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Conhecimento e verdade

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12/07/2010
1
O Q U E É C O N H E C I M E N T O
P R O F º J O R G E A G U I A R
P R I M E I R O S A N O S D O E N S I N O M É D I O
CONHECIMENTO E 
VERDADE
CONHECIMENTO E VERDADE
 Dá-se o nome de conhecimento a relação que se 
estabelece entre um sujeito cognoscente (ou 
consciência) e um objeto.
 O conhecimento pode ser definido como a apreensão 
do objeto pelo sujeito.
 Todo conhecimento pressupõe dois elementos 
 O sujeito que quer conhecer e o objeto a ser conhecido 
– que se apresentam – dentro de uma relação.
 O conhecimento é o ato, o processo pelo qual o sujeito 
se coloca no mundo e, com ele, estabelece uma 
ligação. 
12/07/2010
2
CONHECIMENTO E VERDADE
 Por outro lado, o conhecimento é possibilitado pela 
existência do que se oferece a um sujeito apto a 
conhecê-lo.
 Só há saber para o sujeito cognoscente se houver um 
mundo a conhecer, mundo este do qual ele é parte, 
uma vez que o próprio sujeito pode ser objeto de 
conhecimento.
O CONHECIMENTO É 
SEMPRE RELATIVO
S U P Õ E U M P O N T O D E V I S T A
12/07/2010
3
O CONHECIMENTO É SEMPRE RELATIVO
 Por ser uma relação o conhecimento é sempre 
relativo: supõe um ponto de vista, certos 
instrumentos (sentidos, ferramentas, conceitos) e 
também os limites do sujeito que conhece.
 O conhecimento absoluto não é possível, pois 
significaria não só que o sujeito não teria limites -
nem pessoais nem históricos - mas também que o 
ponto de vista poderia ser abolido e os instrumentos 
seriam perfeitos.
O CONHECIMENTO É SEMPRE RELATIVO
 No decorrer da história , muitos filósofos deram 
primazia a um dos dois pólos da relação de 
conhecimento – ao sujeito ou ao objeto - , originando 
duas correntes : o idealismo e o realismo. No 
idealismo, vai-se do pensamento para as coisas; no 
realismo , ao contrário , a coisa é o ponto de partida 
do ato de conhecimento.
 O conhecimento pode, ainda, ser analizado sob 
outros aspectos.
12/07/2010
4
O CONHECIMENTO É SEMPRE RELATIVO
 Do ponto de vista do objeto a ser apreendido, o 
conhecimento pode ser concreto, quando o sujeito 
estabelece uma relação com um objeto individual.
 Pode ser abstrato, quando estabelece uma relação 
com um objeto geral, universal.
 No processo de abstração, o conceito torna-se mais 
extenso à medida que o conteúdo intuível (imediato) 
fica mais pobre. 
 Além disso, o conteúdo passível de ser apreendido 
pela intuição sensível (o conhecimento direto pelos 
sentidos) esvazia-se. 
O CONHECIMENTO É SEMPRE RELATIVO
 Por isso, se de um lado o conhecimento abstrato nos 
ajuda a organizar e a compreender um número 
imenso de acontecimentos, por outro ele nos afasta 
da realidade concreta.
 O verdadeiro conhecimento se dá dentro do processo 
dialético de ida e vinda do concreto para o abstrato, 
processo esse que jamais tem fim e que vai 
revelando o mundo humano na sua riqueza e 
diversidade. 
 O conhecimento pode ainda ser sensível ou 
inteligível.
12/07/2010
5
O CONHECIMENTO É SEMPRE RELATIVO
 O conhecimento sensível, ou experiência sensível, é 
constituído pela sensação e percepção. As sensações 
nos dão as qualidades das coisas, como quente e frio.
 Já o conhecimento inteligível, ao contrário, é 
conceitual e racional e só pode ser atingido por meio 
do uso da razão.
