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SLIDES - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

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Administração Financeira 
Prof. Msc. Roberson Baggio 
 
Administração Financeira 
Administração Financeira – 
Prof. Msc. Roberson Baggio 
• Fundamentos da Gestão Financeira; Técnicas de 
planejamento financeiro; Análise do ponto de equilíbrio 
das operações e alavancagem; Administração de ativos 
permanentes e investimento de capital; Fundamentos 
de investimento de capitais; Projeção do fluxo de caixa e 
do valor residual; Técnicas de avaliação de 
investimentos: payback, retorno contábil, VPL, TIR, IL. 
 
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Ementa 
• Entender os conceitos de finanças e permitir a 
interpretação do desempenho financeiro do Negócio. 
Compreender técnicas econômicas e financeiras para 
análise e seleção de projetos de investimentos. 
 
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Objetivos 
Conteúdo Programático 
• UNIDADE I - Síntese da Administração Financeira 
• 1.1- A empresa: ambiente legal, operacional e fiscal 
• 1.2 - Relação com a contabilidade e a economia 
• 1.3 - As funções do administrador financeiro 
• 1.4 - Objetivo da Administração Financeira 
 
• UNIDADE II - Risco e Retorno 
• 2.1 - Retorno esperado 
• 2.2 - Carteira 
• 2.3 - Risco Sistemático e Não sistemático 
• 2.4 - Diversificação e risco de carteira 
 
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Conteúdo Programático 
• UNIDADE III Administração Financeira a Curto Prazo 
• 3.1 - Ciclo Operacional, de Caixa e Econômico 
• 3.2 - Capital Circulante Líquido 
• 3.3 - Composição do financiamento 
• 3.4 - Administração de Caixa 
 
• UNIDADE IV Financiamento de Longo Prazo 
• 4.1 - Custo do Capital 
• 4.2 - Obtenção do Capital 
• 4.3 - Estrutura de Capital e custo de Capital Próprio 
• 4.4 - Alavancagem Operacional, Financeira e Combinada 
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Bibliografia Básica 
• ROSS, Stephen A; WESTERFIELD, Randolph W; 
JORDAN, Bradford D. Princípios de administração 
financeira. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
• GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração 
financeira. São Paulo: Pearson, 2006. 
 
• LEMES JÚNIOR, Antônio Barbosa. RIGO, Cláudio 
Miessa. CHEROBIM, Ana Paula Mussi Szabo. 
Administração Financeira: Princípios, Fundamentos e 
Práticas Brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2010. 
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Bibliografia Complementar 
• SANVICENTE, ANTONIO ZORATTO. ADMINISTRACAO FINANCEIRA. 3.ed 
Sao Paulo:Atlas - Ribeirão Preto, 1995. 283p 
• ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto TIBÚRCIO. Administração 
do Capital de Giro. 3ª ed,. São. Paulo: Atlas, 2002. 
• ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. 
Administração financeira Corporate finance. 2. ed. São Paulo: Atlas, 
2002. 
• GROPPELLI, A. A. & NIKBAKHT, E.. Administração financeira. Rio de 
Janeiro, Saraiva, 2006. 
• LEMES JUNIOR, Antonio Barbosa. CHEROBIM, Ana Paula Mussi Szabo, 
RIGO, Cláudio Miessa. Administração Financeira: Princípios, 
fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 
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Introdução 
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Administração Financeira 
• Introdução à Administração Financeira 
 
 Administração: é a ciência de conciliar fatores internos e 
externos, presentes, passados e futuros da organização. 
 
 Finanças: é a arte ou a ciência de administrar fundos. 
 
 Administração financeira: é o conjunto de responsabilidades 
dos administradores financeiros para a administração dos 
recursos (fundos) movimentados pelas organizações. 
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Administração Financeira 
Responsabilidades da Administração 
Financeira 
Objetiva, essencialmente, assegurar um melhor e 
mais eficiente processo empresarial de captação 
(financiamento) e alocação (investimento) de 
recursos de capital. 
 
Deve, gerenciar esses recursos de forma a manter 
a saúde financeira e econômica da empresa e 
ainda alcançar suas metas estabelecidas e criar 
valor aos seus proprietários (acionistas). 
 
A Dinâmica das Decisões Financeiras 
 Dentro do ambiente empresarial, a 
administração financeira volta-se basicamente 
para as seguintes funções: 
 
1) Planejamento Financeiro, o qual procura 
evidenciar as necessidades de crescimento da 
empresa, identificar eventuais dificuldades e 
desajustes futuros e quais os ativos mais 
rentáveis e condizentes com os negócios da 
empresa. 
A Dinâmica das Decisões Financeiras 
2) Controle Financeiro, o qual se dedica a 
acompanhar e avaliar todo o desempenho 
financeiro da empresa, como custos e 
despesas, margens de ganhos, volume de 
vendas, liquidez de caixa, endividamento etc. 
Análise de desvios que venham a ocorrer 
entre resultados previstos e realizados. 
A Dinâmica das Decisões Financeiras 
3) Administração de Ativos, que deve perseguir 
a melhor estrutura, em termos de risco e 
retorno, dos investimentos (ativos) 
empresariais, e proceder a um gerenciamento 
eficiente de seus valores. 
Acompanhar as defasagens que podem 
ocorrer entre entradas e saídas de dinheiro de 
caixa. 
A Dinâmica das Decisões Financeiras 
4) Administração de Passivos, que se volta para 
aquisição de fundos (financiamentos) e o 
gerenciamento de sua composição (proporção 
entre capital próprio e capital de terceiros), 
procurando definir a estrutura de capital mais 
adequada em termos de liquidez, redução de 
seus custos e risco financeiro. 
• Visão Organizacional 
 
 A dimensão e a importância da função da Administração 
Financeira dependem do tamanho da empresa. 
 
 Em pequenas empresas, a função financeira é geralmente 
exercida pela figura do Proprietário que ocupa também a 
função de Administrador. 
 
 Em média e grandes empresas, a importância da função 
financeira conduz, em geral, à criação de um departamento 
próprio, dirigido pelo Diretor Financeiro. 
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Administração Financeira 
• Organograma 
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Administração Financeira 
A Empresa: Ambiente Legal, 
Operacional e Fiscal 
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Administração Financeira 
• A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal 
 
Ambiente legal/político: São as políticas do governo que 
impõem tanto limitações estratégicas como a promoção 
de oportunidades. 
 
As organizações sofrem influências do ambiente legal 
através de leis e regulamentações. 
 
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Administração Financeira 
• A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal 
 
 A não observância de aspectos legais pode, e 
frequentemente isso ocorre, levar empresas a situações bem 
delicadas que, em casos extremos, determinam até a sua 
própria insolvência. 
 
 Porém, quando há um acompanhamento cuidadoso e 
contínuo da legislação, isto pode se constituir em vantagem 
competitiva para o empreendimento, principalmente quando 
as mudanças legais são adequadamente avaliadas e utilizadas 
em seu proveito. 
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Administração Financeira 
• A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal 
 
 Em algumas situações, se não adequadamente tratadas, 
essas questões podem implicar em custos adicionais 
para as empresas. 
 
 Por exemplo: multas, correções e juros incidentes sobre 
algum novo tributo não recolhido adequadamente ou no 
prazo estipulado. 
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Prof. Msc. Roberson BaggioAdministração Financeira 
• A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal 
 
A importância das leis nas organizações é tanta que a 
maioria das empresas de médio e grande porte 
possuem especialistas e funcionários jurídicos que tem 
como função defender e interpretar as posições da 
organização. 
 
