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Desastres Naturais

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Desastres Naturais: Enchentes e deslizamentos de terra no Rio de Janeiro em 2011
	“Um temporal assolou a Região Serrana do Rio de Janeiro na madrugada do dia 11 de janeiro de 2011 para o dia 12, ocasionando a maior tragédia climática da história do país. Foram bilhões de metros cúbicos de água e lama que desceram pelas encostas da região a uma velocidade de até 150 quilômetros por hora. Mais de 900 pessoas morreram, a maioria delas em Nova Friburgo, que teve mais de 400 mortes. Teresópolis, 380 mortos, e Petrópolis, 71 vítimas, também foram muito atingidas. Além disso, mais de 30 mil pessoas tiveram de abandonar suas casas.”
	Este fato foi considerado um desastre natural de dinâmica externa pois se enquadrou dentro dos critérios que caracterizam um desastre natural; houve grave perturbação do funcionamento de comunidades do Rio de Janeiro, envolvendo perdas humanas, materiais, econômicas e ambientais de grande extensão, além da declaração de estado de emergência. Esse desastre se deu devido ao grande volume de chuvas associado a condição geomorfológica do local, combinado com a ocupação irregular do solo. 
Tal fato foi responsável por desencadear consequências imensuráveis, perdas de muitas vidas, e o caos totalmente instalado; comércios fechados, lojas saqueadas, causaram um impacto negativo na economia local (84% dos empresários da região foram afetados pela tragédia e os prejuízos estimados pela Fecomércio foram de R$ 469 milhões.). O turismo nas cidades também foi muito abalado, devido as destruições causadas pelas enchentes e deslizamentos, patrimônios históricos como a igreja de Santo Antônio em Nova Friburgo foi seriamente afetada. Foram diagnosticados casos de leptospirose em algumas pessoas, e não foi descartada a possibilidade de surtos de doenças, por isso, foram tomadas algumas medidas preventivas quanto à isso. A prestação de serviços nas cidades também foram afetadas, luz, água, telefonia internet e transporte foram cortados devido a tragédia na região. 
	O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) previu o temporal que assolou o Rio de Janeiro, mas as prefeituras das cidades que seriam atingidas declararam que não houve tempo para tomar as medidas necessárias. Após o trágico acontecimento o governo criou o Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres Naturais, que tem o objetivo de prever e alertar a população sobre possíveis desastres naturais. 
	“Em resposta aos acontecimentos de 2011, a presidente Dilma Rousseff anunciou a destinação de 780 milhões de reais para reconstruir as cidades afetadas. O governo do estado do Rio de Janeiro concentrou seus recursos no resgate das vítimas soterradas e na desobstrução das estradas, e pediu o auxílio da Marinha e de órgãos da administração pública federal nos trabalhos.
No dia 27 de janeiro, o Governo Federal, anunciou a construção de 6 mil casas populares para as vítimas das chuvas na Região Serrana e os empresários se comprometeram na construção de outras 2 mil casas. A Prefeitura de Teresópolis informou que foi cancelado o carnaval oficial de 2011 e a assessoria de comunicação da Prefeitura de Nova Friburgo confirmou que também cancelou as festividades do carnaval da cidade. 
O secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, anunciou a criação de cinco parques fluviais nas áreas atingidas pelas chuvas da região serrana. Estima-se que sejam necessários quase R$ 200 milhões para a implantação do projeto. Totalizando em 95 km de áreas destinada a parques. Os órgãos públicos firmaram por meio de estudos um investimento estimado em R$ 3,4 bilhões para a recuperação da Região Serrana em um prazo de mais de dois anos.” (Wikipédia).
Este acontecimento teve repercussão internacional e vários países solidarizaram-se com o Rio de Janeiro, através de mensagens de apoio e também de ajuda: A Alemanha fez doação de dinheiro, além de ajuda humanitária (equipe de médicos e enfermeiros voluntários alemães) e compra e distribuição de água potável, barracas, cobertores, etc. O embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, declarou "Nossos pensamentos e orações estão com as famílias afetadas por este desastre natural. Esta é uma contribuição do povo dos Estados Unidos para o povo do Brasil, para apoiar a superação desta tragédia", além disso anunciou a doação de 100 mil dólares para assistência às vítimas.
