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AULA 1

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Profa. Pâmella F. Rodrigues.
SEJAM BEM VINDOS!!!
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EMENTA
Métodos de tratamento cinesioterapêutico;
Reeducação funcional;
Avaliação das cadeias musculares;
Adaptações morfofuncionais induzidas pela retração e pelo alongamento dos músculos esqueléticos;
Adaptações morfofuncionais induzidas pela hipertrofia e hipotrofia muscular;
Identificação dos procedimentos adequados para promover a hipertrofia dos músculos esqueléticos.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Métodos e técnicas de recuperação e de reeducação funcional pelo movimento;
Alterações articulares: exame articular: inspeção, palpação, mobilidade, sinais patológicos, causa da dor e edema;
Enfaixamento: tipos e técnicas;
Orientação postural;
Marcha: marcha normal e patológica, fases da marcha, avaliação da marcha nas patologias do quadril, joelho e pé, reeducação da marcha;
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Métodos de tratamento cinesioterápicos:
William;
Nicholas;
DeLorme;
Frenkel;
Klapp;
Klain;
Bobath.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Facilitação neuromuscular proprioceptiva;
Reeducação funcional: métodos e técnicas de reeducação;
Seleção e avaliação de exercícios corretivos.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GAINO, Marta Regiane Corrocher; MOREIRA, Rosânia Terezinha. Manual prático de cinesioterapia. São Paulo; Roca.
KAPANDJI, Ibrahim Adalbert. Fisiologia articular. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2007, v.1.
RACH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2008.
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CONTEÚDO/SEMESTRE:
O conteúdo será passado através de aulas teóricas e práticas, expositivas e dialogadas, intermediando estudos de casos de forma individual e em grupo, baseado em artigos científicos nacionais e internacionais, e leitura de livros da própria instituição. 
Para socialização e aprendizagem em grupo será realizado apresentação de seminários com temas relacionados ao conteúdo previamente definidos, sendo avaliado o potencial do aluno em argumentação, conteúdo adquirido, fala e escrita e atuação em grupo. 
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CONTEÚDO/SEMESTRE:
Para participação nas aulas práticas o aluno deve seguir as normas de utilização do laboratório como vestimenta adequada, uso de jaleco, sem utilização de assessórios (anéis, relógios, brincos grandes, etc). Além das avaliações A1, A2, será realizado duas provas práticas em sequência das mesmas, no valor de 3,0 pontos cada, sendo atribuídos como nota de A4, portanto demais 4 pontos para avaliação do seminário e participação em sala de aula.
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REABILITAÇÃO:
Processo de ajudar um indivíduo a alcançar o nível mais alto de função;
Independência;
QUALIDADE DE VIDA!
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PROGRAMA DE REABILITAÇÃO:
Quando não é possível reverter o dano causado por doença ou trauma. 
Restauração ao máximo grau possível de uma pessoa sofrendo de uma doença ou lesão.
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EQUIPE
SUCESSO
PACIENTE
FAMÍLIA
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REABILITAÇÃO ORTOPÉDICA:
Visa tratar disfunções do aparelho locomotor:
Lombalgia, entorse de tornozelo e pós-operatório de ligamento de joelho, entre outras enfermidades crônicas, recorrentes ou agudas;
PAPEL – FISIOTERAPIA: controlar a dor e restabelecer a função comprometida;
Educar o paciente sobre cuidados e precauções a serem tomados nas AVD’S e prática, além dos padrões posturais corretos, os quais são reforçados a cada terapia.
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FISIOTERAPIA:
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UTI: manobras e exercícios, preparar o paciente de forma rápida e segura para que fique independente do respirador artificial /CINESIOTERAPIA.
Áreas atendidas:
Neurologia, Cardiologia, Pneumologia, Vascular, Ortopedia, Esportiva, Reumatologia, Traumatologia, Gestantes, Pediatria, Deficiência Visual, Baixa Visão, Oncologia, Uroginecologia.
Amputados:
MMSS e MMII: reabilitação, à readaptação física e a reintegração social.
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METAS DE TRATAMENTO – Plano de Assistência:
Aliviar a dor e tensão muscular;
Suporte postural externo se necessário;
Treino de relaxamento muscular;
Educação sobre movimentos seguros;
Restaurar a ADM;
Exercícios específicos de alongamento e flexibilidade;
Restaurar o equilíbrio muscular, resistência e função;
Treino de estabilização;
Exercícios resistidos específicos;
Exercícios de condicionamento;
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PINTO E CURILLO, 2007
Tal conduta não visa em nenhum momento realizar o diagnóstico médico, mas sim, o fisioterapêutico que engloba aspectos e características particulares, e que está baseado na anatomia, biomecânica, cinesiologia e fisiologia para determinar as possibilidades de etiologia do problema.
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ANAMNESE:
Entrevista profissional x paciente;
Início de um diagnóstico;
Relembrar fatos relacionados a patologia;
História da patologia;
Ideia de estruturas acometidas e meios necessários para avaliação.
