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1
Serviço Social e Socioeducação
Social and socio-educational service
Iara Rodrigues Lemes
857.383.602-49
Afiliação institucional
Universidade Norte do Paraná - Unopar
Titulação
Graduando
Endereço
Rua F, n°42, Santa Monica, Tucuruí Pa.
Endereço eletrônico
iararlemes@gmail.com
Telefone para contato
(94) 992199077
ANA CLEIDE OLIVEIRA GAIA
ELIETE FURTADO ALVES
IARA RODRIGUES LEMES
JOSINEIA FREITAS CARVALHO
OLGARINA DE SOUSA ARAUJO
NATHIELY REGINA FREITAS MOREIRA
Resumo
O presente estudo discute os seguintes temas; Do Código de Menores de Mello Mattos ao Estatuto da Criança e do Adolescente: definição e principais mudanças, Estatuto da Criança e do Adolescente, Medidas Protetivas e Medidas Socioeducativas, O Sistema Nacional de Socioeducação (SINASE): definição e reflexão sobre os avanços para a socioeducação a partir da sua aprovação em 2012, Política de Assistência Social: suas funções e os níveis de proteção, Serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade, Serviço de Proteção Social a Adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, Atuação do Assistente Social no CREAS medidas socioeducativas e A posição da categoria profissional sobre a redução da maioridade penal e seus respectivos argumentos. A pesquisa está amparada nas reflexões a luz dos conteúdos ofertados nas disciplinas do semestre, no material didático, nos textos complementares e demais pesquisas bibliográficas. 
 
Palavras-chave: Serviço Social. Estatuto da Criança e do Adolescente. Sistema Nacional de Socioeducação. Política de Assistência Social. Serviço de Proteção Social.
Abstract
This study discusses the following topics; Mello Mattos Code of Minors to the Status of Children and Adolescents: definition and major changes, the Child and Adolescent, PROTECTIVE and Socio-Educational Measures Measures, The National System of socioeducation (SINASE): definition and reflection on the advances for socioeducation from its approval in 2012, the Social assistance Policy: its functions and levels of protection, Social Special medium Complexity protection Services, Social protection Service Adolescents in fulfillment of educational measures in freedom, Acting Social Worker CREAS on educational measures and the professional category of the position on the reduction of legal age and their respective arguments. The research is supported in the reflections the light of the content offered in the disciplines of the semester, the teaching materials, the supplementary texts and other bibliographic research.
Key-words: Social service. Child and Adolescent Statute. National System of socioeducation. Social Welfare Policy. Social Protection Service..
Introdução
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instituído pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, contrapõe se historicamente a um passado de controle e de exclusão social sustentado na Doutrina da Proteção Integral. O ECA expressa direitos da população infanto juvenil brasileira, pois afirma o valor intrínseco da criança e do adolescente como ser humano, a necessidade de especial respeito à sua condição de pessoa em desenvolvimento, o valor prospectivo da infância e adolescência como portadoras de continuidade do seu povo e o reconhecimento da sua situação de vulnerabilidade, o que torna as crianças e adolescentes merecedores de proteção integral por parte da família, da sociedade e do Estado; devendo este atuar mediante políticas públicas e sociais na promoção e defesa de seus direitos.
O SINASE, objetiva primordialmente o desenvolvimento de uma ação socioeducativa sustentada nos princípios dos direitos humanos. Defende, ainda, a ideia dos alinhamentos conceitual, estratégico e operacional, estruturada, principalmente, em bases éticas e pedagógicas. Visa o reconhecimento dos direitos de cidadania das crianças e adolescentes, conquistados no contexto de redemocratização do país. O estatuto prevê a defesa dos direitos, mas dispõe também sobre a responsabilização de adolescentes a quem se atribui a pratica de ato infracional. Entretanto, essa responsabilização não significa cupabilizar mas sim formular politicas sociais como estratégia de intervenção estatal que supere as praticas e concepções conforme prever o art. 1° da LOAS:
A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas
(LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993).
E por fim, abordaremos o posicionamento da categoria CFESS sobre a questão da maioridade penal que é um assunto muito abordado de muitas opiniões a favor e contra. Com o acompanhamento da ECA, pois a medidas a serem tomadas a partir da questão menores infratores, é de muita importância para a sociedade em geral será abordada a decisão da categoria e o que deve ser feito para a implementação de medidas socioeducativas com a questão maioridade penal.
