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Administração Financeira Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio • Fundamentos da Gestão Financeira; Técnicas de planejamento financeiro; Análise do ponto de equilíbrio das operações e alavancagem; Administração de ativos permanentes e investimento de capital; Fundamentos de investimento de capitais; Projeção do fluxo de caixa e do valor residual; Técnicas de avaliação de investimentos: payback, retorno contábil, VPL, TIR, IL. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Ementa • Entender os conceitos de finanças e permitir a interpretação do desempenho financeiro do Negócio. Compreender técnicas econômicas e financeiras para análise e seleção de projetos de investimentos. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Objetivos Conteúdo Programático • UNIDADE I - Síntese da Administração Financeira • 1.1- A empresa: ambiente legal, operacional e fiscal • 1.2 - Relação com a contabilidade e a economia • 1.3 - As funções do administrador financeiro • 1.4 - Objetivo da Administração Financeira • UNIDADE II - Risco e Retorno • 2.1 - Retorno esperado • 2.2 - Carteira • 2.3 - Risco Sistemático e Não sistemático • 2.4 - Diversificação e risco de carteira Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Conteúdo Programático • UNIDADE III Administração Financeira a Curto Prazo • 3.1 - Ciclo Operacional, de Caixa e Econômico • 3.2 - Capital Circulante Líquido • 3.3 - Composição do financiamento • 3.4 - Administração de Caixa • UNIDADE IV Financiamento de Longo Prazo • 4.1 - Custo do Capital • 4.2 - Obtenção do Capital • 4.3 - Estrutura de Capital e custo de Capital Próprio • 4.4 - Alavancagem Operacional, Financeira e Combinada Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Bibliografia Básica • ROSS, Stephen A; WESTERFIELD, Randolph W; JORDAN, Bradford D. Princípios de administração financeira. São Paulo: Atlas, 2002. • GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson, 2006. • LEMES JÚNIOR, Antônio Barbosa. RIGO, Cláudio Miessa. CHEROBIM, Ana Paula Mussi Szabo. Administração Financeira: Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2010. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Bibliografia Complementar • SANVICENTE, ANTONIO ZORATTO. ADMINISTRACAO FINANCEIRA. 3.ed Sao Paulo:Atlas - Ribeirão Preto, 1995. 283p • ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto TIBÚRCIO. Administração do Capital de Giro. 3ª ed,. São. Paulo: Atlas, 2002. • ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração financeira Corporate finance. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. • GROPPELLI, A. A. & NIKBAKHT, E.. Administração financeira. Rio de Janeiro, Saraiva, 2006. • LEMES JUNIOR, Antonio Barbosa. CHEROBIM, Ana Paula Mussi Szabo, RIGO, Cláudio Miessa. Administração Financeira: Princípios, fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2005. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Introdução Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Introdução à Administração Financeira Administração: é a ciência de conciliar fatores internos e externos, presentes, passados e futuros da organização. Finanças: é a arte ou a ciência de administrar fundos. Administração financeira: é o conjunto de responsabilidades dos administradores financeiros para a administração dos recursos (fundos) movimentados pelas organizações. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Responsabilidades da Administração Financeira Objetiva, essencialmente, assegurar um melhor e mais eficiente processo empresarial de captação (financiamento) e alocação (investimento) de recursos de capital. Deve, gerenciar esses recursos de forma a manter a saúde financeira e econômica da empresa e ainda alcançar suas metas estabelecidas e criar valor aos seus proprietários (acionistas). A Dinâmica das Decisões Financeiras Dentro do ambiente empresarial, a administração financeira volta-se basicamente para as seguintes funções: 1) Planejamento Financeiro, o qual procura evidenciar as necessidades de crescimento da empresa, identificar eventuais dificuldades e desajustes futuros e quais os ativos mais rentáveis e condizentes com os negócios da empresa. A Dinâmica das Decisões Financeiras 2) Controle Financeiro, o qual se dedica a acompanhar e avaliar todo o desempenho financeiro da empresa, como custos e despesas, margens de ganhos, volume de vendas, liquidez de caixa, endividamento etc. Análise de desvios que venham a ocorrer entre resultados previstos e realizados. A Dinâmica das Decisões Financeiras 3) Administração de Ativos, que deve perseguir a melhor estrutura, em termos de risco e retorno, dos investimentos (ativos) empresariais, e proceder a um gerenciamento eficiente de seus valores. Acompanhar as defasagens que podem ocorrer entre entradas e saídas de dinheiro de caixa. A Dinâmica das Decisões Financeiras 4) Administração de Passivos, que se volta para aquisição de fundos (financiamentos) e o gerenciamento de sua composição (proporção entre capital próprio e capital de terceiros), procurando definir a estrutura de capital mais adequada em termos de liquidez, redução de seus custos e risco financeiro. • Visão Organizacional A dimensão e a importância da função da Administração Financeira dependem do tamanho da empresa. Em pequenas empresas, a função financeira é geralmente exercida pela figura do Proprietário que ocupa também a função de Administrador. Em média e grandes empresas, a importância da função financeira conduz, em geral, à criação de um departamento próprio, dirigido pelo Diretor Financeiro. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Organograma Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira A Empresa: Ambiente Legal, Operacional e Fiscal Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal Ambiente legal/político: São as políticas do governo que impõem tanto limitações estratégicas como a promoção de oportunidades. As organizações sofrem influências do ambiente legal através de leis e regulamentações. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal A não observância de aspectos legais pode, e frequentemente isso ocorre, levar empresas a situações bem delicadas que, em casos extremos, determinam até a sua própria insolvência. Porém, quando há um acompanhamento cuidadoso e contínuo da legislação, isto pode se constituir em vantagem competitiva para o empreendimento, principalmente quando as mudanças legais são adequadamente avaliadas e utilizadas em seu proveito. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal Em algumas situações, se não adequadamente tratadas, essas questões podem implicar em custos adicionais para as empresas. Por exemplo: multas, correções e juros incidentes sobre algum novo tributo não recolhido adequadamente ou no prazo estipulado. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson BaggioAdministração Financeira • A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal A importância das leis nas organizações é tanta que a maioria das empresas de médio e grande porte possuem especialistas e funcionários jurídicos que tem como função defender e interpretar as posições da organização. Nas organizações de pequeno porte este papel é geralmente delegado ao contador (Escritório de Contabilidade). Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal As regulamentações afetam a maneira como o administrador deve avaliar o risco, determinar e depurar os custos dos produtos, investimos os recursos da empresa e financiar as atividades da mesma. Por exemplo: As recentes mudanças no recolhimento da parte patronal das empresas (INSS). Deixando de recolher 20% sobre a folha de pagamento e passando a recolher 4,5% ou 2,5% sobre o faturamento. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal Por exemplo: mudanças na regulamentação quanto á emissão de gases tóxicos ou restrições ao limite de carga podem afetar drasticamente as atividades relativas a transportes, literalmente da noite para o dia, exigindo modificações nos produtos. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal O planejamento tributário é outra área onde o administrador deve acompanhar as mudanças propostas e agir quando, e, se, elas ocorrerem. Exemplo: Deve-se adiar o investimento em um novo equipamento ou a construção de uma nova fábrica para aguardar a edição de uma lei tributária mais favorável, ou deve-se fazê-lo agora? Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira A Empresa no Ambiente Legal, Operacional e Fiscal Dicas importantes para manter-se informado com relação à legislação: • Leitura habitual de jornais e revistas; • Noticiários do rádio e da televisão; • Informações via Internet: • Conversar freqüentemente com o contador. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Relação com a Contabilidade e a Economia Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Relação da Administração Financeira com a Contabilidade e a Economia A administração financeira está estritamente ligada à Economia e Contabilidade, e pode ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitos econômicos, como também em dados contábeis para suas análises. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Relação com a Economia O princípio econômico básico usado em Administração Financeira é a análise marginal, princípio segundo o qual devem ser tomadas decisões financeiras e realizadas ações, somente quando os benefícios adicionais superarem os custos adicionais. O custo marginal de um bem é o aumento (acréscimo) do custo total para produzir uma unidade adicional do bem. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Exemplo: Análise Marginal Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio • Exercício: Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Resposta: Administração Financeira • Relação com a Contabilidade • A função contábil é um insumo indispensável à Administração Financeira e a diferença básica de perspectiva entre a Administração Financeira e a Contabilidade é que, enquanto a primeira enfatiza a Tomada de Decisão, a segunda tem como objetivo o Tratamento dos Fundos e a Gestão do Patrimônio. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Relação com a Contabilidade A Contabilidade é a “matéria-prima da administração financeira”. A contabilidade adota o regime de competência para o registro das receitas e dos gastos das empresas, enquanto a Administração Financeira o regime de caixa é o mais apropriado para suportar as decisões inerentes à função Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Relação com a Contabilidade A função primordial da Contabilidade é o estudo do patrimônio das organizações, desempenhado pelo registro de todas as mutações deste patrimônio. Administração Financeira preocupa-se em interpretar esses dados, adaptá-los à realidade financeira das organizações e transformá-los em sustentação para a tomada de decisões. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Contabilidade Regime de Competência: é um regime econômico. A empresa lança despesas, custos e receitas ocorridas no período, independentemente de seu pagamento ou recebimento. Administração Financeira Regime de Caixa: é um regime financeiro. A empresa lança no caixa, toda a entrada e saída de dinheiro, fazendo no final o fluxo de caixa, para uma melhor apreciação sobre a movimentação. O "lucro financeiro" seria o saldo remanescente em caixa. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Visão do Contador e do Financeiro Prof. Msc. Roberson Baggio • Relação com a Contabilidade O exemplo anterior demonstra que a contabilidade, à base do regime de competência, não revela integralmente as circunstâncias da empresa. Assim, o administrador financeiro deve enxergar além das demonstrações financeiras, para poder detectar os problemas atuais. O Administrador financeiro, concentrando-se no fluxo de caixa; deverá ser capaz de evitar a insolvência e atingir os objetivos financeiros da empresa. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira As Funções do Administrador Financeiro Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • O que faz o Administrador Financeiro A função de gestão financeira geralmente é associada a um alto executivo da empresa, denominado frequentemente diretor financeiro ou vice-presidente de finanças. Todo administrador financeiro deve ser um especialista em tomar decisões acertadas. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Problemas que o Administrador Financeiro se Preocupa Diariamente As elevadas taxas de juros, carga tributária, o reduzido volume de crédito de longo prazo, as variações inflacionárias, bem como intervenções estatais na economia, alterando as regras de mercado, exigem capacidade analítica e crítica dos administradores financeiros. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Qual o objetivo do Administrador Financeiro? • Realizar análise e planejamento financeiro – Transformação dos dados financeiros, de forma que possam ser utilizados para monitorar a situação financeira da empresa; Administração de caixa Tomar decisões de investimento; Tomar decisões de financiamento; Maximizar o valor da ação, aumentando assim o valor de mercado do Patrimônio Líquido da organização; Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira• Algumas questões importantes que são respondidas usando finanças: – Quais INVESTIMENTOS de longo-prazo a empresa deveria fazer? Decisão de Investimento – Onde obteremos FINANCIAMENTOS de longo-prazo para pagar pelos investimentos? Decisão de Financiamento – Como administraremos as atividades financeiras diárias da empresa? Administração de Capital de Giro Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Administradores Financeiros Operações da Empresa Mercados Financeiros (1) Dinheiro captados dos investidores (1) (2) Dinheiro investido na empresa (2) (3) Dinheiro gerado pelas operações (3) (4a) Dinheiro reinvestido (4a) (4b) Dinheiro retornado aos investidores (4b) Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio O Administrador Financeiro deve preocupar-se com três tipos básicos de questões: 1) Orçamento de Capital O administrador financeiro procura identificar oportunidades de investimentos que possuem valor superior a seu custo de aquisição. Em termos gerais, isso significa que o valor dos fluxos de caixa gerados pelo ativo excede o custo de tal ativo. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira 2) Estrutura de Capital Combinação de Capital De Terceiros E Capital Próprio existente na empresa. O administrador financeiro tem duas preocupações, no que se refere a essa área. Primeiramente, quanto deve a empresa tomar emprestado? Em segundo lugar, quais são as fontes menos dispendiosas de fundos para a empresa? Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira 3) Administração do Capital de Giro Refere-se à administração dos ativos de curto-prazo da empresa, tais como estoques, e aos passivos de curto-prazo, tais como pagamentos devidos a fornecedores. É uma atividade cotidiana que assegura que os recursos sejam suficientes para continuar a operação. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira 3) Administração do Capital de Giro As questões seguintes devem ser respondidas sobre o capital de giro: 1. Quais devem ser os volumes disponíveis de caixa e estoque? 2. Devemos vender a crédito para os nossos clientes? 3. Como obteremos os recursos financeiros a curto-prazo? Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Objetivos da Administração Financeira Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Objetivos da Administração Financeira 1) Maximizar o lucro: O lucro é uma boa medida de eficácia organizacional. 2) Maximizar o valor de mercado da empresa: Duas variáveis são determinantes para o cálculo do valor de mercado da empresa: o retorno de caixa esperado e a taxa de oportunidade envolvida. O que importa aqui é a capacidade de gerar resultado futuro. 3) Maximizar a riqueza e garantir a continuidade do empreendimento: A elevação da riqueza do acionista é conseguida mediante incremento no valor econômico da ação da empresa, o que constitui o objetivo principal das empresas. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Diferença entre Rentabilidade e Lucratividade Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Rentabilidade x Lucratividade. Qual a Diferença? • LUCRATIVIDADE Para entendermos o que é lucratividade, primeiro precisamos entender o que é Lucro, que de forma simples é dado pela receita de vendas menos as deduções (impostos, devoluções e abatimentos), despesas e custos. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira LUCRO • LUCRO • Tirando todas as DESPESAS E CUSTOS, o valor que ficar com a empresa é o LUCRO LÍQUIDO. • Para se calcular a lucratividade é necessário saber o valor do Lucro Líquido e da Receita Total. Lucratividade • Para obter a lucratividade de um negócio, o empreendedor precisa dividir o Lucro Líquido pelo Faturamento Total/Receita Total. Faturamento total mensal = R$ 25.000,00 Lucro líquido = R$ 1.250,00 Cálculo (lucro líquido ÷ faturamento total mensal): R$ 1.250 ÷ R$ 25 mil = 0,05 = 5% Portanto, o lucro líquido equivale a 5% do faturamento. Em outras palavras, a lucratividade mensal do negócio é de 5%. A lucratividade nos responde se o negócio está justificando ou não a operação, ou seja, se as vendas são suficientes para pagar os CUSTOS e DESPESAS e ainda gerar LUCRO. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Lucratividade Rentabilidade indica o percentual de remuneração do capital investido na empresa. A rentabilidade esperada para micro e pequenas empresas é de 2% a 4% ao mês sobre investimento. Investimento é todo o capital aplicado na empresa, seja o capital social inicial mais os aumentos (aportes) de capital adicional, mais os lucros reinvestidos na empresa. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio RENTABILIDADE Rentabilidade Ex: Para exemplificar, imagine uma franquia montada há um ano com um capital investido de R$ 350 mil, que gere lucro mensal de R$ 7 mil. Se dividirmos o Lucro R$7.000,00 / pelo Capital Investido de R$350.000,00) x 100, chegaremos a 2% de rentabilidade ao mês. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio RENTABILIDADE CONCLUSÃO: Como uma caderneta de poupança, ou mesmo um CDB paga, atualmente, menos de 1% ao mês, podemos esperar como boa rentabilidade para um negócio, no mínimo de 2 a 3 vezes a rentabilidade média de um investimento conservador em um banco. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio RENTABILIDADE Risco e Retorno Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Risco e Retorno Em administração e finanças, risco é a possibilidade de perda financeira. Os ativos (reais ou financeiros) que apresentam maior probabilidade de perda são considerados mais arriscados do que os ativos com probabilidades menores de perda. Risco e incerteza podem ser usados como sinônimos em relação à variabilidade de retornos associada a um ativo. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Risco e Retorno Em sua maioria, os administradores são avessos a risco. Para certo aumento de risco, exigem aumento de retorno. Geralmente tendem a ser conservadores, ao assumir riscos em nome de suas empresas. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Exemplo: Um título público com valor de R$ 1.000,00, que garante ao seu portador juros de R$ 100,00 no prazo de trinta dias, não apresenta risco, porque não há variabilidade associada a sua taxa de retorno. Um investimento de R$ 1.000,00 em ações de uma empresa que no mesmo prazo pode gerar qualquer resultado entre R$ 0,00 e R$ 200,00, é muito arriscado por causa da grande variabilidade do seu retorno. Quanto mais certo for o retorno de um ativo, menos variabilidade e risco ele oferecerá. