizer, o efeito é ex nunc, ou seja, o contrato anterior continuará regido pela MP da época
( contrato não pode ficar fora da legalidade
Natureza
- ato político: feito pelo PF
- normativo
- discricionário: o PF que decide se a matéria é relevante e urgente
- cautelar: situação de urgência 
- excepcional: não segue a regra
- precário: tem validade
- com força de lei.
Pressupostos formais:
- competência do PR e apreciação imediata pelo CN (art. 62, caput)
Pressupostos materiais:
- relevância E urgência (estado de necessidade legislativa- periculum, in mora) – Poder discricionário do PR (controle pelo CN e pelo Judiciário).
- todos presidentes abusaram da MP
- COLLOR – MP – PLANO COLLOR ( confiscou o dinheiro da conta bancaria da população 
Limites materiais explícitos (art. 62 §1º)
- Art. 62 § 1º: matérias que a MP não pode tratar
- Grande mudança da EC 32/2001
Quatro passos da Medida Provisória
( tramita na Câmara = casa iniciadora
( sistema de freios e contrapesos = PR edita e CN controla
( tramita no CN como um PLO
PROCEDIMENTO LEGISLATIVO ESPECIAL (ART. 62, §§ 5º, 8º E 9º): 
1º) COMISSÃO MISTA ESPECIAL – RECENTE DECISÃO DO STF
( maioria simples para aprovar
( se aprovar, vai para Câmara
2º) APRECIAÇÃO SEPARADA EM CADA CASA
3º) CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PRÉVIO DE CADA CASA 
4º) APRECIAÇÃO PELO PLENÁRIO DE CADA CASA – MAIORIA SIMPLES PARA APROVAÇÃO E CONVERSÃO EM LEI. SE FOR CONVERTIDA SEM ALTERAÇÃO NÃO HAVERÁ SANÇÃO. SE FOR APROVADA COM SUPRESSÃO OU ACRÉSCIMO (EMENDAS SUPRESSIVAS OU ADITIVAS), TERÁ A FORMA DE PROJETO DE LEI QUE SEGUIRÁ PARA O PR SANCIONAR OU VETAR. E ATÉ QUE SEJA SANCIONADO OU VETADO, O TEXTO ORIGINAL DA MP CONTINUARÁ PRODUZINDO EFEITOS. 
( Se for aprovada sem emendas, não precisa voltar para o presidente. Se for aprovada com emendas, volta para o presidente.
Prazo de vigência da MP
- 60 DIAS 
- MP ganha sobrevida de 60 dias: automático
- SUSPENSÃO DO PRAZO DURANTE O RECESSO PARLAMENTAR QUE PODE DURAR ATÉ ___ DIAS. PORÉM, SE HOUVER CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA, O PRAZO DE VIGÊNCIA DA MP NÃO SE SUSPENDE EM RAZÃO DE SUA INCLUSÃO AUTOMÁTICA NA PAUTA (ART. 57, § 8º).
- 60 dias: 45º dia não apreciou: CN não pode votar mais nada até votar o que esta devendo: tranca a pauta do CN ( regime de urgência
- não é computado durante o recesso parlamentar – MP continua produzindo efeitos
- convocação extraordinária: desconta os dias 
- Prorrogação da MP (art. 62, § 7º): uma única vez, por 60 dias. Prorrogação automática.
- Reedição de MP: ANTES DA EC/32 (rejeição expressa e tácita). APÓS A EC/32, ART. 62, §10º “é vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo”
Estatuto dos congressistas 
- IMPORTÂNCIA: APLICABILIDADE AOS DEPUTADOS ESTADUAIS E DISTRITAIS
- PRERROGATIVAS: (mais autonomia):
 IMUNIDADES PARLAMENTARES
1) IMUNIDADE MATERIAL- INVIOLABILIDADE PARLAMENTAR (ART. 53, CAPUT): 
- EXCLUI O CRIME.