Nas organizações de pequeno porte este papel é 
geralmente delegado ao contador (Escritório de 
Contabilidade). 
 
 
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Administração Financeira 
• A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal 
 
 As regulamentações afetam a maneira como o administrador 
deve avaliar o risco, determinar e depurar os custos dos 
produtos, investimos os recursos da empresa e financiar as 
atividades da mesma. 
 
 Por exemplo: As recentes mudanças no recolhimento da 
parte patronal das empresas (INSS). Deixando de recolher 
20% sobre a folha de pagamento e passando a recolher 4,5% 
ou 2,5% sobre o faturamento. 
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Administração Financeira 
• A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal 
 
 Por exemplo: mudanças na regulamentação quanto á 
emissão de gases tóxicos ou restrições ao limite de carga 
podem afetar drasticamente as atividades relativas a 
transportes, literalmente da noite para o dia, exigindo 
modificações nos produtos. 
 
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Administração Financeira 
• A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal 
 
O planejamento tributário é outra área onde o 
administrador deve acompanhar as mudanças propostas 
e agir quando, e, se, elas ocorrerem. 
 
 Exemplo: Deve-se adiar o investimento em um novo 
equipamento ou a construção de uma nova fábrica para 
aguardar a edição de uma lei tributária mais favorável, 
ou deve-se fazê-lo agora? 
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A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal 
 
 Dicas importantes para manter-se informado com relação à 
legislação: 
 
• Leitura habitual de jornais e revistas; 
• Noticiários do rádio e da televisão; 
• Informações via Internet: 
• Conversar freqüentemente com o contador. 
 
 
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Administração Financeira 
Relação com a Contabilidade e a 
Economia 
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Administração Financeira 
• Relação da Administração Financeira com a 
Contabilidade e a Economia 
 
A administração financeira está estritamente ligada à 
Economia e Contabilidade, e pode ser vista como 
uma forma de Economia aplicada, que se baseia 
amplamente em conceitos econômicos, como 
também em dados contábeis para suas análises. 
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Administração Financeira 
• Relação com a Economia 
 
O princípio econômico básico usado em Administração 
Financeira é a análise marginal, princípio segundo o qual 
devem ser tomadas decisões financeiras e realizadas 
ações, somente quando os benefícios adicionais 
superarem os custos adicionais. 
O custo marginal de um bem é o aumento (acréscimo) 
do custo total para produzir uma unidade adicional do 
bem. 
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Exemplo: Análise Marginal 
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• Exercício: 
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Administração Financeira 
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Resposta: 
Administração Financeira 
• Relação com a Contabilidade 
 
• A função contábil é um insumo indispensável à 
Administração Financeira e a diferença básica de 
perspectiva entre a Administração Financeira e a 
Contabilidade é que, enquanto a primeira enfatiza a 
Tomada de Decisão, a segunda tem como objetivo o 
Tratamento dos Fundos e a Gestão do Patrimônio. 
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• Relação com a Contabilidade 
 
A Contabilidade é a “matéria-prima da administração 
financeira”. 
 
A contabilidade adota o regime de competência para o 
registro das receitas e dos gastos das empresas, 
enquanto a Administração Financeira o regime de caixa 
é o mais apropriado para suportar as decisões inerentes 
à função 
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Administração Financeira 
• Relação com a Contabilidade 
 
A função primordial da Contabilidade é o estudo do 
patrimônio das organizações, desempenhado pelo 
registro de todas as mutações deste patrimônio. 
 
Administração Financeira preocupa-se em interpretar 
esses dados, adaptá-los à realidade financeira das 
organizações e transformá-los em sustentação para a 
tomada de decisões. 
 
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Administração Financeira 
• Contabilidade 
 Regime de Competência: é um regime econômico. A 
empresa lança despesas, custos e receitas ocorridas no 
período, independentemente de seu pagamento ou 
recebimento. 
 
Administração Financeira 
 Regime de Caixa: é um regime financeiro. A empresa lança 
no caixa, toda a entrada e saída de dinheiro, fazendo no 
final o fluxo de caixa, para uma melhor apreciação sobre a 
movimentação. O "lucro financeiro" seria o saldo 
remanescente em caixa. 
 
 
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Administração Financeira 
Visão do Contador e do 
Financeiro 
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• Relação com a Contabilidade 
 
O exemplo anterior demonstra que a contabilidade, à 
base do regime de competência, não revela integralmente 
as circunstâncias da empresa. 
Assim, o administrador financeiro deve enxergar além das 
demonstrações financeiras, para poder detectar os 
problemas atuais. 
O Administrador financeiro, concentrando-se no fluxo de 
caixa; deverá ser capaz de evitar a insolvência e atingir os 
objetivos financeiros da empresa. 
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Administração Financeira 
As Funções do Administrador 
Financeiro 
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Administração Financeira 
• O que faz o Administrador Financeiro 
 
A função de gestão financeira geralmente é 
associada a um alto executivo da empresa, 
denominado frequentemente diretor financeiro 
ou vice-presidente de finanças. 
 
Todo administrador financeiro deve ser um 
especialista em tomar decisões acertadas. 
 
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Administração Financeira 
• Problemas que o Administrador Financeiro se 
Preocupa Diariamente 
 
As elevadas taxas de juros, carga tributária, o 
reduzido volume de crédito de longo prazo, as 
variações inflacionárias, bem como intervenções 
estatais na economia, alterando as regras de 
mercado, exigem capacidade analítica e crítica dos 
administradores financeiros. 
 
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Administração Financeira 
• Qual o objetivo do Administrador Financeiro? 
 
• Realizar análise e planejamento financeiro – 
Transformação dos dados financeiros, de forma que 
possam ser utilizados para monitorar a situação 
financeira da empresa; 
Administração de caixa 
 Tomar decisões de investimento; 
 Tomar decisões de financiamento; 
Maximizar o valor da ação, aumentando assim o valor de 
mercado do Patrimônio Líquido da organização; 
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Administração Financeira 
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Administração Financeira• Algumas questões importantes que são respondidas 
usando finanças: 
– Quais INVESTIMENTOS de longo-prazo a empresa 
deveria fazer? Decisão de Investimento 
 
– Onde obteremos FINANCIAMENTOS de longo-prazo para 
pagar pelos investimentos? Decisão de Financiamento 
 
– Como administraremos as atividades financeiras diárias 
da empresa? Administração de Capital de Giro 
 
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Administração Financeira 
Administradores 
Financeiros 
Operações 
da Empresa 
Mercados 
Financeiros 
(1) Dinheiro captados dos investidores 
(1) 
(2) Dinheiro investido na empresa 
(2) 
(3) Dinheiro gerado pelas operações 
(3) 
(4a) Dinheiro reinvestido 
(4a) 
(4b) Dinheiro retornado aos investidores 
(4b) 
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O Administrador Financeiro deve preocupar-se com três 
tipos básicos de questões: 
 
1) Orçamento de Capital 
 
O administrador financeiro procura identificar 
oportunidades de investimentos que possuem valor 
superior a seu custo de aquisição. Em termos gerais, 
isso significa que o valor dos fluxos de caixa gerados 
pelo ativo excede o custo de tal ativo. 
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Administração Financeira 
2) Estrutura de Capital 
 
Combinação de Capital De Terceiros E Capital Próprio 
existente na empresa. 
 
