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Nutrição na gestação

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NUTRIÇÃO NA 
GESTAÇÃO
Definindo a GestaçãoDefinindo a Gestação
A palavra gestação :
vem do latim gestatione, nome do ato de gestare, que deu 
origem a “gestar” = levar, trazer, carregar,
conduzir.
“A gestação acarreta uma série de alterações fisiológicas para o 
organismo materno, pois ao longo de 40 semanas, o óvulo fecundado 
se diferencia, desenvolve e cresce até tornar-se um lactente com cerca 
de 3 kg e 50 cm
(Ballart, 1995; Williams,1997; Yazlle, 1998)
“período de nove meses do desenvolvimento do embrião no útero, 
processo que se inicia na fecundação e termina no nascimento” 
(Dicionário Jurídico, 2001)
Desde a confirmação da gravidez muda 
muita coisa na história da mulher....
1º Mês3º Mês5º Mês7º Mês9º Mês
Os eventos relacionados 
à gestação no 1°mês ...
De 3 a 7 horas após 
a ejaculação: 
apenas os 
espermatozóides
mais fortes chegam 
ao óvulo. 
Cerca de 20 horas 
após a ejaculação: 
um espermatozóide
consegue penetrar 
no óvulo,
fecundando-o. 
No primeiro dia 
após a 
fertilização, as 
células vão se 
multiplicando 
dentro do útero
Os eventos relacionados 
à gestação no 1°mês ...
4 º dia. Estágio 
de divisão 
celular.
Na quarta semana 
de gravidez as 
células ficam em um 
ritmo frenético 
dentro do útero.
Com 28 dias de 
gestação o feto 
já está formado
Da fecundação ao nascimento...
4 meses de 
gestação.
Com 40 dias de 
gestação a 
placenta, cordão 
umbilical e o 
embrião é 
formado.
5 meses de 
gestação.
Da fecundação ao nascimento...
7 meses de 
gestação.
8 meses de 
gestação.
6 meses de 
gestação.
9 meses
O período gestacional é constituído por 40 
semanas, sendo heterogêneo em seus aspectos 
fisiológicos, metabólicos e nutricionais
1°Trimestre: modificações biológicas 
Aspectos fisiológicos e 
Nutricionais na gestação
1°Trimestre: modificações biológicas 
devidas à intensa divisão celular e alterações 
hormonais;
2°e 3°Trimestre: ganho de peso adequado, 
ingestão de energia e nutrientes, fatores 
emocionais são determinantes do 
crescimento e desenvolvimento fetal. (Vitolo, 2009)
1. Gonadotrofina coriônica (HCG): 
detectada no sangue 8 dias após a 
fecundação, mantém níveis de 
progesterona e estrógeno
2. Progesterona: relaxa musculatura lisa do 
Principais hormônios e 
suas funções na gestação
2. Progesterona: relaxa musculatura lisa do 
útero, e do intestino = 
motilidade = constipação
3. Estrógeno: reduz proteínas séricas, afeta 
função tireoidiana, interfere no 
metabolismo do ácido fólico, participa 
da mamôgenese
Principais hormônios e 
suas funções na gestação
4. Hormônio lactogênico placentário: 
antagoniza a ação da insulina, deposição 
de proteínas nos tecidos, inicia processo 
de produção do leite
5. Insulina: normal no início da gestação, 
gestação = estado hiperinsulinêmico
final da gestação= glicose
6. Tiroxina: regula as reações oxidativas 
envolvidas na produção de energia
Ajustes fisiológicos Maternos
Fisiologia da GestaçãoFisiologia da Gestação
•• AumentoAumento dada FreqüênciaFreqüência CardíacaCardíaca;;
•• AumentoAumento dada VentilaçãoVentilação PulmonarPulmonar;;
•• AumentoAumento dada TaxaTaxa dede FiltraçãoFiltração GlomerularGlomerular;;•• AumentoAumento dada TaxaTaxa dede FiltraçãoFiltração GlomerularGlomerular;;
•• AumentoAumento dodo VolumeVolume PlasmáticoPlasmático // ÁguaÁgua CorporalCorporal;;