- NEXO COM EXERCÍCIO DA FUNÇÃO, DENTRO E FORA DO PARLAMENTO
- NÃO PODERÁ SER RESPONSABILIZADO CRIMINAL E CIVILMENTE (PERDAS E DANOS). 
. manifestar seu pensamento sem ser responsabilizado na esfera cível e penal
- IMUNIDADE MATERIAL E O DECORO PARLAMENTAR (ART. 55, II E § 1º): 
. Requisitos: nexo com exercício da função, dentro e fora do parlamento / decoro parlamentar: agir dentro de um padrão de normalidade dentro do ambiente adequado; tem que ter o mínimo de “consciente do ambiente” (ART. 55, II E § 1º)
-EFICÁCIA TEMPORAL PERMANENTE OU ABSOLUTA:
. quando terminou o mandato, acaba a imunidade parlamentar e o deputado que não é mais deputado não responde pelo que fala fala época que ele era deputado; e ninguém pode processá-lo pelo que ele falou quando era deputado
. a imunidade parlamentar surge com a posse, e não com a diplomacia, porque ela só vem no exercício da função
. diplomacia(antecede a posse): JF reconhece que é deputado, depois toma posse em 1º fevereiro 
- PARLAMENTAR E A EXTENSÃO À DIVULGAÇÃO PELA IMPRENSA:
. o jornalista ou veículo de imprensa que o mesmo se vincula poderá ser responsabilizado (por isso alguns jornalistas colocam em aspas para falar que quem falou tal coisa foi o deputado, que possui imunidade parlamentar)
. caso o jornalista coloque com suas palavras e dê suas opiniões, ele poderá ser responsabilizado e receber processo porque estão interpretando coisas que não são.
Ex: IRRESPONSABILIDADE DO JORNALISTA QUE REPRODUZIR FIELMENTE AS MANIFESTAÇÕES DO PARLAMENTAR
2) IMUNIDADE FORMAL OU PROCESSUAL:
- Prisão (art. 53, § 2º):
. Pode ocorrer em duas hipóteses:
1) Em flagrante de crime inafiançável ( e mesmo assim, a casa que vai decidir se ele continua preso ou não em flagrante)
2) Se houver transito em julgado de sentença condenatória de pena privativa de liberdade (existe a certeza jurídica que ele poderá ser preso)
. em outros casos eles não poderão ser presos
- só natureza penal
- Processo (art.53, §§ 3º e 4º): termo inicial é o da diplomação / ausência de autorização para recebimento da denúncia / Etapas: recebimento da denúncia pelo STF; comunicação à Mesa da Casa legislativa; a sustação da ação penal depende de: provocação de partido político com representação, que o crime tenha sido cometido depois da diplomação, prazo de 45 dias contados do recebimento do pedido de sustação à Mesa, quorum de maioria absoluta com votação nominal e aberta. Sustação do processopenal e co-réus não parlamentares.
* momento que o MP ajuíza ação penal contra o autor do crime, ou seja, oferece a denuncia. O juiz decide se vai receber ou não a denuncia. Se o juiz recebe a denuncia, a ação penal vai começar e começa a existir a figura de réu.
- EC35: Relator do STF recebe a denuncia independentemente da autorização da casa legislativa
* A câmara pode tentar suspender o processo mas não é fácil. Para isso, tem que obedecer alguns requisitos:
1) Câmara só pode tentar isso se o crime for cometido depois da diplomação
2) Algum partido com representação no Congresso vai ter que pedir a mesa da casa para votar esse pedido de suspensão. Tem o prazo de 45 dias para votar e a maioria absoluta tem que votar
ps: agora voto é nominal 
SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO (art. 53, § 5º): 
3) PRIVILÉGIO DE FORO (ART. 53, § 1º):
- processado no STF
- atos processuais anteriores a diplomação não possuem foro privilegiado
ABRANGÊNCIA: ART. 102, I, B. 
4) LIMITAÇÃO AO PODER DE TESTEMUNHAR (ART. 53, § 6º):
- parlamentar não pode ser obrigado a testemunhar um fato em que ele tomou informação no exercício de sua atividade e que ele tenha que manter segredo como por exemplo padres e médicos. 