O administrador financeiro tem duas preocupações, no 
que se refere a essa área. Primeiramente, quanto deve 
a empresa tomar emprestado? Em segundo lugar, 
quais são as fontes menos dispendiosas de fundos para 
a empresa? 
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Administração Financeira 
3) Administração do Capital de Giro 
 
Refere-se à administração dos ativos de curto-prazo 
da empresa, tais como estoques, e aos passivos de 
curto-prazo, tais como pagamentos devidos a 
fornecedores. 
 
É uma atividade cotidiana que assegura que os 
recursos sejam suficientes para continuar a operação. 
 
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Administração Financeira 
3) Administração do Capital de Giro 
 
As questões seguintes devem ser respondidas sobre o 
capital de giro: 
 
1. Quais devem ser os volumes disponíveis de caixa e 
estoque? 
2. Devemos vender a crédito para os nossos clientes? 
3. Como obteremos os recursos financeiros a curto-prazo? 
 
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Administração Financeira 
Objetivos da Administração 
Financeira 
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Administração Financeira 
• Objetivos da Administração Financeira 
 
1) Maximizar o lucro: O lucro é uma boa medida de eficácia 
organizacional. 
2) Maximizar o valor de mercado da empresa: Duas variáveis são 
determinantes para o cálculo do valor de mercado da empresa: 
o retorno de caixa esperado e a taxa de oportunidade 
envolvida. O que importa aqui é a capacidade de gerar 
resultado futuro. 
3) Maximizar a riqueza e garantir a continuidade do 
empreendimento: A elevação da riqueza do acionista é 
conseguida mediante incremento no valor econômico da ação 
da empresa, o que constitui o objetivo principal das empresas. 
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Administração Financeira 
Diferença entre Rentabilidade e 
Lucratividade 
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Administração Financeira 
• Rentabilidade x Lucratividade. Qual a Diferença? 
 
• LUCRATIVIDADE 
 
Para entendermos o que é lucratividade, 
primeiro precisamos entender o que é Lucro, 
que de forma simples é dado pela receita de 
vendas menos as deduções (impostos, 
devoluções e abatimentos), despesas e custos. 
 
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Administração Financeira 
LUCRO 
• LUCRO 
 
• Tirando todas as DESPESAS E CUSTOS, o valor 
que ficar com a empresa é o LUCRO LÍQUIDO. 
 
• Para se calcular a lucratividade é necessário 
saber o valor do Lucro Líquido e da Receita 
Total. 
 
Lucratividade 
• Para obter a lucratividade de um negócio, o 
empreendedor precisa dividir o Lucro Líquido pelo 
Faturamento Total/Receita Total. 
 
 Faturamento total mensal = R$ 25.000,00 
 Lucro líquido = R$ 1.250,00 
 Cálculo (lucro líquido ÷ faturamento total mensal): R$ 
1.250 ÷ R$ 25 mil = 0,05 = 5% 
 
Portanto, o lucro líquido equivale a 5% do faturamento. Em 
outras palavras, a lucratividade mensal do negócio é de 
5%. 
A lucratividade nos responde se o negócio está 
justificando ou não a operação, ou seja, se as 
vendas são suficientes para pagar os CUSTOS e 
DESPESAS e ainda gerar LUCRO. 
 
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Lucratividade 
 Rentabilidade indica o percentual de remuneração do 
capital investido na empresa. 
 
A rentabilidade esperada para micro e pequenas 
empresas é de 2% a 4% ao mês sobre investimento. 
 
 Investimento é todo o capital aplicado na empresa, 
seja o capital social inicial mais os aumentos (aportes) 
de capital adicional, mais os lucros reinvestidos na 
empresa. 
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RENTABILIDADE 
Rentabilidade 
Ex: 
 
Para exemplificar, imagine uma franquia montada 
há um ano com um capital investido de R$ 350 mil, 
que gere lucro mensal de R$ 7 mil. 
Se dividirmos o Lucro R$7.000,00 / pelo Capital 
Investido de R$350.000,00) x 100, chegaremos a 2% 
de rentabilidade ao mês. 
 
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RENTABILIDADE 
CONCLUSÃO: 
 
Como uma caderneta de poupança, ou mesmo um 
CDB paga, atualmente, menos de 1% ao mês, 
podemos esperar como boa rentabilidade para um 
negócio, no mínimo de 2 a 3 vezes a rentabilidade 
média de um investimento conservador em um 
banco. 
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RENTABILIDADE 
Risco e Retorno 
 
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Administração Financeira 
• Risco e Retorno 
Em administração e finanças, risco é a possibilidade de 
perda financeira. 
Os ativos (reais ou financeiros) que apresentam maior 
probabilidade de perda são considerados mais 
arriscados do que os ativos com probabilidades 
menores de perda. 
Risco e incerteza podem ser usados como sinônimos 
em relação à variabilidade de retornos associada a um 
ativo. 
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Risco e Retorno 
 
Em sua maioria, os administradores são avessos a 
risco. 
Para certo aumento de risco, exigem aumento de 
retorno. Geralmente tendem a ser conservadores, 
ao assumir riscos em nome de suas empresas. 
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Administração Financeira 
 Exemplo: Um título público com valor de R$ 1.000,00, que 
garante ao seu portador juros de R$ 100,00 no prazo de 
trinta dias, não apresenta risco, porque não há variabilidade 
associada a sua taxa de retorno. 
 
 Um investimento de R$ 1.000,00 em ações de uma 
empresa que no mesmo prazo pode gerar qualquer 
resultado entre R$ 0,00 e R$ 200,00, é muito arriscado por 
causa da grande variabilidade do seu retorno. 
 Quanto mais certo for o retorno de um ativo, menos 
variabilidade e risco ele oferecerá. 
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• Fontes de Risco para Administradores Financeiros e 
Acionistas 
 
• Riscos Específicos da Empresa 
 
1) Risco Operacional  A possibilidade de que a empresa 
não seja capazde cobrir seus custos de operação. 
 Seu nível é determinado pela estabilidade das receitas 
da empresa e pela estrutura de seus custos 
operacionais. 
 
 
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2) Risco Financeiro  A possibilidade de que a 
empresa não seja capaz de saldar suas obrigações 
financeiras. 
 
Seu nível é determinado pela previsibilidade dos 
fluxos de caixa da empresa e suas obrigações 
financeiras com encargos fixos. 
 
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3) Risco de Mercado  A possibilidade de que o valor 
de um ativo caia por causa de fatores de mercado 
(como eventos econômicos, políticos e sociais). 
 
Ex: mudança na legislação tributária sobre ativos 
financeiros. 
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Risco Sistemático 
O risco sistemático é o risco do mercado como 
um todo. 
Todos os investidores e empresas estão 
expostos ao risco sistemático, que pode advir de 
fatores externos não controláveis, como decisões 
políticas, flutuação das taxas de juros, forças da 
natureza, recessões e depressões econômicas. 
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Risco Não Sistemático 
 
Inerente a própria empresa ou a um 
determinado setor. 
Um exemplo disso seria uma greve no setor 
bancário ou quando os funcionários de uma única 
empresa fazem alguma paralisação ou, ainda, 
alguma mudança no padrão de consumo. 
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68 
Beta: CAPM - Risco x Retorno 
• “A remuneração de qualquer investimento deve ser 
proporcional ao seu risco (sistemático)” 
 
• O CAPM (Capital Asset Pricing Model) conhecido 
como Modelo de Precificação de Ativos 
Financeiros (MPAF) é um modelo que mostra o 
retorno que um investidor aceitaria por investir em 
uma empresa. 
• Trata de uma maneira de encontrar uma taxa de 
retorno exigido que leva em conta o risco sistemático 
(não diversificável), por meio do coeficiente beta. 
 