•• AlteraçõesAlterações dede PosturaPostura ee MarchaMarcha;;
•• AjustesAjustes nasnas FunçõesFunções GastrintestinalGastrintestinal ee HepáticasHepáticas;;
•• AumentoAumento ee MaturaçãoMaturação dasdas GlândulaGlândula MamáriaMamária;;
•• AlteraçõesAlterações MetabólicasMetabólicas ee HormonaisHormonais;;
•• DesenvolvimentoDesenvolvimento dasdas EstruturasEstruturas FetaisFetais;;
Ajustes fisiológicos Maternos
•• aumentoaumento dede 5050%% nana expansãoexpansão dodo volumevolume plasmáticoplasmático ee 2020%% dede
aumentoaumento hemoglobinahemoglobina;;
•• elevaçãoelevação dosdos níveisníveis dede estrogênioestrogênio ee progesteronaprogesterona:: hiperventilaçãohiperventilação
parapara suprirsuprir oo aumentoaumento dede 2020%% dasdas necessidadesnecessidades dede OO22,, desconfortodesconforto
nasal,nasal, respiraçãorespiração abdominal,abdominal, respiraçãorespiração ofegante)ofegante);;nasal,nasal, respiraçãorespiração abdominal,abdominal, respiraçãorespiração ofegante)ofegante);;
•• aumentoaumento dede 3030 parapara 4040%% nono débitodébito cardíacocardíaco (circulação(circulação placentáriaplacentária
dede 625625mL/minuto)mL/minuto);;
•• metabolismometabolismo basalbasal maiormaior emem 1515 aa 2020%%;;
•• alteraçõesalterações olfativasolfativas ee gustativasgustativas:: hiperêmesehiperêmese,, náuseasnáuseas ee vômitosvômitos;;
•• aumentoaumento dede pesopeso:: crescimentocrescimento dada massamassa muscularmuscular fetalfetal ee tecidotecido
adiposoadiposo;;
Fatores de risco na gestação
Gestação de alto risco: é aquela na 
qual a vida da mãe e/ou feto tem 
maiores chances de ser atingida por 
complicações!complicações!
Fatores de risco na gestação
1.Características individuais e 
condições sócio demográficas 
desfavoráveis;desfavoráveis;
2. História reprodutiva anterior;
3. Doença obstétrica na gravidez 
atual;
4. Intercorrências clínicas
Características individuais e condições Características individuais e condições 
sóciodemográficassóciodemográficas desfavoráveisdesfavoráveis
• idade menor que 17 e maior que 35 anos;
• ocupação: esforço físico, carga horária, rotatividade de 
horário, exposição a agentes químicos, físicos, biológicos 
e estresse;e estresse;
• situação conjugal de insegurança;
• baixa escolaridade;
• altura < 1,45m;
• peso < que 45kg e > que 75kg;
• dependente de drogas ilícitas;
História reprodutiva anteriorHistória reprodutiva anterior
•• morte perinatal explicada ou não,
• RN com crescimento retardado, pré-termo ou mal-
formado;
• abortamento habitual;• abortamento habitual;
• esterilidade e/ou infertilidade;
• intervalo < que 2 anos e > que 5 anos;
• nuliparidade ou multiparidade;
• síndrome hemorrágica ou doença hipertensiva;
• cirurgia uterina anterior;
História reprodutiva anteriorHistória reprodutiva anterior
•• desvio no crescimento uterino, n° de fetos e volume 
líquido amniótico;
• Gestação prolongada
• ganho ponderal inadequado;• ganho ponderal inadequado;
• pré-eclâmpsia e/ou eclâmpsia;
• amniorrexe prematura;
• hemorragias na gestação;
• óbito fetal;
Intercorrências ClínicasIntercorrências Clínicas
•• cardiopatias;
• pneumopatias;
• nefropatias;
• endocrinopatias;
• hemopatias;• hemopatias;
• HAS;
• epilepsia;
• doenças autoimunes;
• doenças infecciosas;
• ginecopatias;
Gestação na adolescência
A gravidez na adolescência está 
associada
à elevação do risco de baixo peso
ao nascer, parto pré-termo e 
mortalidade infantil ...
