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APARELHO REPRODUTOR MASCULINO

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APARELHO REPRODUTOR ♂
Tem componentes no abdome, na pelve e no períneo. Os principais componentes são TESTÍCULO, CANAL DEFERENTE, EPIDÍDIMO, DUCTOS EJACULATÓRIOS, URETRA E PÊNIS. Conta também com três glândulas acessórias: próstata, glândulas seminais e bulbouretrais.
TESTÍCULOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
GÔNADAS MASCULINAS – produz os espermatozoides e a testosterona. 
Originam-se na parte alta da parede abdominal inferior, perto dos rins e depois descem para a cavidade pélvica pelo canal inguinal, se dirigindo ao escroto (períneo) antes dos nascimentos. 
Nessa descida, levam junto com eles seus vasos, nervos, linfáticos e os canais deferentes. 
O cordão espermático passa pelo canal inguinal e faz a ligação testículo-abdome.
Suspensos no escroto pelo funículo espermático. 
O testiculo esquerdo geralmente localiza-se em uma posição mais baixa que o testículo direito.
Localizam-se fora da cavidade abdominal.
Cada testiculo é revestido por uma bolsa músculofascial, o escroto, composta por 7 camadas: 
PELE
DARTOS OU FÁSCIA SUPERFICIAL
FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA
MÚSCULO CREMASTER
FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA
TÚNICA VAGINAL
TÚNICA ALBUGÍNEA
É um órgão par (direito e esquerdo), com forma ovoide ligeiramente achatado no sentido lateromedial – apresenta duas faces, duas bordas e duas extremidades
FACES: lateral e medial
BORDAS: anterior e posterior
EXTREMIDADES: superior e inferior
A borda posterior é ocupada por uma formação cilíndrica – o EPIDÍDIMO
A metade superior da borda posterior representa o mediastino do testículo. 
O mediastino é o meio de comunicação testículo-epidídimo. 
Situam-se numa bolsa músculo-cutanea denominada escroto – localizada na região anterior do períneo. 
O testiculo é envolto por uma capsula de natureza conjuntiva, chamada de túnica albugínea. 
Envia para o interior do testiculo os séptos, subdividindo os testículos em lóbulos. 
Nos lóbulos dos testiculos estão os túbulos seminíferos, longos e sinuosos ductos de calibre quase capilar, onde ocorre a GAMETOGÊNESE MASCULINA.
Nas extremidades, são desespiralados e se tornam túbulos retos, que se ligam a uma rede coletora, conhecida como mediastino do testículo.
Essa rede coletora é composta por canais eferentes que conduzem o espermatozóide até o epidídimo. 
A túnica vaginal é um saco peritoneal fechado que circunda parcialmente o testículo. Apresenta duas camadas/lâminas: 
LÂMINA VISCERAL – encontra-se intimamente aplicada ao testiculo, ao epididimo e a parte inferior do ducto deferente.
LÂMINA PARIETAL – é adjacente à fascia espermática interna. É mais extensa que a lâmina visceral e estende-se até a parte distal do funículo espermático. 
Uma pequena quantidade de um flúido seroso – controle de temperatura e proteção contra choques mecânicos.
Mecanismos de termorregulação do testículo: 
Fluxo sanguíneo regular;
Controle da posição do testículo em relação ao corpo;
Sudorese;
Troca de calor em contracorrente no cone vascular;
Radiação global de calor da superfície escrotal.
O cone vascular, composto pelas veias do plexo pampiniforme circundando a artéria testicular, possibilita a troca de calor em contracorrente, a regulação do fluxo sanguíneo e a perda de calor por irradiação.
O músculo cremaster, que é comandado pelos nervos simpáticos lombares e faz parte do cordão espermático, responde às mudanças na temperatura ambiental, controlando, desta maneira, a posição dos testículos em relação ao corpo em função da temperatura ambiente, fenômeno conhecido como reflexo cremastérico.
