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Apostila - Estruturas, de, Madeira

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Prof°M. Eng° José Corrêia Jr 
ESTRUTURAS DE 
MADEIRA 
Prof° José Corrêia Jr / Mestre em Estruturas 
Analista Judiciário-Eng°Civil TRE-MA 
Prof° José Corrêia Jr / Mestre em Estruturas 
Analista Judiciário-Eng°Civil TRE-MA 
Prof° José Corrêia Jr / Mestre em Estruturas 
Analista Judiciário-Eng°Civil TRE-MA 
Normatização 
 Norma regulamentadora brasileira: 
NBR - 7190/1997 – Projeto de Estruturas de 
Madeira 
 Norma regulamentadora europeia: 
EUROCODE 5: Design of timber structures 
 Norma regulamentadora americana: 
NDS – Nacional Design Specification 
Prof° José Corrêia Jr / Mestre em Estruturas 
Analista Judiciário-Eng°Civil TRE-MA 
Tópicos 
 Madeira como material de construção; 
 Produtos comerciais de madeira; 
 Concepção e sistemas estruturais; 
 Propriedade mecânicas. 
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Analista Judiciário-Eng°Civil TRE-MA 
Uso da Madeira como Material de 
Construção 
 A madeira é utilizada como material de construção desde as 
civilizações antigas, na construção de abrigos e ferramentas, 
devido a disponibilidade na natureza e facilidade de 
manuseio. Com o desenvolvimento da sociedade e 
principalmente a partir da revolução industrial este 
elemento teve seu uso reduzido em detrimento a produtos 
industrializados como o aço e concreto. 
Prof° José Corrêia Jr / Mestre em Estruturas 
Analista Judiciário-Eng°Civil TRE-MA 
Prof° José Corrêia Jr / Mestre em Estruturas 
Analista Judiciário-Eng°Civil TRE-MA 
Madeira como Material de Construção 
 Aplicações Definitivas: 
 Fundação (Estacas de Madeira) 
 Pilares 
 Vigas 
 Pisos 
 Coberturas 
 Vedação (Paredes) 
 Pontes, Viadutos e Passarelas 
 Pórticos 
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• Aplicações Temporárias 
– Escoramento 
– Fôrmas 
– Andaimes 
– Elementos de Contenção 
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Madeira como Material de Construção 
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Madeira como Material de Construção 
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Reino Plantae 
Reino 
Plantae 
BRIÓFITAS 
(Musgos) 
PTERIDÓFITAS 
(Samambaias) 
GIMNOSPERMA 
Coníferas 
Árvores com copa 
em forma de cone 
(coníferas) e de 
crescimento rápido 
ANGIOSPERMA 
Monocotiledôneas Dicotiledôneas 
Arvores 
frondosas de 
crescimento 
lento 
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Classificação das Madeiras 
 As madeiras usadas na construção são retiradas dos troncos 
das árvores e classificadas da seguinte forma: 
• Madeiras Duras 
 Provenientes de árvores frondosas de crescimento lento. 
Grupo Angiosperma, Classe Dicotiledôneas. Exemplo: Peróba, Ipê, 
Aroeira, Carvalho, etc. Madeiras duras de melhor qualidade são 
chamadas de Madeira de Lei. 
• Madeiras Macias 
 Provenientes de árvores crescimento rápido. Grupo 
Gimnosperma, Classe Coníferas. Exemplo: Pinheiro-do-Paraná e 
Pinheiro-Bravo, ou Pinheirinho, pinheiros europeus, pinheiros 
norte-americanos, etc. 
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Estrutura da Madeira 
 A parte das árvores utilizadas em estruturas são 
provenientes do caule. A seguir temos as regiões do caule, de 
fora pra dentro: 
• Casca 
• Alburno ou Branco 
• Cerne ou Durâmen 
• Medula 
