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mod1 ex02 ESTUDO DIRIGIDO 2a. parte ossos do cranio segundo gardener

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Caros alunos, 
 Sejam bem-vindos ! 
 Iniciaremos a anatomia aplicada à odontologia estudando os ossos do crânio. 
 Este é apenas um roteiro. 
 É muito importante que se reportem ao livro para que estudem o esqueleto da 
cabeça através das diversas vistas, o que lhes dará uma visão de conjunto. 
 Bibliografia principal: O'RAHILLY, Ronan - Capítulo 52 : CRÂNIO E OSSO HIÓIDE - 
PÁGINAS 541 a 570 in GARDNER, Ernest et alli , Anatomia - Estudo Regional Do Corpo Humano, 4 
ed. Guanabara -Koogan, Rio de Janeiro, sd. 
 Neste roteiro temos os diversos acidentes anatômicos em cada osso individualmente 
e um estudo dirigido, baseado no capitulo 52 do livro do Gardner . O objetivo é ,tão somente , 
auxiliá-los no estudo. Consultem os atlas e o livro; Tenham muito zelo com os crânios que estarão 
recebendo , para que os futuros alunos também os recebam. 
Objetivos: 
 Após estudar esta unidade , o aluno deverá estar apto para: 
01. Definir, reconhecer e pronunciar corretamente todas as palavras-chaves e termos anatômicos 
abordados na unidade. 
02. Localizar e identificar os ossos da cabeça e do pescoço e seus detalhes em figuras , no crânio e 
em pacientes. 
03. Descrever as diversas partes e detalhes da maxila e mandíbula. 
04. Integrar o conhecimento sobre os ossos com o estudo global da anatomia da cabeça e do 
pescoço; 
 
 
Palavras-chaves: 
 
 Antes de iniciar o estudo do crânio propriamente dito , o aluno deve rever a unidade de sistema 
ósseo estudada no semestre anterior : - Capítulo 2 : ESQUELETO- PÁGINAS 10-17 ( GARDNER, 
Ernest et alli , Anatomia - Estudo Regional Do Corpo Humano, 4 ed. Guanabara -Koogan, Rio de 
Janeiro, sd. ), revendo particularmente a nomenclatura de contornos e acidentes ósseos. 
 Deve rever os conceitos das seguintes palavras-chave: arco ósseo, articulação, cabeça, canal, 
côndilo, corno, crista, eminência, espinha, fissura, forame, fossa, incisura, lâmina, linha, meato, 
óstio, processo, seio, sulco, sutura, tubérculo, tuberosidade 
Ex : abertura - definição : orifício 
 
 
VISTA POSTERIOR DO CRANIO 
 
A vista posterior do crânio é composta por partes do osso 
parietal , da porção escamosa do osso occipital e da 
porção mastóide do osso temporal. Identifique essas 
porções no esquema ao lado . 
Ao identificar as suturas lambdóide e sagital mediana 
neste esquema observamos um osso sutural, justamente 
onde normalmente encontramos um ponto craniométrico 
que corresponde a interseção entre as suturas lambdóide e 
sagital. 
A extremidade inferior da sutura lambdoide encontra-se 
com as suturas parietomastóide e occiptomastóide em 
outro ponto craniométrico chamado de 
......................................................; uma abertura vascular , o forame 
............................................., encontra-se próximo a sutura occiptomastóide e da passagem a 
uma veia emissária que são veias que ligam as veias do couro cabeludo com o seio sagital superior; 
ou seja comunicam a circulação extra- com a intracraniana. Como essas estruturas vasculares são 
avalvulares uma infecção extracraniana pode ser levada para o interior do crânio provocando uma 
meningite e até mesmo uma encefalite. É uma aplicação clínica importante este conhecimento. 
A ............................................................................... é uma projeção mediana , mais ou menos 
entre o lambda e o forame magno. É palpável in vivo e geralmente localizada um pouco abaixo da 
parte mais proeminente da região posterior da cabeça; por esta razão não pode ser visualizada em 
uma vista superior do crânio- o ponto craniométrico que está situado em seu centro é o ponto 
.........................................., aproveite para localizá-lo no esquema acima. A cada lado, uma borda 
curva , a linha ......................................................., arqueia-se lateralmente a partir da 
protuberância. Aproveite para localizar a linha suprema da nuca que localiza-se 1 cm acima da 
linha superior da nuca, que são mais arqueadas. 
 