Beta 
• O beta é uma medida muito importante que 
determina a sensibilidade das ações de uma empresa 
em relação ao índice a que estão atreladas. No caso 
do Brasil, esse índice é o Ibovespa. 
 
• Basicamente o beta é um indicador de riscos. 
• Ele é classificado como: 
 
- Agressivo: quando é maior que 1; 
- Neutro: igual a 1; 
- Defensivo: menor que 1. 
 
70 
Beta 
• Por exemplo: 
 
• se o índice beta do ativo (ação) for 1,5 , e o 
índice bovespa cair 10%, esse ativo (ação) 
tende a se desvalorizar 15%, 
 
• assim como, se o índice bovespa subir 10% ele 
tende a se valorizar 15%. 
 
 
 
71 
Betas de Carteiras - Exemplo 
 Suponha que tenhamos os seguintes investimentos: 
 
 
 
 
Qual é o retorno esperado da carteira? Qual é o beta dessa carteira? 
Total investido = $ 10.000 (A = 10%, B = 20%, C = 30% e D =40%) 
Retorno esperado = 0,10 x E (RA) + 0,20 x E (RB) + 0,30 x E (RC) + 0,40 x 
E(RD) 
Retorno Esperado= 0,10 x 8% + 0,20 x 12% + 0,30 x 15% + 0,40 x 18% 
 = 14,9% (de $10000 = 14900) 
Título Quantia Inv. Ret. Esp. Beta
Ação A $ 1000 8% 0.80
Ação B $ 2000 12% 0.95
Ação C $ 3000 15% 1.10
Ação D $ 4000 18% 1.40
72 
Betas de Carteiras – Exemplo (cont.) 
De maneira análoga, o BETA DA CARTEIRA, βP, é: 
βP = 0,10 x βA + 0,20 x βB + 0,30 x βC + 0,40 x βD 
 = 0,10 x 0,80 + 0,20 x 0,95 + 0,30 x 1,10 + 0,40 x 1,40 
 = 1,16 
 Portanto, esta carteira tem um retorno esperado de 
14,9% e um beta de 1,16. 
Como o beta é maior do que 1,0, esta carteira tem risco 
sistemático superior ao do ativo médio (mercado). 
 
Administração Financeira 
 
Gestão Financeira do Capital Próprio 
Administração do Capital de Giro 
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• Capital de Giro 
• Existem dois tipos de investimentos que a 
empresa recebe quando inicia suas atividades. 
Um é conhecido como investimento fixo, que 
serve para a aquisição de máquinas, móveis, 
prédios, veículos, enfim, para investir em itens 
do ativo imobilizado. 
O outro é conhecido como Capital de Giro. 
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Capital de Giro 
Capital de giro é uma parte do investimento 
que compõe uma reserva de recursos que 
serão utilizados para suprir as necessidades 
financeiras da empresa ao longo do tempo. 
Esses recursos ficam nos estoques, nas contas 
a receber, no caixa, no banco, etc. É o 
conjunto de valores necessários para a 
empresa fazer seus negócios acontecerem 
(girar). 
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 Capital de Giro - Estoque 
 O estoque de uma empresa é formado e mantido 
em função das necessidades do mercado 
consumidor, portanto, ele está sempre sofrendo 
mudanças de investimentos, seja em tipos de 
ítens ou em quantidades. 
 
 Quanto maior a necessidade de investimento nos 
estoques, mais recursos financeiros a empresa 
deverá ter. 
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 Capital de Giro – Vendas 
 
 Nas vendas, quanto mais prazo você oferece ao 
cliente ou quanto maior for a parcela de 
vendas a prazo no seu faturamento, mais 
recursos financeiros a empresa deverá ter. 
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 Capital de Giro – Banco e Caixa 
 
 É no Banco e no Caixa que fica uma parte dos 
recursos financeiros disponíveis da empresa, ou 
seja, aquela que a empresa pode utilizar a 
qualquer tempo para honrar os seus 
compromissos diversos. 
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 Capital de Giro 
 Dependendo do saldo inicial, das entradas e das 
saídas, pode ocorrer uma falta ou uma sobra 
desses recursos em um momento específico, dia 
ou semana. 
 Para isto não ocorrer, as decisões de compra e 
venda devem ser tomadas com critérios 
estabelecidos. 
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 Capital de Giro 
 Se for tomada uma decisão de compra em 
excesso ou de dar mais tempo para os clientes 
nas vendas a prazo, a empresa deverá ter uma 
quantidade maior de dinheiro (recursos 
financeiros). 
 Se esse recurso não existe, a entidade vai 
precisar utilizar recursos emprestados de bancos, 
de fornecedores ou de outras fontes, o que 
gerará uma necessidade de pagamentos de juros, 
diminuindo a margem de lucro do negócio. 
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Administração Financeira 
 Capital de Giro 
 Portanto, administrar o capital de giro da 
empresa significa avaliar o momento atual, as 
faltas e as sobras de recursos financeiros e os 
reflexos gerados por decisões tomadas em 
relação a compras, vendas e à administração do 
caixa. 
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1) Administração do Capital de Giro 
 
Necessidade de capital de giro: como calcular? 
 Em primeiro lugar, o empresário precisa definir quais são 
os custos fixos de sua empresa como folha de 
pagamento, água, luz, telefone, aluguel, etc. 
 
O segundo passo é definir a quantidade de vendas 
necessárias para gerar uma receita que possa cobrir 
todas estas despesas e gerar lucro. 
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Administração Financeira 
• A necessidade de capital de giro pode ser 
estimada: 
 
Com base no Ciclo Financeiro, Ciclo 
Econômico e Ciclo Operacional 
 
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Orçamentária 
 
Ciclo de Caixa, Ciclo Econômico, e 
o Ciclo Operacional 
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Administração Financeira e 
OrçamentáriaCICLO ECONÔMICO 
 
• O ciclo econômico é o tempo em que a 
mercadoria permanece em estoque. 
 
• Vai desde a aquisição dos produtos até o ato da 
venda, não levando em consideração o 
recebimento das mesmas . 
 
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Orçamentária 
 
CICLO ECONÔMICO 
 
Quanto maior for o estoque, mais lento será o 
giro do mesmo, ocasionando, inclusive, numa 
possível insuficiência crônica de caixa, forçando a 
captação sistemática de recursos de terceiros 
comprometendo a saúde financeira da empresa. 
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Orçamentária 
 
Ciclo Econômico 
 
• Fórmula: 
• Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem 
(PME) 
• 
• Exemplo: 
• Ciclo Econômico = 42 dias 
 
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Orçamentária 
 
CICLO FINANCEIRO OU DE CAIXA 
 
Também conhecido como Ciclo de Caixa é o tempo 
entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das 
vendas. Quanto maior o poder de negociação da 
empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro. 
O reflexo do Ciclo Econômico se dará neste ciclo. Se o 
giro do estoque é lento, primeiro a empresa pagará para 
após receber, ocasionando em desembolso 
desnecessário 
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Orçamentária 
 
• NCG e Ciclo Financeiro 
 
• É o tempo decorrido entre o momento em 
que a empresa paga seus fornecedores e o 
momento em que recebe as vendas. 
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Orçamentária 
 