5) ISENÇÃO DO SERVIÇO MILITAR (ART.53, § 7º)
6) IMUNIDADE PARLAMENTAR E O ESTADO DE SÍTIO (ART. 53, § 8º): 
A) imunidade parlamentar é mantida no estado de sitio
B) IRRENUNCIABILIDADE: GARANTIA INSTITUCIONAL.
C) PARLAMENTAR LICENCIADO PARA EXERCÍCIO DE FUNÇÃO NO EXECUTIVO:
D) EM RELAÇÃO A EX DEPUTADO ESTADUAL: CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS
- INCOMPATIBILIDADE
- art. 54
- o que o parlamentar não pode 
1- a partir da diplomação inciso I
2- a partir da posse inciso II
- parlamentar não pode, ai eles colocam nome de filhos, que ai não tem problema
- PERDA DE MANDATO
- CASSAÇÃO (art. 55, I, II e VI, § 2º): DECISÃO DO PLENÁRIO:
. ocorre votação
. mais geral
. plenário , votação nominal, maioria absoluta
- EXTINÇÃO (art. 55, III, IV e V, § 3º): DECLARAÇÃO DA MESA DIRETORA DA CASA
ex: fato que ocorre e é meramente declarado sem precisar de votação, por exemplo alegar “morte de Sarney” 
. de ofício
. provocação: membros ou partidos 
OBS: § 4º DO ART. 55, ACRESCENTANDO PELA EMENDA CONSTITUCIONAL DE REVISÃO No. 6/94. ( EC 6/94 ( Mesmo com a renuncia, o processo continua e pode se tornar inteligível 
- cassação e extinção se diferenciam por motivos e procedimentos 
ART. 56:
- não perde o mandato:
( se convocado p ministro
( doença
( assunto particular: prazo
PONTO 3: PODER EXECUTIVO – ARTIGOS 77 – 91
- O foco será no Executivo Federal, porém, o que é dito aplica-se com a devida proporção ao Executivo Estadual e Municipal.
- Presidente da República + Ministros
- Ministros: auxilia o presidente da República, diretamente, a administrar o país, e por isso é um cargo de confiança do presidente. Os ministros podem ser natos ou naturalizados; somente o ministro da defesa nacional que tem que ser exclusivamente nato
Substituição e Vacância
- PR toma posse no Congresso, em 1º de janeiro em uma sessão conjunta
- Posse do presidente e do vice ocorre no CN presidida pelo presidente do Congresso em uma sessão legislativa extraordinária
- Nos dez primeiros dias de janeiro tem que tomar posse o presidente ou o vice
- Substituição: ausência temporária 
ex: presidente saia do país por férias ou doença ( situações temporárias em que o presidente precisa se ausentar, ocorrendo nesses casos então a substituição do presidente
- Ordem de substituição: vice, presidente da CD, presidente da SF, presidente do STF - 
obs: são cargos de brasileiros natos 
- Vacância: definitiva
- Caso ocorra a vacância do cargo por uma situação definitiva (morte por exemplo) e nesse caso somente o vice pode suceder o titular e ocupar o cargo que encontra-se vago. 
- A função do vice não é administrar o país, mas estar no lugar daquele que não pode ocupar o cargo por uma questão temporária, provisória ou definitiva (o Estado, país e municípios não podem ficar “acéfalos”) ( estar a disposição quando o titular não pode
- VACÂNCIA: SUCESSÃO – DEFINITIVA
1º) VICE: função de estar no lugar do titular quando ele não pode
2º) ELEIÇÃO DIRETA (1ª metade do mandato 2015-1016) OU ELEIÇÃO INDIRETA ( 2ª metade d mandado – 2017 – 2018 – pelo congresso nacional) “MANDATO TAMPÃO” 
( Seja quem for eleito, na eleição direta ou indireta, vai governar TERMINANDO O MANDATO do anterior, ou seja, ate: 31/12/2018
- Os únicos que renunciam cargo para de candidatar a outro, são os chefes do executivo
ex: Aécio renunciou em 2010, e o Anastásia assumiu alguns meses completando o mandato de Aécio. Quando acabou o mandato ele se candidatou de novo, fazendo seu segundo mandato, e não podendo se reeleger no ano seguinte de eleição. 