Materiais e Métodos
Trata – se de um estudo exploratório e de revisão bibliográfica .Os dados foram obtido através de sites na internet e material complementar oferecido pela instituição. 
Fundamentação Do Código de Menores de Mello Mattos ao Estatuto da Criança e do Adolescente: definição e principais mudanças.
Sobre as mudanças entre o Código de Menores e o ECA, podemos afirmar que o ECA foi elaborado com a participação dos movimentos sociais. O caráter participativo deste processo é uma primeira e importante diferença. O protagonismo da sociedade se impõe pela expressão de seus interesses. É a democracia, também recentemente conquistada, se revelando pela prática da participação popular. É a proposição de nova ordem jurídica a partir da proposta de mudança de mentalidade da sociedade em relação às suas crianças e adolescentes. 
Uma segunda mudança que merece destaque é o caráter universal dos direitos conferidos. Reside no reconhecimento legal do direito de todas as crianças e adolescentes à cidadania independentemente da classe social (Pino, 1990). Enquanto o antigo CM destinava-se somente àqueles em "situação irregular" ou inadaptados, a nova Lei diz que TODAS as crianças e adolescentes são sujeitos de direitos. Eis, no meu ponto de vista, uma mudança de paradigma. 
No Código, havia um caráter discriminatório, que associava a pobreza à "delinquência", encobrindo as reais causas das dificuldades vividas por esse público, a enorme desigualdade de renda e a falta de alternativas de vida. Essa interiorização das classes populares continha a ideia de norma, à qual todos deveriam se enquadrar. Como se os mais pobres tivessem um comportamento desviante e uma certa "tendência natural à desordem". Portanto, inaptos a conviver em sociedade. Natural que fossem condenados à segregação. Os meninos que pertenciam a esse segmento da população, considerados "carentes, infratores ou abandonados" eram, na verdade, vítimas da falta de proteção. Mas, a norma lhes impunha vigilância. 
Além disso, o antigo Código funcionava como instrumento de controle, transferindo para o Estado a tutela dos "menores inadaptados" e assim, justificava a ação dos aparelhos repressivos. Ao contrário, o ECA serve como instrumento de exigibilidade de direitos àqueles que estão vulnerabilidades pela sua violação. O reconhecimento da criança e do adolescente como sujeitos de direitos, e não mais como simples portadores de carências (Costa,1990), despersonaliza o fenômeno, e principalmente, responsabiliza toda sociedade pela criação das condições necessárias ao cumprimento do novo direito. 
Isso não significa negar a relação de dependência das crianças aos adultos e nem a responsabilidade que os últimos têm quanto ao desenvolvimento dos primeiros. Contudo, significa impedir a ocorrência daquilo que, nesta relação, traz a marca do autoritarismo,da violência e do sofrimento (Teixeira, 1991). Ao assumir que a criança e ao adolescente são "pessoas em desenvolvimento", a nova Lei deixa de responsabilizar algumas crianças pela irresponsabilidade dos adultos. Agora, são TODOS os adultos que devem assumir a responsabilidade pelos seus atos em relação às TODAS as crianças e aos adolescentes. 
A mudança na referência nominal também contém uma diferença de paradigma. A expressão "menor" é substituída por "criança ou adolescente" para negar o conceito de incapacidade na infância. O conceito de infância ligado à expressão "menoridade" contém em si a ideia de não ter. Ser "menor" significa não ter dezoito anos e, portanto, não ter capacidades, não ter atingido um estágio de plenitude e não ter, inclusive, direitos (Volpi, 2000). O paradigma evolucionista aqui revelado fundamentava a teoria de desenvolvimento infantil desenvolvida a partir das competências específicas dos adultos. 
Com a formulação do ECA, inicia-se um debate para compreender as competências e capacidades da população infanto-juvenil. O paradigma muda, os menores passam a ser denominados crianças e adolescentes em situação peculiar de desenvolvimento. As crianças e adolescentes passam a ser vistos pelo seu presente, pelas possibilidades que têm nessa idade e não pelo futuro, pela esperança do que virão a ser. Isto significa trazer à tona a positividade do conceito de infância, que é marcada pela PROVISORIEDADE E SINGULARIDADE. Uma constante metamorfose. Um ser que é processual. 