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio • Fontes de Risco para Administradores Financeiros e Acionistas • Riscos Específicos da Empresa 1) Risco Operacional A possibilidade de que a empresa não seja capazde cobrir seus custos de operação. Seu nível é determinado pela estabilidade das receitas da empresa e pela estrutura de seus custos operacionais. Administração Financeira Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio 2) Risco Financeiro A possibilidade de que a empresa não seja capaz de saldar suas obrigações financeiras. Seu nível é determinado pela previsibilidade dos fluxos de caixa da empresa e suas obrigações financeiras com encargos fixos. Administração Financeira Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio 3) Risco de Mercado A possibilidade de que o valor de um ativo caia por causa de fatores de mercado (como eventos econômicos, políticos e sociais). Ex: mudança na legislação tributária sobre ativos financeiros. Administração Financeira Administração Financeira Risco Sistemático O risco sistemático é o risco do mercado como um todo. Todos os investidores e empresas estão expostos ao risco sistemático, que pode advir de fatores externos não controláveis, como decisões políticas, flutuação das taxas de juros, forças da natureza, recessões e depressões econômicas. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Risco Não Sistemático Inerente a própria empresa ou a um determinado setor. Um exemplo disso seria uma greve no setor bancário ou quando os funcionários de uma única empresa fazem alguma paralisação ou, ainda, alguma mudança no padrão de consumo. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira 68 Beta: CAPM - Risco x Retorno • “A remuneração de qualquer investimento deve ser proporcional ao seu risco (sistemático)” • O CAPM (Capital Asset Pricing Model) conhecido como Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (MPAF) é um modelo que mostra o retorno que um investidor aceitaria por investir em uma empresa. • Trata de uma maneira de encontrar uma taxa de retorno exigido que leva em conta o risco sistemático (não diversificável), por meio do coeficiente beta. Beta • O beta é uma medida muito importante que determina a sensibilidade das ações de uma empresa em relação ao índice a que estão atreladas. No caso do Brasil, esse índice é o Ibovespa. • Basicamente o beta é um indicador de riscos. • Ele é classificado como: - Agressivo: quando é maior que 1; - Neutro: igual a 1; - Defensivo: menor que 1. 70 Beta • Por exemplo: • se o índice beta do ativo (ação) for 1,5 , e o índice bovespa cair 10%, esse ativo (ação) tende a se desvalorizar 15%, • assim como, se o índice bovespa subir 10% ele tende a se valorizar 15%. 71 Betas de Carteiras - Exemplo Suponha que tenhamos os seguintes investimentos: Qual é o retorno esperado da carteira? Qual é o beta dessa carteira? Total investido = $ 10.000 (A = 10%, B = 20%, C = 30% e D =40%) Retorno esperado = 0,10 x E (RA) + 0,20 x E (RB) + 0,30 x E (RC) + 0,40 x E(RD) Retorno Esperado= 0,10 x 8% + 0,20 x 12% + 0,30 x 15% + 0,40 x 18% = 14,9% (de $10000 = 14900) Título Quantia Inv. Ret. Esp. Beta Ação A $ 1000 8% 0.80 Ação B $ 2000 12% 0.95 Ação C $ 3000 15% 1.10 Ação D $ 4000 18% 1.40 72 Betas de Carteiras – Exemplo (cont.) De maneira análoga, o BETA DA CARTEIRA, βP, é: βP = 0,10 x βA + 0,20 x βB + 0,30 x βC + 0,40 x βD = 0,10 x 0,80 + 0,20 x 0,95 + 0,30 x 1,10 + 0,40 x 1,40 = 1,16 Portanto, esta carteira tem um retorno esperado de 14,9% e um beta de 1,16. Como o beta é maior do que 1,0, esta carteira tem risco sistemático superior ao do ativo médio (mercado). Administração Financeira Gestão Financeira do Capital Próprio Administração do Capital de Giro Prof. Msc. Roberson Baggio • Capital de Giro • Existem dois tipos de investimentos que a empresa recebe quando inicia suas atividades. Um é conhecido como investimento fixo, que serve para a aquisição de máquinas, móveis, prédios, veículos, enfim, para investir em itens do ativo imobilizado. O outro é conhecido como Capital de Giro. Administração Financeira Capital de Giro Capital de giro é uma parte do investimento que compõe uma reserva de recursos que serão utilizados para suprir as necessidades financeiras da empresa ao longo do tempo. Esses recursos ficam nos estoques, nas contas a receber, no caixa, no banco, etc. É o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus negócios acontecerem (girar). Administração Financeira Capital de Giro - Estoque O estoque de uma empresa é formado e mantido em função das necessidades do mercado consumidor, portanto, ele está sempre sofrendo mudanças de investimentos, seja em tipos de ítens ou em quantidades. Quanto maior a necessidade de investimento nos estoques, mais recursos financeiros a empresa deverá ter. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Capital de Giro – Vendas Nas vendas, quanto mais prazo você oferece ao cliente ou quanto maior for a parcela de vendas a prazo no seu faturamento, mais recursos financeiros a empresa deverá ter. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Capital de Giro – Banco e Caixa É no Banco e no Caixa que fica uma parte dos recursos financeiros disponíveis da empresa, ou seja, aquela que a empresa pode utilizar a qualquer tempo para honrar os seus compromissos diversos. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Capital de Giro Dependendo do saldo inicial, das entradas e das saídas, pode ocorrer uma falta ou uma sobra desses recursos em um momento específico, dia ou semana. Para isto não ocorrer, as decisões de compra e venda devem ser tomadas com critérios estabelecidos. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Capital de Giro Se for tomada uma decisão de compra em excesso ou de dar mais tempo para os clientes nas vendas a prazo, a empresa deverá ter uma quantidade maior de dinheiro (recursos financeiros). Se esse recurso não existe, a entidade vai precisar utilizar recursos emprestados de bancos, de fornecedores ou de outras fontes, o que gerará uma necessidade de pagamentos de juros, diminuindo a margem de lucro do negócio. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Capital de Giro Portanto, administrar o capital de giro da empresa significa avaliar o momento atual, as faltas e as sobras de recursos financeiros e os reflexos gerados por decisões tomadas em relação a compras, vendas e à administração do caixa. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira 1) Administração do Capital de Giro Necessidade de capital de giro: como calcular? Em primeiro lugar, o empresário precisa definir quais são os custos fixos de sua empresa como folha de pagamento, água, luz, telefone, aluguel, etc. O segundo passo é definir a quantidade de vendas necessárias para gerar uma receita que possa cobrir todas estas despesas e gerar lucro. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • A necessidade de capital de giro pode ser estimada: Com base no Ciclo Financeiro, Ciclo Econômico e Ciclo Operacional Administração Financeira e Orçamentária Ciclo de Caixa, Ciclo Econômico, e o Ciclo Operacional Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e OrçamentáriaCICLO ECONÔMICO • O ciclo econômico é o tempo em que a mercadoria permanece em estoque. • Vai desde a aquisição dos produtos até o ato da venda, não levando em consideração o recebimento das mesmas . Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e Orçamentária CICLO ECONÔMICO Quanto maior for o estoque, mais lento será o giro do mesmo, ocasionando, inclusive, numa possível insuficiência crônica de caixa, forçando a captação sistemática de recursos de terceiros comprometendo a saúde financeira da empresa. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e Orçamentária Ciclo Econômico • Fórmula: • Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME) • • Exemplo: • Ciclo Econômico = 42 dias Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e Orçamentária CICLO FINANCEIRO OU DE CAIXA Também conhecido como Ciclo de Caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro. O reflexo do Ciclo Econômico se dará neste ciclo. Se o giro do estoque é lento, primeiro a empresa pagará para após receber, ocasionando em desembolso desnecessário Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e Orçamentária • NCG e Ciclo Financeiro • É o tempo decorrido entre o momento em que a empresa paga seus fornecedores e o momento em que recebe as vendas. Administração Financeira e Orçamentária Administração Financeira e Orçamentária Ciclo Financeiro 20 dias A saída de caixa pelo pagamento do fornecedor e a entrada de caixa pelo recebimento das vendas, entre estes transcorreram 20 dias. Esses 20 dias representam a Necessidade de Investimento de Capital de Giro da Empresa. • Exemplo: • Se o ciclo financeiro é de 20 dias, e a empresa vende R$ 500,00 por dia, a necessidade de capital de giro é de R$ 10.000,00, ou seja, 20 x R$ 500,00. • Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) Administração Financeira e Orçamentária • Quando o ciclo financeiro é longo, a necessidade de capital de giro é maior e vice-versa. • Assim, a redução do ciclo financeiro - em resumo, significa receber mais cedo e pagar mais tarde - deve ser uma meta da administração financeira. • Quando há necessidade em Capital de Giro, a empresa precisa de recursos para financiar sua operação, estes recursos podem ser de empréstimos bancários, ou de recursos dos próprios sócios. Administração Financeira e Orçamentária Ciclo Financeiro • Fórmula: • Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) • • Exemplo: • Ciclo Financeiro = 102 dias - 30 dias • Ciclo Financeiro = 72 dias Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e Orçamentária CICLO OPERACIONAL Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com vendas á vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo econômico. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e Orçamentária Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e Orçamentária Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores: 45 dias da data de chegada da mercadoria na empresa. Prazo Médio de Recebimento de Duplicatas: 30 dias da data da venda. Prazo Médio de Giro dos Estoques: 30 dias Ciclo Econômico o tempo que a mercadoria ficou em estoque, 30 dias. Ciclo de Caixa é diferença entre o pagamento dos fornecedores e o recebimento dos clientes, 15 dias. Ciclo Operacional é o tempo entre a data de chegada da mercadoria na empresa e o recebimento da venda dessa mercadoria, 60 dias. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e Orçamentária Exemplo: • Considere uma empresa onde as mercadorias permaneçam 42 dias em estoque, com uma média de recebimento de clientes igual a 60 dias sendo o pagamento a fornecedores em 30 dias. Teremos os seguintes valores para o cálculo dos ciclos como exemplo: • Prazo Médio de Estocagem (PME) = 42 dias • Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 60 dias • Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) = 30 dias Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e Orçamentária Ciclo Operacional • Fórmula: • Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) • • Exemplo: • Ciclo Operacional = 42 dias + 60 dias • Ciclo Operacional = 102 dias Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e Orçamentária • Análise Com ciclos menores temos o aumento do giro de negócios, proporcionando maiores retornos sobre os investimentos. No exemplo anterior temos um ciclo financeiro de 72 dias, isso significa dizer que durante 1 ano (360 dias) a empresa gira 5 vezes. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira e Orçamentária CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = Ativo Circulante – Passivo Circulante • Também chamado de capital circulante líquido, corresponde à diferença aritmética entre o ativo circulante e o passivo circulante e representa a medida da liquidez da empresa, refletindo sua capacidade de gerenciar as relações com fornecedores e clientes. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Capital Circulante Líquido É a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. CCL = AC - PC AC > PC CCL Positivo AC < PC CCL Negativo AC = PC CCL Nulo Administração Financeira Capital Circulante Líquido O CCL constitui uma medida estática da folga financeira que a empresa tem para liquidar seus compromissos de curto prazo. CCL Insolvência Cuidados na análise estática: Se os estoques forem de realização difícil ou demorada a folga financeira é ilusória. Exemplo: período de retração nas vendas de automóveis. Administração Financeira CCL X Rentabilidade O CCL elevado pode prejudicar a rentabilidade da empresa, pois: O excesso de AC pode indicar ineficiência no uso de recursos financeiros; Há o risco da inflação (exceto em estoques); Os recursos de terceiros a longo prazo tem custo elevado (inflação, variação cambial, juros e serviços bancários, IOF, etc.) Administração Financeira PRAZOS MÉDIOS: ESTOQUES, PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS Basicamente existem três índices de prazos médios que podem ser encontrados a partir das Demonstrações Financeiras. Vamos abordar cada um deles. Prazo Médio de Recebimento de Vendas – PMRV “O volume de investimentos em Duplicatas a Receber é determinado pelo prazo médio de recebimento de vendas.” 105 Prazos Médios: Estoques, Pagamentos, Recebimentos Prazo Médio de Recebimento de Vendas – PMRV Vamos considerar os seguintes dados: Vendas Diárias – $ 10 Prazo médio de recebimento: 30 dias Vamos observar o que acontece ao longo do tempo: 106 1 2 3 ............... 30 31 32 33...... Vendas 10 10 10 ............... 10 10 10 10 ...... Recebimentos 0 0 0 ............... 0 10 10 10 ...... Duplicatas a Receber 10 20 30 ............... 300 300 300 300 ...... DIAS Prazo Médio de Recebimento de Vendas A empresa vende $ 10 por dia, com prazo de 30 dias. No dia 1 ela apenas vende; nada recebe, em virtude desse prazo, mas acumula a venda em Duplicatas a receber. No dia 2, idem e assim sucessivamente até o dia 30. Observe-se que as Duplicatas a Receber crescem diariamente até atingir o nível de $ 300, ponto em que deixam de crescer. A partir do dia 31 há uma geração de $ 10 de duplicatas e uma redução de duplicatas de $ 10 diariamente. Se o PMRV fosse de 60 dias, as Duplicatas a Receber atingiriam o nível de $ 600. 