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Estrutura da Madeira 
• Casca 
 A casca é a camada mais externa do caule, é formada 
por uma camada externa morta, com espessura variável e 
serve como proteção para a árvore, e uma camada interna fina 
de tecido vivo e macio que conduz seiva elaborada para as 
partes em crescimento. 
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Estrutura da Madeira 
• Alburno ou Branco 
 Camada formada por células vivas que conduzem a 
seiva bruta das raízes para as folhas, tem espessura variável de 
3 a 5cm, conforme espécie. 
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Estrutura da Madeira 
• Cerne ou Durâmen 
 Com o crescimento do caule as células vivas tornam-se 
inativas e constituem o cerne, de coloração mais escura, 
passando a ter apenas função de sustentar o tronco. 
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Estrutura da Madeira 
• Medula 
 Tecido macio em torno do qual se verifica o primeiro 
crescimento da madeira, nos ramos novos. 
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Estrutura da Madeira 
Casca 
Alburno 
ou 
Branco 
Cerne ou 
Durâmen 
Medula 
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Raios 
Medulares 
Anéis de 
Crescimento 
anual 
Madeira como Material de Construção 
 Principais Vantagens: 
 Recurso renovável; 
 Fácil manipulação; 
 Diversidade de produtos industrializados; 
 Isolamento Térmico; 
 Baixa dilatação linear; 
 Boa Relação f / ρ ( Tabela ) 
Material ρ (t/m³) F (MPa) f / ρ Preço (R$ / m³) 
Madeira a Tração 0,5 – 1,2 30 – 110 60 – 90 1200 
Madeira a Compressão 0,5 – 1,2 30 – 60 50 – 60 1200 
Aço a Tração 7,85 250 32 102.050 
Concreto a Compressão 2,5 50 20 500 
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Madeira como Material de Construção 
 Principais Desvantagens 
 Material Anisotrópico 
 Degradação Física 
 Degradação Química 
 Degradação Biológica 
 Defeitos Naturais e de Fabricação 
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Desvantagens 
 Material Anisotrópico 
Ez, αz, cz 
Ex, αx, cx 
Ey, αy, cy 
Ex = Ey = Ez = 
E αx = αy = αz = 
αx cx = cy = cz = cx 
MATERIAL 
ORTOTRÓPICO 
Ez, αz, cz 
Ex, αx, cx 
Ey, αy, cy 
Ex ≠ Ey ≠ Ez 
αx ≠ αy ≠ αz 
cx ≠ cy ≠ cz 
MATERIAL 
ANISOTRÓPICO 
Longitudin
al 
EL, αL, cL 
Radial 
ER, αR, cR 
Tangencia
l 
ET, αT, cT 
ER ≠ ET ≠ EL 
αR ≠ αT ≠ αL 
cR ≠ cT ≠ cL 
MADEIRA 
MATERIAL 
ANISOTRÓPICO 
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Desvantagens 
 Degradação Física 
 O fogo é a principal causa de degradação física da madeira. 
 A degradação por fogo é extremamente rápida, devastando florestas, 
pátios de estocagem e estruturas de madeira. No entanto não é a principal causa 
de degradação. 
 A madeira com o aumento gradativo da temperatura passa pelas 
seguintes etapas: 
a) Vaporização da umidade da madeira (acima de 100°C); 
b) Volatilização dos extrativos da madeira (de 93°C a 149°C); 
c) Evolução dos gases inflamáveis e chamuscamento (194°C a 204°C); 
d) Evolução rápida dos gases acompanhada por incandescimento e 
eventual chama (204°C a 370°C); 
e) Rápida ignição dos gases inflamáveis e incandescimento do carvão 
(370°C a 480°C); 
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Degradação Física 
 Material 
Combustível 
A madeira apesar de ser 
um isolante térmico é um 
material combustível, ou 
seja, é consumido pelo 
fogo e propaga chamas. 
 