Insisto na ideia da SINGULARIDADE vivida pelas crianças e adolescentes. São seres sócios históricos que não apenas reagem às determinações sociais, mas são também SUJEITOS de ações. Participam de um momento histórico em que criam e transformam sua existência, a partir de suas experiências cotidianas, que são vividas de forma singular. 
Neste sentido, o que define a adolescência não é uma crise inerente à uma idade. Nem uma essência biológica universal. É um conjunto de características, que inscreve uma qualidade de pensamento que é diferente na infância e na idade considerada adulta. Uma qualidade de pensamento que possibilita a reflexão sobre os significados e sentidos de seus interesses. 
Ressalto com isso, que a adolescência não pode ser considerada como uma fase propícia à transgressão. A atuação do adolescente depende das relações que ele vive e das que ele conhece no meio social. Ele atribui SENTIDOS a estas vivências e estes vão servir como parâmetros para suas futuras relações. Sabemos que quanto mais amplo e diversificado for o universo cultural do indivíduo, maior a possibilidade de seu desenvolvimento, conhecimento do mundo, de seus próprios interesses e de sua capacidade de criação. 
Apesar das importantes mudanças de paradigma, sabemos que, olhando para a prática, o saldo destes 12 anos não é muito positivo. Sejamos mais claros/as: o ECA não foi implementado. É fato que algumas políticas públicas passaram por reformulações, mas, infelizmente, nem todos atendem às concepções expressas na legislação vigente. 
Estatuto da Criança e do Adolescente: Medidas Protetivas e Medidas Socioeducativas.
A legislação de proteção à infância e juventude não pode ser jamais esquecida quando abordamos qualquer feição desta lei, a qual, é evidente, acompanha uma principiologia de proteção integral à criança e ao adolescente, atentando à condição especial em que se deparam enquanto pessoas em fase de desenvolvimento.
A matriz constitucional do direto menorista é essencial na medida em que averiguamos que o artigo 227 do texto da Carta Constitucional garante uma série de direitos à criança e ao adolescente, colocando a obrigados a sociedade, os pais e o Estado. Essas medidas são aplicadas quando ocorre a ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente, pela atuação ou omissão da sociedade ou do Estado, ou abuso de poder pelos pais ou responsável e em motivo da conduta da criança ou adolescente. São oito medidas deliberadas no Estatuto da Criança e do Adolescente, no seu artigo 101.
O encaminhamento aos pais ou responsável é uma medida adequada àquelas hipóteses nas quais não ocorre maior gravidade. A orientação apoio e acompanhamento temporário, que poderão ser realizada pelo Conselho Tutelar ou por serviço de assistência social por serviços especializados de o próprio Poder Judiciário.
A matrícula e frequência obrigatórias estão diretamente ligada à evasão e infrequência escolar, a evasão caracteriza-se pela completa marginalização da criança ou adolescente do sistema de ensino. Normalmente está relacionada ao trabalho infantil e à omissão dos pais.
A inclusão em programas sociais e de auxílio que melhor se coaduna àquelas situações, muito comuns, em que violações dos direitos das crianças e adolescentes resultam de situação econômico-financeiras de dificuldade. Trata-se de medida de suma importância, especialmente naqueles casos relacionados à desnutrição, notadamente quando atingem crianças de tenra idade e que se contam aos milhares em nossa sociedade.
Os incisos V e VI do artigo 101 tratam de hipóteses nas quais estão envolvidas direta ou indiretamente questões de saúde, ou de dependência química ou psíquica à drogas e álcool, que não deixam de ser problemas de saúde. A grande dificuldade surge do fato de que o aparelho estatal ainda não conta com suficientes recursos para prover tratamentos em quantidades condizentes com a demanda.
A colocação em abrigo ou entidade é medida que se pauta pelo vetor da excepcionalidade, visto que priva a criança ou adolescente de um dos seus direitos básicos, qual seja o de convívio familiar. Destarte, é uma medida cujas consequências podem ser graves e que, portanto, deve ser aplicada com estrema cautela, ficando reservada para situações estremas, quando a permanência da criança em um determinado ambiente familiar lhe seja visivelmente mais prejudicial.