... há incremento das necessidades nutricionais, e na 
gestante adolescente este aumento é ainda maior porque 
se superpõem as demandas referentes ao crescimento
da mãe e aquelas relacionadas com o desenvolvimento do 
feto. 
Barros DC et al, 2004
Gestante > 35 anos: aborto, DHEG, DM 
gestacional e placenta prévia
Gestante baixo peso: baixo peso ao nascer, 
Devemos estar atentos...
Gestante baixo peso: baixo peso ao nascer, 
desenvolvimento fetal comprometido
Gestante sobrepeso/obesidade: DHEG, DM 
gestacional, macrossomia e morte fetal
Paridade: quanto > paridade > IMC
Tabagismo: RCIU, risco de TPP e mortalidade 
perinatal, gestantes tabagistas tem < ingestão de 
energia e nutrientes, necessita de 3x mais folato e 
2x mais vit. C com relação às não-fumantesÁlcool: consequências no 
SNC do feto, nariz, olhos e 
coração, retardo no 
crescimento e mental
SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL
SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL
RN com nariz antevertido, 
filtro liso e lábio superior 
fino
característicos da SAF
RN com implantação baixa 
de orelhas, filtro liso e lábio 
superior
fino característicos da SAF
1. Dados Pessoais
(idade, planejamento, estrutura)
2. Histórico de Saúde / Gestacional
(hábitos de vida)
3. Sintomas / Alterações TGI
• função intestinal / náuseas e vômitos /
refluxos
Consulta NutricionalConsulta Nutricional
refluxos
4. Exame Clínico (controle PA)
5. Avaliação Bioquímica
(anemia, perfil lipídico e glicemia)
6. Prática de Atividade Física
7. Antropometria (ganho de peso
satisfatório)
Ganho de Peso da Gestante
• Faixa: 10-15 kg ; Média: 12,5 kg
• Reserva adiposa fisiológica*: 2-4kg
[*GE: final da gestação, parto e lactação ]
- Avaliação do Ganho de Peso -
Uso do Índice de Massa Corporal como 
indicador do suprimento adequado de energia
Categoria de IMC Pré-Gestacional Ganho de Peso Total
Baixo Peso (IMC<19,8) 12,5 a 18,0 kg
Normal (IMC de 19,8 a 26,0) 11,5 a 16,0 kgNormal (IMC de 19,8 a 26,0) 11,5 a 16,0 kg
Sobrepeso (IMC de 26,0 a 29,0) 7,0 a 11,5 kg
Obesidade (IMC>29,0) Mínimo de 6,0 kg
Ganho de Peso Total Recomendado para Gestantes ADULTAS
Fonte: Institute of Medicine, 1990
- Avaliação do Ganho de Peso -
Uso do Índice de Massa Corporal como 
indicador do suprimento adequado de energia
Categoria de IMC Pré-Gestacional Ganho de Peso Total
Baixo Peso (IMC<19,8) 15,0 a 18,0 kg
Normal (IMC de 19,8 a 26,0) 14,0 a 16,0 kg
Sobrepeso (IMC de 26,0 a 29,0) 9,0 a 11,0 kgSobrepeso (IMC de 26,0 a 29,0) 9,0 a 11,0 kg
Ganho de Peso Total Recomendado para Gestantes ADOLESCENTES
Fonte: Institute of Medicine, 1990
Gestação na Adolescência
• Dificuldades Clínicas: 
imaturidade fisiológica e emocional, crescimento incompleto, risco nutricional
• Dificuldades Psicossociais:
mudanças na perspectiva de vida da adolescente e da família
Abordagem Multiprofissional 
nos Cuidados com a Saúde 
:: Outras Técnicas de Avaliação do Ganho de Peso ::
Sobrepeso (S)