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Desvantagens 
 Degradação Química 
 Ácidos e bases fortes podem deteriorar a madeira, afetando suas 
propriedades mecânicas. Isso ocorre com frequência em pisos de fabricas de 
produtos químicos, em peças de madeira em contato com ferragens. Algumas 
tintas e colas podem conter produtos químicos que deterioram a madeira e 
causam problemas em peças laminadas (descolamento e enfraquecimento da 
madeira). 
 A madeira decomposta por ação química apresenta-se amolecida e, 
normalmente, com aparência esgarçada e desfibrada. 
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Desvantagens 
 Degradação Biológica 
 A degradação biológica da madeira é causada por organismos 
xilófagos compreendidos basicamente por: fungos, bactérias, insetos, 
moluscos e crustáceos. 
 As ameaças mais graves são os fungos e os insetos, dentre os mais 
conhecidos os cupins. 
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Degradação Biológica 
 Degradação por Fungos e Bactérias 
 A degradação é causada pela liberação de enzimas, ação química, 
as quais reagem com os compostos da parede celular causando a quebra 
da estrutura. 
 Degradação por Insetos e Crustáceos 
 A degradação é causada pela escavação, ação mecânica, através da 
estrutura da madeira, a procura de alimento ou abrigo. 
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Degradação Biológica 
 Tratamento da madeira 
 Existem vários produtos capazes de proteger a madeira de ataque 
biológico, dentre os mais comuns estão o Creozoto e o Pentaclorofenol, 
oleossolúveis, e CCA (Cromo, Cobre e Arsênio) e CCB (Cromo, Cobre 
e Boro), hidrossolúveis. 
 O ideal e utilizar madeiras já tratadas industrialmente devido a 
melhor qualidade e controle do processo. 
 O Creozoto é largamente utilizado no tratamento de dormentes 
de madeira. 
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Desvantagens 
 Defeitos Naturais e de Fabricação 
Nas peças de madeira usadas em construções alguns defeitos podem ser 
encontrado e podem ser naturais ou de fabricação. Estes defeitos podem 
trazer prejuízos na aparência, resistência ou durabilidade. Os principais 
defeitos são: 
 Nós; 
 Fendas; 
 Gretas; 
 Abaulamentos; 
 Arqueadura; 
 Fibras Reversas; 
 Esmoada ou Quina Morta; 
 Empenamento; 
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Defeitos Naturais e de Fabricação 
 Nós 
 São imperfeições no alinhamento das fibras causada 
pelo crescimento dos galhos. Galhos vivos dão origem a nós 
firmes e galhos mortos dão origem a nós soltos. 
 Devido a alteração no alinhamento das fibras ocorre 
uma redução na resistência da peça. 
Nó 
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Defeitos Naturais e de Fabricação 
 Fendas 
 As fendas são problemas atribuídos ao processo de 
secagem. Estas surgem quanto a secagem é rápida demais 
causando a retração dos anéis de crescimento e situam-se em 
planos longitudinalmente radiais. 
Fenda 
Periférica 
Fenda 
no Cerne 
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Defeitos Naturais e de Fabricação 
 Gretas ou Ventas 
 São separações entre os anéis de crescimento anuais. 
Estas separações se dão devido a tensões internas entre os anéis 
de crescimento lateral, ou flexão devida ao vento. 
As gretas pode ser parciais ou totais 
Greta 
Parcial 
Greta 
Completa 
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Defeitos Naturais e de Fabricação 
Peça 
Normal 
Peça 
Abaulada 
• Abaulamentos 
 Encurvamento na direção da largura da peça. 
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Defeitos Naturais e de Fabricação 
Peça 
Normal 
Peça 
Arquead
a 
• Arqueadura 
 Encurvamento na direção longitudinal da peça. 
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Defeitos Naturais e de Fabricação 
• Fibras Reversas 
 Fibras não paralelas ao eixo da peça. Isto pode ocorrer 
por causas naturais ou devido ao processo de serragem 
(fabricação). 
 As causa naturais podem ser a proximidade de nós ou 
deformação das fibras devido ao crescimento em espiral. 
 A serragem em plano inadequado pode causar fibras 
inclinadas. 
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Defeitos Naturais e de Fabricação 
• Esmoada ou Quina Morta 
 Canto arredondado devido a curvatura natural do 
tronco. A quina morta além de ser um defeito geométrico 
significa que a peça possui elevada proporção de madeira 
branca (Alburno), o que reduz a resistência da peça. 
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Propriedades Físicas da Madeira 
• Material Heterogêneo 
 Por ser um material de origem natural é um material 
heterogêneo. Possui variações na sua estrutura devido a: condições 
climáticas, disponibilidade de água e nutrientes e variação na direção das 
fibras devido a nós e galhos. 
• Material Compósito 
 A madeira é considerada um material compósito. As paredes das 
células longitudinais da madeira (fibras) podem ser descritas como um 
material compósito: os filamentos compostos de celulose constituem o 
reforço das fibras, e a matriz de polímeros (hemicelulose e lignina) tem a 
função de manter unidos os filamentos e prover rigidez à compressão das 
fibras (Wangard, 1979). 
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Propriedades Físicas da Madeira 
• Anisotropia 
 Devido a orientação das células, a madeira é um material que 
possui três direções principais (Pfeil, W.). 
 Direções Principais: 
– Longitudinal; 
– Tangencial; 
– Radial; 
Longitudinal 
EL, αL, cL 
Tangencial 
ET, αT, cT 
Radial 
ER, αR, cR 
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Propriedades Físicas da Madeira 
• Umidade 
 A umidade é uma das principais propriedade físicas da madeira, 
pois influencia diretamente outraspropriedades como retração, 
alterando o volume da peça, a falta de controle no processo de secagem 
pode danificar as peças, causando trincas e rachaduras, e possibilita 
ataque de alguns patógenos como fungos. 
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Propriedades Físicas da Madeira 
• Umidade 
 
