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Soberania e Supremacia Territorial
A Santa Sé e o estado do Vaticano Durante séculos, até 1870, como soberano dos estados pontifícios, ao lado do poder espiritual, como chefe visível da Igreja católica, deteve o papa poder temporal, cuja autoridade, comparável à de qualquer outro chefe de estado, se exercia plenamente sobre as terras da coroa pontifícia. Sua personalidade internacional era reconhecida, nessa qualidade, pelos demais membros da comunidade internacional. Em 1870, após a unificação do reino da Itália, cai o poder temporal do papa, e a personalidade internacional deste e da Santa Sé começa a ser negada, como derivada do poder temporal. Essa soberania foi apenas de natureza espiritual, entre 1870 e 1929, até os acordos de Latrão, quando se estipula a criação do estado do Vaticano, no qual se baseia territorial e funcionalmente essa autoridade soberana 120.
Território do Estado
É a parte juridicamente atribuída a cada Estado sobre os rios, lagos e mares, contíguos, e bem assim o espaço aéreo que corresponde ao território, ate a altura determinada pelas necessidades da policia e segurança do país, devendo-se, ainda, considerar como parte do território os navios de guerra, onde quer que se encontrem, e os navios mercantes em alto-mar ou em águas nacionais. É um dos elementos constitutivos do Estado, composto pela porção física do planeta sobre o qual ele exerce a soberania.
Território é a base geográfica do Estado, sobre a qual exerce ela sua soberania, e que abrange o solo, os rios, lagos, mares interiores, águas adjacentes, golfos, baías e portos.
1.2 Limites e Fronteiras
O termo "fronteira" refere-se a uma região ou faixa, enquanto que o termo "limite" está ligado a uma concepção imaginária. A fronteira é uma faixa do território situada em torno dos limites internacionais. Fronteira é o limite entre dois países, exemplo Brasil e Bolívia.
As fronteiras representam muito mais do que uma mera divisão e unificação dos pontos diversos. Elas determinam também a área territorial precisa de um País, a sua base física. As fronteiras podem ser naturais, geométricas ou arbitrárias; sendo delimitações territoriais e políticas que, através da proteção que garante aos seus estados, representa a autonomia e a soberania desses perante os outros.
Domínio Público Internacional
O Domínio Público internacional refere-se as áreas e aos recursos naturais que não pertencem a nenhum Estado especifico ou que, ainda que estajam sob a soberania de um ou de mais Estados, são objetos de amplo interesse internacional.
Pertencem ao Domínio Público internacional o mar, o espaço aéreo, as zonas polares e o espaço extra-atmosférico. Há inclua também nesse rol os rios e as águas interiores.
Domínio Terrestre
A extensão do domínio terrestre do Estado demarca-se por linhas imaginárias e seus limites, podendo estes ser naturais ou artificiais.
O domínio terrestre tem limites da Jurisdição e pode ser: Naturais ou Artificiais. Os limites naturais são acidentes geográficos de portes, ex: montanhas, rios, mar; e os artificiais são os limites criados pelo homem, ex: latitudes e longitudes especificam.
Domínio Fluvial e Lacustre
Os rios são divididos entre nacionais e internacionais.
Os nacionais: nascem e terminam no mesmo estado os internacionais: passam pelo menos por dois Países. Os rios internacionais podem ser: sucessivos correm no território de um Estado em seguida ao de outro e contíguos separam-se na fronteira entre dois países.
A importância da navegação fluvial somou-se aos interesses econômicos da utilização dos recursos econômicos e da utilização dos recursos naturais (geração de energia hidrelétrica, irrigação, etc.)
Domínio Marítimo
O regramento que se tinha do domínio marítimo era de que ele abrangia mar territorial e alto mar. Mar territorial era uma área que o Estado detinha soberania, incluindo o espaço aéreo sobre ele. A sua extensão era definida pelo alcance de uma bala de canhão. Essa decisão gerou muita confusão, pois os países europeus principalmente não aceitaram essa distância, já que a extensão de seus mares é muito pequena.