Obesidade (O)
Fonte: Atalah et al., 1997
Baixo Peso (BP)
Adequado (A)
Sobrepeso (S)
:: Outras Técnicas de Avaliação do Ganho de Peso ::
Curva de Rosso-Mardones
:: Outras Técnicas de Avaliação do Ganho de Peso ::
88.. AnamneseAnamnese AlimentarAlimentar
•• FracionamentoFracionamento // HoráriosHorários // ComposiçãoComposição dasdas
RefeiçõesRefeições
•• PreferênciasPreferências ee AversõesAversões // AlergiaAlergia ee IntolerânciasIntolerâncias
•• MitosMitos ee TabusTabus AlimentaresAlimentares
•• QuantidadeQuantidade ee QualidadeQualidade dosdos AlimentosAlimentos
EnergiaEnergia
IngestãoIngestão dede AlimentosAlimentos FontesFontes dede::
ProteínasProteínas
Consulta NutricionalConsulta Nutricional
ProteínasProteínas
FerroFerro
CálcioCálcio
ZincoZinco
ÁcidoÁcido FólicoFólico
IodoIodo
VitVit.. A,A, DD ee CC
VitVit.. ComplexoComplexo BB
Necessidade Estimada de Energia
(Estimated Energy Requirement – EER):
GastoGasto dede energiaenergia emem repousorepouso ((2424h)h)
EfeitoEfeito térmicotérmico dosdos alimentosalimentos
NívelNível dede AtividadeAtividade FísicaFísica
TermorregulaçãoTermorregulação
++
TermorregulaçãoTermorregulação
EnergiaEnergia dede DepósitoDepósito (formação(formação dede novosnovos
tecidostecidos e/oue/ou produçãoprodução dodo leiteleite materno)materno)
= Equação do = Equação do Gasto Total de EnergiaGasto Total de Energia
((Total Energy Expenditure –– TEETEE))
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¹ Incremento de GE durante a gestação: 2°trimestre (8kcal x 20 semanas) e 3 °
trimestre (8kcal x 34 semanas) .
Proteínas
Durante a gestação ocorre armazenamento 
de aproximadamente 925 g de proteínas: 
60% feto e placenta e 40% tecidos maternos
• Gestantes Saudáveis:
Ingestão adicional de 10g/dia – PAVB
Consumo total de 60g/dia
Maior 18 anos: 1,5 g/kg de peso/dia
• Adolescentes:
Menor 15 anos: 1,7 g/kg de peso/dia
15-18 anos: 1,5 g/kg de peso/dia
•Minerais: CÁLCIOCÁLCIO
• A gestação produz uma grande alteração no metabolismo
do cálcio: diminuição de 5% dos níveis normais.
• Ingestão satisfatória para atender as necessidades
maternas, bem como para a formação das estruturas óssea e
dentária do feto.
• Ação Vitamina D: ação da luz solar sobre um precursor
existente na pele (7- deshidrocolesterol)
Requerimentos de Cálcio
Estágio
de Vida
Idade Gestante
Não 
Gestante
DRIs: sem necessidade de
ingestão adicional
Adolescente: formação da massa
óssea + mineralização do
esqueleto fetal
Adulto: prevenção de osteoporose
futura
Adolescente � 18 anos 1300 mg 1300 mg
Adulto
19-30 anos 1000 mg 1000 mg
31-50 anos 1000 mg 1000 mg
- Consumo Diária de Lácteos: 3 porções = 1 copo de leite = 1 pote de iogurte -
•Minerais: FERROFERRO
• O ferro é um dos nutrientes mais importante na
gestação: expansão da hemoglobina circulante +
crescimento do feto e placenta.
• Anemia materna está associada com a
prematuridade, baixo peso ao nascer e aumento da
mortalidade ao nascimento.