A pele escrotal é delgada, possui pouco tecido adiposo subcutâneo e apresenta-se praticamente sem pelos; conta ainda com sistemas linfático e sanguíneo bem desenvolvido, facilitando a perda térmica por irradiação e evaporação.
A sudorese é uma importante perda de calor por parte do escroto, pois possui grande quantidade de glândulas sudoríparas.
TÚNICA ALBUGÍNEA
Envolve o testículo
TECIDO CONJUNTIVO RICO EM FIBRAS COLÁGENAS
Cobrindo a albugínea, na porção anterior e lateral do testículo, encontra-se a túnica vaginal. 
Saco seroso derivado do peritônio. Fica imerso nas bolsas escrotais (estruturas que contêm uma abundante camada de músculo liso – papel importante em manter a temperatura dos testículos).
Apresenta um espessamento na região posterior, chamado de MEDIASTINO TESTICULAR, onde partem os septos fibrosos em sentido radial. Dessa forma, cada testículo é dividido em aproximadamente 250 compartimentos piramidais – LÔBULOS TESTICULARES – que, por sua vez, é ocupado por 1 a 4 túbulos seminíferos imersos em uma trama de tecido conjuntivo frouxo, rico em vasos e nervos.
TÚBULOS SEMINÍFEROS
Local onde ocorre a espermatogênese e a espermiogênese. 
São túbulos retorcidos, terminando na região posterior do testículo, nos túbulos retos, que por sua vez, se anastomosam em uma rede de túbulos, a rede testicular, de onde surgem de 8 a 15 ductos eferentes, que penetram na porção cefálica do epidídimo. 
São formados pelas estruturas: 
CÁPSULA OU TÚNICA PRÓPRIA DO CONJUNTIVO FRIBROELÁSTICO
MEMBRANA BASAL
EPITÉLIO GERMINATIVO OU SEMINÍFERO
Na túnica fibroelástica (1) que envolve os túbulos seminíferos estão as células MIÓIDES. 
Característica de célula muscular lisa.
Responsáveis pelos movimentos contráteis.
O epitélio germinativo (3) é constituído pelas CÉLULAS DE SERTOLI e as CÉLULAS DA LINHAGEM ESPERMATOGÊNICA. 
As células da linhagem seminal ocupam o espaço entre as lâminas basais e a luz do túbulo. 
GAMETOGÊNESE MASCULINA
O processo de espermatogênese só ocorre em temperaturas alguns graus abaixo do corpo humano. A temperatura é, pois, muito importante na regulação da espermatogênese. 
O cordão espermático tem um plexo vascular muito desenvolvido, que contribuem para o abaixamento da temperatura. Quando a temperatura externa é baixa, a musculatura do cordão espermático se contrai, levando os testículos para dentro dos canais inguinais.
Célula germinativa primitiva – espermatogônias – se apresenta próxima a membrana basal. É uma célula pequena, com núcleo apresentando cromatina irregular. Podem seguir dois caminhos: 
CONTINUAM SEMELHANTES AS CÉLULAS-MÃE, SOFRENDO NOVAS MITOSES – FONTE DE NOVAS ESPERMATOGÔNIAS.
PARAM DE SE DIVIDIR E CRESCEM, TORNANDO-SE MAIORES QUE AS ESPERMATOGÔNIAS, PASSANDO A SE CHAMAR DE ESPERMATÓCITOS PRIMÁRIOS.
Os Espermatócitos I (citos I) entram em meiose. Na primeira divisão meiótica, o citos I tem 23 pares de cromossomas homólogos, cada um com uma cromátide. São as maiores células da linhagem germinativa. Caracterizam-se pela presença de cromossomas em diferentes fases de espiralização. 
Dessa primeira divisão meiótica, resultam células menores chamadas de Espermatócitos II (citos II). Possuem 23 cromossomos cada um, com duas cromátides (número haploide). Os citos II ficam próximos ao lúmen.
Em seguida, sofrem uma segunda divisão meiótica, resultando as espermátides, que contém 23 cromossomos com uma cromátide cada um. Possuem pequeno tamanho, núcleo com zonas de cromatina condensada. Termina a fase de divisões celulares da espermatogênese. 