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IDENTIFICAÇÃO:
Data avaliação;
Nome;
Sexo;
Idade;
Data de nascimento;
Raça;
Estado civil;
Peso;
Altura;
Filiação;
Nacionalidade;
Naturalidade;
Profissão;
Ocupação;
Endereço completo;
Telefone;
E-mail;
Médico responsável;
Diagnóstico médico;
Diagnóstico fisioterapêutico.
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HISTÓRIA CLÍNICA:
QUEIXA PRINCIPAL: motivo pelo qual o paciente procurou o médico e/ou fisioterapêuta;
HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA (HPP): se há outras patologias ou cirurgias do paciente;
HISTÓRIA FISIOLÓGICA PREGRESSA (HFP): desenvolvimento motor, intelectual e sono (dorme fácil, acorda cansado, há interrupção no sono);
HISTÓRIA FAMILIAR: dados dos familiares (doenças ligadas geneticamente), cardiovascular, alcoolismo, depressão, câncer.
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HISTÓRIA CLÍNICA:
HISTÓRIA PSICOSSOCIAL: como o paciente se vê, seu lugar na sociedade, relação com outras pessoas, sua ocupação, nível educacional, condições financeiras, uso de álcool e tabaco;
NUTRIÇÃO: apetite, dietas especiais, alergias alimentares, frequência de evacuações, ingere muita água;
MEDICAMENTOS: quais medicamentos em uso, quanto tempo faz o uso.
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AVALIAÇÃO CLÍNICO – FUNCIONAL:
INSPEÇÃO: observar entrada do paciente;
Deformidades visíveis;
Analisar vista anterior, lateral e posterior;
Comparar hemicorpo direito e esquerdo;
Alinhamento corporal;
Contornos corporais normais e simétricos;
Perda de massa muscular;
Cor e textura da pele;
Cicatrizes, edema;
Presença de crepitação, estalo ou ruído.
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AVALIAÇÃO CLÍNICO – FUNCIONAL:
PALPAÇÃO: palpar x ética;
Área relaxada;
Devagar e cautela;
Iniciar com pressão leve e depois uma pressão profunda;
Identificar: espasticidade, rigidez e flacidez;
Diferenciar: sensibilidade, temperatura, presença de pulso.
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AVALIAÇÃO CLÍNICO – FUNCIONAL:
MOBILIZAÇÃO: exame da articulação específica;
Confirmar diagnóstico;
Realizado manualmente com posicionamento correto do paciente;
Movimento bilateral: membro normal primeiro e depois membro afetado;
Movimento ativo e depois passivo;
Movimento que causa dor por último;
Respostas assimétricas, cuidado e realizar pressão no final do movimento;
Goniometria.
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MOBILIZAÇÃO ATIVA: movimento articular realizado 2x pelo indivíduo sem auxíli0 ou ajuda;
Observar (capacidade, coordenação, FM, ADM);
Há presença de dor, onde?;
Algum movimento a dor aumenta;
Reação e ou compensação a dor;
Ritmo e qualidade do movimento;
Limitação funcional.
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MOBILIZAÇÃO PASSIVA: movimento realizado pelo fisioterapeuta sem auxílio do indivíduo;
Identificar hipo ou hipermobilidade;
Limitação de movimento;
Observar: presença de dor, se a dor aumenta com o movimento, ADM.
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MOVIMENTOS ATIVOS – RESISTIDOS: último a ser testado;
Contração forte, estática e voluntária do músculo;
Movimento contra resistência do fisioterapeuta.
ESCALA DE FORÇA – GRAU 0 A 5:
0= músculo sem atividade;
1= leve contração, esboço;
2= fraca, não vence a força da gravidade;
3= força regular;
4= força boa;
5= força normal.
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AVALIAÇÃO FUNCIONAL:
Funcionalidade;
Estuda as diferenças estruturais
do aparelho locomotor em conjunto;
Observação do paciente;
Realização das AVDs;
HISTÓRIA CLÍNICA.
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TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS:
Após História clínica, inspeção, palpação, avaliação da mobilidade;
Os testes podem complementar a avaliação, indicando alguma patologia específica (confirmar diagnóstico);
São específicos para cada articulação;
CONTRA INDICAÇÃO: dor severa e aguda, inflamações, instabilidade da articulação, osteoporose, doenças ósseas, sinais neurológicos.
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SINAIS VITAIS:
Orientam o diagnóstico inicial e o acompanhamento da evolução do indivíduo:
FC (pulso);
FR (respiração);
PA;
T.
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CONDIÇÕES QUE ALTERAM OS SINAIS VITAIS:
PESSOAIS: exercício, tensão, alimentação;
AMBIENTAIS: temperaturas e umidade;
EQUIPAMENTOS: inapropriados ou mal calibrados.
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TEMPERATURA:
NORMAL: 36,7 ͦ - 37,2 ͦC;
Variação normal: 0,3 ͦ – 0,6 ͦC.
Aumento (hipertermia): doenças infecciosas, traumas, ansiedade;
Diminuição (hipotermia): exposição ao frio, estado de choque hipovolêmico;
Medição: oral, axilar, retal/anal. 