107 Prazo Médio de Recebimento de Vendas Daí, pode-se tirar a seguinte fórmula: DR = Duplicatas a Receber PMRV = Prazo Médio de Recebimento de Vendas Vd = Vendas diárias Ou PMRV = Dup. Rec ______ = 300 = 30 dias Vendas Diarias 10 108 DR = PMRV X Vd DR = 30 x 10 DR = 300 Prazo Médio de Recebimento de Vendas Como nas Demonstrações Financeiras aparecem as vendas anuais e não as diárias, obtém-se: A fórmula final do Prazo Médio de Recebimento de Vendas fica: 109 Prazo Médio de Recebimento de Vendas Prazo Médio de Recebimento de Vendas • Indica quantos dias, em média, a empresa espera para receber suas vendas. • Interpretação: quanto menor, melhor. • Exemplo: • Indica quantos dias, em média, a empresa espera para pagar suas compras. • Interpretação: quanto maior, melhor. 111 Prazo Médio de Pagamento de Compras 112 Prazo Médio de Pagamento de Compras Esse índice indica que em 2006 a empresa demorava, em média, 31 dias para pagar suas compras. 113 Prazo Médio de Renovação de Estoques • Indica quantos dias, em média, a empresa leva para vender seus estoques. • Interpretação: quanto menor, melhor. 114 Prazo Médio de Renovação de Estoques Esse índice mostra que, em 2006, a empresa levou, em média, 26 dias para pagar, renovar, vender seus estoques. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Análise de Investimentos de Capital de Longo Prazo: principais métodos de avaliação • Os principais métodos de avaliação são: • PAYBACK SIMPLES • PAYBACK DESCONTADO • VPL - VALOR PRESENTE LÍQUIDO • TIR – TAXA INTERNA DE RETORNO • IL – ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Período de Payback SIMPLES Trata-se do tempo necessário para que a empresa recupere seu investimento inicial em um projeto, calculado com suas entradas de caixa. Embora este método seja bastante utilizado, o período de payback geralmente é visto como uma técnica pouco sofisticada de orçamento de capital porque não leva em conta explicitamente o valor do dinheiro no tempo. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Critérios de Decisão • Quando o período de payback é usado na tomada de decisões de aceitação ou rejeição, os critérios considerados são os seguintes: • Se o período de payback for menor que o período máximo aceitável de recuperação, o projeto será aceito. • Se o período de payback for maior que o período máximo aceitável de recuperação, o projeto será rejeitado. • A duração do período máximo aceitável de recuperação é determinada pela administração da empresa. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Payback Simples Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira 34.200 / 57.900 + 2 = 2,59 • Payback Descontado O método do PAYBACK descontado pode, também, ser aprimorado quando incluímos o conceito do valor do dinheiro no tempo. Isso é feito no método do PAYBACK DESCONTADO que calcula o tempo de PAYBACK ajustando os fluxos de caixa por uma taxa de desconto. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Payback Descontado Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira • Payback Descontado • VP= VF(57.900) dividido por 1,18 = 49.068 • 57.900 / 49.068 = 1,18 – 1 = 0,18 x 100 = 18% • 49.068 / 41.583 = 1,18 – 1 = 0,18 x 100 = 18% Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira VPL – Valor Presente Líquido 1) Orçamento de Capital: É feito através do cálculo do Valor Presente Líquido. • O que é o VPL? • O valor presente líquido (VPL) é uma função utilizada na análise da viabilidade de um projeto de investimento. • Os fluxos de caixa estimados podem ser positivos ou negativos, de acordo com as entradas ou saídas de caixa. GESTÃO FINANCEIRA Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Se o VPL for maior que zero, o investimento é rentável Se o VPL for igual a zero, o investimento é indiferente, pois o valor presente das entradas é igual ao valor presente das saídas de caixa; Se o VPL for menor do que zero, significa que o investimento não é economicamente atrativo, já que o valor presente das entradas de caixa é menor do que o valor presente das saídas de caixa. GESTÃO FINANCEIRA Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Taxa Mínima de Atratividade Para cálculo do valor presente das entradas e saídas de caixa é utilizada a TMA (Taxa Mínima de Atratividade) como taxa de desconto. A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é uma taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que uma pessoa se propõe a pagar quando faz um financiamento. GESTÃO FINANCEIRA Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Taxa Mínima de Atratividade • Esta taxa é formada a partir de 3 componentes básicas: • Custo de oportunidade: remuneração obtida em alternativas que não as analisadas, ou seja, é o valor de outras oportunidades não escolhidas. Exemplo: caderneta de poupança, fundo de investimento, etc. • Risco do negócio: o ganho tem que remunerar o risco inerente de um novo projeto. Quanto maior o risco, maior a remuneração esperada. • Liquidez: capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma posição no mercado para assumir outra. GESTÃO FINANCEIRA Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira O que significa a TMA (taxa de desconto)? Pode-se afirmar que ela é o CUSTO DE OPORTUNIDADE da empresa investir no projeto, ao invés de aplicar o dinheiro no mercado financeiro. Pois se o projeto render menos que o mercado financeiro, a empresa poderia devolver o dinheiro para os seus acionistas para eles mesmos aplicarem no mercado, e não haveria necessidade alguma da empresa existir. Portanto, a empresa só tem sentido se ela consegue criar oportunidades de projetos com retorno maior que o mercado financeiro. GESTÃO FINANCEIRA Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Ex: A corporação X deve decidir se vai introduzir uma nova linha de produto. O produto novo terá custos de introdução, custos operacionais, e fluxos de caixa entrantes durante seis anos. Este projeto terá uma saída de caixa (t=0) imediata de R$125.000 (que pode incluir as máquinas, equipamentos, e custos de treinamento de empregados). Outras saídas de caixa são esperadas do 1º ao 6º ano no valor de R$25.000 ao ano. As entradasde caixa esperam-se que sejam de R$60.000 ao ano. Todos os fluxos de caixa são após pagamento de impostos, e não há fluxo de caixa esperado após o sexto ano. A TMA é de 12% ao ano, segue abaixo o cálculo do valor presente líquido para cada ano. GESTÃO FINANCEIRA Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Gestão Financeira do Capital Próprio