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Universidade Federal de PelotasUniversidade Federal de Pelotas TerraTerraçços e erosão do solo em estradasos e erosão do solo em estradas Luis Eduardo A.S. SuzukiLuis Eduardo A.S. Suzuki Classificação dos terraços QUANTO À FUNÇÃO: �TERRAÇO EM NÍVEL (DE RETENÇÃO, ABSORÇÃO ou INFILTRAÇÃO): �Recomendado para solos com elevada permeabilidade, regiões de precipitações baixas e até 12% de declividade. �Este terraço é construído em nível (sobre uma curva em nível marcada no terreno) e tem suas extremidades fechadas. �A sua função é interceptar a enxurrada e promover a infiltração da água no canal do terraço. Classificação dos terraços QUANTO À FUNÇÃO: �TERRAÇO EM DESNÍVEL (COM GRADIENTE, DE DRENAGEM, COM DECLIVE OU DE ESCOAMENTO): �Recomendado para solos com permeabilidade lenta ou moderada (B textural e solos rasos), regiões de precipitações elevadas e de até 20% de declividade. �É um terraço que apresenta declive suave, constante (uniforme) ou variável (progressivo), com uma ou as duas extremidades abertas. Os terraços de drenagem interceptam a enxurrada e, ao invés de promover a sua infiltração no canal do terraço, conduzem-na para um sistema de escoamento que pode ser uma grota vegetada ou um canal escoadouro, sem que haja erosão no leito do canal. Classificação dos terraços QUANTO À LARGURA DA BASE OU FAIXA DE TERRA MOVIMENTADA: Refere-se à largura da faixa de movimentação de terra para a construção do terraço, incluindo o canal e o camalhão. �TERRAÇO DE BASE ESTREITA OU CORDÃO DE CONTORNO - faixa movimentada de até 3 metros; - uso em declividades de 12-18% ou mais, - em áreas pequenas e culturas perenes; - normalmente do tipo Nichol’s. Classificação dos terraços QUANTO À LARGURA DA BASE OU FAIXA DE TERRA MOVIMENTADA: �TERRAÇO DE BASE MÉDIA - faixa de movimentação de terra de 3 a 6 m; - utilização em declividades de 10-12 %, - necessitando de trator e arado. Classificação dos terraços QUANTO À LARGURA DA BASE OU FAIXA DE TERRA MOVIMENTADA: �TERRAÇO DE BASE LARGA - faixa de movimentação de 6 a 12 m; - adequado para declividades menores que 10%, - em solos de boa permeabilidade: até declividade de 20%; - possibilita o uso de máquinas no plantio, dentro do canal e sobre o camalhão; - normalmente construído em nível. Classificação dos terraços QUANTO AO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO: �TIPO NICHOL’S OU CANAL: - movimentação de terra sempre de cima para baixo na rampa; - estreita faixa de movimentação do terreno; - indicado para declives inferiores a 18%; - seção transversal do canal: aproximadamente triangular; - implementos utilizados: arado reversível, pá carregadeira; - pode ser construído com arado quando a declividade é >10%; - a faixa do canal não pode ser aproveitada para o cultivo; Classificação dos terraços QUANTO AO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO: �TIPO MANGUM OU CAMALHÃO - durante a construção, a movimentação de terra é feita de cima para baixo, e de baixo para cima; - adequado para áreas com declives de até 12%; - implementos utilizados: arado fixo ou reversível, lâmina mediana; - canal mais largo e raso, e maior capacidade de armazenamento do que o Nichol’s; - seção transversal do canal: aproximadamente parabólica; SOLOS E ESTRADAS RURAIS As estradas rurais e a erosão do solo �O planejamento agrícola e ambiental deve traçar estradas de maneira a minimizar as conseqüências que elas geram para as perdas de solo por meio da erosão. �As estradas, geralmente, são locais em que o solo está compactado, ou seja, ele foi fortemente comprimido de forma que se torna uma superfície praticamente impermeável à água. �As estradas feitas "morro abaixo" atuam fazendo com que toda a água que caia sobre ela e/ou que se direcione a ela, por exemplo, por partes mais altas do relevo, ganhe volume e muita velocidade o que aumenta seu poder de carregar partículas de solo, elevando, portanto, seu potencial de erosão. “agulhamento” - adição de pedras para compor a camada superficial da estrada, ou seja, seu acabamento. Vala de erosão em estrada rural municipal, em 2005, em Campinas. Foto: Sociedade Santa Maria da Serra das Cabras – Campinas, 2006. Trecho da estrada, com toda a infra-estrutura de drenagem, mas por falta de manutenção e planejamento as águas correm pelo centro da estrada, ficando as sarjetas e as galerias sem utilidade.Foto: Sociedade Santa Maria da Serra das Cabras – Campinas, 2006 Estrada vicinal de terra com atoleiro. Estrada vicinal de terra com erosão. Estrada vicinal de terra com buraco. Estrada vicinal de terra com afundamento de trilhas de roda. Estrada vicinal de terra com areião à direita da via. Voçoroca associada à estrada. Fonte da foto: http://360graus.terra.com.br/ P r o j e t o M à E D ’ Á G U A D E I T A B I R A - M G P r o j e t o M à E D ’ Á G U A D E I T A B I R A - M G
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