 
VISTA ANTERIOR DO CRÂNIO 
Na vista anterior do crânio visualizamos a fronte, 
as órbitas , a proeminência da face, o nariz ósseo 
externo , as maxilas e a mandíbula. 
 
FRONTE 
O osso ................ forma o esqueleto da fronte. 
Abaixo , a cada lado do plano mediano ele se 
articula com os ossos nasias. Um ponto 
craniométrico localiza-se nesta intersecção que é o 
ponto .................................. a região acima deste 
ponto entre os supercílios encontramos um outro 
ponto , que corresponte a maior proeminência 
anteroposterior da fronte que é o ponto 
........................................... O ........................ 
............................................ é uma elevação que 
se extende lateralmente a cada lado a partir da 
glabela. Em boxeadores é comum ocorrer a 
abertura do supercílio devido a presença desta 
elevação que corta o tecido de dentro para fora. As 
duas metades do osso frontal estão separadas até 
aos 6 anos, alguns autores falam até 8 anos por 
uma sutura a sutura...... .................................................. em alguns crânios , a linha de separação 
persiste na vida adulta e é conhecida como sutura ............................................. ou metopismo. É 
importante na radiologia seu conhecimento para diagnóstico diferencial entre sua existência e 
fraturas no osso frontal. 
 
 
ÓRBITAS 
 As órbitas são duas cavidades ósseas nas quais estão situados os olhos. Na sua junção com a face, 
cada orbita apresenta uma borda ............................................. , inferior, medial e lateral. A borda 
superior ou borda ............................................................................ é formada pelo osso 
..................................................... . Sua porção medial é caracterizada pela incisura ou forame em 
alguns crânios. Ou seja: 
Na borda supra-orbital podemos verificar no esquema que temos um acidente anatômico 
aproximadamente entre o terço medial e intermédio , que pode apresentar-se como uma incisura 
ou um forame , chamado de forame ou incisura ........................................................ que dá 
passagem a uma artéria e um nervo de mesmo nome. Conhecedor dos acidentes anatômicos, 
diferencie incisura de forame e identifique-os no esquema acima; lateralmente, a borda supra-
orbital termina no processo ............................................................ do osso frontal, que pode ser 
facilmente palpado in vivo. Em cada borda supra-orbital , o osso frontal volta-se abruptamente para 
posterior , como parte .................................................... do osso frontal , por meio do acidente 
anatômico chamado de ......................................................... que forma a maior parte do teto da 
órbita correspondente. 
A borda lateral está formada pelos ossos ....................................... e 
..........................................................; já a borda inferior está formada pelos ossos 
................................................... e .................................................. A borda medial da órbita não 
é bem definida, como os outros limites, esta formada pelas maxilas , lacrimal e frontal. Complete o 
quadro abaixo , dizendo os ossos que forma as diversas bordas da órbita. 
 
 
Borda da órbita Ossos que entram em sua formação 
Medial 
Lateral 
Superior 
inferior 
 
Abaixo da borda inferior da órbita, a maxila apresenta uma abertura, o forame 
................................................. que dá passagemao nervo e artéria infra-orbitais. 
 
 
PROEMINÊNCIA DA FACE 
 
A proeminência da face está formada pelo osso ................................................... , antigamente 
conhecido como osso .................................. . O osso zigomático está situado na borda lateral e 
inferior da órbita e repousa sobre a maxila. É a “ maça do rosto”, onde as meninas passam blush . o 
osso zigomático apresenta: 
1- Uma superfície lateral na face – face ............................................ do osso zigomático. 
2- Uma superfície orbital , que contribui para a formação da parede lateral da órbita, a face 
................... ............................................................................. e 3- uma superfície 
temporal , localizada na fossa temporal. 
Um processo .......................... do zigomático articula-se com o processo zigomático do osso frontal 
, formando a borda lateral da órbita. Na face lateral encontramos um pequeno forame , o forame 
................... ................................................................ para o nervo de mesmo nome. 
 