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FC – PULSO:
Pressão de sangue contra a parede arterial;
ADULTO: 60 – 100bpm;
CRIANÇAS: 80 – 100bpm;
BEBÊS: 100 – 160bpm;
TAQUICARDIA: acima de 100bpm (redução do volume sanguíneo, hemorragia, desidratação, febre, doenças tireóide, exercício, idade);
BRADICARDIA: abaixo de 60bpm (doenças cardíacas, da tireóide, choque neurogênico.
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FC:
LOCAL: radial – punho;
Carótida – pescoço;
Femoral – região inguinal;
Braquial – face interna do braço;
Apical – ausculta cardíaca;
Utilizar a ponta de 2 a 3 dedos, pressionar levemente, contar em 30 ou 60 segundos.
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FR – RESPIRAÇÃO:
Bebês: 30 – 60rpm;
Crianças: 20 – 30rpm;
Adultos: 12 – 20rpm.
FATORES QUE ALTERAM: exercícios, tabaco, medicamentos, fatores emocionais.
ALTERAÇÕES: apnéia, bradipnéia, taquipnéia, dispnéia.
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PA:
Força de sangue contra as paredes das artérias.
Adulto: 120/80mmHg
 Observar posicionamento do paciente e atividade física;
ALTERAÇÃO: doença cardíaca, diabetes, TCE, doença renal, hipovolemia.
Aparelhos e manuseio.
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Características - sugerem processo articular:
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Padrões de envolvimento articular:
Monoarticular: única articulação;
Oligoarticular: menos que 5 articulções;
Poliarticular: acima de 5 articulações.
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SINAIS FÍSICOS:
Presença ou ausência de sinovite:
Edema de partes moles;
Calor sobre a articulação;
Edema articular;
Movimentação ativa e passiva;
Febre;
Particular atenção a pele.
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ADM ARTICULAR NORMAL:
goniômetro - flexímetro
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TÔNUS E TROFISMO:
Tônus muscular: estado de tensão elástica (contração ligeira) que apresenta o músculo em repouso, e que lhe permite iniciar a contração rapidamente após o impulso dos centros nervosos;
HIPERTONIA: tônus muscular aumentado;
HIPOTONIA: tônus muscular diminuído;
Trofismo: volume de massa muscular existente no corpo;
HIPERTROFIA: aumento da massa muscular;
HIPOTROFIA: diminuição da massa muscular.
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TÔNUS:
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TROFISMO:
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FORÇA MUSCULAR X FISIOTERAPIA:
Debilidade: imobilizações por gesso ou depois de um procedimento cirúrgico; ou ainda para reequilibrar uma musculatura de alguma articulação. 
Em apenas dois dias de imobilização há uma perda de 50% a 70% de força muscular, e consequentemente uma grande atrofia. Desta forma, devemos não só fortalecer mas, antes desta etapa, ''despertar'' o músculo para depois ganhar força.
Pós-operatório, a musculatura também passa por um processo de atrofia significativa devido à própria cirurgia, repouso e dor. Nestes casos a fisioterapia entra com um trabalho de fortalecimento por meio da cinesioterapia, em que há a aplicação de várias técnicas específicas para ganhar força muscular, mas sempre com um cuidado excepcional, pois cada cirurgia tem sua particularidade. 
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DOR
Sensação desagradável;
Fatores sensoriais ou emocional;
Desconforto: leve -> agonia;
Decorrente de lesão (nervo), doença;
Estímulo nocivo e desencadeamento de respostas fisiológicas e emocionais a um acontecimento.
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COMO O CORPO RECONHECE A DOR?
Terminações nervosas independentes dos neurônios, localizadas na porção externa da coluna espinhal (gânglio dorsal), são estimuladas de forma mecânica, térmica, química, elétrica, transmitindo sinais até os neurônios sensoriais;
Processo vai liberar glutamato (neurotransmissor-> envia informação de neurônio para neurônio até o tálamo-> distribuição ao cérebro-> reconhecimento.
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TIPOS DE DOR
Localizada;
Difusa.
Aguda;
Crônica.
Somática (ligamentos, ossos, tendões, nervos – fratura);
Visceral (Órgãos, cavidades internas – ataque cardíaco – diagnóstico mais difícil);
Fantasma.
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EDEMA
Inchaço;
Excesso de líquidos nos tecidos;
Afeta qualquer parte do corpo (extremidades).
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CAUSA
Ruptura/ vazamento de fluídos dos vasos sanguíneos mais finos;
Acúmulo na região.
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SURGIMENTO DO EDEMA
Medicação (PA, antiinflamatório, estrogênios, tiazolidinedionas);
Alimentação rica em sal;
Inatividade Física;
Permanência prolongada em uma determinada posição;
Roupas e calçados apertados;
Período pré menstrual e gestacional;
Patologias (insuficiência cardíaca, renal, cirrose hepática, linfedema).
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COMPLICAÇÕES
Dificuldades na marcha;
Rigidez;
Infecção;
Úlcera de pele;
Diminuição da circulação sanguínea;
Cicatriz
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PREVENÇÃO
Alimentação (menos sal);
Atividade Física;
Elevação acima do nível do coração;
Terapia manual;
Vestimenta adequada.
Diuréticos (médico).
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