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Orçamentária 
 
Ciclo Financeiro  20 dias 
A saída de caixa pelo pagamento do fornecedor e a entrada de caixa 
pelo recebimento das vendas, entre estes transcorreram 20 dias. 
Esses 20 dias representam a Necessidade de Investimento de Capital 
de Giro da Empresa. 
• Exemplo: 
• Se o ciclo financeiro é de 20 dias, e a empresa 
vende R$ 500,00 por dia, a necessidade de 
capital de giro é de R$ 10.000,00, ou seja, 20 
x R$ 500,00. 
• Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo 
Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) 
 
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Orçamentária 
 
• Quando o ciclo financeiro é longo, a necessidade 
de capital de giro é maior e vice-versa. 
• Assim, a redução do ciclo financeiro - em resumo, 
significa receber mais cedo e pagar mais tarde - 
deve ser uma meta da administração financeira. 
• Quando há necessidade em Capital de Giro, a 
empresa precisa de recursos para financiar sua 
operação, estes recursos podem ser de 
empréstimos bancários, ou de recursos dos 
próprios sócios. 
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Orçamentária 
 
Ciclo Financeiro 
• Fórmula: 
• Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de 
Pagamento a Fornecedores (PMPF) 
• 
• Exemplo: 
• Ciclo Financeiro = 102 dias - 30 dias 
• Ciclo Financeiro = 72 dias 
 
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Orçamentária 
 
CICLO OPERACIONAL 
 
Compreende o período entre a data da compra 
até o recebimento de cliente. 
 
Caso a empresa trabalhe somente com vendas á 
vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do 
ciclo econômico. 
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Orçamentária 
 
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Orçamentária 
 
 
 Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores: 45 dias da data 
de chegada da mercadoria na empresa. 
Prazo Médio de Recebimento de Duplicatas: 30 dias da data 
da venda. 
Prazo Médio de Giro dos Estoques: 30 dias 
Ciclo Econômico o tempo que a mercadoria ficou em 
estoque, 30 dias. 
Ciclo de Caixa é diferença entre o pagamento dos 
fornecedores e o recebimento dos clientes, 15 dias. 
Ciclo Operacional é o tempo entre a data de chegada da 
mercadoria na empresa e o recebimento da venda dessa 
mercadoria, 60 dias. 
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Orçamentária 
 
Exemplo: 
 
• Considere uma empresa onde as mercadorias permaneçam 42 
dias em estoque, com uma média de recebimento de clientes 
igual a 60 dias sendo o pagamento a fornecedores em 30 dias. 
Teremos os seguintes valores para o cálculo dos ciclos como 
exemplo: 
 
• Prazo Médio de Estocagem (PME) = 42 dias 
• Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 60 dias 
• Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) = 30 dias 
 
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Ciclo Operacional 
 
• Fórmula: 
• Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de 
Contas a Receber (PMCR) 
• 
• Exemplo: 
• Ciclo Operacional = 42 dias + 60 dias 
• Ciclo Operacional = 102 dias 
 
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Orçamentária 
 
• Análise 
 
Com ciclos menores temos o aumento do giro de 
negócios, proporcionando maiores retornos sobre os 
investimentos. 
 
No exemplo anterior temos um ciclo financeiro de 72 
dias, isso significa dizer que durante 1 ano (360 dias) a 
empresa gira 5 vezes. 
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Orçamentária 
 
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = Ativo Circulante – 
Passivo Circulante 
 
• Também chamado de capital circulante líquido, 
corresponde à diferença aritmética entre o ativo 
circulante e o passivo circulante e representa a 
medida da liquidez da empresa, refletindo sua 
capacidade de gerenciar as relações com 
fornecedores e clientes. 
 
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Capital Circulante Líquido 
É a diferença entre o ativo circulante e o passivo 
circulante. 
CCL = AC - PC 
 
 
 
 AC > PC CCL Positivo 
 AC < PC CCL Negativo 
 AC = PC CCL Nulo 
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Capital Circulante Líquido 
O CCL constitui uma medida estática da folga financeira que a 
empresa tem para liquidar seus compromissos de curto prazo. 
 
 CCL Insolvência 
Cuidados na análise estática: 
Se os estoques forem de realização difícil ou demorada a folga 
financeira é ilusória. Exemplo: período de retração nas vendas 
de automóveis. 
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CCL X Rentabilidade 
O CCL elevado pode prejudicar a rentabilidade da 
empresa, pois: 
O excesso de AC pode indicar ineficiência no uso de 
recursos financeiros; 
Há o risco da inflação (exceto em estoques); 
Os recursos de terceiros a longo prazo tem custo 
elevado (inflação, variação cambial, juros e serviços 
bancários, IOF, etc.) 
 
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PRAZOS MÉDIOS: ESTOQUES, 
PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS 
 Basicamente existem três índices de prazos médios 
que podem ser encontrados a partir das 
Demonstrações Financeiras. Vamos abordar cada um 
deles. 
 
 Prazo Médio de Recebimento de Vendas – PMRV 
 
 “O volume de investimentos em Duplicatas a Receber 
é determinado pelo prazo médio de recebimento de 
vendas.” 
 
 
 
 
105 
Prazos Médios: Estoques, Pagamentos, 
Recebimentos 
 Prazo Médio de Recebimento de Vendas – PMRV 
 
 Vamos considerar os seguintes dados: 
 Vendas Diárias – $ 10 
 Prazo médio de recebimento: 30 dias 
 Vamos observar o que acontece ao longo do tempo: 
106 
1 2 3 ............... 30 31 32 33......
Vendas 10 10 10 ............... 10 10 10 10 ......
Recebimentos 0 0 0 ............... 0 10 10 10 ......
Duplicatas a Receber 10 20 30 ............... 300 300 300 300 ......
DIAS
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 
A empresa vende $ 10 por dia, com prazo de 30 dias. No 
dia 1 ela apenas vende; nada recebe, em virtude desse 
prazo, mas acumula a venda em Duplicatas a receber. No 
dia 2, idem e assim sucessivamente até o dia 30. 
Observe-se que as Duplicatas a Receber crescem 
diariamente até atingir o nível de $ 300, ponto em que 
deixam de crescer. 
A partir do dia 31 há uma geração de $ 10 de duplicatas e 
uma redução de duplicatas de $ 10 diariamente. 
Se o PMRV fosse de 60 dias, as Duplicatas a Receber 
atingiriam o nível de $ 600. 
 
 
 
107 
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 
 Daí, pode-se tirar a seguinte fórmula: 
 
 
 
 
DR = Duplicatas a Receber 
PMRV = Prazo Médio de Recebimento de Vendas 
 Vd = Vendas diárias 
 
 Ou 
 
 PMRV = Dup. Rec ______ = 300 = 30 dias 
 Vendas Diarias 10 
108 
DR = PMRV X Vd 
DR = 30 x 10 
DR = 300 
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 
 Como nas Demonstrações Financeiras aparecem 
as vendas anuais e não as diárias, obtém-se: 
 
A fórmula final do Prazo Médio de Recebimento de Vendas 
fica: 
 
 
109 
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 
• Indica quantos dias, em média, a empresa espera 
para receber suas vendas. 
• Interpretação: quanto menor, melhor. 
• Exemplo: 
 
 
 
 
• Indica quantos dias, em média, a empresa espera para 
pagar suas compras. 
• Interpretação: quanto maior, melhor. 
 