 
NARIZ ÓSSEO EXTERNO 
A parte óssea do nariz externo está formado pelos ossos : ........................................................ e 
pelas maxilas e termina anteriormente em uma abertura em forma de pera chamada de 
abertura..................................................... A parte mole do nariz externo apresenta um esboço 
cartilagíneo que se prende à abertura piriforme através de um tecido fibroso. As duas aberturas 
estão limitadas superiormente pelos ossos .................................. e lateral e inferiormente pelos 
ossos ................................... . através da abertura piriforme , a cavidade nasal pode ser vista, 
dividida pelo ................................................... em porções direita e esquerda, cada uma das quais 
é frequentemente denominada cavidade nasal. A parede medial da cavidade nasal ou septo nasal 
apresenta uma porção anterior composta de cartilagem e posteriormente apresenta uma estrutura 
óssea formada pelos ossos .............................................................. 
e....................................................................................... cada parede lateral da cavidade nasal 
apresenta 3 ou 4 placas curvas de ossos denominados conchas nasais ( antigamente chamadas de 
turbinas ou cornetos)- os espaços abaixo de cada concha são chamados de meatos, como a sombra 
projetada de uma sombrinha de praia. No plano mediano, a borda inferior da abertura piriforme 
apresenta uma espinha , a ........................... ...................................................................., um 
esporão ósseo formado pela junção das duas maxilas. Um ponto craniométrico representa o seu 
ápice : o ponto ................................................................................... . 
Os ossos nasais localizam-se entre os processos frontais da .......................................................e 
encontram-se um com o outro medialmente, formando a sutura ..................................................... 
. ele se articula superiormente com o osso ....................................................... , e inferiormente 
apresenta uma borda, a borda chamada de ............................................................................. 
onde se prendem às cartilagens nasais. 
 
MAXILA E MANDIBULA 
MAXILAS 
O maxilar está composto de duas maxilas. O crescimento da maxila é responsável pelo alongamento 
vertical da face entre os 6 e doze anos de idade. Observe que o aparecimento dos dentes aumenta a 
dimensão vertical da face. Os crânios abaixo estão em proporção 
 
Cada maxila consiste de: 
 Um corpo , que contém uma ampla cavidade , denominada de 
........................................................ , cuja inflamação de sua mucosa é a ...................................., 
sendo o único osso do viscerocrânio pneumático. Recorde quais ossos também são pneumáticos 
no crânio: ..................................................... 
................................................................................................................................ 
 4 processos: 
 O processo ......................................, que se estende lateralmente e se articular com o 
osso zigomático. 
 O processo ..................................... , que se projeta superiormente e se articula com o 
processo frontal. 
 O processo ...................................., que se estende horizontalmente e se articula com o 
do lado oposto, formando grande parte do esqueleto ósseo do palato duro. 
 E o processo ........................................, que contém os dentes superiores. 
 O corpo da maxila tem uma forma de pirâmide de base quadrangular, cuja base (face nasal) esta 
voltada para a cavidade nasal, contribuindo com a formação da parede lateral da cavidade nasal 
e cujo ápice dirige-se lateralmente. 
 Apresenta 4 faces: 
 Uma face ....................................., que contribui para a formação da maior parte do 
soalho da órbita. 
 Uma face ..........................................., que forma a parede anterior da fossa 
infratemporal 
 Uma face anterior, que esta coberta pelos músculos faciais 
 E uma face inferior, que constitui o próprio processo palatino da maxila. 
 Cerca de 1 cm abaixo da borda infra-orbital ( o professor Madeira fala em 8mm) , a superfície 
anterior da maxila apresenta o forame ..................................... que dá passagem à artéria e nervo 
infra-orbitais. 
 Os dentes superiores estão situados nos processos ......................................... da maxila. 
Apresentam cavidades ósseas que relacionam-se com os dentes nominadas como 
......................................., portanto em uma dentição permanente completa temos 16 alvéolos. 
Separando um alvéolo do outro temos um tabique ósseo chamado de septo interalveolar, e nos 
dentes multiradiculares encontramos ainda o septo ............................................... separando 
uma raiz da outra. Assim na maxila, vamos encontrar este septo nos alvéolos dos dentes 
........................................................... 
................................................................................................................................ 
observe na figura ao lado de uma radiografia periapical dos 
incisivos inferiores.. observe as raízes dentarias , o osso alveolar ao 
redor delas , o que a radiologia nomina como lâmina dura . observe 
atentamente a forma dos septos interalveolaresl 
Obs: A pré-maxila é a porção da maxila oriunda do processo fronto-
nasal. Localizada entre os caninos superiores, abriga o palato 
primário, a papila incisiva e os quatro incisivos superiores. 
Representa a terceira orígem embrionária da maxila, juntamente 
com os processos maxilares direito e esquerdo, ambos oriúndos do 
primeiro par de arcos branquiais.. 
 As duas maxilas estão unidas no plano mediano , na sutura 
intermaxilar. Que se projeta superior e anteriormente em uma espinha, a espinha nasal anterior 
, onde encontramos o ponto craniométrico ENA. A porção da maxila que suporta os dentes 
incisivos é algumas vezes chamada de ...................................................................... 
 Localize nos esquemas abaixo os acidentes anatômicos descritos superiormente em relação à 
maxila. 
 