- SISTEMA ELEITORAL: 
( MAJORITÁRIO ABSOLUTO
- PR – GE – GDF – PM (MUNICÍPIOS COM MAIS DE 200 MIL ELEITORES)
- MORTE, DESISTÊNCIA OU IMPEDIMENTO DE UM DOS CANDIDATOS ENTRE OS DOIS TURNOS: ART. 77, § 4º
PRESIDENTE E VICE: MESMA CHAPA
- A Constituição exige que o candidato à vice seja da mesma chapa, porém não necessariamente do mesmo partido (a Constituição de 1946 previa que o presidente e o vice presidente poderiam ser de chapas diferentes, havendo eleições para presidente e para vice – exemplo: João Goulart) 
- A Constituição de 88 que passou a exigir que o vice fosse da mesma chapa do presidente
REELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA: 
- assim como governador e prefeitos nos municípios de mais de 200 mil habitantes ( sistema majoritário absoluto 
- Chamando a atenção que a Constituição, prevê a morte de um candidato entre o 1º e o 2º turno (não é um preciosismo da Constituição, ela tem que prever questões que a principio sejam consideras extremas e exageradas.
- Emenda Constitucional de 16 passou a permitir a reeleição no país: posse do presidente e do vice ocorre no CN presidida pelo presidente do Congresso em uma sessão legislativa extraordinária
Ausência do país 
- PRAZO SUPERIOR A 15 DIAS : AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL ( PERDA DO CARGO 
( para estar mais que 15 dias fora do Brasil tem que ter autorização 
( art. 83
Atribuições do PR ART. 84
CHEFE DE ESTADO: atua em nome da RFB
CHEFE DE GOVERNO: atua em nome da União
- ATRIBUIÇÕES 	- PRIVATIVAS: (podem ser delegadas) parágrafo único art. 84
 - EXCLUSIVAS ( não podem ser delegadas) 
Crimes do chefe do executivo
- CRIMES COMUNS: lei penal
( são de natureza penal e regidos pela legislação penal 
- CRIMES DE RESPONSABILIDADE: ART. 85
( crimes de natureza de responsabilidade própria em que somente o presidente pode praticá-lo.
( muda natureza, órgão julgador, pena
( PR para ser condenado exige duas etapas:
1) Juízo de admissibilidade (CD art. 51,I) 
- Passar pela CD e essa autoriza ou não o processo contra o presidente da república. 
- Obs: para o prefeito ser processado não há essa etapa de juízo de admissibilidade e, portanto, não passa pela Câmara Municipal. Já o governador tem esse juízo (assembléia legislativa).
- CD autoriza ou não os processos X contra presidente
- no caso de governador é a assembléia
- para a câmara dos deputados autorizar: maioria qualificada (2/3)
- se a câmara não autorizar há uma suspensão da prescrição
- PR E GE ( prefeito não 
2) Processo
- crime comum: julgado STF (art. 102, I,B)
- crime de responsabilidade: processado no SF (art. 52, I)
- para os governadores o processo correria no STJ
- MINISTROS DE ESTADO, COMANDANTES DA MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA (ART. 102, I, C):
- REGRA: CRIMES COMUNS OU DE RESPONSABILIDADE ( STF
- EXCEÇÃO: CRIME DE RESPONSABILIDADE COMETIDO JUNTO COM O PR OU COM O VICE  SF
AFASTAMENTO DO CARGO (ART. 86):
- Ao presidente que está sendo processado, é exigido seu afastamento, que pode durar até 180 dias (se o julgamento não aconteceu nesses 180 dias, o presidente retorna ao cargo). No caso de Collor, houve renuncia do cargo. 
- CRIME

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