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Laís de Santana Santos Administração em Unidades de Alimentação e Nutrição Restaurantes Institucionais • São estabelecimentos ou serviços instalados em empresas, com clientela exclusiva. • Estes restaurantes podem ser próprios da empresa (auto- gestão), ou podem ser terceirizados (a empresa cede apenas o espaço físico ou não) Planejamento do cardápio Institucional Obj. - Fornecer refeições nutricionalmente adequadas aos usuários. • Para o planejamento dos cardápios institucionais, é preciso conhecer o perfil da clientela atendida. Levar em consideração: – Sexo, faixa etária, atividade física, peso altura, horários das refeições, N° pessoas atendidas por dia, hábitos alimentares. – A falta destas informações obrigaria o uso de estimativas que não permitem planejamento eficiente. Atualmente está surgindo dentro das empresas, restaurantes mais sofisticados, onde os executivos atendem seus clientes no próprio ambiente de trabalho. Além de refeições, esta UAN pode servir também Brunchs (café da manhã + almoço) • São estabelecimentos que fornecem alimentos, de acordo com às suas especificações • O tipo do serviço oferecido será adequado ao público-alvo, com ambiente, produtos e alimentação que atendam às expectativas dos clientes. • Nas compras de serviços, de produtos ou outros, há um comportamento comum a qualquer consumidor • Vários são os motivos que atraem a clientela e fidelizam a um restaurante: – Qualidade do serviço prestado (alimentos) – diversificados, variados, típicos, etc – Status – Ambiente – acolhedor, caseiro, requintado – Atendimento – Preço Restaurantes Comerciais Tipos de Restaurantes Comerciais Os tipos de restaurantes são caracterizados pelos cardápios, serviços ou produtos apresentados com diversas conceituações • Restaurantes Tradicionais – apresentam cardápios extensos, variados e com boa aceitação. Atendem a uma variedade de frequentadores de diversas faixas etárias. Decoração, louça e utensílios sem luxo. • Restaurantes Internacionais – apresenta preparações simples e sofisticadas. O cliente tem suas expectativas satisfeitas, quaisquer que sejam sua cultura, nacionalidade ou hábitos. • Restaurantes Gastronômicos – a principal característica é a sofistificação. São decorados com elegância. O cardápio é “inventivo”, seleto, e assinado por um chef de cozinha de renome. O atendimento é feito pelo “chef” já que este é o diferencial da casa. • Restaurantes de Especialidade – A característica principal é a especialização seja em produtos, preparações, métodos de cocção, cor local e até religião. (Ex: Girassol) Legislação para atuação na área de alimentação coletiva • O restaurante institucional é OBRIGADO a contar com o responsável técnico, sobretudo se a empresa fizer parte do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). • Para isso, existe legislações específicas, inclusive do CFN – PAT – Lei 6321/1976 – RDC 216/2004 – RDC 275/02 – PNAE - Merenda escolar • Lei nº 11.947, de 16/6/2009 (30% agricultura familiar) • Resolução do CFN 465/2010 Alimentação em Hotéis • É um estabelecimento comercial destinado ao serviço de hospedagem (lazer, turismo, diversão) • Os tipos de hotel são definidos pelo tipo de serviço e clientela. Há hotéis exclusivamente para turismo, comerciais e outras particularidades. • Para classificá-los, instituiu-se o sistema de estrelas ou de diamantes (no caso da rede AAA - American Automobile Association, o mais importante e reconhecido sistema de avaliação de hotéis da América do Norte). – A designação estrelar levará em conta o número de acomodações, e serviços ofertados • O setor da alimentação hoteleira é problemático pois há grande desperdício de alimentos. • Devido ter uma ocupação flutuante, o planejamento é fundamental neste setor. Na impossibilidade de usar números exatos, deve-se usar médias de ocupação e de