Cada espermátide, em seguida, sofrerá um processo de modificação chamada espermiogênese, transformando-as em espermatozoides. 
O complexo de Golgi produz uma vesícula que contém o acrossoma – que move-se junto ao complexo de Golgi, em direção ao núcleo, ligando-se a ele e cobrindo parte de sua superfície como um capuz – capuz cefálico ou capuz acrossômico. 
Simultaneamente, os centríolos modificam-se: de um deles surge o flagelo (que formará a cauda do espermatozoide) e o outro formará um anel em torno da cauda.
O citoplasma desloca-se em direção ao flagelo, cobrindo parte dele. Reduz consideravelmente de volume.
As mitocôndrias dirigem-se para o flagelo. Estão relacionadas com o movimento celular e o grande consumo de energia.
O núcleo se achata, tomando a forma de uma amêndoa. 
O ESPERMATOZOIDE
ACROSSOMA – presença de enzimas como a hialuronidase, fosfatase ácida,neuraminidase e protease. O acrossoma, ao atingir a zona pelúcida do óvulo na fertilização, passa por um processo de lise da sua membrana, liberando seu conteúdo enzimático – REAÇÃO ACROSSÔMICA. 
Existem uma ponte citoplasmática que interliga os resultantes das divisões de uma espermatogônias. Essas pontes intercelulares, que comunicam o cito I, cito II e espermátides entre si tem uma grande importância na coordenação dos processos da espermatogênese, permitindo a passagem de informações entre as células. Posteriormente, essa ponte no fim da espermiogênese se rompem.
O glicídio mais abundante no espermatozoide e no líquido seminal é a frutose. 
As CÉLULAS DE SERTOLI são células alongadas, de forma piramidal, que se apoiam sobre a membrana basal do túbulo. Apresentam inúmeras reentrâncias citoplasmáticas. Desempenha três funções principais: 
FORNECER SUPORTE E CONTROLAR A NUTRIÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES EM FORMAÇÃO, ATRAVEZ DA REGULAÇÃO DA PASSAGEM DOS NUTRIENTES TRAZIDOS PELO SANGUE
FAGOCITOSE E DIGESTÃO DOS RESTOS CITOPLASMÁTICOS QUE SE DESPRENDEM DA ESPERMÁTIDE
SECRETAR UM FLUÍDO CUJA CORRENTEZA LEVA OS ESPERMATOZÓIDES. 
Essa secreção contém uma proteína que se liga com avidez a testosterona, aumentando a concentração desse hormônio no túbulo seminífero, onde é necessária para a espermatogênese. 
A secreção das células de Sertoli é estimulado pelo FSH (ADENOHIPÓFISE) 
Na vida fetal, essas células secretam um hormônio glicoproteico que causa atrofia no ducto de Muller (dá origem, no feto feminino, as tubas uterinas, útero e parte da vagina).
Situam-se em grupos, no conjunto intertubular. 
A BARREIRA FORMADA PELAS CÉLULAS DE SERTOLI DIFICULTA A DIFUSÃO DE MACROMOLÉCULAS DO SANGUE PARA OS TÚBULOOS SEMINÍFEROS, PROTEGENDO A ESPERMATOGÊNESE CONTRA AGRESSÕES IMUNOLÓGICAS – BARREIRA HEMATOTESTICULAR. 
Preenchendo o espaço entre os túbulos seminíferos, encontra-se o tecido conjuntivo,nervos, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. 
As CÉLULAS DE LEYDIG ou CÉLULAS INTERSTICIAIS produzem a testosterona, responsável pelos caracteres secundários
Durante a gravidez, ocorre a passagem do hormônio gonadotrófico placentário do sangue materno para o fetal, estimulando as células intersticiais (que são numerosas no testículo fetal) a produzir o hormônio andrógino – testosterona. 
A testosterona é fundamental para a diferenciação embriológica do aparelho genital masculino. 