Segundo Canedo, não existem soluções na engenharia para o controle de eventos dessa magnitude. Porém algumas medidas podem ser tomadas no intuito de redução dos desastres naturais. O mapeamento da área de risco, o sistema de alertas, o planejamento de contingência, o plano de desocupação das áreas de risco e as obras de contenção de encostas e de controle de inundações são técnicas disponíveis para a formação de um sistema de prevenção aos efeitos dos desastres e melhor gestão do território, que resultarão na construção de cidades mais resilientes.
Anexos
Figura 1 - Como acontecem os deslizamentos
Figura 2 - Deslizamento de Terra na região serrana do Rio de Janeiro, 2011.
Figura 3 - Caos no Rio de Janeiro
Figura 4 – Resgate de cachorro no desastre do Rio de Janeiro em 2011
Figura 4 - Antes e depois dos deslizamentos de terra no Rio de Janeiro
Governo Federal destina R$ 74 milhões à recuperação de escolas afetadas pelas chuvas no Rio de Janeiro
“O governo federal, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, aprovou os procedimentos para a transferência direta de recursos financeiros do Programa Especial de Recuperação da Rede Física Escolar Pública às escolas da região serrana do Rio de Janeiro, afetadas pelas chuvas e deslizamentos. A decisão foi publicada nesta terça-feira (3) no Diário Oficial da União.
A verba de R$ 74 milhões será enviada para o reequipamento dos colégios públicos municipais e estaduais que tenham sofrido prejuízos causados por danos naturais, para a reconstrução dos prédios escolares e ações necessárias ao atendimentos dos alunos ali matriculados, diz o texto.
Os municípios que receberão a ajuda, segundo a publicação, são: Areal, Bom Jardim, Bom Jesus do Itabapoana, Nova Friburgo, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia, Sumidouro e Teresópolis – todos eles declarados em estado de calamidade pública ou de emergência.
Mais de 900 pessoas morreram nas cidades listadas acima no começo do ano, na região serrana do Rio, com as fortes chuvas que derrubaram casas em áreas de encostas. Alguns locais, como Teresópolis, continuam em estado de calamidade pública até agora quase quatro meses após a tragédia.”
Governo anuncia criação de sistema nacional de prevenção de catástrofes
“O governo anunciou hoje (17) a criação do Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres Naturais. A decisão foi informada após reunião da presidenta Dilma Rousseff com os ministros da Justiça, Defesa, Ciência e Tecnologia, Integração Nacional e Saúde.
A montagem do sistema ocorrerá com a modernização dos equipamentos meteorológicos, como radares e pluviômetros, para tornar mais eficiente a capacidade de prevenção de fenômenos climáticos, como chuvas fortes, e com mecanismos de alerta para a população de áreas de risco. “Temos que criar um sistema de alarme, dar conhecimento à população e informar os procedimentos que ela tem que tomar em casos de risco”, explicou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que havia antecipado a informação no último dia 8, em São Paulo.
Também será feito um levantamento geofísico para identificar as áreas de risco. "Estimamos em aproximadamente 500 as áreas de risco no país, com cerca de 5 milhões de pessoas morando, e temos outras 300 regiões sujeitas a inundações".
As ações serão implantadas de forma gradual e a expectativa é que, em quatro anos, o sistema de defesa e alerta esteja concluído. Mercadante afirma, no entanto, que até o próximo verão já devem estar identificadas as áreas mais críticas.
O ministro da Integração Nacional, Fernado Bezerra Coelho, afirmou que a presidenta Dilma Rousseff autorizou o reforço de pessoalpara a reestruturação da Defesa Civil. Em princípio, o reforço se dará por meio da realocação de servidores de outros órgãos. “Estamos fazendo uma ampla reflexão e é evidente que precisamos fazer mais investimentos, estruturar e ter uma política voltada mais para a área de prevenção, do mapeamento das áreas de risco”, disse Bezerra Coelho.” 
Referências bibliográficas
http://www.aquafluxus.com.br/vegetacao-ajuda-ou-nao-a-estabilidade-das-encostas/
http://www.aquafluxus.com.br/morros-e-encostas-e-preciso-analisar-o-risco-de-deslizamentos/
http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/a-matematica-na-prevencao-de-desastres-naturais-16981638
http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/governo-vai-criar-sistema-para-desastres-naturais
https://noticias.terra.com.br/brasil/governo-quer-nova-lei-de-ocupacao-do-solo-para-evitar-deslizamentos,500a44fa607da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enchentes_e_deslizamentos_de_terra_no_Rio_de_Janeiro_em_2011

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