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Trabalho nutrição

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Introdução
Hodiernamente muitas doenças estão acometendo aos animais, porém muitos dos problemas estão relacionados á uma dieta desiquilibrada. Segundo estudos o sistema digestivo fragilizado pode acarretar em má absorção de nutrientes e baixa imunidade. Para que haja um bem estar animal, vários estudos estão sendo realizados. 
Por meio deste trabalho irei abordar alguns aditivos responsáveis para que haja um melhor bem estar animal, com ênfase discorrer algumas características dos mesmos. 
Probióticos
 	São bactérias benéficas que melhoram a saúde do intestino facilitando a digestão e a absorção de nutrientes feitos á base de microrganismos vivos. Os probióticos são importantes em situações de estresse, pois ocorre uma queda da imunidade, deixando o animal mais suscetível a infecções, assim o mesmo age na melhoria da microbiota intestinal, reforçando o desenvolvimento de bactérias “boas”. 
 	Segundo estudos realizados, acredita-se que estes apresentam pelo menos quatro diferentes mecanismos que resultam em benefícios ao desempenho dos animais, tais como a competição por nutrientes ou por sítios de ativação enzimática, a síntese de compostos (bactericidas) que funcionam como antibióticos naturais contra microrganismos patogênicos, a estabilização do pH ruminal e a estimulação do sistema imune, tanto no nível intestinal quanto no sistêmico. 
 	O probiótico é utilizado do nascimento até a velhice, ou seja, são indicados em qualquer fase da vida, pois o mesmo pode ser usado em qualquer situação em que o animal sofra um estresse, seja ele na situação de desmame, em vacinações, em mudanças de ambiente, sendo utilizado também para controle do colesterol e são capazes de reduzir o risco de câncer em cães e gatos. 
 	Abaixo segue a figura no caso para vaca leiteiras, onde a utilização dos probióticos auxiliam para o aumento e qualidade do leite.
Prebióticos
Os prebióticos são fibras alimentares que seletivamente estimulam o crescimento ou a atividade de uma ou mais espécies de bactérias benéficas no intestino, melhorando o trânsito intestinal e regulam parâmetros como glicemia e triglicérides no sangue. Em resumo são oligossacarídeos não digestíveis, apesar de serem indigestíveis, modificam a flora intestinal. Os prebióticos tem a capacidade de inibir a ligação do patógeno ao intestino, pois ao invés de se ligar ao intestino, o patógeno se liga ao prebiótico e é excretado nas fezes. 
 	Estudos apontam que o uso do prebiótico diminui a incidência de diarreia dos bovinos. 
Simbióticos
 	Os simbióticos é uma junção do probiótico com o prebiótico. Apresentam muitas vantagens, pois além de trazerem mais bactérias benéficas ao trato gastrointestinal, trazem também substâncias que estimulam o desenvolvimento da flora enteral no caso de aves. Os benefícios para os suínos e aves, são a melhora do seu estado geral, como maior aproveitamento dos nutrientes da ração e por meio disto um melhor desenvolvimento e índice de produção. 
Ácidos Orgânicos
 	Os ácidos orgânicos atualmente tendem atuar na porção anterior do trato gastrintestinal, e outros protegidos por uma matriz de triglicerídeos, os quais sofrem a ação de sais biliares e lipases, liberando os ácidos a partir do intestino delgado, sem interferência das enzimas pancreáticas e intestinais. Assim, o objetivo é alcançar o equilíbrio da microbiota de intestino grosso com menor produção de gases e nitrogênio, bem como o aumento de bactérias produtoras de ácidos graxos voláteis.
 	Em suínos, os acidificantes são utilizados em fase de desmama, pois os leitões possuem produção inadequada de ácido clorídrico e baixa capacidade em manter o pH gástrico adequado nessa fase. Durante o aleitamento, o ácido lático é produzido por bactérias as quais utilizam a lactose do leite da porca como substrato. 
 	Os ácidos orgânicos ajudam a manter o pH gástrico estabilizado, melhoram a digestão de proteínas, estimulam secreção de bicarbonato e enzimas pancreáticas, que podem auxiliar o processo de esvaziamento gástrico e na absorção de nutrientes no intestino.
 	Em aves, também auxiliam na redução de pH, beneficiando a ação da pepsina para digestão e absorção de nutrientes, mas a sua principal função é a modelação da microbiota do trato gastrintestinal. Um fato importante é que os ácidos orgânicos também têm papel predominante na redução de microrganismos como por exemplo, a Salmonella sp. , considerada um dos principais problemas sanitários avícola atual. 
Enzimas
 	São proteínas que funcionam como catalizadores biológicos, mediando todas as reações no organismo, são de grande importância, pois atuam no desdobramento dos alimentos, melhorando a sua digestibilidade.
As aves e os suínos produzem enzimas, mas a quantidade de endógena, não é o suficiente para atuar sobre todo o substrato, sendo necessária a suplementação das enzimas exógenas, para que o organismo intensifique o aproveitamento dos nutrientes contidos nos ingredientes. 
 	As principais enzimas utilizadas na alimentação animal são: fitase, xilanase, protease, amilase, glucanase, celulase e β mananases, que atuam no aumento da digestibilidade dos nutrientes dos alimentos e dos polissacarídeos não amiláceos. 
 	A suplementação enzimática está cada vez mais frequente na composição de rações dos suínos, pois melhora a digestão/absorção de ingredientes convencionais e não convencionais; atua na remoção ou destruição dos fatores antinutricionais presentes nos grãos; e aumenta a digestibilidade total da ração.

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