Após o nascimento, as células intersticiais tornam-se quiescentes, voltando a atividade na puberdade, com o estímulo do LH. 
Os túbulos retos são constituídos, na sua porção inicial, por células de Sertoli. A maior parte da parede destes túbulos é revestida por células epiteliais cuboides, apoiadas em tecido conjuntivo denso. 
A rede testicular encontra-se dentro de um espessamento da albugínea. É formada por túbulos revestidos por epitélio cuboide simples ou pavimentoso simples. 
Os túbulos eferentes apresentam um epitélio constituído por grupos alternados de células cúbicas e de células prismáticas frequentemente ciliadas. Os cílios se movimentam ativamente, deslocando o espermatozoide em direção ao epidídimo. Esses ductos penetram na região cranial do epidídimo. 
EPIDÍDIMO
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Localizado posteriormente ao testículo.
Ducto que transporta os espermatozoides produzidos nos testículos. 
A mobilidade, os espermatozoides adquirem apenas no epidídimo. 
Constituído por um tubo único, longo e intensamente enovelado sobre si mesmo. É revestido internamente por um epitélio pseudo-estratificado, composto por células basais arredondadas e células prismáticas. Essas células se apoiam sobre uma membrana basal envolta por fibras musculares lisas e um tecido conjuntivo frouxo, rico em capilares sanguíneos. 
Musculatura lisa auxilia o transporte dos espermatozoides em direção ao canal deferente. 
São diferenciados em cabeça, corpo e cauda. 
Os ductos eferentes tornam-se tortuosos ao penetrarem na cabeça do epidídimo, formando a região dos lóbulos do epidídimo, cujo ápice estão voltados para o testículo. 
Cada ducto eferente termina na frente da base de um lóbulo no ducto do epidídimo. Esse ducto se origina na cabeça do epidídimo, aumentando de espessura na cauda, constituindo a parte de entrada do RESERVATÓRIO DE ESPERMATOZOIDE. 
Os espermatozoides que chegam na cabeça e corpo do epidídimo sofrem um processo chamado de ESPERMIOFAGIA FISIOLÓGICA – reduz a produção de espermatozoide garantindo, entretanto, o número mínimo necessário para a fecundação. 
Tanto o testículo como o epidídimo e a primeira porção do ducto deferente são diretamente envoltos por uma membrana serosa que é a túnica vaginal.
A túnica vaginal apresenta um folheto que envolve diretamente aqueles órgãos, sendo denominado lâmina visceral.
Entre a lâmina visceral e a lâmina parietal da túnica vaginal, permanece um espaço virtual denominado cavidade vaginal. A cavidade vaginal contém uma pequena quantidade de líquido que facilita o deslizamento entre as duas lâminas.
DUCTO DEFERENTE
É a continuação da cauda do epidídimo
Origina-se no reservatório de espermatozoides e os conduz até o ducto ejaculatório.
Possui paredes musculares espessas 
Componente primário do funículo espermático
Penetra na parede anterior do abdome através do CANAL INGUINAL.
Na face posterior da bexiga urinária, a superfície externa do ducto deferente torna-se irregular a medida que se alarga, formando a AMPÔLA DO DUCTO DEFERENTE. 
Terminam unindo-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório. 
Partes do ducto deferente: 
FUNICULAR 
ESCROTAL
INGUINAL
PELVICA 
DUCTO EJACULATÓRIO
Junção dos ductos deferentes com o ducto da glândula seminal.
Porção de menor dimensão e calibre mais reduzido das vias condutoras de espermatozoide.
Atravessa, em quase todo seu trajeto, o parênquima da próstata, desembocando na parte PROSTÁTICA DA URETRA, junto com o colículo seminal. 
GLÂNDULA SEMINAL
São bolsas saccioformes, situadas na parte póstero-inferior da bexiga urinária. 
Secreta um líquido alcalino espesso com frutose e um agente coagulante (prostaglandina e fibrinogênio). 
Separam-se do reto pela escavação retovesical (superiormente) e pelo septo retovesical (inferiormente)
A união do ducto seminal e o ducto deferente forma o DUCTO EJACULATÓRIO.