 A maxila articula-se com nove ossos: frontal, etmóide, nasal, zigomático, concha 
nasal inferior, lacrimal, palatino, vômer e maxila do lado oposto. 
 
 Uma vez que muitos dos acidentes anatômicos da maxila foram mencionados acima, 
aproveitemos para trabalharmos individualmente nos acidentes das maxilas. 
 Processos alveolares superiores- seu aparecimentorelaciona-se com a irrupção dentária. 
Quando da perda dos dentes, este involui e temos o rebordo residual 
Encontramos nos pacientes dentados os alvéolos dentais, que são em número de 
.................... em cada maxila ( recorde que cada maxila apresenta um hemiarco dentário) . 
Separando um alvéolo do outro temos o acidente .................................................. os 
dentes molares superiores são tri-radiculares, assim como a grande maioria dos primeiros 
pré-molares superiores são biradiculares. Separando estas raízes, temos os ........................ 
........................................................................................................................................... 
Localize estes acidentes na figura abaixo 
Nesta mesma visão podemos observar a face inferior da maxila. Alguns acidentes podem ser 
identificados também. Aproveite e faça isto. Os acidentes são: 
 Processo ........................... da maxila – que forma os 2/3 anteriores do palato duro. 
 Forame e canal incisivo- que comunica no crânio ósseo a cavidade nasal com a parte 
anterior do palato duro. No vivo , dá passagem a nervos e vasos. 
 
 
 A crista zigomático-alveolar também pode ser visualizada. Ela é importante reparo 
anatômico para as anestesias. Separa a face 
anterior da face posterior ( face infratemporal 
) da maxila. O primeiro molar superior 
durante sua rizogênese ( rizo= raiz ; gênese 
= origem- formação radicular) respeita esta 
crista óssea. Assim as raízes distovestibular e 
palatina do primeiro molar superior ficam 
posteriormente a esta crista; já a raiz 
mesiovestibular fica anteriormente a esta 
crista. Localize-a no esquema acima. Nesta 
vista podemos também observar a forma de 
pirâmide de base quadrangular que a maxila 
exibe. Observe sua base voltada para a cavidade nasal e seu ápice. 
 Observa-se também por esta visão a sutura palatina mediana que é formada pelas suturas 
intermaxilar e interpalatina. Ela sofre sinostose com o passar do tempo. Podemos disjuntar ( 
abrir esta sutura) durante a fase de desenvolvimento por meio de aparelhos ortopédicos 
usados pela especialidade ortodontia. Os aparelhos mais usados são os aparelhos de Haas e 
Hyrax. Observe no esquema abaixo um destes aparelhos e como ocorre a abertura da sutura 
palatina mediana. Observe também como esta abertura é vista na imagem radiográfica. 
 
 
 
 Processo zigomático da maxila, Processo frontal da maxila já foi visto anteriormente. 
Contudo localize-os nos esquemas abaixo , onde temoa uma vista anterior e lateral de um 
osso real. 
 