𝑼 % =
𝑃𝑖 − 𝑃𝑠
𝑃𝑠
 
Onde: 
𝑈 % : Grau ou Teor de Umidade 
𝑃𝑖: Peso Inicial 
𝑃𝑖: Peso Seco 
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Propriedades Físicas da Madeira 
• Retração 
 As peças de madeira sofrem retração ou inchamento conforme 
variação do grau de umidade. Esta variação se dá principalmente entre 
0% e 30% que é o ponto de saturação das fibras. A variação dimensional 
é aproximadamente linear neste intervalo. 
 A retração é mais importante a direção tangencial, para redução 
de 30% para 0% a retração tangencial varia entre 5% e 10% dependendo 
da espécie. 
 A retração na direção radial é aproximadamente a metade da 
direção tangencial. 
 A retração na direção longitudinal é chega no máximo a 0,3% 
sendo a de menor importância. 
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Propriedades Físicas da Madeira 
• Retração 
 𝜺𝒍 
0,1% a 0,3% 
Longitudinal 
𝜺𝒕 
7% a 14% 
Tangencial 
𝜺𝒓 
3% a 6% 
Radial 
Retração 
Volumétrica 
𝜺𝒗𝒐𝒍 = 𝜺𝒍 + 𝜺𝒕 + 𝜺𝒓 
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Propriedades Físicas da Madeira 
• Dilatação Linear 
 A dilatação ocorre devido a variação da temperatura da peça de 
madeira. 
 O coeficiente de dilatação linear na direção longitudinal varia 
entre 0,3𝑥10−5°𝐶−1 e 0,45𝑥10−5°𝐶−1. 
 Na direção Tangencial ou Radial varia com o peso específico da 
madeira ficando na ordem de 4,5𝑥10−5°𝐶−1 para madeiras duras e 
8,0𝑥10−5°𝐶−1 para madeiras macias. 
 