usos. Particularidades cardápios dos hotéis • O local de instalação do hotel (região geográfica) é fundamental para determinar o cardápio servido – Nordeste – alimentos mais ‘pesados”, pratos típicos da região – Sul – cucas, doces, chocolates, churrascarias – Norte – castanhas-do-pará, açaí, etc • O papel do nutricionista: – Setor de compras – Responsabilidade pelo serviço prestado – Controle da qualidade e quantidade de alimentos necessários – Controle de desperdício – Treinamento de funcionários – Implantação do manual de boas práticas – Coordenação geral do setor – Aconselhamento nutricional no caso de patologias dos clientes HOSPITAIS Classificação dos hospitais de acordo com o MS: a)Geral – destinado a prestar assistência sanitária a doentes nas 4 especialidades básicas (clínica médica, clínica cirúrgica, ginecologia-obstetrícia e pediatria) b)Especializado – destinado a prestar assistência sanitária a doentes em uma especialidade (Ex: Hospital Laureano) c)Público – hospital que integra o patrimônio da União, Estados e Municípios autarquias, fundações, etc. (Ex: ISEA) d)Privado – hospital que integra o patrimônio de uma pessoa física ou jurídica de direito privado e)Filantrópico – hospital privado, que reserva para a população carente serviços gratuitos, respeitando a legislação em vigor. Não remunera os membros de sua diretoria, e os resultados financeiros são revertidos à manutenção da Instituição f)Beneficente - hospital privado, instituído e mantido por contribuições e doações particulares, destinado à prestação de serviços aos associados. Não remunera os membros de sua diretoria, aplica integralmente os recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais. g)De Ensino – além de prestar assistência à população, desenvolve atividades de capacitação de recursos humanos (alunos e outros profissionais) Quanto ao tamanho • De pequeno porte – hospital com capacidade para até 50 leitos • De médio porte – de 51 a 150 leitos • De grande porte – 151 a 500 leitos • De porte especial – acima de 500 leitos • A Unidade deve está organizada de tal forma que facilite o controle e a coordenação da mesma. Para isso, faz-se necessário alguns instrumentos: a) Organização do serviço – missão, objetivos, organograma, descrição da unidade, dos cargos, rotinas, roteiros de trabalho, fluxogramas, normas, impressos utilizados, modelos de relatórios, etc b) Manual de Boas Práticas e sua implantação – exigência da RDC 216 c) POP´s – RDC 275/2002 d) Dietas – relação, características e composição das dietas para as patologias mais prevalentes no hospital e) Lactário – organização e administração, área física e equipamentos, técnicas de preparo e manipulação de fórmulas f) Fornecedores – Estabelecer normas/parâmetros de higiene, condições físicas e de temperatura dos veículos, apresentação pessoal do entregador, programação de entrega, preenchimento de notas fiscais e de documentos. g) Protocolos clínicos nutricionais – conceituação da situação clínica, diagnóstico nutricional, necessidades nutricionais, prescrição dietética, condutas h) Outros – de acordo com a necessidade do hospital Áreas que compõem um SNH • A estrutura de um SNH varia de um hospital para outro, mas basicamente as área que o compõem são: a) Área de recebimento e armazenamento – área destinada à recepção, inspeção de alimentos entregues pelos fornecedores e em seguida são levados para o armazenamento (seco e frio) b) Cozinha – área de pré-preparo e preparo de alimentos, preparo de dietas enterais, distribuição de alimentos e higienização de utensíliosc) Refeitório – local destinado à alimentação de funcionários, estudantes, visitantes do hospital d) Lactário – preparo de fórmulas lácteas, chás, sopas, sucos destinados às crianças internas e) Unidade de internação, unidade de emergência e hospital-dia – fornecimento de dietas, orientação dietoterápica e educação alimentar/nutricional