Por fim, resta a colocação em família substituta, que, da mesma forma, é medida extrema, condicionada à constatação de situações de especial gravidade, e segundo o artigo 28 do ECA, "far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção". Para aferição de qual a medida mais adequada dentre as aplicáveis, pode o julgador valer-se de estudo social, cuja realização pode ser determinada de ofício ou por requerimento das partes.
O Sistema Nacional de Socioeducação (SINASE): definição e reflexão sobre os avanços para a socioeducação a partir da sua aprovação em 2012.
O SINASE é o conjunto ordenado de princípios, regras e critérios, de caráter jurídico, político, pedagógico, financeiro e administrativo, que envolve desde o processo de apuração de ato infracional até a execução de medida socioeducativa. Entendem-se por medidas socioeducativas as previstas no, art. 112 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). As quais têm por objetivos os seguintes:
I - a responsabilização do adolescente quanto às consequências lesivas do ato infracional, sempre que possível incentivando a sua reparação;
II - a integração social do adolescente e a garantia de seus direitos individuais e sociais, por meio do cumprimento de seu plano individual de atendimento; e
III - a desaprovação da conduta infracional, efetivando as disposições da sentença como parâmetro máximo de privação de liberdade ou restrição de direitos, observados os limites previstos em lei.
 Esse sistema nacional inclui os sistemas estaduais, distrital e municipal, bem como todas as políticas, planos, e programas específicos de atenção a esse público. (SINASE, p.22). Enquanto sistema integrado, o SINASE articula os três níveis de governo para o desenvolvimento dos programas de atendimento: meio aberto, semiliberdade e internação, considerando a intersetorialidade e a corresponsabilidade da família, comunidade e estado como imprescindíveis para que o processo se efetive.
O SINASE apresenta que a responsabilidade para que os direitos básicos e sociais sejam concretizados é da pasta responsável pela política setorial, de acordocom a distribuição de competências e atribuições de cada um dos entes federativos e de seus órgãos. Também aponta que é fundamental que as várias áreas se articulem para maior efetividade das ações, o que inclui, também, a participação da sociedade civil. Nesse sentido, o SINASE propõe que os Conselhos Nacional, Estaduais, Distrital e Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, bem como os órgãos gestores do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, nos seus respectivos níveis, articulem-se com os demais Conselhos e órgãos responsáveis pelo controle, gestão, supervisão e avaliação dos demais sistemas e políticas sociais, para o desenvolvimento de ações integradas e, ainda, que levem em consideração as peculiaridades que cercam o atendimento aos adolescentes. Na prática isso significa, por exemplo, que os Conselhos Estaduais dos Direitos da Criança e do Adolescente devem se articular com os Conselhos Estaduais de Educação. Para tanto, são destacadas ações com o objetivo de favorecer o desenvolvimento da articulação. Entre outras ações que podem favorecer o desenvolvimento da articulação estímulo à prática da intersetorialidade destacam-se as seguintes:
I. Campanhas conjuntas destinadas à sociedade em geral e aos profissionais da área, com vistas à concretização da Doutrina de Proteção Integral adotada pelo ECA;
II. Promoção de discussões, encontros, seminários (gerais e temáticos) conjuntos;
III . Atendimento Socioeducativo e Intersetorialidade.
IV. Respeito às competências e atribuições de cada ente federativo e de seus órgãos, evitando-se a sobreposição de ações;
V. Discussão e elaboração, com os demais setores do Poder Público, para expedição de atos normativos que visem ao aprimoramento do sistema de atendimento;
VI. Expedição de resoluções conjuntas, disciplinando matérias relacionadas à atenção a adolescentes inseridos no SINASE. (SINASE, 2006, p. 24)
O SINASE (2006), ao apresentar os princípios do atendimento socioeducativo, também traz o princípio da Incompletude institucional. Ele se soma àqueles que integram e orientam o Sistema de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente e atingem indiscriminadamente todas as medidas socioeducativas. Esse princípio caracteriza-se pela utilização do máximo possível de serviços na comunidade, responsabilizando as políticas setoriais no atendimento aos adolescentes – artigo 86 do ECA. Isso aponta para a intersetorialidade, exigindo a mudança do paradigma da instituição total para o da incompletude institucional.