 
 
 
Localize também : 
 Forame infra-orbital- 
 Face orbital ( assoalho ) 
 Fossa canina / Bossa canina / fossa incisiva- observe que a bossa canina é um pilar que 
separa a fossa ........................................... localizada anterioinferiormente da fossa......... 
........................................................ que localiza-se superior e lateralmente. 
 Osso incisivo ( pré-maxila ) 
 Espinha nasal anterior, no seu ápice localiza-se o ponto craniométrico .................................. 
 Incisura nasal , juntamente com a margem livre do osso nasal forma a 
abertura.................................................................... , localize esses acidentes. 
 
 O forame infra-orbital da passagem a vasos e nervos que trafegaram anteriormente a partir 
da fissura orbital inferior , pelo sulco e canal infra-orbital. Aproveite para observar a relação 
entre a margem infra-orbital e o forame. 
 Localize o Túber da maxila. Nele encontraremos os forames alveolares que darão passagem 
aos nervos e arteriais alveolares superiores posteriores que irrigarão e inervarão os dentes 
molares superiores. 
 A órbita comunica-se com a cavidade nasal por meio do canal lacrimal ou naso-lacrimal. 
Localize em um crânio seco esta comunicação. 
 Seio maxilar- localize-o também. 
 
MANDIBULA 
Estudaremos a mandíbula mais detalhadamente em outra vista. Contudo nesta vista frontal 
menciona-se que os dentes inferiores estão situados na parte alveolar da mandíbula. É uma 
curiosidade da nômina anatômica. Temos um processo alveolar na maxila e uma parte alveolar na 
mandíbula. Contudo na literatura odontológica é muito comum falar-se em processos alveolares 
superiores e inferiores, ou processos alveolares da maxila e da mandíbula. Fica anotada a dica 
anatômica. Aproximadamente abaixo do segundo pré-molar inferior , a mandíbula apresental o 
forame ......................................................... ( volte ao primeiro esquema do estudo, na prancha do 
Netter e localize tal forame), que dá passagem ao nervo e vasos mentais, ou mentoniamos). A 
sínfise do mento é a região mediana da mandíbula onde se fundem as duas metades da mandíbula 
fetal. Observe no crânio infantil acima e localize. 
 
 
VISTA LATERAL DO CRÂNIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A vista 
lateral do 
crânio inclui algumas porções do osso temporal e as fossas temporal e infratemporal . 
 
Algumas características do osso temporal 
 
O OSSO TEMPORAL compreende as partes: 
 Escamosa 
 Estilóide 
 Mastóide 
 Petrosa 
 Timpânica 
 
Localize no esquema do osso temporal 
abaixo. 
 
 
 