Coeficiente de Dilatação Linear do Aço: 𝛼𝑎ç𝑜 = 1,2𝑥10
−5°𝐶−1 
𝛼𝑎ç𝑜 ≅ 2,6 𝑎 4,0 𝑥 𝛼𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 
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Produtos de Madeira 
 As peças de madeira utilizadas na construção podem ser 
classificadas da seguinte forma: 
• Madeira Maciça 
– Madeira Bruta ou Roliça 
– Madeira Falquejada 
– Madeira Serrada 
• Madeira Industrializada 
– Madeira Compensada 
– Madeira Laminada 
– Madeira Recomposta 
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Níveis de Secagem da Madeira 
 A partir do momento do corte do tronco a madeira inicia o 
processo de secagem. 
 Retirando a casca e deixando secar, evapora primeiramente a 
água contida nas células ocas, chama-se de madeira semi-seca ou meio-seca, 
com teor de umidade em torno de 30%; 
 Continuando a secagem, ocorre o equilíbrio com a umidade 
atmosférica, chama-se de madeira seca ao ar, com teor de umidade entre 
10% e 20%, para umidade relativa do ar entre 60% e 90% e a 20°C; 
 Continuando a secagem temos a madeira dissecada, com 
umidade menor que 13%. 
 Completamente seca temos a madeira anidra com 0% de 
umidade. 
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Níveis de Secagem da Madeira 
Classificação Teor de Umidade 
Verde >30% (ponto de saturação) 
Semi-seca 23% - 30% (ponto de saturação) 
Seca 18% - 23% 
Seca ao ar 13% - 18% 
Dissecada 0% - 13% 
Completamente seca (Anidra) 0% 
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Madeira Bruta ou Roliça 
 A madeira bruta ou roliça é empregada em forma de troncos, 
servindo de estacas, escoramentos, postes, pilares, etc. 
 A mais utilizada no Brasil são o Pinho-do-Paraná e os Eucaliptos. 
As árvores são abatidas no período de seca, quando o tronco tem menor 
umidade. Remove-se a casca e põe pra secar em local seco, arejado e 
protegido do sol. 
 As peças que não passam por um período longo o suficiente de 
secagem, estão sujeitas a retração e fissuração das pontas. Para evitar a 
fissuração recomenda-se o uso de um impermeabilizante nas seções de 
corte. 
 
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Madeira Bruta ou Roliça 
• Diâmetro Nominal de peças roliças 
𝑙
3 
𝑑 𝑑 
𝑙 
𝑑𝑚𝑖𝑛 𝑑𝑚𝑎𝑥 
𝑑 ≤ 1,5𝑑𝑚𝑖𝑛 
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Madeira Falquejada 
 A madeira falquejada é obtida de troncos por cortes com 
machado. Dependendo do diâmetro do tronco podem ser obtidas seções 
maciças falquejadas de grandes dimensões. 
 Nas peças falquejadas as laterais cortadas constituem perdas e 
por isso é importante determinar qual a maior seção que pode ser obtida. 
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Madeira Falquejada 
• Seção Retangular com maior área contida na seção do tronco 
𝐴 = 𝑏ℎ = 𝑑2 − ℎ2 × ℎ 
 
𝑑𝐴
𝑑ℎ
= 0 conduz a 𝑏 = ℎ =
𝑑
2
 
 
𝐴 = 𝑏ℎ =
𝑑2
2
= 0,64
𝜋
4
𝑑2 
 
𝑊 =
𝑏ℎ2
6
=
𝑑3
12 2
= 0,059𝑑3 
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Madeira Falquejada 
• Seção Retangular com maior módulo resistente contida na seção do 
tronco 
𝑊 =
𝑏ℎ2
6
=
𝑏𝑑2 − 𝑑3
6
 