Resolução: T=0 -- R$125.000 / 1,12^0 = -R$125.000 VP (Valor Presente). . T=1 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^1 = R$31.250 VP. T=2 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^2 = R$27.902 VP. T=3 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^3 = R$24.912 VP. T=4 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^4 = R$22.243 VP. T=5 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^5 = R$19.860 VP. T=6 (R$60.000 - R$25.000)/ 1,12^6 = R$17.732 VP. R$ 143.899 – 125.000 = VPL 18.899 A soma de todos estes valores menos o investimento inicial, será o VPL (Valor Presente Líquido), o qual é igual a R$18.899. Como o VPL é maior que zero, a corporação deveria investir neste projeto. Logicamente que numa situação real, seria necessário considerar outros valores, tais como cálculo de impostos, fluxos de caixa não uniformes, valores recuperáveis no final do projeto, entre outros. GESTÃO FINANCEIRA Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Gestão Financeira do Capital Próprio Como Calcular o VPL? Para fluxos de caixa uniformes ou não, podemos utilizar a fórmula abaixo: VPL = [ FC1 / (1+TMA)^1 + FC2 / (1+TMA)^2 + FC3 / (1+TMA)^3 ] – Inv.In Na HP-12C 125.000 CHS g CF0 35.000 g CFj 35.000 g CFj 35.000 g CFj 35.000 g CFj 35.000 g CFj 35.000 g CFj 12 i f NPV = 18.899,25 GESTÃO FINANCEIRA Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Índice de Lucratividade • Análise e Viabilidade de Projetos – Índice de Lucratividade – IL • O método do índice de lucratividade compara o valor presente das entradas de caixa futuras com investimento inicial de um projeto, conforme a fórmula: • IL = (VP DO Fluxo de caixa / Investimento Inicial ) • Neste caso, vamos considerar o projeto P, com base no seguinte fluxo de caixa e com uma taxa mínima de atratividade de 10%: • • Sr Valor residual Índice de Lucratividade • Critérios: • Se IL > 1,0, aceita-se o projeto; • Se IL < 1,0, rejeita-se o projeto. Índice de Lucratividade Alavancagem Financeira Administração Financeira Alavancagem Financeira Ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos sobre o patrimônio líquido. O Processo é como se o capital de terceiros, fosse uma “alavanca”, e produzisse efeitos (positivos ou negativos) sobre o patrimônio líquido. Administração Financeira Alavancagem Financeira Administração Financeira A medida do grau de alavancagem financeira (GAF) de uma empresa é um importante indicador do grau de risco a que empresa está submetida. Esse índice mede o quanto uma empresa está ganhando (ou perdendo) por conta da utilização de CAPITAL DE TERCEIROS; Interpretação: A alavancagem resulta da participação de recursos de terceiros na estrutura de capital da empresa. O endividamento é interessante sempre que seu custo for menor que o retorno produzido pela aplicação desses recursos. Alavanca a Rentabilidade. Administração Financeira GAF maior que 1 = indica que o capital de terceiros contribuiu para a geração de um retorno adicional para o acionista. (situação favorável). GAF menor que 1 = caracteriza uma situação onde o capital de terceiros teve um custo tal que, além de prejudicar, não possibilitou um retorno adicional para o acionista.(situação desfavorável) GAF = 1 = significa que nesta situação o capital de terceiros nem prejudicou e nem contribuiu para geração de retorno adicional ao acionista. (situação nula ou indiferente). Administração Financeira Uma das fórmulas para calcular o GAF é : RsPL Retorno sobre o Patrimônio Líquido = Lucro Líquido/Patrimônio Líquido RsAT Retorno sobre o Ativo Total= LL+ DESP. FINAN / Ativo Total GAF = RsPL/RsAT Administração Financeira Vamos ver um exemplo da alavancagem: Ativo Passivo 10.000 0 PL 10.000 DRE Lucro antes Juros 2.000 Despesa de juros 0 Lucro Líquido após juros 2.000 a) A empresa acima é financiada somente por capital próprio, sendo assim, apresenta um Retorno sobre o Patrimônio Líquido de 20%. Administração Financeira Continuação slide anterior RsPL = LL / PL => 2.000 / 10.000 = 0,2 ou 20% RsAT= LL + DESP.FINANCEIRA/AT=>2.000+0,0/10.000=0,2 ou 20% AF= RsPL /RsAT AF = 20/20 = 1 Ou seja, não houve alavancagem financeira, pois utilizou apenas capital próprio. Administração Financeira • b) Caso a empresa consiga aumentar suas atividades, através de capital de terceiros (empréstimos), mantendo a mesma margem de lucro, a atratividade de tal operação vai depender do custo do empréstimo. • • Situação 1: Empréstimo de $10.000 ao custo de 10%: • Juros de 10% sobre empréstimo= 1.000 Administração Financeira • Continuação Slide Anterior • Ativo Passivo • 20.000 10.000 (empréstimo custo 10%) PL 10.000 • DRE • Lucro antes Juros = 4.000 • Despesa Financeira de juros = -1.000 • Lucro Líquido após juros = 3.000 • RsPL = LL / PL => 3.000 / 10.000 = 0,3 ou 30% • RsAT= LL + DF/AT=>4.000/20.000=0,2 ou 20% • AF = 30 / 20 = 1,5 ou seja, alavancou o lucro que antes era de R$ 2.000,00, foi para R$ 3.000,00, 50%. Administração Financeira Administração Financeira 1,5 x R$ 2.000,00 (lucro antes do capital de terceiros) = R$ 3.000,00 (lucro depois do capital de terceiros) Administração Financeira Administração Financeira Alavancagem Operacional Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio • Alavancagem Operacional • Alavancagem operacional ocorre quando um crescimento de x% nas vendas provoca um crescimento de n vezes x% no lucro bruto. • O efeito de alavancagem ocorre pelo fato de que os custos fixos são distribuídos por um volume maior de produção, fazendo com que o custo unitário da mercadoria seja reduzido. Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Representa a relação entre o aumento no volume de atividade e o Lucro Contábil. Assim sendo, para cada percentual de aumento no volume, teremos um aumento percentual diferenciado nos lucros. Exemplo: Temos 160 unid. X R$ 60,00 = R$ 9.600,00 de receita, e a empresa resolve aumentar o volume de atividade para 200 unidades = R$ 12.000,00. Teremos a seguinte AO: Administração Financeira AO = % Aumento Vol. Vendas % Aumento Lucro 160 para 200 = 25% 1.400 para 3.000 = 114% de aumento 160 unidades 200 unidades RT (Receita Total) 9.600,00 12.000,00 CDF (Custos e desp. fixas) 5.000,00 5.000,00 CDV (Custos e desp. Variáveis) 160 x 20,00 = 3.200,00 4.000,00 CDT (Custos e desp. totais) 8.200,00 9.000,00 Lucro Contábil (RT - CDT) 1.400,00 3.000,00 Administração Financeira AO = (Lc2 – Lc1 / Lc1) x 100 (Qtd2 – Qtd1 / Qtd1) x 100 AO = AO = AO = 4,56 100 160 160200 100 00,400.1 00,400.100,000.3 x x 10025,0 10014,1 x x vezes Administração Financeira • Assim, se o lucro aumentou 114% para um aumento de 25% nas vendas, dizemos que a alavancagem operacional é de 4,56. • 4,56 x 25% = 114% • 1,14 = 4,56 0,25 Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Administração Financeira