Recomendação de Ingestão de Ferro
Estágio
de Vida
Idade Gestante
Não 
Gestante
Consumo Diário de Carnes: 
2 porções = 1 fatia de carne
assada = 1 filé de frango
3ºTrimestre:
Suplementação Medicamentosa
Adolescente � 18 anos 27 mg 15 mg
Adulto
19-30 anos 27 mg 18 mg
31-50 anos 27 mg 18 mg
Prevenção Anemia: reforçar o consumo de carnes e vísceras, além de hortaliças
verdes-escuras e feijões juntamente com alimentos ricos em vitamina C
A Questão da SuplementaçãoA Questão da Suplementação
Com FerroCom Ferro
•• Intervenção Terapêutica
• Indicada apenas para grupos de risco nutricional
• Gestantes com Hb > 11g / dL: 300 mg de sulfato ferroso 
(60 mg de ferro elementar) a partir da 20ª semana
• Gestante Anêmica (Hb = 8g / dL e < 11g / dL): 
03 drágeas de sulfato ferroso / d (180 mg de ferro elementar
Exame parasitológico
Repetir exame entre 30 e 60 dias
Manter tratamento se Hb não atingiu 11g / dL
Quando estiver normal: dose de suplementação (60m/d)
Monitoramento, especialmente no último trimestre
•• Gestantes com Hb inferior 8g / dL: Hematologia
• Gestante com anemia megaloblástica
(Hb < 11g / dL e VCM>95 fL): 1 a 5 mg/d de ácido fólico
• Gestante com dieta deficiente em cálcio (<600 mg)
A Questão da SuplementaçãoA Questão da Suplementação
Com FerroCom Ferro
• Gestante com dieta deficiente em cálcio (<600 mg)
• Gestante adolescente
• Gestante vegetariana
• Gestação múltipla
• Gestante usuária de tabaco, álcool e drogas
•Avaliar necessidade da suplementação de outros nutrientes: 
zinco, cobre, cálcio e folato (sinais e sintomas clínicos maternos)
Minerais: ZincoZinco
• A importância do zinco para o crescimento
fetal e a prevenção de malformações
congênitas.
• Durante a gestação estima-se que 100 mg de
zinco sejam armazenados no feto, líquido
amniótico, tecido uterino e mamário e sangue
materno.
Ingestão Diária de Zinco
Estágio
de Vida
Idade Gestante
Não 
Gestante
Fontes:
O conteúdo de zinco dos
alimentos é muito variável, e as
melhores fontes são as carnes
vermelhas e os mariscos.
Adolescente � 18 anos 13 mg 9,0 mg
Adulto
19-30 anos 11 mg 8,0 mg
31-50 anos 11 mg 8,0 mg
� Durante a gravideza concentração de zinco diminui de 20% a 30%, a partir
do terceiro mês de gravidez
• Vitaminas: ácidoácido fólicofólico
• A placenta é rica em receptores de folato, porém no início
da gestação a placenta ainda não está formada = EN e
reservas nutricionais da mãe são vitais neste período.
• Suplementação periconcepcional (4 semanas antes e 12
semanas após a concepção): 400 ug/d de folato sintético +
folato dietético = tubo neural se formar entre o 25º e 27º dia
após a concepção.
Recomendação Diária de Ácido Fólico
Estágio
de Vida
Idade Gestante
Não 
Gestante
Deficiência:
descolamento de placenta, 
prematuridade, morte neonatal, baixo 
peso ao nascer, hemorragia pós-parto, 
atraso de maturação do SNC, anemia 
megaloblástica e malformação fetal: 
defeitos de tubo neural (DTNs) =
anencefalia e a espinha bífida
Adolescente � 18 anos 600 400
Adulto
19-30 anos 600 400
31-50 anos 600 400
Ac. Fólico = síntese de RNA e DNA: crescimento e desenvolvimento
Considerações Gerais sobre Minerais & Vitaminas
•• IodoIodo:: hormônios T3 e T4 desempenham papel
importante no crescimento e desenvolvimento.
Deficiência = alterações neurológicas fetal (cretinismo):
obrigatoriedade da iodação do sal..