a pacientes sob regime de observação f) Ambulatório – orientação dietoterápica e educação alimentar/nutricional a pacientes externos e seus familiares MERENDA ESCOLAR • O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), conhecido como Merenda Escolar, consiste na transferência de recursos financeiros do Governo Federal, em caráter SUPLEMENTAR, aos estados, Distrito Federal e municípios, para a aquisição de gêneros alimentícios destinados à merenda escolar Objetivo • Atender às necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis. Beneficiários • Alunos da educação infantil (creches e pré-escolas), • Alunos do ensino fundamental, • Alunos da educação indígena, das áreas remanescentes de quilombos • Alunos da educação especial, matriculados em ESCOLAS PÚBLICAS dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, ou em estabelecimentos mantidos pela União, bem como os • Alunos de escolas filantrópicas, em conformidade com o Censo Escolar realizado pelo INEP no ano anterior ao do atendimento. Responsabilidade O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, é o responsável pela normatização, assistência financeira, coordenação, acompanhamento, monitoramento, cooperação técnica e fiscalização da execução do programa Distribuição do Dinheiro • Os recursos financeiros da União são transferidos em dez (10) parcelas mensais, para a cobertura de 20 dias letivos, às entidades executoras (estados, Distrito Federal e municípios) • As entidades executoras têm autonomia para administrar o dinheiro repassado pela União e compete a elas a COMPLEMENTAÇÃO financeira para a melhoria do cardápio escolar, conforme estabelece a Constituição Federal Valor do repasse • A partir de 2012, o valor repassado pela União a estados e municípios foi reajustado para: – R$ 0,30 (trinta centavos de real) para os alunos matriculados no ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos (EJA); (NR) – b) R$ 1,00 (um real) para os alunos matriculados nas creches; (NR) – c) R$ 0,50 (cinquenta centavos de real) para os alunos matriculados na pré- escola. (NR) O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento CAE Conselho de Alimentação do Escolar • Todo município e Estado deve Instituir o CAE que é constituído por 7 membros : – 1 representante do poder Executivo; – 1 representante do poder Legislativo; – 2 representantes dos professores; – 2 representantes de pais de alunos, indicados formalmente pelos conselhos escolares, associações de pais e mestres ou entidades similares; – 1 representante de outro segmento da sociedade civil, indicado formalmente pelo segmento representado; Função do CAE – acompanhar e monitorar a aplicação dos recursos, aquisição dos produtos, orientar sobre armazenamentos, fiscalizar as escolas, noticiar qualquer irregularidade, acompanhar a elaboração dos cardápios, Cardápio do Programa • A Entidade Executora não pode gastar os recursos do programa com qualquer tipo de gênero alimentício. • Deverá adquirir os alimentos definidos nos cardápios do programa de alimentação escolar, que são de responsabilidade da Entidade Executora, • elaborados por nutricionistas, com a participação do CAE • respeitando os hábitos alimentares de cada localidade, sua vocação agrícola e preferência por produtos básicos, • dando prioridade, dentre esses, aos semi-elaborados e aos in natura. • Caso o município não possua nutricionista capacitado, deverá solicitar ajuda ao Estado, que prestará assistência técnica aos municípios, em especial na área de pesquisa em alimentação e nutrição e na elaboração de cardápios. LEGISLAÇÕES • LEI N°- 11.947/2009 - Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar – RT – nutricionista – Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo nutricionista responsável com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar da localidade. • RESOLUÇÃO/CD/FNDE Nº 38/2009 - Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE Recomendações Nutricionais RESOLUÇÃO/CD/FNDE Nº 38/2009 Recomenda-se que, em média, a alimentação na escola tenha, no máximo: a) 10% (dez por cento) da energia total proveniente de açúcar simples adicionado; b) 15 a 30% (quinze a trinta por cento) da energia total proveniente de gorduras totais; c) 10% (dez por cento) da energia total proveniente de gordura saturada; d) 1% (um por cento) da energia total proveniente de gordura trans; e) 1g (um grama) de sal. • É RESTRITO O USO DE: – enlatados, embutidos, doces, – alimentos compostos (dois ou mais alimentos embalados separadamente para consumo conjunto – ex: biscoito + doce), – preparações semi prontas (ou prontas) para o consumo, – alimentos concentrados (em pó ou desidratados para reconstituição) – Alimentos com quantidade elevada de sódio (aqueles que possuem em sua composição uma quantidade igual ou superior a 500 mg de sódio por 100 g ou ml) – Alimentos com quantidade elevada de gordura saturada (quantidade igual ou superior a 5,5 g de gordura saturada por 100 g, ou 2,75 g de gordura saturada por 100 ml). DA AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DA AGRICULTURA FAMILIAR E DO EMPREENDEDOR FAMILIAR RURAL • Do total dos recursos financeiros repassados pelo FNDE, no âmbito do PNAE, no mínimo 30% (trinta por cento) deverá ser utilizado na aquisição de gêneros alimentícios vindos diretamente da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural ou suas organizações, priorizando os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas, conforme o artigo 14, da Lei n° 11.947/2009. LACTÁRIO RDC 50, de 21 de fevereiro de 2002. DEFINIÇÃO • Lactário é o setor da UAN destinado ao preparo e a distribuição de formas lácteas (mamadeiras de leite) e seus complementares – chá, água, sucos, etc, para alimentação de recém-nascidos e dos pacientes da pediatria, além da higienização desses utensílios. • Em hospitais que recebam pacientes de Obstetrícia e Pediatria ou que mantenham leitos para crianças e recém- nascidos, É OBRIGATÓRIO UM LACTÁRIO. LOCALIZAÇÃO • A escolha da localização do lactário deve ser baseada nos seguintes fatores: DEVE SER PRÓXIMO À: 1. Centro de Material Esterelizado 2. Ao berçário, para facilitar a distribuição 3. Ao S.A para facilitar a supervisão e o abastecimento de gêneros DEVE SER AFASTADO: 1. Das áreas de casos infecto-contagiosos (isolamento) 2. Das áreas de circulação do pessoal, pacientes e visitantes 3. De focos de insalubridade (lixo e esgotos), de doenças e de trânsito de estranhos ao serviço Tratar o Lactário comocentro cirúrgico 1. Máxima proteção contra a contaminação do ar 2. Menor possibilidade de contaminação possível 3. Seguir rigidamente as Leis sanitárias vigentes Este setor deve trabalhar com rigorosas técnicas higênico-sanitárias. ESTRUTURA FÍSICA O lactário consiste basicamente de 3 salas: 1) SALA DE PREPARO DE FÓRMULAS LÁCTEAS – Nesta sala, as mamadeiras, bicos, etc LIMPOS, são recebidos da sala de limpeza através do guichê – Os ingredientes são medidos e misturados – As mamadeiras são preparadas, enchidas, rotuladas, recebendo os bicos, protetores, arruelas – Aquecimento terminal na autoclave, esfriamento e refrigeradas – As mamadeiras são distribuídas através do guichê ao lado da sala de preparo X 2) SALA DE LIMPEZA DAS MAMADEIRAS E SEUS UTENSÍLIOS ATIVIDADES - Receber; Enxaguar; Lava; Escoar as mamadeiras, bicos, protetores, galheteiros; Esterelizar os bicos • A sala de limpeza e a sala de preparo de mamadeiras, comunicam-se através de uma passagem controlada, que poderá ser um guichê tipo guilhotina ou uma auto- clave de dupla porta. • O planejamento e a distribuição dos equipamentos devem facilitar o fluxo material e a realização das tarefas diárias. Guichê de passagem Guichê de passagem Autoclave 3) ANTE-SALA – Onde os funcionários podem vestir seus uniformes, lavar e