 Devemos ainda ressaltar que a relação de 
conhecimento implica transformação tanto do 
sujeito quanto do objeto. O sujeito se transforma 
mediante o novo saber, e o objeto também se 
transforma, pois o conhecimento lhe dá sentido.
AS VÁRIAS FORMAS DA VERDADE
 Se o conhecimento almeja ser verdadeiro , 
precisamos examinar a idéia de verdade do ponto de 
vista filosófico , bem como as fontes de ilusão e de 
erro.
 Os critérios de verdade.
 O primeiro sentido do termo verdade, no senso 
comum, é existência real. Quando dizemos que um 
carro é verdadeiro, estamos dizendo que ele existe na 
realidade ; não é um desenho de um carro ou um 
carro de brinquedo. 
12/07/2010
6
AS VÁRIAS FORMAS DA VERDADE
 Em filosofia, contudo, a verdade não qualifica o 
objeto. É um valor que diz respeito aos juízos e às 
asserções.
 E para saber se esses juízos e afirmações são 
verdadeiros há pelo menos quatro critérios.
 Evidência: a evidência é algo que, considerado 
coletivamente , não pode ser recusado como verdade. 
Descartes e Espinosa elegeram a clareza como 
evidência de que um juízo ou uma asserção é 
verdadeira. Entretanto sabemos que paixões, 
preconceitos e tradições podem falsear as evidências.
AS VÁRIAS FORMAS DA VERDADE
 Conformidade: a conformidade da idéia com o real 
seria um segundo critério de verdade. Tanto para 
Aristóteles quanto mais tarde, para os escolásticos, a 
verdade é a conformidade de nosso pensamento com 
as coisas. Pressupõe a possibilidade de conhecimento 
do real tal qual ele é, ou seja, a identidade entre a 
verdade do ser e a verdade do conhecimento.
 Êxito: o conhecimento será verdadeiro se os 
resultados e as aplicações práticas forem úteis e 
puderem ser verificados.
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AS VÁRIAS FORMAS DA VERDADE
 Não contradição: É a verdade lógica que se dá dentro 
de uma determinada linguagem. É vista como 
coerência interna de uma linguagem que estabelece 
os seus pressupostos e regras para enunciados.
RACIONALIDADE E RACIONALIZAÇÃO
 O que nos permite distinguir entre o sonho, a 
fantasia e a realidade é, sem dúvida a atividade 
racional da mente, que usa vários controles:
 o ambiente , que resiste ao desejo e ao imaginário, 
isto é, acordamos, em sentido literal ou figurado, e 
percebemos que estamos em lugar ou situação bem 
diferentes da sonhada ou imaginada;
 O controle da prática, ou seja, de atividades 
verificadoras;
 O controle da cultura, que nos dá referência do saber 
comum; 
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8
RACIONALIDADE E RACIONALIZAÇÃO
 O controle do próximo, do outro, que contesta, 
compara;
 O controle cortical, isto é, da nossa memória e das 
operações lógicas.
 Portanto podemos dizer que a racionalidade é 
corretiva. Mas é preciso não confundir racionalidade 
com racionalização.
RACIONALIDADE E RACIONALIZAÇÃO
 A racionalidade é construtiva, elabora “teorias 
coerentes, verificando o caráter lógico da 
organização teórica, a compatibilidade entre as 
idéias que compõem a teoria, a concordância entre 
suas asserções e os dados empíricos aos quais se 
aplica:tal racionalidade deve permanecer aberta ao 
que contesta par evitar que se feche em doutrina e se 
converta em racionalização”.
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9
RACIONALIDADE E RACIONALIZAÇÃO
 A racionalidade é crítica quando se debruça sobre os 
erros e as ilusões das crenças, doutrinas, ideologias e 
teorias.
 A racionalização, ao contrário, pode ser uma das 
fontes de erro e ilusão, porque é a racionalidade 
pervertida, que parte de bases mutiladas ou falsas e 
nega-se à discussão de seus argumentos e à 
verificação empírica. A ideologia é um bom exemplo 
de racionalização.