•• VitaminaVitamina AA:: manutenção dos tecidos epiteliais.
Atenção: Hipovitaminose / Hipervitaminose = abortos,
anormalidades congênitas parto prematuro, retardo de
crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer.crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer.
• Adolescentes: droga isotretinoína = tratamento da acne
•• VitaminaVitamina CC:: nutriente importante em todas as etapas
da vida, porém não existem dados conclusivos para
estimar a sua importância específica na gestação.
•• VitaminasVitaminas ComplexoComplexo BB:: Tiamina, Riboflavina,
Vitamina B6, Niacina, e Cobalamina (B12), têm suas
necessidades aumentadas entre 30 e 40% = co-fatores no
metabolismo dos macronutrientes.
Situações comuns na gestação e práticas 
alimentares
1. NÁUSEAS E VÔMITOS
Freqüentes no 1° trimestre: 70% relatam náuseas 
e 50% vômitos; surgem na 6ª e vai até 20ª 
semana.
Orientações nutricionais: refeições pequenas e mais
freqüentes, alimentos hipogordurosos e abrandados (purês);
consumo de gengibre (em bolos e biscoitos), cream-cracker no
desjejum, consumo de vitamina B6 25mg 3x/dia.
semana.
2. PICAMALÁCIA
Ingestão de substâncias não-alimentares tais como terra, 
sabão, tijolo, cravo, barro de pote, gelo, cal de parede, cinza 
de cigarro.
Situações comuns na gestação e 
práticas alimentares
HIPÓTESE: alívio para náuseas e vômitos, suprimento de Ca e Fe
Orientações: alertar quanto aos riscos tais como contaminação por
substâncias tóxicas, do aporte de nutrientes saudáveis e infecções
por parasitas.
de cigarro.
3. PIROSE
Queimação ou azia após refeições devido 
pressão do útero sobre estômago levando a
Situações comuns na gestação e 
práticas alimentares
Orientações nutricionais: Comer devagar, pequenas refeições, 
mastigar bem os alimentos e evitar estresse durante alimentação. 
CUIDADO COM RESTRIÇÃO DE FRUTAS CÍTRICAS! 
pressão do útero sobre estômago levando a
> refluxo causando desconforto e queimação.
4. CONSTIPAÇÃO
Causas: aumento da progesterona=relaxamento da 
musculatura intestinal= peristaltismo.
Situações comuns na gestação e 
práticas alimentares
Orientações nutricionais: Maior ingestão de água, ingerir verduras 
cruas e cozidas, cereais integrais, frutas secas, além de 
caminhadas leves.
EVITAR LAXANTES, SALVO COM PRESCRIÇÃO MÉDICA!
5. CAFEÍNA:
Possíveis efeitos adversos sobre o feto com 10 a 14
xícaras/dia (baixo peso, prematuridade, RCIU).
Browne e cols (2007) não encontraram tal
Situações comuns na gestação e 
práticas alimentares
Browne e cols (2007) não encontraram tal
associação.
Bicalho & Filho, 2002 verificaram influência da
cafeína no peso ao nascer, avaliando os 354
conceptos de baixo peso e 354 de peso normal.
Consideraram a ingestão de cafeína em
refrigerantes, café e chás, na qual não verificaram
fator de risco associado com CIU e gestação.
6. EDULCORANTES:
•Sacarina: gestantes devem restringir uso pois a placenta é 
permeável à sacarina, depositando-se nos tecidos fetais.
•Aspartame: não há contra-indicação - níveis toleráveis de 
Situações comuns na gestação e 
práticas alimentares
•Aspartame: não há contra-indicação - níveis toleráveis de 
fenilalanina
•Acessulfamo-k e Sucralose: uso seguro
•Esteviosídio: natural
Recomendáveis para gestantes diabéticas para controle 
glicêmico! ADA, 1998
7. CHÁS NA GESTAÇÃO
A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro lançou portaria
que contra-indica o uso de chás na gestação (erva-doce,
espinheira-santa, cidreira, camomila e boldo).