escovar as mãos e unhas e onde serão realizadas as atividades administrativas do lactário tem por finalidade ISOLAR a sala de preparo de mamadeiras, do resto do hospital. Pode servir também como: Um espaço para a Nutricionista realizar reuniões com seu pessoal e atividades de escritório do Lactário Supervisionar o funcionamento do Lactário em todas as etapas Um local onde os funcionários possam lavar e escovar as mãos, vestir seus uniformes, antes de entrarem para a sala de preparo DIMENSIONAMENTO FÍSICO • A área disponível para o Lactário deve ser calculada considerando: – 0,20 m2 / mamadeira – OLIVEIRA – 0,30 m2 / berço ou leito pediátrico – MEZZOMO • E deve ser distribuída: – 30% da área disponível para a sala de limpeza. – 50% da área disponível para a sala de preparo. – 20% da área disponível para a Ante-sala. DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA • Deve haver um local próximo, para a recepção e guarda de suprimentos mas NÃO dentro do Lactário. • Um local para a guarda de material de limpeza também deve ser previsto. Todo material de limpeza do Lactário, deverá ser de uso EXCLUSIVO. • Naõ se recomenda o uso de vassouras e panos de chão no Lactário e sim o uso de MOPS, para evitar a disseminação da contaminação. RDC 50 Em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) – com até 15 leitos pediátricos – área total MÍNIMA de 15m2 com distinção entre área suja e área limpa, com acesso independente à área limpa feito através de vestiário de barreira. Composição: SALA DE LIMPEZA • Área de recepção, lavagem de mamadeiras e outros utensílios • Área para desinfecção de alto nível de mamadeiras SALA DE PREPARO – Área para preparo e envase de fórmulas lácteas e não lácteas – Área para estocagem e distribuição de fórmulas lácteas e não lácteas ÁREA PARA ESTERELIZAÇÃO TERMINAL BANCO DE LEITE HUMANO RDC 171/2006 Regulamento Técnico para o funcionamento de Bancos de Leite Humano. • Banco de Leite Humano é um centro de coleta, estocagem, conservação e distribuição de leite humano, após o apropriado tratamento microbiológico OBJETIVOS 1. Coleta de leite da mulher 2. Controle das propriedades bacteriológicas do leite, após sua coleta 3. Conservação e estocagem 4. Distribuição sob prescrição médica. Tipos de Banco de Leite Humano TIPO FRANCÊS – coleta de leite à domicílio – É estabelecido horário prévio para a coleta do leite – Comum nas Grandes cidades – Este sistema exige um serviço volante para o recolhimento do leite com carro próprio para esse fim. TIPO BRASILEIRO – A coleta é feita no próprio banco de leite que é uma unidade integrada a um hospital de pediatria ou maternidade. – As doadoras comparecem ao local para doação de leite e não há serviço externo de coleta TIPO MISTO É o ideal para o nosso país em virtude das condições socio-econômicas de nossa população. É aquele que contêm os dois tipos de B.H ao mesmo tempo (o francês e o brasileiro). CLIENTELA • A clientela de um banco de leite humano deve ser prioritariamente constituída de crianças até 3 meses de idade, nas seguintes condições: – Crianças prematuras ou de baixo peso ao nascer – Crianças com menos de 3kg – Crianças que apresentem intolerância ao leite artificial – Crianças apresentando perturbações digestivas de origem variada – Crianças apresentando diarréia ou desidratação – Crianças débeis RDC 50/2002 Banco de Leite humano - BLH Bibliografia • HERING, B.; SOUSA, A.A.; PROENÇA, R.PC.; VEIROS M.B. Rev. Nutrição em Pauta, Ano XIII, Número 75, 2005 • ISOSAKI, M; NAKASATO, M. – Gestão de Serviço de Nutrição hospitalar. p. 3-10. Elsevier Editora, 2009. • MEZZOMO, I. B. – Os Serviços de Alimentação. Ed. Manole. São Paulo. 2002. • OLIVEIRA, N.F.W. – Alimentação Institucional – uma visão moderna. Ed. São Paulo. 2007 • RDC 50/2002 e RDC 171/2006 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
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