Alavancagem Combinada O grau de alavancagem combinada (GAC) mede os efeitos dos custos fixos totais sobre o lucro líquido, em face das variações ocorridas nas vendas. GRAU DE ALAVANCAGEM COMBINADA --> Mede-se o grau de alavancagem combinada ( GAC ), dividindo-se a variação percentual do lucro do exercício pela variação percentual das vendas. variação percentual do LLE GAC = variação percentual das vendas Administração Financeira EXEMPLO: Consideremos que uma empresa espera aumentar suas vendas em 40%, permanecendo constantes os custos fixos operacionais e as despesas financeiras : ALAVANCAGEM COMBINADA SITUAÇÃO + 40% ATUAL VENDAS TOTAIS 100.000,00 140.000,00 (-) CUSTOS VARIÁVEIS 40.000,00 56.000,00 (-) CUSTOS FIXOS 20.000,00 20.000,00 LUCRO ANTES DE D.F. 40.000,00 64.000,00 (-) DESPESAS FINANCEIRAS 10.000,00 10.000,00 LUCRO ANTES DO I.R. 30.000,00 54.000,00 (-) PROVISÃO PARA I.R. 10.500,00 18.900,00 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 19.500,00 35.000,00 VARIAÇÃO x ( +80%) Administração Financeira • Em resumo, um aumento de 40% das vendas resultaria, no exemplo, em um aumento de 80% do lucro líquido do exercício, permanecendo fixos os custos operacionais e as despesas financeiras. Administração Financeira – Prof. Msc. Roberson Baggio Administração Financeira Calculando-se o Grau de Alavancagem Combinada : + 80 % GAC = = 2,0 + 40 % CONCLUSÃO : Este resultado significa que qualquer variação POSITIVA OU NEGATIVA no volume de vendas provocaria ACRÉSCIMO ou DECRÉSCIMO duas vezes maior no lucro líquido. Administração Financeira Gestão da Captação de Recursos de Terceiros de Longo Prazo Gestão do Custo de Capital de Longo Prazo Custo Médio Ponderado de Capital Prof. Msc. Roberson Baggio • CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL • As organizações, na sua busca por expansão, criação de novos produtos, ou simplesmente ampliação de suas instalações, necessitam aporte de recursos. • Esses recursos podem ser originados basicamente através de: retenções de lucros, obtenções de empréstimos e financiamentos junto a terceiros, e emissão de ações ou novas integralizações de Capital. Prof. Msc. Roberson Baggio • CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL • Esse novo aporte de recursos gera pagamentos de juros, em relação aos empréstimos, ou pagamentos de dividendos em relação às novas ações emitidas. • Esses custos, para finalidades gerenciais, devem de alguma forma ser medidos. Prof. Msc. Roberson Baggio • CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL • O modelo WACC (Weighted Average Cost of Capital) ou, em bom português, CMPC (Custo Médio Ponderado de Capital) busca medir e avaliar o custo de capital ou taxa de atratividade implícita da empresa. Prof. Msc. Roberson Baggio • CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL • Custo Médio Ponderado de Capital é o custo de capital calculado pela ponderação da participação das fontes específicas de capital de longo prazo pelos seus respectivos custos de capital, e que é tomado como padrão financeiro na avaliação dos projetos. • Portanto, para que se possa calcular o Custo Médio Ponderado de Capital a empresa deve conhecer todas as suas fontes de financiamento de longo prazo, incluindo os terceiros e os próprios acionistas, bem como calcular isoladamente o custo de capital de cada uma dessas fontes. Prof. Msc. Roberson Baggio • CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL • Com base no percentual de participação de cada fonte de financiamento no total de recursos, a empresa faz a ponderação de seus custos para que possa chegar no Custo Médio Ponderado de Capital. • Exemplo: Prof. Msc. Roberson Baggio • CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL • Conforme a tabela abaixo o primeiro procedimento é saber qual a participação percentual de cada fonte de financiamento de longo prazo da empresa em relação ao valor total. R$ 250.000,00 equivale a quantos % de R$ 4.400.000,00 = 5,68% Prof. Msc. Roberson Baggio DESCRIÇÃO VALOR EM R$ CUSTO DE CAPITAL PARTICIPAÇÃO % NO TOTAL Financiamentos R$ 250.000,00 7,98% 5,68% Empréstimos R$ 300.000,00 8,90% 6,82% Capital Social Ações Ordinárias R$ 1.200.000,00 12,32% 27,27% Ações Prefer. R$ 2.250.000,00 11,25% 51,14% Lucros Retidos R$ 400.000,00 12,32% 9,09% TOTAL R$ 4.400.000,00 100,00% • CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL • O segundo procedimento é fazer a ponderação dos Custos dos Custos de Capital pela participação percentual de cada fonte de financiamento de longo prazo da empresa. Neste procedimento multiplica-se o Custo de Capital das fontes de financiamento pela participação percentual da mesma, sendo que a soma de todos os custos de capital ponderados pela participação percentual de cada fonte de recursos é o que chamamos de Custo Médio Ponderado de Capital. Veja abaixo: Prof. Msc. Roberson Baggio DESCRIÇÃO VALOR EM R$ CUSTO DE CAPITAL PARTICIPAÇÃO % NO TOTAL CUSTO MÉDIO PONDERADO Financiamentos R$ 250.000,00 7,98% 5,68% 0,45% Empréstimos R$ 300.000,00 8,90% 6,82% 0,61% Capital Social Ações Ordinárias R$ 1.200.000,00 12,32% 27,27% 3,36% Ações Prefer. R$ 2.250.000,00 11,25% 51,14% 5,75% Lucros Retidos R$ 400.000,00 12,32% 9,09% 1,12% TOTAL R$ 4.400.000,00 100,00% 11,29% • CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL • 7,98% / 100 = 0,0798 • 5,68% / 100 = 0,0568 • 0,0798 x 0,0568 = 0,0045 x 100 = 0,45% Prof. Msc. Roberson Baggio DESCRIÇÃO VALOR EM R$ CUSTO DE CAPITAL PARTICIPAÇÃO % NO TOTAL CUSTO MÉDIO PONDERADO Financiamentos R$ 250.000,00 7,98% 5,68% 0,45% Empréstimos R$ 300.000,00 8,90% 6,82% 0,61% Capital Social Ações Ordinárias R$ 1.200.000,00 12,32% 27,27% 3,36% Ações Prefer. R$ 2.250.000,00 11,25% 51,14% 5,75% Lucros Retidos R$ 400.000,00 12,32% 9,09% 1,12% TOTAL R$ 4.400.000,00 100,00% 11,29% • CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL • Portanto, para o exemplo citado o Custo Médio Ponderado de Capital da empresa é de 11,29% ao ano. • Essa informação é importante para a empresa fazer a sua análise de investimentos de longo prazo. • As empresas normalmente utilizam essa informação para definir o retorno mínimo exigido para os investimentos de longo prazo da empresa, ou seja, para o exemplo acima um investimento somente seria viável para a empresa caso o mesmo tenha um retornomínimo de 11,29%. Prof. Msc. Roberson Baggio DESCRIÇÃO VALOR EM R$ CUSTO DE CAPITAL PARTICIPAÇÃO % NO TOTAL CUSTO MÉDIO PONDERADO Financiamentos R$ 250.000,00 7,98% 5,68% 0,45% Empréstimos R$ 300.000,00 8,90% 6,82% 0,61% Capital Social Ações Ordinárias R$ 1.200.000,00 12,32% 27,27% 3,36% Ações Prefer. R$ 2.250.000,00 11,25% 51,14% 5,75% Lucros Retidos R$ 400.000,00 12,32% 9,09% 1,12% TOTAL R$ 4.400.000,00 100,00% 11,29%
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