Esses conflitos dificultavam os transportes, tanto marítimos quanto aéreos. Como uma forma de resolução foi elaborada a Convenção de Montego Bay, que criou vários instrumentos jurídicos que eram inexistentes quando da vigência das normas costumeiras: água interiores, mar territorial, zona contígua, zona econômica, plataforma continental, fundos marinhos, alto mar. Trata-se de como o mar é divido no Direito Internacional.
Não se confunde com Direito Marítimo que regula a navegação comercial.
Domínio Aéreo
O domínio aéreo tem diferença com o domínio marítimo em relação às fontes.
O domínio aéreo surge com as relações internacionais no fim da Segunda Guerra Mundial.
Foi feito o Tratado: a Convenção de Chicago ainda na vigência da Segunda Guerra Mundial. Os Estados se reuniram e chegaram a um consenso sobre a aviação civil, nada se decidindo sobre a aviação militar, uma vez que esta tem como objetivo a proteção da soberania.
A convenção de Chicago somente é aplicada aos países signatários dela, ao contrário do domínio marítimo, que se aplica a todos os países porque já existiam os costumes que são universais. As liberdades aéreas são concedidas de forma automática para quem já é signatário da Convenção. Ela inclui o direito de sobrevoo e o direito de pouso.
Direito de sobrevoo: é o direito que os Estados tem de sobrevoar o espaço aéreo de todas as nações estrangeiras; direito de pouso só é concedido aos países signatários da Convenção de Chicago, entretanto pode ser concedido em situações emergenciais
O Espaço Extra-atmosférico
O espaço extra-atmosférico é objeto do Tratado sobre Princípios Reguladores das Atividades dos Estados na Exploração e Uso do Espaço Cósmico. Tal tratado coloca o espaço extra-atmosférico como bem de uso comum da humanidade, sendo que todos os Estados podem utilizar e explorar livremente o espaço extra-atmosférico para fins pacíficos. Entretanto, segundo o mesmo tratado, o espaço extra-atmosférico, bem como a Lua e demais corpos celestes, não poderão ser objeto de apropriação por um Estado por qualquer meio.
Diversas teorias surgiram para tentar definir o limite entre o espaço aéreo e o espaço extra-atmosférico.
Plataforma Submarina
A plataforma compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas além do mar territorial do Estado, em toda a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior da margem continental ou até a distancia máxima de 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se medem a largura do mar territorial.
Na plataforma, o Estado costeiro exerce direitos exclusivos de soberania para efeitos de exploração e de aproveitamento de seus recursos naturais, pelo que estrangeiros poderão atuar ali apena com autorização do ente estatal costeiro, mesmo que este não explore a plataforma.
Regiões Polares
Depois da Segunda Grande Guerra Mundial, com a Guerra Fria e a consequente disputa territorial entre as duas superpotências que era a União Soviética e é os Estados Unidos da América, foi preciso fazer tratados como meio de assegurar o domínio territorial e evitar conflitos. Esses tratados também mostram a positivação do Direito Internacional, que passava por profundas transformações, deixando os costumes (orais) e passando para os tratados (escritos).
Um desses tratados internacionais se trata do continente Antártico, alguns países que tinham bases nesse continente se reuniram em Washington para definir diretrizes de como deveria ser o inter-relacionamento entre eles e como seria a divisão do continente. O tratado, porém, reconfirmou a grande importância da Antártica para o Meio Ambiente Mundial, com ele foi decidido à continuação da exploração com fins pacíficos desse continente.
Bibliografia
http://www.coladaweb.com/direito/territorio
http://www.fkb.br/biblioteca/Arquivos/Direito/Manual%20de%20Direito%20Internacional%20-%20Hildebrando%20Accioly%20et%20all.pdfhttp://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13836

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