RACIONALIDADE E RACIONALIZAÇÃO
 Pesquise no dicionário de filosofia de JAQUELINE 
RUSS os seguintes termos.
 CONHECIMENTO: segundo as definições gerais A e 
B.
 MUNDO: segundo HUSSERL.
 OBJETO: segundo JASPERS.
 SUJEITO: segundo a LÓGICA, A METAFÍSICA e 
ARISTÓTELES.
 RELATIVO: segundo a ARISTÓTELES.
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10
RACIONALIDADE E RACIONALIZAÇÃO
 ABSOLUTO: segundo a METAFÍSICA A, B, C e 
HEGEL. 
 PARTICULAR: segundo as DEFINIÇÕES GERAIS.
 IDEALISMO: segundo a filosofia de PLATÃO.
 REALISMO: segundo a METAFÍSICA.
 UNIVERSAL: segundo a LÓGICA.
 CONCRETO: segundo HEGEL.
MODOS DE CONHECER O MUNDO
 Há muitos modos de conhecer o mundo os quais 
dependem da postura do sujeito diante do objeto de 
conhecimento:o mito, o senso comum, a ciência, a 
filosofia e a arte. 
 Todos eles são formas de conhecimento, pois cada 
um, a seu modo, busca desvendar os segredos do 
mundo,, atribuindo-lhe um sentido.
 O mito proporciona um conhecimento que é mágico, 
porque ainda vem permeado pelo desejo de atrair o 
bem e afastar o mal, dando segurança ao ser 
humano.
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MODOS DE CONHECER O MUNDO
 O senso comum, ou conhecimento espontâneo, é a 
primeira compreensão racional do mundo, 
resultante da herança do grupo a que pertencemos e 
das experiências atuais que continuam sendo 
efetuadas.
 A ciência, procurando desvendar a natureza a partir 
das relações de causa e efeito, aspira pelo 
conhecimento objetivo (isto é, fundado sobre as 
características do objeto, com interferência mínima 
do sujeito. 
MODOS DE CONHECER O MUNDO
 A filosofia, por sua vez propõe oferecer um tipo de 
conhecimento que busca , com todo rigor, a origem 
dos problemas, relacionando-os a outros aspectos da 
vida, sem se restringir a uma única esfera do 
conhecimento ou a um único aspecto do objeto.
 Já o conhecimento proporcionado pela arte nos dá 
não o conhecimento de um objeto, mas de um 
mundo interpretado pela sensibilidade do artista e 
traduzido numa obra individual que, pelas suas 
qualidades estéticas, recupera o vivido e nos 
reaproxima do concreto.
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CONHECIMENTO PENSAMENTO E 
LINGUAGEM
 Como essa relação entre sujeito e objeto, chamada 
conhecimento manifesta-se?
 Todo conhecimento manifesta-se por meio do 
pensamento. Pensar é articular signos, ou seja, é 
ligar ou unir as representações em cadeias.
 Podemos pensar de forma abstrata, fazendo uso de 
idéias e de conceitos mais gerais. Neste caso 
utilizamo-nos de linguagens, isto é, da própria 
palavra, que permite um maior grau de abstração.
 Por muito tempo considerou-se que o pensamento só 
poderia se efetivar por meio da linguagem verbal
CONHECIMENTO PENSAMENTO E 
LINGUAGEM
 Kant, na crítica a da razão pura, diz: “pensar é 
conhecer através de conceitos”. Nos prolegômenos a 
qualquer metafísica futura que possa vir a ser 
considerada como ciência, ele vai mais longe: 
“Pensar é unir as representações na consciência. (...) 
A união das representações em uma consciência é o 
juízo, pensar portanto, é julgar”.