111 
Prazo Médio de Pagamento de Compras 
112 
Prazo Médio de Pagamento de Compras 
Esse índice indica que em 2006 a empresa demorava, em 
média, 31 dias para pagar suas compras. 
113 
Prazo Médio de Renovação de Estoques 
• Indica quantos dias, em média, a empresa leva 
para vender seus estoques. 
• Interpretação: quanto menor, melhor. 
 
114 
Prazo Médio de Renovação de Estoques 
Esse índice mostra que, em 2006, a empresa levou, em média, 
26 dias para pagar, renovar, vender seus estoques. 
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Análise de Investimentos de Capital de Longo 
Prazo: principais métodos de avaliação 
• Os principais métodos de avaliação são: 
 
• PAYBACK SIMPLES 
• PAYBACK DESCONTADO 
• VPL - VALOR PRESENTE LÍQUIDO 
• TIR – TAXA INTERNA DE RETORNO 
• IL – ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE 
 
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• Período de Payback SIMPLES 
 
 Trata-se do tempo necessário para que a empresa 
recupere seu investimento inicial em um projeto, 
calculado com suas entradas de caixa. 
 
 Embora este método seja bastante utilizado, o período 
de payback geralmente é visto como uma técnica pouco 
sofisticada de orçamento de capital porque não leva em 
conta explicitamente o valor do dinheiro no tempo. 
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• Critérios de Decisão 
• Quando o período de payback é usado na tomada de 
decisões de aceitação ou rejeição, os critérios considerados 
são os seguintes: 
 
• Se o período de payback for menor que o período máximo 
aceitável de recuperação, o projeto será aceito. 
• Se o período de payback for maior que o período máximo 
aceitável de recuperação, o projeto será rejeitado. 
 
• A duração do período máximo aceitável de recuperação é 
determinada pela administração da empresa. 
 
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• Payback Simples 
 
 
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34.200 / 57.900 + 2 = 2,59 
• Payback Descontado 
 
O método do PAYBACK descontado pode, também, ser 
aprimorado quando incluímos o conceito do valor do 
dinheiro no tempo. 
 
 Isso é feito no método do PAYBACK DESCONTADO que 
calcula o tempo de PAYBACK ajustando os fluxos de caixa 
por uma taxa de desconto. 
 
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 Payback Descontado 
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• Payback Descontado 
• VP= VF(57.900) dividido por 1,18 = 49.068 
• 57.900 / 49.068 = 1,18 – 1 = 0,18 x 100 = 18% 
• 49.068 / 41.583 = 1,18 – 1 = 0,18 x 100 = 18% 
 
 
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VPL – Valor Presente Líquido 
 
1) Orçamento de Capital: É feito através do cálculo do Valor 
Presente Líquido. 
 
• O que é o VPL? 
• O valor presente líquido (VPL) é uma função utilizada na 
análise da viabilidade de um projeto de investimento. 
• Os fluxos de caixa estimados podem ser positivos ou 
negativos, de acordo com as entradas ou saídas de caixa. 
 
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 Se o VPL for maior que zero, o investimento é rentável 
 
 Se o VPL for igual a zero, o investimento é indiferente, 
pois o valor presente das entradas é igual ao valor 
presente das saídas de caixa; 
 
 Se o VPL for menor do que zero, significa que o 
investimento não é economicamente atrativo, já que o 
valor presente das entradas de caixa é menor do que o 
valor presente das saídas de caixa. 
 
 
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Taxa Mínima de Atratividade 
Para cálculo do valor presente das entradas e 
saídas de caixa é utilizada a TMA (Taxa Mínima de 
Atratividade) como taxa de desconto. 
 
A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é uma taxa 
de juros que representa o mínimo que um 
investidor se propõe a ganhar quando faz um 
investimento, ou o máximo que uma pessoa se 
propõe a pagar quando faz um financiamento. 
 
 
 
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Taxa Mínima de Atratividade 
• Esta taxa é formada a partir de 3 componentes básicas: 
• Custo de oportunidade: remuneração obtida em alternativas 
que não as analisadas, ou seja, é o valor de outras 
oportunidades não escolhidas. Exemplo: caderneta de 
poupança, fundo de investimento, etc. 
• Risco do negócio: o ganho tem que remunerar o risco 
inerente de um novo projeto. Quanto maior o risco, maior a 
remuneração esperada. 
• Liquidez: capacidade ou velocidade em que se pode sair de 
uma posição no mercado para assumir outra. 
 
 
 
 
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O que significa a TMA (taxa de desconto)? 
 
Pode-se afirmar que ela é o CUSTO DE OPORTUNIDADE 
da empresa investir no projeto, ao invés de aplicar o 
dinheiro no mercado financeiro. Pois se o projeto render 
menos que o mercado financeiro, a empresa poderia 
devolver o dinheiro para os seus acionistas para eles 
mesmos aplicarem no mercado, e não haveria 
necessidade alguma da empresa existir. Portanto, a 
empresa só tem sentido se ela consegue criar 
oportunidades de projetos com retorno maior que o 
mercado financeiro. 
 
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Ex: A corporação X deve decidir se vai introduzir uma 
nova linha de produto. O produto novo terá custos 
de introdução, custos operacionais, e fluxos de caixa 
entrantes durante seis anos. Este projeto terá uma 
saída de caixa (t=0) imediata de R$125.000 (que 
pode incluir as máquinas, equipamentos, e custos de 
treinamento de empregados). Outras saídas de caixa 
são esperadas do 1º ao 6º ano no valor de R$25.000 
ao ano. As entradasde caixa esperam-se que sejam 
de R$60.000 ao ano. Todos os fluxos de caixa são 
após pagamento de impostos, e não há fluxo de 
caixa esperado após o sexto ano. A TMA é de 12% ao 
ano, segue abaixo o cálculo do valor presente líquido 
para cada ano. 
 
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Gestão Financeira do Capital Próprio 
Resolução: 
 T=0 -- R$125.000 / 1,12^0 = -R$125.000 VP (Valor Presente). . 
 T=1 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^1 = R$31.250 VP. 
 T=2 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^2 = R$27.902 VP. 
 T=3 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^3 = R$24.912 VP. 
 T=4 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^4 = R$22.243 VP. 
 T=5 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^5 = R$19.860 VP. 
 T=6 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^6 = R$17.732 VP. 
 R$ 143.899 – 125.000 = VPL 18.899 
 A soma de todos estes valores menos o investimento inicial, será o VPL (Valor 
Presente Líquido), o qual é igual a R$18.899. Como o VPL é maior que zero, a 
corporação deveria investir neste projeto. Logicamente que numa situação real, 
seria necessário considerar outros valores, tais como cálculo de impostos, fluxos 
de caixa não uniformes, valores recuperáveis no final do projeto, entre outros. 
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Gestão Financeira do Capital Próprio 
Como Calcular o VPL? 
Para fluxos de caixa uniformes ou não, podemos utilizar a fórmula abaixo: 
 
VPL = [ FC1 / (1+TMA)^1 + FC2 / (1+TMA)^2 + FC3 / (1+TMA)^3 ] – Inv.In 
 
Na HP-12C 
125.000 CHS g CF0 
 35.000 g CFj 
 35.000 g CFj 
 35.000 g CFj 
 35.000 g CFj 
 35.000 g CFj 
 35.000 g CFj 
12 i 
f NPV = 18.899,25 
 
 
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Índice de Lucratividade 
• Análise e Viabilidade de Projetos – Índice de 
Lucratividade – IL 
 
