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* * Profa. Msd. Pâmella F. Rodrigues. * * Tipo de locomoção (latim locus: lugar, movere: mover=> mover de um lugar para outro; Outros tipos: rastejar, cadeira de rodas; Adquirida na fase lactância -> prática leva o sistema sensitivomotor muito competente em gerar automaticamente um conjunto repetitivo de comandos de controle motor => permitir o indivíduo a andar sem esforço consciente; * * Doença ou lesão do sistema musculoesquelético pode interromper o padrão normal de deambulação; Surgi compensações para continuar a deambulação funcional, ou seja, padrões anormais da marcha (utiliza mais energia). * * Tarefa motora que envolve um padrão complexo de contrações musculares em diversos segmentos do corpo; Pela biomecânica: deslocamento do centro de gravidade do corpo através do espaço com o menor consumo de energia possível. * * Harmonia de quatro aspectos:Integridade músculo-esquelética:ossos, músculos e articulações, devem estar em perfeito estado físico e integrados entre si; Controle neurológico: o comando cerebral e a resposta muscular devem estar em perfeita sintonia e sem nenhuma condição patológica, assim como a propriocepção do indivíduo e os estímulos visuais, vestibulares, auditivos, sensitivos e motores; Equilíbrio: capacidade de o indivíduo assumir e manter ortostatismo; Locomoção: capacidade de iniciar e manter um movimento. * * Sentido vestibular: permite que o cérebro processe o movimento, o equilíbrio e a gravidade do corpo, é muitas vezes comprometido em indivíduos com autismo; Sentido sensorial: parte do SN responsável pelo processamento de informações sensoriais (neurônios aferentes) - processamento da informação (visão, audição, paladar, olfato e tato); Sentido motor: para ocorrer movimento é necessário que haja um ESTÍMULO MOTOR vindo do cérebro, algum fato externo induz o cérebro a mandar um estimulo elétrico pela medula espinhal, através dos axônios chegando até o músculo que vai se mover ou movimentar algum objeto. * * MARCHA: maneira ou estilo de andar; Inclui: velocidade de locomoção (metros por segundo) e número de passos completados por unidade de tempo (passos por minuto ou cadência); Passo: distância entre o toque do calcanhar de um pé e o toque seguinte do calcanhar do outro pé; Passada: distância entre o toque do calcanhar de um pé e o toque seguinte do calcanhar deste mesmo pé. Uma passada corresponde a dois passos. * * Distância entre os pés; Aproximadamente de 5 a 10 cm; Base aumentada indicativo de: Mau equilíbrio; Neuropatia periférica (alteração/perda da sensibilidade); Patologia musculoesquelética (contratura dos abdutores). * * * * FASE DE APOIO: um pé em contato com o solo; TOQUE DE CALCANHAR: o ciclo começa assim que o calcanhar do membro toca o solo; FASE DE CONTATO: fase onde o pé estará plano e em contato com o solo; o peso corporal está distribuído por toda a superfície plantar; APOIO MÉDIO: o pé ainda estará em total contato com o solo, porém o peso corporal será transferido para a região anterior do pé (anti pé); SAÍDA DO CALCANHAR: fase em que o calcanhar se desprende do solo, a tíbia é deslocada anteriormente; PROPULSÃO: o pé perde contato com o solo e começa a fase de balanço, o corpo do indivíduo é impulsionado para frente. * * ACELERAÇÃO: fase em que o pé se eleva do solo e acelera para frente e para cima; OSCILAÇÃO MÉDIA: ápice da aceleração do segmento. Neste momento alcança a maior elevação em relação ao solo; DESACELERAÇÃO: período em que o segmento desacelera o movimento e segue até que o calcanhar toque o solo e comece outro ciclo da marcha. * * * * Pelve: inclina, gira e oscila; MMII: se deslocam nos três planos espaciais, fazendo flexão e extensão, adução e abdução e as rotações mediais e laterais; Cintura escapular: realiza rotação contralateral à pelve (dissociação); MMSS: balançam em direção contrária aos movimentos pélvicos e de membros inferiores. * * Sagital (direito e esquerdo): oscilação vertical da cabeça e pelve; Frontal (anterior e posterior): oscilação lateral da cabeça e pelve; Horizontal (superior e inferior): rotação da cintura escapular e da cintura pélvica. * * Fundamental: descobrir causas de patologias músculo-esqueléticas, nas causas de alterações posturais, no plano de tratamento e treinamento de desportistas; Existem vários métodos para se avaliação; É interessante que o paciente seja avaliado antes mesmo de entrar no consultório, visto que ele tenderá a corrigir a passada quando estiver sendo avaliado. * * Força muscular: uso da escala de oxford; Controle moto-neural: teste da resposta neuronal a um estímulo externo (reflexo tendíneo); Goniometria: medidas de mensuração da amplitude articular; Antropometria estática e dinâmica: medidas de comprimento de segmentos corporais. * * Paciente estará utilizando o mínimo de roupas possível e será gravado um vídeo da sua deambulação em um espaço durante um tempo determinado; Serão avaliados os padrões posturais, o posicionamento articular, a mobilidade e dissociação da cintura escapular e pélvica, vício de marcha; Pode ser realizado apenas a olho nu. * * Comprimento do ciclo de marcha (passada); Comprimento do passo; Largura do passo; Cadência – passos/minuto; Velocidade – cadência x comprimento do passo. * * Fases de ativação muscular; Tempos musculares. * * Distribuição do peso corporal sob a superfície plantar; Tipo de pé; Desvios patológicos do pé. * *
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