Estudaremos alguns acidentes anatômicos nesta norma; contudo alguns serão estudados 
quando da vista inferior do crânio e com a cavidade crânica. 
1- Parte escamosa do osso temporal: 
a. O osso parietal articula-se inferiormente com o osso temporal , em sua porção 
escamosa – sutura .................................................... . da porção escamosa, projeta-
se em direção anterior o processo ........................................... do osso temporal que 
juntamente com o processo temporal do osso zigomático forma o .......................... 
.................................................... . que é palpável in vivo. A borda superior de tal 
arco dá inserção a fáscia temporal. Você se lembra do limite superior de tal fáscia? 
Estudamos tal acidente quando do estudo do osso parietal . recorde-o ( 
........................................................................................................................ ) . a 
borda superior do arco zigomático corresonde ao limite inferior do hemisfério 
cerebral e é um limite inferior da fossa temporal e um limite superior da fossa 
infratemporal. A borda posterior do arco zigomático , dirigido posteriormente , 
apresenta o tuberculo da raiz do zigoma , que também é denominado tubérculo 
pré-glenóide ( abaixo estudaremos com mais detalhes ), que relaciona-se com a 
inserção do ligamento lateral da ATM. Posteriormente ao tubérculo, a cabeça da 
mandíbula está alojada na fossa mandibular. 
b. Observa-se uma depressão, que na peça óssea parece receber a cabeça da 
mandíbula. Este acidente é a fossa mandibular, ou fossa ......................................... 
, embora o termo anatômico seja fossa mandibular, este último aparece na literatura 
odontologica. Imediatamente anterior a essa fossa, temos uma estrutura cilindrica 
que é a tuberosidade articular ( também conhecida na literatura odontológica, como 
eminência articular ou côndilo temporal ). Essas duas estruturas: ........................... 
............................................... e ...................................................... constituem as 
superfícies ósseas articulares da ATM, a articulação temporomandibular. 
c. Localize no esquema acima os tubérculos pré e pós-glenóide. 
d. Localize tambem o processo estiloide, da porção estilóide , o processo mastóideda 
porção mastóide . 
e. Localize também o meato acústico externo. Este apresenta-se formado 
posterosuperiormente pela parte escamosa e anteroinferiormente pela porção 
timpânica. Existe um ponto craniométrico relacionado a este acidente: o ponto ...... 
................................................... que é o ponto mais ............................................. 
................................................................................................................................ 
Assim, podemos dizer que o meato acústico externo , situado por trás da cabeça da mandíbula , 
dirige-se do exterior para o tímpano, membrana timpânica . Apresenta cerca de 3 cm de 
comprimento , porém o terço lateral é de cartilagem , assim não o vemos no crânio seco. Conforme 
estudado acima, o teto e a parte adjacente posterior do meato ósseo é formado pela parte 
escamosa do osso temporal , enquanto as outras paredes são formadas pela parte ......................... 
. A extremidade medial do meato , in vivo, está separada pela membrana timpânica da cavidade 
timpânica média ( orelha média ) , que é um espaço do osso temporal. Num crânio seco, olhando-
se para o interior do meato, observa-se a parede medial da orelha média , porque a parede lateral é 
a membrana timpânica, não visualizada no crânio seco. Uma pequena depressão, o trígono supra-
meático , localiza-se imediatamente acima e atrás do meato acústico ( auditivo) externo. O antro 
mastoideo, uma das cavidades do osso temporal , localiza-se 1cm medialmente ao trígono supra-
meático. 
2- Parte timpânica do osso temporal 
O assoalho e a parede anterior do ...................................................................... estão 
formados por uma peça curva do osso temporal chamado de ........................................ 
........................................................ ; na criança, esta placa é somente um ânulo timpânico 
incompleto. 
3- Parte estiloide do osso temporal 
O .............................................................................., uma fina projeção de comprimento 
variável ( algumas vezes de até 8 cm de comprimento) estende-se em direção inferior e 
anterior sob a cobertura da placa timpânica. O osso hióide no pescoço está suspenso do 
crânio pelo ligmamento estilohioideo a cada lado. O processo estilóide dá origem a 3 
músculos (mm. Estilohioide, estiloglosso e estilofaringico) e dá inserção para o ligamento 
estilomandibular. Lateralmente o processo ........................................... está coberto pela 
glândula parótida. 
4- Parte mastoide do osso temporal 
A parte posterior do osso temporal é chamado de parte mastóide, a qual se funde a parte 
escamosa. No adulto , a parte mastóide geralmente comtem um número de espaços aéreos 
, as células mastóideas, que comunicam a orelha média através do antro mastoideo. A 
parte mastóide do temporal está caracterizada por um processo , o processo ....................... 
............... , de projeção inferior, facilmente percebido in vivo. Os processos mastóides dos 
dois lados da cabeça estão em linha como o forame magno. Os processos estão ausentes 
durante o nascimento e desenvolvem-se durante a infância. Cada processo dá inserção a 
vários músculos. A parte anterior do processo mastóide está separada da placa timpânica 
pela fissura ........................................................ que dá passagem ao ramo auricular do 
vago. 
5- Parte petrosa do osso temporal 
Será descrita quando da vista inferior do crânio e da vista superior da base craniana. 
Contudo tente identificá-la no crânio ósseo 
 