PRÓSTATA
Órgão pélvico, situado inferiormente a bexiga urinária e atravessado em toda sua extensão pela parte prostática da uretra.
Conjunto de 30 a 50 glândulas tubuloalveolares ramificadas.
Envolta por uma cápsula fibroelástica rica em músculo liso.
Dependem da testosterona. Quando falta esse hormônio, a glândula regride.
Constituído de musculatura lisa e tecidos fibrosos, contendo também glândulas.
A secreção prostática junta-se a secreção das vesículas seminais para construir o líquido seminal. É lançada diretamente na porção prostática da uretra através de numerosos dúctulos prostáticos – conferindo o odor característico do sêmen. 
A secreção é um líquido fino e leitoso que contém cálcio, íon citrato, íon fosfato, enzima de coagulação e pró-fibrinolisina. 
É dividida em base, ápice e lobos: 
BASE: superior 
ÁPICE: anterior e inferior
LOBOS: direito, esquerdo e médio
É circundada pela lamina visceral da fascia da pelve, formando uma bainha contínua ântero-lateralmente com os ligamentos pubprostáticos.
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
Formações arredondadas e pequenas, situadas nas proximidades da parte membranácea da uretra.
Apresentam músculo esquelético e liso nos septos que separam seus lóbulos,
Seus ductos desembocam na uretra esponjosa 
Secreção mucosa
PÊNIS
Órgão masculino da cópula
Normalmente é flácido – quando seus tecidos lacunares se enchem de sangue, apresenta-se turgido com um sensível aumento de volume, tornando-se rígido, denominada ereção. 
É formado por três cilindros de tecido erétil:
CORPOS CAVERNOSOS
CORPO ESPONJOSO
São envolvidos por fáscias, túnicas fibrosas e, externamente, por pele fina e extremamente distensível. 
Os CORPOS CAVERNOSOSfixam-se por suas extremidades posteriores (ramo do pênis) aos ossos da bacia (ísquio e púbis). 
O CORPO ESPONJOSO apresenta duas dilatações: 
ANTERIOR – glande do pênis
POSTERIOR – bulbo do pênis
O Bulbo se prende a estruturas do assolho pélvico.
O pênis apresenta uma raíz e um corpo. 
A raíz é a sua porção fixa, compreendendo os ramos do pênis e o bulbo do pênis.
O corpo é a parte livre, pendente e recoberta por pele. Os ramos são continuados pelos corpos cavernosos e o bulbo é continuado pelo corpo esponjoso (em sua terminação anterior, dilata-se para constituir a glande do pênis)
A parte esponjosa da uretra percorre o corpo esponjoso, encontrando-se na extremidade da glande uma fenda mediana chamada de ÓSTIO EXTERNO DA URETRA.
A glande é recoberta, em extensão variável, por uma dupla camada de pele – o prepúcio. 
O frênulo do prepúcio é uma prega mediana e inferior que passa de sua camada profunda para as adjacências do óstio externo da uretra.
A ereção: as anastomoses arteriovenosas se fecham, a musculo liso nas trabéculas fibrosas e nas artérias helicinas relaxa, os músculos bulboesponjoses e isquiocavernosos comprimem as veias que saem dos corpos cavernosos.
A ejaculação: fechamento do m. esfíncter externo da uretra, contração do músculo uretral e dos músculos bulboesponjosos.
URETRA
A uretra estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis
Apresenta dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. 
Dividida em três porções: 
PROSTÁTICA – Situa-se próximo a bexiga e no interior da próstata. Os ductos que transportam a secreção da próstata abrem-se na uretra prostática. Em sua parte dorsal, existe uma elevação que faz saliência para o interior da uretra, denominada verumontanum. No ápice desta saliência, abre-se um tubo cego, sem função conhecida, o utrículo prostático. Nos lados do verumontanum abrem-se dois ductos ejaculadores, pelos quais passa o esperma. Esta uretra é revestida por um epitélio de transição.