Assim, podemos afirmar que a intersetorialidade é um princípio defendido pelo SINASE, para que os direitos constitucionais sejam cumpridos; a instituição não seja a única responsável pelo atendimento; as políticas setoriais se articulem em rede; e, assim, os(as) adolescentes tenham a oportunidade de acesso aos programas, projetos, serviços e benefícios executados pela administração pública.Para que a proposta do trabalho intersetorial se efetive, outro desafio é romper com o paradigma da instituição total pelo da incompletude institucional, haja vista que se faz necessário a articulação de políticas, serviços, áreas e competências.
O SINASE busca enquanto sistema integrado articular em todo o território nacional os Governos Estaduais e Municipais, o Sistema de Justiça, as políticas setoriais básicas (Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, etc.) para assegurar efetividade e eficácia na execução das Medidas Socioeducativas de Meio Aberto, de Privação e Restrição de Liberdade, aplicadas ao adolescente que inflacionou. Busca enquanto sistema integrado articular em todo o território nacional os Governos Estaduais e Municipais, o Sistema de Justiça, as políticas setoriais básicas (Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, etc.) para assegurar efetividade e eficácia na execução das Medidas Socioeducativas de Meio Aberto, de Privação e Restrição de Liberdade, aplicadas ao adolescente que inflacionou.
As medidas socioeducativas art.112 ( ECA) são 6(seis);
Advertência.
Obrigação de Reparar o dano.
Prestação de serviços à comunidade.
Liberdade assistida.
Inserção semiliberdade.
Internação em estabelecimento educacional.
As ações socioeducativas devem exercer uma influência sobre a vida do adolescente, contribuindo para a construção de sua identidade, de modo a favorecer a elaboração de um projeto de vida, o seu pertencimento social e o respeito às diversidades (cultural, étnico-racial, de gênero e orientação sexual), possibilitando que assuma um papel inclusivo na dinâmica social e comunitária. Para tanto, é vital a criação de acontecimentos que fomentem o desenvolvimento da autonomia, da solidariedade e de competências pessoais relacionais, cognitivas e produtivas. Nesse sentido, a elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA) constitui-se numa importante ferramenta no acompanhamento da evolução pessoal e social do adolescente e na conquista de metas e compromissos pactuados com esse adolescente e sua família durante o cumprimento da medida socioeducativa. A elaboração do PIA se inicia na acolhida do adolescente no programa de atendimento e o requisito básico para sua elaboração é a realização do diagnóstico poli dimensional por meio de intervenções técnicas junto ao adolescente e sua família, nas áreas:
A. Jurídica: situação processual e providências necessárias;
B. Saúde: física e mental proposta;
C. Psicológica: (afetivo-sexual) dificuldades, necessidades, potencialidades, avanços e retrocessos;
D. Social: relações sociais, familiares e comunitárias, aspectos dificultadores e facilitadores da inclusão social; necessidades, avanços e retrocessos.
E. Pedagógica: estabelecem-se metas relativas à: escolarização, profissionalização, cultura, lazer e esporte, oficinas e autocuidado. Enfoca os interesses, potencialidades, dificuldades, necessidades, avanços e retrocessos. Registra as alterações (avanços e retrocessos) que orientarão na pactuação de novas metas.
A evolução ou crescimento pessoal e social do adolescente deve ser acompanhado diuturnamente, no intuito de fazê-lo compreender onde está e aonde quer chegar e seu registro deve se dar no PIA (plano individual de atendimento).
Como podemos avaliar o SINASE é uma medida de politicas publica que visa à proteção integral, garantia de direito de seu objeto de intervenção.
 Visa trazer avanços não só na discussão sobre o tema, mas, principalmente, na efetivação de uma política que contemple os direitos humanos buscando transformar a problemática realidade atual em oportunidade de mudança(BRASILIA,SINASE,2006,p.21)
Política de Assistência Social: suas funções e os níveis de proteção.
A Assistência Social é um direito do cidadão e dever do Estado, instituído pela Constituição Federal de 1988. A partir de 1993, com a publicação da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS é definida como Política de Seguridade Social, compondo o tripé da Seguridade Social, juntamente com a Saúde e Previdência Social, com caráter de Política Social articulada a outras políticas do campo social.