• O método do índice de lucratividade compara 
o valor presente das entradas de caixa futuras 
com investimento inicial de um projeto, 
conforme a fórmula: 
• IL = (VP DO Fluxo de caixa / Investimento 
Inicial ) 
 
• Neste caso, vamos considerar o projeto P, com 
base no seguinte fluxo de caixa e com uma 
taxa mínima de atratividade de 10%: 
• 
 
 
 
• Sr  Valor residual 
Índice de Lucratividade 
• Critérios: 
• Se IL > 1,0, aceita-se o projeto; 
• Se IL < 1,0, rejeita-se o projeto. 
Índice de Lucratividade 
Alavancagem Financeira 
 
Administração Financeira 
Alavancagem Financeira 
 
Ocorre quando o capital de terceiros produz 
efeitos sobre o patrimônio líquido. 
O Processo é como se o capital de terceiros, 
fosse uma “alavanca”, e produzisse efeitos 
(positivos ou negativos) sobre o patrimônio 
líquido. 
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Alavancagem Financeira 
 
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A medida do grau de alavancagem financeira 
(GAF) de uma empresa é um importante indicador 
do grau de risco a que empresa está submetida. 
 
Esse índice mede o quanto uma empresa está 
ganhando (ou perdendo) por conta da utilização 
de CAPITAL DE TERCEIROS; 
Interpretação: 
A alavancagem resulta da participação de 
recursos de terceiros na estrutura de capital da 
empresa. 
O endividamento é interessante sempre que 
seu custo for menor que o retorno produzido 
pela aplicação desses recursos. Alavanca a 
Rentabilidade. 
Administração Financeira 
GAF maior que 1 = indica que o capital de terceiros 
contribuiu para a geração de um retorno adicional para o 
acionista. (situação favorável). 
 
GAF menor que 1 = caracteriza uma situação onde o capital 
de terceiros teve um custo tal que, além de prejudicar, não 
possibilitou um retorno adicional para o acionista.(situação 
desfavorável) 
 
GAF = 1 = significa que nesta situação o capital de terceiros 
nem prejudicou e nem contribuiu para geração de retorno 
adicional ao acionista. (situação nula ou indiferente). 
 
 
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Uma das fórmulas para calcular o GAF é : 
 
RsPL Retorno sobre o Patrimônio Líquido = 
Lucro Líquido/Patrimônio Líquido 
 
RsAT Retorno sobre o Ativo Total= LL+ DESP. 
FINAN / Ativo Total 
 
GAF = RsPL/RsAT 
 
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Vamos ver um exemplo da alavancagem: 
 
Ativo Passivo 
 10.000 0 
 
 PL 
 10.000 
 
DRE 
Lucro antes Juros 2.000 
Despesa de juros 0 
Lucro Líquido após juros 2.000 
 
a) A empresa acima é financiada somente por capital próprio, sendo 
assim, apresenta um Retorno sobre o Patrimônio Líquido de 20%. 
 
Administração Financeira 
Continuação slide anterior 
 
RsPL = LL / PL => 2.000 / 10.000 = 0,2 ou 20% 
 
RsAT= LL + DESP.FINANCEIRA/AT=>2.000+0,0/10.000=0,2 
ou 20% 
 
AF= RsPL /RsAT 
AF = 20/20 = 1 
 
Ou seja, não houve alavancagem financeira, pois utilizou 
apenas capital próprio. 
 
Administração Financeira 
 
• b) Caso a empresa consiga aumentar suas 
atividades, através de capital de terceiros 
(empréstimos), mantendo a mesma margem 
de lucro, a atratividade de tal operação vai 
depender do custo do empréstimo. 
• 
• Situação 1: Empréstimo de $10.000 ao custo 
de 10%: 
• Juros de 10% sobre empréstimo= 1.000 
 
Administração Financeira 
 
• Continuação Slide Anterior 
• Ativo Passivo 
• 20.000 10.000 (empréstimo custo 10%) 
 PL 
 10.000 
• DRE 
• Lucro antes Juros = 4.000 
• Despesa Financeira de juros = -1.000 
• Lucro Líquido após juros = 3.000 
• RsPL = LL / PL => 3.000 / 10.000 = 0,3 ou 30% 
• RsAT= LL + DF/AT=>4.000/20.000=0,2 ou 20% 
• AF = 30 / 20 = 1,5 ou seja, alavancou o lucro que antes era de 
R$ 2.000,00, foi para R$ 3.000,00, 50%. 
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Administração Financeira 
1,5 x R$ 2.000,00 (lucro antes do capital de 
terceiros) = R$ 3.000,00 (lucro depois do 
capital de terceiros) 
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Alavancagem Operacional 
Administração Financeira – 
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• Alavancagem Operacional 
 
• Alavancagem operacional ocorre quando um 
crescimento de x% nas vendas provoca um crescimento 
de n vezes x% no lucro bruto. 
 
• O efeito de alavancagem ocorre pelo fato de que os 
custos fixos são distribuídos por um volume maior de 
produção, fazendo com que o custo unitário da 
mercadoria seja reduzido. 
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Administração Financeira 
 
 Representa a relação entre o aumento no 
volume de atividade e o Lucro Contábil. 
 Assim sendo, para cada percentual de aumento 
no volume, teremos um aumento percentual 
diferenciado nos lucros. 
Exemplo: 
 Temos 160 unid. X R$ 60,00 = R$ 9.600,00 de 
receita, e a empresa resolve aumentar o volume 
de atividade para 200 unidades = R$ 
12.000,00. Teremos a seguinte AO: 
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AO = % Aumento Vol. Vendas % Aumento Lucro 
160 para 200 = 25% 
1.400 para 3.000 = 114% de aumento 
 160 unidades 200 unidades 
RT (Receita Total) 9.600,00 12.000,00 
CDF (Custos e desp. fixas) 5.000,00 5.000,00 
CDV (Custos e desp. Variáveis) 160 x 20,00 = 3.200,00 4.000,00 
CDT (Custos e desp. totais) 8.200,00 9.000,00 
Lucro Contábil (RT - CDT) 1.400,00 3.000,00 
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AO = (Lc2 – Lc1 / Lc1) x 100 
 (Qtd2 – Qtd1 / Qtd1) x 100 
 
AO = 
 
AO = 
 
AO = 4,56 
 
 
100
160
160200
100
00,400.1
00,400.100,000.3
x
x





 




 
 
  10025,0
10014,1
x
x
vezes 
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• Assim, se o lucro aumentou 114% para um 
aumento de 25% nas vendas, dizemos que a 
alavancagem operacional é de 4,56. 
 
• 4,56 x 25% = 114% 
 
• 1,14 = 4,56 
 0,25 
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Alavancagem Combinada 
O grau de alavancagem combinada (GAC) mede os efeitos dos 
custos fixos totais sobre o lucro líquido, em face das variações 
ocorridas nas vendas. 
 