 
𝑑𝑊
𝑑𝑏
= 0 conduz a 𝑏 =
𝑑
3
 ℎ = 2𝑏 =
2
3
𝑑 
 
𝐴 = 𝑏ℎ =
2
3
𝑑2 = 0,60
𝜋
4
𝑑2 
 
𝑊 =
𝑏ℎ2
6
=
𝑑3
9 3
= 0,064𝑑3 
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Madeira Serrada 
As árvores devem ser abatidas de preferência ao atingir a 
maturidade, quando o cerne ocupa a maior porcentagem do tronco, 
resultando em madeira de melhor qualidade. O tempo necessário para 
atingir a maturidade varia conforme a espécie, podendo chegar a 100 
anos 
– Eucalipto de 5 a 7 anos. 
– Pinheiro de 5 a 8 anos. 
A melhor época para o abate é a estação seca, quando o tronco tem 
pouca umidade. O desdobramento do tronco em peças deve ser feito o 
ais breve possível, a fim de evitar defeitos decorrentes da secagem da 
madeira. 
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Madeira Serrada 
Corte e desdobramento 
O corte é feito com serras especiais, de fita contínua, que divide os 
divide em lâminas ou pranchas paralelas, na espessura especificada. 
Existem duas formas de desdobramento, pranchas paralelas e radial. 
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Analista Judiciário-Eng°Civil TRE-MA 
Madeira Serrada 
Secagem da Madeira Serrada 
Antes da utilização na construção a madeira deve passar por 
processo de secagem para reduzir a umidade. A secagem pode produzir 
deformações transversais diferenciais nas peças serradas, dependendo da 
posição original da peça no tronco. Por isso a madeira deve ser utilizada 
já seca (grau de umidade em equilíbrio com a umidade do ar), evitando-
se danos a estrutura como trincas e empenamentos. 
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Analista Judiciário-Eng°Civil TRE-MA 
Madeira Serrada 
Processo de Secagem Tipo de Maderia Tempo de Secagem 
Natural 
Macia 1 – 2 anos 
Dura ou de Lei 2 – 3 anos 
Artificial 
Macia 
10 – 30 dias / polegada 
de espessura Dura ou de Lei 
Tempo de SecagemProf° José Corrêia Jr / Mestre em Estruturas 
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Madeira Serrada 
Espessuras e Áreas Mínima Construtivas de Seções Retangulares 
Espessura 
Mínima (cm) 
Área Mínima 
(cm2) 
Seção Mínima de 
Menor Espessura (cm x 
cm) 
Peças Principais 
Seções Simples 5 50 5 X 10 
Peças Componentes de 
Seções Múltiplas 
2,5 35 2,5 x 14 
Peças Secundárias 
Seções Simples 2,5 18 2,5 x 7,5 
Peças Componentes de 
Seções Múltiplas 
1,8 
 