Situações comuns na gestação e 
práticas alimentares
Há controvérsias, pois nos estudos em animais utilizou-se
extratos de plantas, onde os efeitos observados foram
sangramentos e relaxamento uterino.
Não há evidências científicas, porém recomendá-los em
níveis seguros fora do período de risco (1° trimestre).
1. GESTAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA:
Preferir alimentos-fonte de ferro, vitamina A, ácido 
fólico e cálcio. Evitar o consumo de alimentos de baixo 
valor nutricional: salgadinho, biscoitos recheados, 
refrigerantes e doces (provêm calorias, mas não 
Intervenção Nutricional
nutrientes). Consumo com cautela!
Recomendações diárias (ADA,2000):
Energia: 38 a 50kcal/kg de peso ideal
Proteínas: < 15 anos – 1,7g/kg
> 15 anos – 1,5g/kg
2. BAIXO PESO
Peso pré-gravídico baixo ou perda de peso durante 
gestação ( inapetência, volume gástrico reduzido e anemia)
Orientações nutricionais: aumentar densidade energética,
fracionamento em 6 vezes/dia, evitar guloseimas ao longo
Intervenção Nutricional
fracionamento em 6 vezes/dia, evitar guloseimas ao longo
do dia, lanches ricos em carboidratos, acréscimo de óleo
vegetal às refeições principais. Obs: se baixo peso for
constitucional, o ganho deve ser igual ao da gestante
eutrófica, se má-alimentação, orientar ganho de
500g/semana.
3. ANEMIAS
3.1 Anemia ferropriva: expansão do volume
plasmático afeta níveis de Hb e Hct, 
importante avaliar VCM, CMH e ferritina. 
Pontos de corte: Hb < 11 e Hct < 33% (IOM, 1992)
Intervenção Nutricional
Pontos de corte: Hb < 11 e Hct < 33% (IOM, 1992)
3.2 Anemia megaloblástica: deficiência de folato ou vit. 
B12. Riscos: TPP e defeitos no TN
Orientações nutricionais: suplementação de Fe de 60 a 
120mg/dia e 1mg de folato + ingestão de fontes 
alimentares.
4. OBESIDADE
Complicações: DM gestacional e DHEG 
Conduta: Controle do apetite para diminuir velocidade do 
ganho de peso (200 a 300g/sem)ou 36kcal/kg de peso 
Intervenção Nutricional
ganho de peso (200 a 300g/sem)ou 36kcal/kg de peso 
ideal (normocalórica); na presença de complicações 25 a 
30kcal/kg de peso ideal (hipocalórica)
Orientações nutricionais: dieta entre 2000 e 2200kcal/dia, 
fracionada em 6 vezes e rica em carboidratos complexos 
prover glicose para o feto.
5. DM GESTACIONAL
Rastreamento positivo (na 20ª semana): 
glicemia de jejum > 85 ou 90mg/dL,
se TTOG (75g) após 2h > 140mg/dL = 
DM gestacional (OMS/ADA, 2001)
Intervenção Nutricional
Recomendações nutricionais:
Energia de 30 a 35kcal/kg peso ideal, 50 a 55% de HC,
20% de PROT. e 25 a 30% de LIP., limitar
monossacarídeos entre 10 a 15% do HC total, aumento do
consumo de fibras, fracionamento, uso de edulcorantes.
6. DHEG
HAS (PAS>140 e PAD>90) após 20ª semana gestacional 
sem proteinúria, podendo evoluir para pré-eclâmpsia 
(tontura, cefaléia, distúrbios visuais, dores abdominais, 
vômitos e edema de face e mãos)+ proteinúria > 300mg em 
Intervenção Nutricional
vômitos e edema de face e mãos)+ proteinúria > 300mg em 
24h.
Recomendaçõesnutricionais: energia=gestante obesa ou com 
DM, dieta hiperprotéica de AVB e se sintomas de pré-
eclâmpsia, dieta normossódica (<6g sal/dia), se HAC < 
2g/dia.

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