A Assistência Social, diferentemente da previdência social, não é contributiva, ou seja, deve atender a todos os cidadãos que dela necessitarem. Realiza-se a partir de ações integradas entre a iniciativa pública, privada e da sociedade civil, tendo por objetivo garantir a proteção social à família, à infância, à adolescência, à velhice; amparo a crianças e adolescentes carentes; à promoção da integração ao mercado de trabalho e à reabilitação e promoção de integração à comunidade para as pessoas com deficiência e o pagamento de benefícios aos idosos e as pessoas com deficiência.
Cabe ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado Desenvolvimento Social – Seds, um papel estratégico na coordenação da política de desenvolvimento social do Estado: estabelecer rumos, diretrizes e fornecer mecanismos de apoio às instâncias municipais, ao terceiro setor e à iniciativa privada. Ao manter a responsabilidade pelo apoio financeiro aos municípios e entidadesde assistência social, fixa sua atuação no apoio técnico, capacitação, monitoramento e avaliação das ações sociais desenvolvidas em todo o Estado.
O trabalho do assistente social no Creas no contexto neoliberal. 
No contexto do capitalismo neoliberal, as políticas sociais atuam como forma de contenção social e cooptação da sociedade em torno da proposta e dos interesses burgueses, na busca do reconhecimento e aceitação da retórica de que o crescimento econômico levaria automaticamente ao desenvolvimento social. As políticas sociais não assumem caráter redistributivo, mas sim um caráter compensatório das desigualdades econômicas e sociais, originadas num modo de produção, extremamente, desigual e competitivo, motor propulsor e perpetuador da desigualdade social.
Serviços de proteção social especial de media complexidade.
O adolescente autor de ato infracional é responsabilizado por determinação judicial a cumprir medidas socioeducativas, que contribuem de maneira pedagógica, para o acesso a direitos e para a mudança de valores pessoais e sociais dos adolescentes. 
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, as medidas socioeducativas podem acontecer em liberdade, em meio aberto ou, com privação de liberdade, sob internação. O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) oferece o serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC). A finalidade é prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens encaminhados pela Vara de Infância e Juventude ou, na ausência desta, pela Vara Civil correspondente ou Juiz Singular. Também cabe ao CREAS fazer o acompanhamento do adolescente, contribuindo no trabalho de responsabilização do ato infracional praticado.
O Serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto possui interface com o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE, devendo, assim, compor o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo. O Plano tem como objetivo organizar a rede de atendimento socioeducativo e aprimorar e monitorar a atuação dos responsáveis pelo atendimento a adolescentes em conflito com a lei.
Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade
O adolescente em medida de Liberdade Assistida é encaminhado ao CREAS, onde será acompanhado e orientado. A Liberdade Assistida pressupõe certa restrição de direitos e um acompanhamento sistemático do adolescente, mas sem impor ao mesmo o afastamento de seu convívio familiar e comunitário.
Essa medida é fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo ser prorrogada, revogada ou substituída caso a Justiça determine.
Acompanhamento
Encaminhado pela Vara de Infância e Juventude ou, na ausência desta, pela Vara Civil correspondente ou Juiz Singular, o adolescente é recebido pelo Creas e orientado sobre as medidas aplicadas pelo juiz. Ele também é informado e encaminhado, caso seja necessário, a outros serviços da assistência social e a outras políticas públicas.
Esse acompanhamento é informado por meio de relatórios à Justiça. O juiz determina a continuidade ou o fim da medida aplicada. Em caso de descumprimento, o juiz pode determinar inclusive a privação de liberdade. O acompanhamento ao adolescente é estabelecido de acordo com os prazos legais: no mínimo seis meses para a medida de Liberdade Assistida e inferior a seis meses para a medida de Prestação de Serviços à Comunidade.
O trabalho dos assistentes sociais no Creas: avanços e desafios para a superação de práticas que reproduzem desigualdades de gênero. 