GRAU DE ALAVANCAGEM COMBINADA 
 
--> Mede-se o grau de alavancagem combinada ( GAC ), 
dividindo-se a variação percentual do lucro do exercício pela 
variação percentual das vendas. 
 
 variação percentual do LLE 
 GAC = 
 variação percentual das vendas 
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EXEMPLO: Consideremos que uma empresa espera aumentar 
suas vendas em 40%, permanecendo constantes os custos fixos 
operacionais e as despesas financeiras : 
ALAVANCAGEM COMBINADA SITUAÇÃO + 40% 
 ATUAL 
 
VENDAS TOTAIS 100.000,00 140.000,00 
(-) CUSTOS VARIÁVEIS 40.000,00 56.000,00 
(-) CUSTOS FIXOS 20.000,00 20.000,00 
LUCRO ANTES DE D.F. 40.000,00 64.000,00 
(-) DESPESAS FINANCEIRAS 10.000,00 10.000,00 
LUCRO ANTES DO I.R. 30.000,00 54.000,00 
(-) PROVISÃO PARA I.R. 10.500,00 18.900,00 
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 19.500,00 35.000,00 
 
VARIAÇÃO x ( +80%) 
Administração Financeira 
 
• Em resumo, um aumento de 40% das 
vendas resultaria, no exemplo, em um 
aumento de 80% do lucro líquido do 
exercício, permanecendo fixos os custos 
operacionais e as despesas financeiras. 
 
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Calculando-se o Grau de Alavancagem Combinada : 
 
 + 80 % 
 GAC = = 2,0 
 + 40 % 
 
CONCLUSÃO : 
 
Este resultado significa que qualquer variação POSITIVA OU 
NEGATIVA no volume de vendas provocaria ACRÉSCIMO ou 
DECRÉSCIMO duas vezes maior no lucro líquido. 
 
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Gestão da Captação de Recursos de Terceiros de Longo 
Prazo 
 
 
Gestão do Custo de Capital de Longo 
Prazo 
 
 Custo Médio Ponderado de Capital 
 
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• CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL 
 
• As organizações, na sua busca por expansão, criação 
de novos produtos, ou simplesmente ampliação de 
suas instalações, necessitam aporte de recursos. 
 
• Esses recursos podem ser originados basicamente 
através de: retenções de lucros, obtenções de 
empréstimos e financiamentos junto a terceiros, e 
emissão de ações ou novas integralizações de 
Capital. 
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• CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL 
 
• Esse novo aporte de recursos gera pagamentos de 
juros, em relação aos empréstimos, ou pagamentos 
de dividendos em relação às novas ações emitidas. 
 
• Esses custos, para finalidades gerenciais, devem de 
alguma forma ser medidos. 
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• CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL 
 
• O modelo WACC (Weighted Average Cost of Capital) 
ou, em bom português, CMPC (Custo Médio 
Ponderado de Capital) busca medir e avaliar o custo 
de capital ou taxa de atratividade implícita da 
empresa. 
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• CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL 
 
• Custo Médio Ponderado de Capital é o custo de capital 
calculado pela ponderação da participação das fontes 
específicas de capital de longo prazo pelos seus respectivos 
custos de capital, e que é tomado como padrão financeiro 
na avaliação dos projetos. 
 
• Portanto, para que se possa calcular o Custo Médio 
Ponderado de Capital a empresa deve conhecer todas as 
suas fontes de financiamento de longo prazo, incluindo os 
terceiros e os próprios acionistas, bem como calcular 
isoladamente o custo de capital de cada uma dessas fontes. 
 
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• CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL 
• Com base no percentual de participação de cada fonte de 
financiamento no total de recursos, a empresa faz a ponderação de 
seus custos para que possa chegar no Custo Médio Ponderado de 
Capital. 
• Exemplo: 
 
 
 
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• CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL 
 
• Conforme a tabela abaixo o primeiro procedimento é saber qual a 
participação percentual de cada fonte de financiamento de longo 
prazo da empresa em relação ao valor total. R$ 250.000,00 
equivale a quantos % de R$ 4.400.000,00 = 5,68% 
 
 
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DESCRIÇÃO VALOR EM R$ CUSTO DE 
CAPITAL 
PARTICIPAÇÃO % 
NO TOTAL 
 
Financiamentos R$ 250.000,00 7,98% 5,68% 
Empréstimos R$ 300.000,00 8,90% 6,82% 
Capital Social 
 Ações Ordinárias R$ 1.200.000,00 12,32% 27,27% 
 Ações Prefer. R$ 2.250.000,00 11,25% 51,14% 
Lucros Retidos R$ 400.000,00 12,32% 9,09% 
TOTAL R$ 4.400.000,00 100,00% 
• CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL 
• O segundo procedimento é fazer a ponderação dos Custos dos Custos 
de Capital pela participação percentual de cada fonte de 
financiamento de longo prazo da empresa. Neste procedimento 
multiplica-se o Custo de Capital das fontes de financiamento pela 
participação percentual da mesma, sendo que a soma de todos os 
custos de capital ponderados pela participação percentual de cada 
fonte de recursos é o que chamamos de Custo Médio Ponderado de 
Capital. Veja abaixo: 
 
 
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DESCRIÇÃO VALOR EM R$ CUSTO DE 
CAPITAL 
PARTICIPAÇÃO 
% NO TOTAL 
CUSTO MÉDIO 
PONDERADO 
Financiamentos R$ 250.000,00 7,98% 5,68% 0,45% 
Empréstimos R$ 300.000,00 8,90% 6,82% 0,61% 
Capital Social 
 Ações 
Ordinárias 
R$ 1.200.000,00 12,32% 27,27% 3,36% 
 Ações Prefer. R$ 2.250.000,00 11,25% 51,14% 5,75% 
Lucros Retidos R$ 400.000,00 12,32% 9,09% 1,12% 
TOTAL R$ 4.400.000,00 100,00% 11,29% 
• CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL 
 
• 7,98% / 100 = 0,0798 
• 5,68% / 100 = 0,0568 
• 0,0798 x 0,0568 = 0,0045 x 100 = 0,45% 
 
 
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DESCRIÇÃO VALOR EM R$ CUSTO DE 
CAPITAL 
PARTICIPAÇÃO % 
NO TOTAL 
CUSTO MÉDIO 
PONDERADO 
Financiamentos R$ 250.000,00 7,98% 5,68% 0,45% 
Empréstimos R$ 300.000,00 8,90% 6,82% 0,61% 
Capital Social 
 Ações 
Ordinárias 
R$ 1.200.000,00 12,32% 27,27% 3,36% 
 Ações Prefer. R$ 2.250.000,00 11,25% 51,14% 5,75% 
Lucros Retidos R$ 400.000,00 12,32% 9,09% 1,12% 
TOTAL R$ 4.400.000,00 100,00% 11,29% 
• CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Portanto, para o exemplo citado o Custo Médio Ponderado de Capital da 
empresa é de 11,29% ao ano. 
• Essa informação é importante para a empresa fazer a sua análise de 
investimentos de longo prazo. 
• As empresas normalmente utilizam essa informação para definir o 
retorno mínimo exigido para os investimentos de longo prazo da 
empresa, ou seja, para o exemplo acima um investimento somente seria 
viável para a empresa caso o mesmo tenha um retornomínimo de 
11,29%. 
 
 
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DESCRIÇÃO VALOR EM R$ CUSTO DE 
CAPITAL 
PARTICIPAÇÃO 
% NO TOTAL 
CUSTO MÉDIO 
PONDERADO 
Financiamentos R$ 250.000,00 7,98% 5,68% 0,45% 
Empréstimos R$ 300.000,00 8,90% 6,82% 0,61% 
Capital Social 
 Ações 
Ordinárias 
R$ 1.200.000,00 12,32% 27,27% 3,36% 
 Ações Prefer. R$ 2.250.000,00 11,25% 51,14% 5,75% 
Lucros Retidos R$ 400.000,00 12,32% 9,09% 1,12% 
TOTAL R$ 4.400.000,00 100,00% 11,29%

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