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CONHECIMENTO PENSAMENTO E 
LINGUAGEM
 Ao identificar pensamento como formação de conceitos e 
juízos, Kant liga imediatamente pensamento e linguagem 
verbal.
 Linguagem verbal é um sistema simbólico, isto é, um 
sistema de signos arbitrários em relação aos objetos que 
representam e, por isso mesmo, convencionais e 
dependente da aceitação social.
 Os nomes e as palavras são símbolos dos objetos que 
existem no mundo natural e das entidades abstratas.
 Fixam na memória , enquanto idéia, aquilo que já não está 
ao alcance dos sentidos, criando um mundo estável de 
representações que nos permitem falar do passado e fazer 
projetos para o futuro. 
CONHECIMENTO PENSAMENTO E 
LINGUAGEM
 A palavra transcende, vai além da situação concreta, 
do vivido. A palavra é uma abstração e com ela 
elaboramos conceitos e emitimos julgamentos.
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PREPARAÇÃO PARA A PROVA
 1. O que é o conhecimento?
 2. Como pode ser definido o conhecimento?
 3. Todo conhecimento pressupõe o que?
 4. Por que o conhecimento é considerado um ato?
 5. Como o conhecimento é possibilitado?
 6. por que o conhecimento é sempre relativo?
 7. por que o conhecimento não pode ser absoluto?
 8. No decorrer da história surge duas correntes: o 
idealismo e o realismo explique-as. 
PREPARAÇÃO PARA A PROVA
 9. O que vem a ser o conhecimento concreto?
 10. O que vem a ser o conhecimento abstrato?
 11. Qual o verdadeiro conhecimento, o concreto ou o 
abstrato?
 12. De que é constituído o conhecimento sensível?
 13. O que vem a ser o conhecimento inteligível?
 14. Fale sobre os critérios da verdade.
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O CONHECIMENTO PERTINENTE
 Edgar morin filósofo francês contemporâneo, 
considerando que exista um inadequação cada vez 
mais grave entre os conhecimentos divididos, 
compartimentados, e as realidades e os problemas 
globais, propõe que o conhecimento adequado para o 
século XXI deve ser contextualizado, global, 
multidimensional e complexo.
O CONHECIMENTO PERTINENTE
 O contexto da comunicação é o que dá sentido a 
qualquer informação recebida. Por exemplo, a frase 
“olhe a cobra!” terá sentido bastante diferente e 
exigirá ações diversas dependendo de estarmos no 
zoológico ou caminhando no mato. A 
contextualização do conhecimento determina as 
condições de sua inserção em uma situação de sua 
validade.
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O CONHECIMENTO PERTINENTE
 O global diz respeito às relações entre o todo e as 
partes. É mais do que o contexto, porque tem um 
cunho organizacional: a sociedade , por exemplo, é o 
todo organizador de que fazemos parte. É impossível 
entender o indivíduo (a parte) sem entender o todo 
(a sociedade) e vice-versa. A sociedade por meio da 
língua, dos costumes, das normas – está presente 
nos indivíduos; e cada um deles contribui para a 
manutenção e a transformação da sociedade a partir 
dos seus atos individuais. 
O CONHECIMENTO PERTINENTE
 O conhecimento pertinente deve ainda reconhecer e 
acolher a multidimensionalidade, tanto do ser 
humano (biológico, histórico, cultural...) quanto da 
sociedade, cujas partes econômica, social, política 
religiosa, não podem ser isoladas umas das outras.
 Morin defende o caráter complexo do conhecimento, 
ou seja, o fato de que o conhecimento como um todo 
é constituído por elementos diferentes e 
inseparáveis, tecidos de forma interdependente 
interativas: a mudança em um ocasiona a mudança 
nos outros.
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TEORIA DO CONHECIMENTO –
SEGUNDA PARTE
 Qual a natureza e a origem do conhecimento 
humano na antiguidade, na Idade Média e Moderna?