Embora a intersetorialidade em políticas públicas seja algo recente, já está sendo considerada como uma alternativa de enfrentamento às múltiplas expressões da Questão Social vivenciadas pelas usuárias dos CREAS pesquisados. Através da abordagem intersetorial, a gestão pública pode alcançar maior efetividade e impacto sobre os problemas e demandas da população, com uma visão integrada destas questões e de suas soluções. O Estado pouco vem disponibilizando de respostas às situações de violência. Além disso, atualmente limita-se a responder de forma fragmentada e paliativa à violência interpessoal. Avalia-se a necessidade deste tema ser transversal em todas as políticas públicas, e, atualmente a realidade está muito distante da transversalidade. Além disso, há que se destacar a precariedade das políticas sociais no sentido da prevenção do agravamento das situações vivenciadas especialmente pela classe trabalhadora.
É neste sentido que se questiona as respostas que vem sendo dadas pelo Estado no processo de enfrentamento da violência. Os serviços públicos enfrentam inúmeras dificuldades para o atendimento das famílias que vivenciam algum tipo de violência, passando principalmente pela falta de recursos humanos, e, de uma rede com serviços estruturados, que torne possível a materialização da intersetorialidade. Há algumas fragilidades que podem ser superadas, como a instituição de processos de monitoramento e avaliação permanente dos serviços ofertados por parte dos usuários; a ampliação da participação dos usuários nos processos de decisões das instituições e serviços, inclusive na indicação de prioridades; a adoção de estratégias que promovam o fortalecimento dos usuários, com o reconhecimento dos mesmos enquanto sujeitos de direitos, partícipes do processo de superação das situações vivenciadas.
Além disso, é essencial que a violência seja enfrentada e discutida a partir de seu reconhecimento enquanto expressão da questão social, possuindo sua gênese na apropriação privada da riqueza socialmente produzida, ou seja, conflito existente entre capital e trabalho. Verifica-se a importância de se desenvolver ações preventivas, que seriam de responsabilidade de todas as políticas públicas, identificando-se a Escola como espaço privilegiado para este tipo de ação, a partir do estímulo para a resolução de conflitos de forma não violenta, a partir de uma educação para a paz.
A POSIÇÃO DA CATEGORIA PROFISSIONAL SOBRE A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL E SEUS RESPECTIVOS ARGUMENTOS.
O CFESS (conselho federal de serviço social) é instituído por lei orientar, disciplinar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão, atribuições de natureza pública. É, portanto, dotado de personalidade jurídica de direito público na forma de autarquia. Está como suas instruções orientar, disciplinar, normatizar, fiscalizar e defender o exercício da profissão de Assistente Social, em conjunto com o CRESS, assessorar os CRESS sempre que se fizer necessário, aprovar os regimentos Internos, aprovar o Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais juntamente com os CRESS. O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), para além de suas atribuições normativo-fiscalizadoras do exercício profissional de assistentes sociais, entidade que vem promovendo, nos últimos 30 anos, ações e políticas comprometidas com um projeto de sociedade radicalmente democrático, anticapitalista e em defesa dos interesses da classe trabalhadora, em nome dos direitos humanos de criança e adolescente declara sua posição diante do tema da redução da idade penal e da proposta de ampliação do tempo de internação de adolescentes no sistema socioeducativo.