Voltemos agora ao texto do Gardner- pat 551 
. 
FOSSA TEMPORAL 
→ A ................................................., na qual se prende a fáscia temporal , tem início 
no processo .............................................. do frontal. Ela forma um arco em direção 
posterior através dos ossos ............................................e parietal , a uma distância 
variável da sutura sagital. A parte posterior indistinta da linha temporal une-se a 
uma crista, no osso temporal , denominada crista supramastóidea ( reveja a 
diferença entre crista supramastóidea e crista suprameática). a porção média da 
linha temporal é frequentemente dupla , e a linha temporal ............................... 
indica o limite do músculo temporal. 
→ A fossa temporal, na qual localiza-se o músculo ........................................... é 
limitada acima pela linha ........................................................... e abaixo pelo ...... 
................................................................... Seu soalho , que dá origem ao músculo 
temporal está composto por partes do osso ............................................... , 
......................................................... , asa maior do esfenóide e pela .................... 
........................................ do osso temporal . Observe um esquema da vista lateral 
do crânio para completar as partes acima . aproveita para observar também que a 
área onde estes quatro ossos se unem é conhecida como ...................................... 
que é um ponto craniométrico . O ptério cobre o ramo anterior da artéria meningea 
média na face interna do crânio e corresponde também à impressão do sulco lateral 
do cérebro. 
→ Na parte anterior da fossa temporal , o osso zigomático apresenta um pequeno 
forame , o forame ......................................................................., que dá passagem 
ao nervo de mesmo nome. 
 
FOSSA INFRATEMPORAL 
→ O espaço entre o arco zigomático e o resto do crânio é atravessado pelo 
musculo temporal e pelos vasos e nervos temporais profundos. Através deste 
espaço, a fossa temporal comunica-se com a fossa ............................................, 
situada abaixo. A fossa infratemporal é um espaço de forma irregular atrás da 
maxila. 
→ Medialmente temos a sua comunicação com a fossa pterigopalatina por meio 
da fissura ..............................................e é limitada pela lâmina lateral do 
processo pterigóide do osso ................................................................................ 
→ Superiormente, o teto da fossa infratemporal é formado pela superfície 
infratemporal da face temporal da asa maior do osso esfenóide. 
→ Lateralmente, ela esta limitada pelo ramo e processo coronóide da 
.........................................................................; a fossa infratemporal comtém 
a parte inferior do músculo temporal e os musculos pterigóides medial e lateral , 
a artéria maxilar e seus ramos, o plexo venoso pterigóide e os nervos mandibular 
e maxilar ( ramos V2 e V3 do nervo trigêmio) e o nervo corda do tímpano ( ramo 
do VII par – o nervo facial). 
→ Após ler o parágrafo acima, pergunta-se: Qual o conteúdo descriminado da 
fossa infratemporal de aplicação direta na odontologia? 
. Conteúdo muscular: ...................................................................................... 
.................................................................................................................... 
. Conteúdo vascular ....................................................................................... 
..................................................................................................................... 
. Conteúdo neural ........................................................................................... 
..................................................................................................................... 
→ Acima da superfície posterior da maxila, entre a maxila e a asa maior do 
esfenóide, a fossa infratemporal comunica-se com a órbita por meio da 
..........................................................................................Essa fissura se 
continua posteriormente com a fissura ................................................................ 
, uma fenda localizada entre a lâmina lateral do processo pterigóide e a maxila. 
A fossa infratemporal , portanto , comunica-se com a fossa ............................... 
....................... por meio da fissura pterigomaxilar, que dá passagem a artéria 
maxilar . 
 
FOSSA PTERIGOPALATINA 
→ A fossa pterigopalatina é assim chamada porque se localiza entre as lâminas do 
processo pterigoide do esfenóide e o osso palatino. 
→ Ela está localizada abaixo do ápice da órbita e contém a artéria e nervos 
maxilares e o gânglio pterigopalatino. 
→ A fossa pterigopalatina comunica-se com a cavidade nasal por meio do forame 
......................................................................................................................... 
→ Abaixo da fissura pterigomaxilar, a lâmina lateral do processo pterigóide parece 
se encontrar como o túber da maxila; porém ; porém na realidade esta separada 
dele através do processo piramidal do osso ........................................................ 
 
→ . Complete o resumo abaixo das comunicações da fossa infratemporal. 
 