 A natureza e a origem do conhecimento humano tem 
sido alguns dos problemas fundamentais da filosofia.
 Na Antiguidade uma vez que o ser humano é 
considerado parte da natureza, feitos dos mesmos 
elementos, não há linha divisória entre verdade e 
realidade, pensamento e ser, e a reflexão sobre o 
conhecimento, é ligada à reflexão sobre o ser 
acreditando-se que, por meio do conhecimento, seria 
possível chegar a verdade do ser.
TEORIA DO CONHECIMENTO –
SEGUNDA PARTE
 O cristianismo ao condenar o ser humano ao 
trabalho e a viver fora do paraíso, da unidade com 
Deus, decretou a separação radical entre seres 
humanos imperfeitos e finitos e Deus, perfeito e 
infinito. 
 Com isso veio também a separação entre fé e razão, 
espírito e corpo, verdade revelada e verdade racional. 
Como o finito e o imperfeito podem atingir a verdade 
infinita e perfeita foi a grande questão a guiar a 
filosofia medieval.
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TEORIA DO CONHECIMENTO –
SEGUNDA PARTE
 Para os filósofos da Idade Moderna, a questão do 
conhecimento se transformou no ponto central de 
suas indagações, sendo inclusive considerada um 
pré-requisito para o filosofar e para a atividade 
científica, porque o que se coloca em exame é a 
própria possibilidade do conhecimento. 
TEORIA DO CONHECIMENTO NA 
ANTIGUIDADE
 Qual a preocupação dos pré-socráticos ? 
Preocupavam-se em estabelecer o princípio ou 
ARCHÉ das coisas, princípio este que por ser único, 
daria uma certa unidade ao mundo. Na Grécia antiga 
não havia fragmentação do saber, e falar sobre um 
assunto envolvia a totalidade dos outros; a existência 
era percebida e vivida como totalidade. Sem divisões 
entre o pensar e o agir.
 Qual a importância da ágora?
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TEORIA DO CONHECIMENTO NA 
ANTIGUIDADE
 Atenas no séculoV a. C. era uma cidade-estado com 
graves problemas políticos. Por muitas décadas os 
atenienses mantiveram um governo nominalmente 
democrático, no qual os cidadãos participaram 
diretamente das decisões políticas importantes por 
meio de discussões, conduzidas no espaço da ágora. 
Isso contribui muito para o interesse pela filosofia.
TEORIA DO CONHECIMENTO NA 
ANTIGUIDADE
 Quem eram os sofistas?
 Professores itinerantes , ofereciam aos interessados a 
possibilidade de praticar o exercício efetivo da 
cidadania , cultivando a oratória e as técnicas de 
persuasão, uma vez que, o debate político, era 
importante triunfar em qualquer discussão. Os 
sofistas eram contemporâneos de Sócrates, Platão e 
Aristóteles que lhes fizeram muitas críticas em 
função da visão relativista. 
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TEORIA DO CONHECIMENTO NA 
ANTIGUIDADE
 Qual a importância de Sócrates?
 Sócrates colocou a reflexão filosófica , iniciada pelos 
pré-socráticos, na via da verdade que, segundo ele , 
havia sido abandonada por alguns sofistas 
preocupados com a retórica. Segundo Aristóteles ele 
contribuiu para a teoria do conhecimento com a 
definição de universal e com o uso co raciocínio 
indutivo. 
TEORIA DO CONHECIMENTO NA 
ANTIGUIDADE
 O que era para Sócrates conhecer?
 Conhecer para Sócrates era penetrar na natureza das 
coisas e a verdade para ele é dizer como as coisas 
realmente são, ou seja, descobrir a essência das 
coisas. A verdade para ele e para todos os pensadores 
gregos se apresenta como a adequação do intelecto 
às coisa.
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Fonte de Consulta
 Aranha, M. L.de Arruda e Martins, M. H., Pires., 
Temas de filosofia. São Paulo, Moderna, 2005.

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