aula 8 Fisiologia Cardiovascular parte II

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FISIOLOGIA HUMANA
AULA 8
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Prof.ª Ms. Fernanda Turrioni Costa
Ciclo Cardíaco
Consiste em um período de
relaxamento, denominado diástole,
durante o qual o coração se enche de
sangue, seguido de um período de
contração denominado sístole.
CICLO CARDÍACO
Eventos que ocorrem do início de um batimento até o seguinte.
É desencadeado pela atividade elétrica gerada no marca-passo.
FASES:
ENCHIMENTO PASSIVO;
CONTRAÇÃO ATRIAL;
CONTRAÇÃO VENTRICULAR ISOVOLUMÉTRICA;
EJEÇÃO;
RELAXAMENTO VENTRICULAR ISOVOLUMÉTRICO.
FASES DO CICLO CARDÍACO:
1. ENCHIMENTO PASSIVO
2. CONTRAÇÃO ATRIAL
3. CONTRAÇÃO VENTRICULAR ISOVOLUMÉTRICA
4. EJEÇÃO
5. RELAXAMENTO VENTRICULAR ISOVOLUMÉTRICO
Fase 1: Enchimento passivo dos átrios
O sangue flui de forma contínua das grandes
veias para os átrios.
Cerca de 75% do sangue flui diretamente dos
átrios para os ventrículos.
A contração atrial causa 25% de enchimento
adicional dos ventrículos.
Fase 2. Contração atrial
Enchimento dos ventrículos:
após a sístole ventricular, ocorre a abertura das
valvas A-V, permitindo o fluxo rápido de sangue
para os ventrículos, no período de enchimento
rápido dos ventrículos, no primeiro terço da
diástole;
 no terço médio, pequena quantidade de
sangue flui, que deságua das veias para os átrios
e daí para os ventrículos;
no último terço, a contração dos átrios fornece o
impulso adicional ao influxo de sangue para os
ventrículos.
Fase 3: Contração ventricular isovolumétrica
Fase 4: Ejeção
Esvaziamento dos ventrículos:
 Período de Contração Isovolúmica (Isométrica): período
de contração dos ventrículos, com o fechamento das
valvas A-V (1ºbulha cardíaca- “tum”) e antes da
abertura das valvas semilunares, não havendo
esvaziamento.
 Período de Ejeção: após a abertura das valvas
semilunares, o sangue começa a sair dos ventrículos,
cerca de 70% no primeiro terço (período de ejeção
rápida) e 30% nos próximos dois terços (período de
ejeção lenta).
Fase 5: Relaxamento ventricular isovolumétrico
Período de relaxamento Isovolúmico:
Ao final da sístole, do fechamento das valvas
semilunares (2º bulha cardíaca, som do “ta”do
“tum-ta”, a abertura das valvas A-V.
Funcionamento dos ventrículos
 Volume diastólico final: volume de sg. em cada ventrículo após o
enchimento ventricular (cerca de 100 a 120 ml).
 Volume sistólico final: volume restante em cada ventrículo, cerca de
40 a 50 ml.
 VDF 100 ML – VSF 40 ML = VE 60ML
Volume de Ejeção: durante a sístole, um certo volume de sangue é 
ejetado do ventrículo esquerdo (VE) 
ELETROCARDIOGRAMA
O eletrocardiograma é uma das formas de registro da
atividade elétrica do coração.
Reflete os eventos elétricos do conjunto de células
miocárdicas.
O eletrocardiograma possui as ondas P, Q, R, S e T,
que são voltagens elétricas geradas pelo coração e
registradas pelo eletrocardiógrafo na superfície do
corpo.
Características do eletrocardiograma 
normal
 O ECG é o registro da atividade elétrica do coração, obtidos a partir de
eletrodos posicionados na superfície da pele
 O ECG fornece informações sobre a frequencia cardíaca e o ritmo, a
velocidade de condução e até mesmo, sobre as condições dos tecidos
cardíacos.
 A onda P é o traçado que corresponde à despolarização dos átrios 
(contração dos átrios).
 O intervalo PR é o tempo entre o início da despolarização dos átrios e dos 
ventrículos.
 O complexo QRS é a despolarização dos ventrículos (contração dos 
ventrículos).
 O segmento ST é o tempo entre o fim da despolarização e o início da 
repolarização dos ventrículos.
 A onda T é a repolarização dos ventrículos, que passam a ficar aptos para 
nova contração.
Características do eletrocardiograma 
normal
 A onda P é causada por potenciais elétricos gerados quando os átrios se
despolarizam antes da contração.
 O complexo QRS é causado por potenciais gerados quando os
ventrículos se despolarizam durante a contração.
 Tanto a onda P quanto os componentes do complexo QRS são ondas de
despolarização.
 A onda T é causada por potenciais gerados enquanto os ventrículos de
recuperam do estado de despolarização.
 Esta onda é conhecida como onda de repolarização dos ventriculos.