A criação de uma norma que explorasse a questão da maioridade penal foi um verdadeiro avanço etário quanto a adoção de um sistema de discernimento que viesse possibilitar ao jovem a não responsabilidades de seus atos penal submetendo ao marco de 18 anos completo. A controvérsia a redução da maioridade penal, pois afirmam que os atos cometidos por menores infratores sejam bem maiores que cometidos por adultos e eles devem ser punidos a rigor como cidadãos em iguais e punidos como diz a lei. Ha doutrinadores que afirmam com outra opinião sobre o assunto que diz que os adolescentes são muito mais que vítimas dos crimes do que autores contribuindo pela queda da expectativa de vida pois a maior parcela desses adolescentes vinham da violência das periferias.O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), promulgado em 1990, é considerado um marco na mudança de paradigma em relação ao adolescente autor de ato infracional, mudando a perspectiva que sustentou as ações fundamentalmente punitivas predominantes no país até então. Com base no ECA, na Convenção Internacional dos Direitos da Criança e do adolescente de acordo com a Organização das Nações Unidade (ONU) deve-se compreender crianças e adolescentes como pessoas em condição peculiar de desenvolvimento, direciona tal concepção para todas elas, inclusive para adolescentes que, porventura, tenham praticado ato infracional. Desse modo, o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), é a resposta que sustenta tal perspectiva, orientando-se pela lógica do processo socioeducativo, e não apenas sancionatório/punitivo. A medida de internação implica escolarização obrigatória, profissionalização, além de assistência integral ao adolescente, de modo a contribuir para que ele tenha seus direitos assegurados, repensem seus atos e reconstrua sua vida. O CFESS mantém seu posicionamento contrário à redução da maioridade penal e ao aumento do tempo de internação conjuntamente com os Movimentos Sociais. Estado e sociedade não podem ceder e propalar apelos e interpretações que, equivocadamente, remetem a adolescentes e jovens a responsabilidade pela escalada da violência na sociedade. Significa ceder a uma visão social de mundo que afasta a questão do real contexto que a produz, uma sociedade que gera desigualdade e que tem múltiplas expressões da violência, que ganha espaço na grande mídia e nas estatísticas nacionais e que resulta em políticas restritivas, quando o fenômeno é meramente associado à criminalidade. A categoria diz não à penalização das medidas socioeducativas, em defesa do ECA e da efetivação do Sinase. É alarmante ver o nível de desinformação das pessoas em relação ao Código de Ética, a ECA (estatuto da criança e do adolescente) e ao debate que o Conjunto se dispõe a fazer. É preciso entender que crianças e adolescentes são pessoas de direitos próprios e especiais, em razão da sua condição específica de pessoa em desenvolvimento, e por isso necessitam de uma proteção especializada, diferenciada e integral. A luta não deve ser para reduzir a maioridade penal, mas sim insistir na defesa de políticas públicas para a infância e juventude, defender a implementação do ECA em sua totalidade, inclusive no que diz respeito às medidas socioeducativas para quem comete atos infracionais. Então não é só trabalhar a questão da maioridade penal mais também ao acolhimento desses menores infratores com medidas socioeducativas essa é a base da categoria.
Resultados e Discussão
Podemos observar neste artigo através do material referenciado que, a visão do ECA não é somente de uma justiça retributiva, mas uma justiça restaurativa. Pois, visa à socialização do adolescente infrator, busca a participação do jovem e sua família no processo sócio-educativo.
Percebe-se que na conjuntura social as medidas socioeducativas por si só não apresentam grandes resultados na ressocialização do menor infrator, tem que haver a colaboração da família, da sociedade e do Estado, E neste momento que as politica de assistência social e sua instrumentalidade possibilita atender e mediar as demandas e o alcance dos objetivos propostos, numa condição de reconhecimento social.
 
Conclusão
Conclusões sobre o estudo realizado.
Este artigo buscou a compreensão das proposições do ECA junto com o SINASE , e do papel da sociedade e de seus agentes sociais, naquilo que se define como medidas socioeducativas. Para tanto é necessário rever alguns conceitos para alcançar um impacto positivo sobre a problemática.
No que se refere à posição do CEFS a Lei de Maioridade, a categoria e impreterivelmente contra. De acordo com a categoria devem ser tomadas medidas socioeducativas que visem à recuperação e a inserção da criança/adolescente na sociedade. O Estado como interventor tem a obrigação como estado de bem estar social sustentar e manter os projetos democráticos a serviço das políticas de proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, assim implantando medidas socioeducativas e não punitivas para infância e juventude.
Referencias
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm 
http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/programas/sistema-nacional-de-medidas-socioeducativas/sistema-nacional-de-atendimento-socioeducativo-sinase-1 
http://www.congressods.com.br/terceiro/images/trabalhos/GT3/pdfs/fabiola_francielle_de_jesus.pdf 
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/tipificacao.pdf 
http://mds.gov.br/assistencia-social-suas/servicos-e-programas/servico-de-protecao-social-a-adolescentes-em-cumprimento-de-medida-socioeducativa-de-liberdade-assistida-la-e-de-prestacao-de-servicos-a-comunidade-psc 
http://conpas.cfp.org.br/wp-content/uploads/sites/8/2014/11/orientacoesTecnicas_MSE_MeioAberto.pdf 
https://drive.google.com/file/d/0BzEw4f3eetFLdC10WmJUQnFXZEk/view 
http://www.cfess.org.br/visualizar/noticia/cod/1162

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