18 1,8 x 10 
Dimensões Comerciais 
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Madeira Compensada 
A madeira compensada é formada pela colagem de três ou mais 
lâminas, alternando-se a direção das fibras em ângulos retos. Os 
compensados podem ter três, cinco ou mais lâminas, sempre em numero 
ímpar. 
Com as camadas em direções ortogonais alternadas obtém-se um 
material mais aproximadamente isotrópico que a madeira maciça. 
A madeira compensada apresenta vantagem sobre a maciça em 
estados de tensão biaxiais, por exemplo, nas almas das vigas, estruturas 
de placas ou nas cascas. 
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Madeira Compensada 
Produção de Madeira Compensada 
As lâminas são obtidas através de toras ou peças retangulares, através 
da laminação de com espessura variando entre 1 e 5mm. 
A seguir são submetidas a secagem natural ou artificial (Temperatura 
entre 80 e 100°C). O tempo varia de 15 a 60 minutos. 
As chapa de compensado são produzidas com dimensões 
padronizadas, 2,50 x 1,25m e espessuras variando entre 4 e 30mm. 
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Madeira Compensada 
Vantagens da Madeira Compensada 
a) Pode ser fabricada em folhas grandes, com defeitos limitados; 
b) Reduz retração e inchamento, graças à ortogonalidade de direção das 
fibras nas camadas adjacentes; 
c) É mais resistente na direção normal às fibras; 
d) Reduz trincas de cravação de pregos; 
e) Permite o emprego de madeira mais resistentes capas externas e 
menos resistentes nas camadas interiores, o que é vantajoso em 
algumas aplicações; 
Desvantagens da Madeira Compensada 
Preço mais elevado. 
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Madeira Laminada e Colada 
As estruturas de madeira laminada e colada foram idealizadas na 
Alemanha em 1905 tendo grande aceitação na Europa. Posteriormente se 
popularizaram nos Estados Unidos juntamente com a industrialização das 
madeiras e das colas. 
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Madeira Laminada e Colada 
A madeira laminada e colada é um produto industrializado 
estrutural, formado pela associação de laminas de madeira selecionada, 
coladas com adesivo e sob pressão. 
– As fibras das laminas tem orientação paralelas; 
– A espessura das laminas varia em geral entre 1,5 e 3,0cm, 
excepcionalmente 5,0cm; 
– As laminas podem ser emendadas nas extremidades formando 
peças de grande comprimento; 
– O emprego das laminas possibilita grandes envergaduras; 
– Possibilidade de confecção de formas de geometria livre e suave; 
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Madeira Laminada e Colada 
As etapas de fabricação de peças de madeira laminada e colada são: 
– Secagem das lâminas; 
– Preparo das lâminas; 
– Execução das juntas de emenda; 
– Colagem sobre pressão; 
– Acabamento e tratamento preservativo; 
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Madeira Laminada e Colada 
Secagem das Lâminas 
Antes da colagem as lâminas sofrem processo de secagem em estufa, 
que demora algumas horas dependendo do grau de umidade inicial. As 
lâminas saem da estufa com umidade máxima de 15%. As especificações 
limitam a variação do grau de umidade das lâminas entre si, não devendo 
ultrapassar 5% na ocasião da colagem, a fim de controlar tensões internas 
devidas à retração. 
Preparo das Lâminas 
O preparo das lâminas que vão compor as peças consiste em aplainá-
las e serra-las nas dimensões necessárias. 
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Madeira Laminada e Colada 
Execução das Juntas de Emendas 
As emendas das lâminas tem grande importância na confecção da 
peça por caracterizar um ponto de fragilidade da peça. 
As emendas podem ser executadas de duas formas: junta por corte 
em chanfro e junta dentada. 
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Madeira Laminada e Colada 
Eficiência das Juntas por Corte em 
Chanfro 
Inclinaçã
o 
1/12 1/10 1/8 1/5 
Eficiência 0,85 0,80 0,75 0,60 
Juntas por Corte em Chanfro 
As juntas por corte em chanfro tem sua eficiência variando em 
função do ângulo de corte: quanto mas inclinado mais resistente. 
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Madeira Laminada e Colada 
Juntas Dentada 
As juntas dentadas são mais eficientes que as por corte em chanfro e 
são mais compactas. 
O corte das cunhas é feito por máquina especial e o comprimento 
varia de 10 a 60mm e a inclinação entre 1/7 e 1/10. 
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Madeira Laminada e Colada 
Colagem sob Pressão 
Os tipo de colas utilizados afetam diretamente a durabilidade dos 
produtos. 
Para utilização em seco, ambientes protegidos, pode ser usada cola 
de caseína, que é um produto obtido do leite. 
Para peças sujeitas a variação de umidade ou expostas ao tempo, usa-
se colas sintéticas, de fenol-formaldeído (baquelita) ou resorcinol-
formaldeído. Produtos industrializados são produzidos com colas 
sintéticas. 
A colagem é feita sob pressão variável entre 0,7 e 1,5 Mpa, sendo as 
pressões mais baixas utilizadas em madeiras macias e as mais altas em 
madeiras duras. A quantidade de cola utilizada é cerca de 250g por m² de 
superfície colada. 
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Madeira Laminada e Colada 
Vantagens da MLC em relação a madeira serrada 
– Permite a confecção de peças de grandes dimensões (as dimensões 
comerciais de madeira serrada são limitadas); 
– Permite melhor controle de umidade nas lâminas, reduzindo os defeitos 
provenientes do processo de secagem irregular; 
– Permite a seleção de qualidade das lâminas situadas nas posições de 
maiores tensões; 
– Permite a construção de peças de eixo curvo, muito conveniente para 
arcos, tribunas, cascas, etc; 
Desvantagens da MLC em relação a madeira serrada 
– Preço mais elevado que a madeira serrada; 
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Sistemas Estruturai em Madeira 
Sistemas Estruturais mais utilizados na 
construção 
– Treliçado (Coberturas residenciais e industriais pontes, passarelas, 
viadutos; 
– Pórticos (um andar para galpões e vários andares para 
edificações); 
– Arcos; 
– Abóbadas; 
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Treliças de Cobertura 
Caibros 
Caibros 
Terças 
Tesoura 
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Treliças de Cobertura 
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Pórticos 
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