MEMBRANÁCEA – possui apenas 1 centímetro de extensão e é revestida por epitélio pseudo-estratificado colunar. Nessa região da uretra, encontra-se um esfíncter de músculo estriado, denominado esfíncter externo da uretra. Lateralmente a esta porção, estão presentes as glândulas bulbouretrais (de Cowper), uma de cada lado.
ESPONJOSA – encontra-se localizada no corpo cavernoso do pênis. Próximo à sua extremidade externa, a luz da uretra esponjosa dilata-se, dando origem à fossa navicular. Nessa porção são encontradas glândulas produtoras de muco (glândulas de Littré), responsáveis pela lubrificação sexual. Nesta região também desembocam os ductos das glândulas bulbouretrais. O epitélio dessa uretra é do tipo pseudo-estratificado colunar, com áreas de epitélio estratificado pavimentoso.
ESCROTO
É uma bolsa fibromuscular cutânea situada atrás do pênis e abaixo da sínfise púbica.
É dividida pelo septo do escroto em dois compartimentos, cada um contendo um testículo ao qual corresponde, externamente, ao rafe do testículo
Crista cutânea que marca a linha de fusão das eminências labioescrotais embrionarias, marcando também, externamente, o septo do escroto.
SEPTO DO ESCROTO é uma continuação da túnica de Dartos
O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a profundidade, nos sete planos seguintes: 
CÚTIS - é a pele, fina enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos. Na linha mediana encontramos a rafe do escroto.
TÚNICA DARTOS - a túnica dartos constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras musculares lisas.
TELA SUBCUTÂNEA - é constituída por tecido conetivo frouxo.
FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA - é uma lâmina conjuntiva que provem das duas fáscias de envoltório do músculo oblíquo externo do abdome, que desce do ânulo inguinal superficial para entrar na constituição do escroto.
FÁSCIA CREMASTÉRICA - este plano é representado por uma delgada lâmina conjuntiva que prende inúmeros feixes de fibras musculares estriados de direção vertical. (No conjunto, essas fibras musculares constituem o músculo cremáster e derivam das fibras do músculo oblíquo interno do abdome.)
FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA - lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal.
TÚNICA VAGINAL - serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto o folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e inicio do ducto deferente.
CANAL INGUINAL
Região inguinal – também chamada de virilha, se estendendo entre as EIAS e o tubérculo púbico.
É formado em relação a descida do testículo no desenvolvimento fetal
Nos adultos é uma passagem de 4 centímetros que desce em sentido inferomedial atraves da parte inferior da parede abdominal anterolateral 
Tem como principal conteúdo o funículo espermático
Vasos linfaticos, vasos sanguíneos e nervo ilioinguinal em ambos os sexos
Possui duas aberturas: anel inguinal profundo (interno) - entrada do canal inguinal e o anel inguinal superficial (externo) - saída pela qual o funículo espermático emerge do canal inguinal. 
Possui duas paredes (anterior e posterior), um teto e um assoalho. (fascia transversal)
FUNÍCULO ESPERMÁTICO
Contem estruturas que entram e saem do testiculo, suspendendo-o
Começa no anel inguinal profundo, atravessando o anel inguinal superficial dentro do escroto, na margem posterior do testículo
Seus revestimentos: 
FASCIA ESPERMÁTICA INTERNA - oriunda da fascia transversal
FÁSCIA CREMASTÉRICA - oriunda das fáscias superficiais e profundas do musculo oblíquo interno do abdome
FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA - derivada da apoeurose do musculo obliquo externo do abdome e sua fáscia de revestimento 
São constituintes do funículo espermático: 
ARTÉRIA TESTICULAR 
ARTÉRIA CREMASTÉRICA
PLEXO PAMPINIFORME
FIBRAS SIMPÁTICAS
RAMO GENITAL DO NERVO GENITOFEMORAL
VASOS LINFÁTICOS
VESTÍGIOS DO PROCESSO VAGINAL
DUCTO DEFERENTE

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