 
 
FOSSA 
INFRATEMPORAL 
FOSSA ................... 
Fissura pterigomaxilar para a fossa 
............................................... 
Fissura orbital inferior 
 para a ................................. 
Localize no esquema acima os acidentes ósseos descritos quando da descrição da fossa 
infratemporal. 
 
→ Aproveite que está estudando sobre as fossas nesta vista do crânio e complete o 
quadro abaixo, que apresenta os limites e aberturas das fossas infra-temporal e e 
pterigopalatina 
 
 
FACE 
LIMITES E ABERTURAS 
DA 
FOSSA INFRATEMPORAL 
LIMITES 
DA 
FOSSA 
PTERIGOPALATINA 
ABERTURAS 
DA 
FOSSA 
PTERIGOPALATINA 
Superior Superficie .......................... 
da asa mairo do esfenóide 
Corpo do .................... 
e processo orbital do 
osso palatino 
Fissura orbital inferior 
para a ...... 
.............................. 
Inferior Aberta Encontro das paredes 
posterior e anterior 
Canal palatino maior e 
as vezes , o menor 
para o ....... 
............................. 
Anterior Superfície .......................... 
da maxila e fissura orbital 
......................................... 
Superfície .................... 
da ............................. 
Nenhuma 
Posterior Aberta Lâmina ........................ 
do processo pterigóide 
e asa maior do osso 
.................................. 
Forame redondo para 
a fossa ......... 
............................. 
Canal pterigopaltino 
Para o forame lácero 
Canal palatovaginal 
para a coana 
Medial Lâmina lateral do processo 
.......................................... 
e fissura ............................. 
Lâmina perpendicular 
do osso ....................... 
.................................... 
Forame .................... 
.......................para a 
cavidade .................... 
Lateral Ramo e processo ............... 
.......................................... 
da ..................................... 
Aberto Fissura pterigomaxilar 
para a fossa ............ 
................................. 
 
Com estes dois quadros , terminamos este estudo dirigido – revise mentalmente 
agora as comunicações, os limites e as aberturas relacionadas com as fossas 
pterigopalatina e infratemporal. Recorde também a fossa temporal. Abaixo um 
esquema da formação da fossa pterigopalatina. Não é curioso como assim como 
a vida, às vezes as coisas não são exatemente como a vemos. 
BOM ESTUDO e até o próximo estudo dirigido referente a vista inferior do 
crânio. 
Ah se quiserem aprofundar este estudo por meio de um vídeo, apesar de ser em 
espanhol, é muito didático e com um pouquinho de esforço poderá entender 
tudo. 
Eis o link : http://www.youtube.com/watch?v=HsstvitIIEI 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fossas 
Fossa craniana e ossos 
integrantes 
Aberturas de passagem Estruturas de passagem 
 Fossa Temporal 
 
Em cima: osso parietal com a 
linha temporal superior 
Embaixo: osso temporal com o 
processo zigomático, osso 
zigomático com o processo 
temporal e osso esfenóide com 
a asa maior da crista 
infratemporal 
Na frente: osso frontal e osso 
zigamático 
Média: osso temporal com a 
parte escamosa, osso pariental, 
osso esfenóide com a face 
temporal, asa maior e osso 
frontal 
 
 Fossa Infratemporal 
 
Em cima: osso esfenóide com 
asa maior 
Na frente: maxila com a face 
infratemporal do corpo da maxila 
e osso zigomático 
Média: osso esfenóide com osso 
pterigóide 
Lateral:mandíbula com ramo 
mandibular 
 
 
 
Forame alveolar 
 
 
 
Artéria alveolar superior 
posterior e ramos alveolares 
superiores posteriores saídos do 
Nervo maxilar 
 Fossa Pterigopalatina 
 
Entre os corpos do osso 
esfenóide e do osso palatino 
Média: osso palatino com lâmina 
perpendicular 
Dorsal: osso esfenóide com a 
face maxilar, asa maior e 
processo pterigóide 
Na frente: osso palatino com 
processo orbital e maxila com 
corpos 
Entre a face orbital, o osso 
maxilar e a asa do esfenóide 
 
Entre o osso palatino e o corpo 
da maxila 
Lateral: transição da fossa 
pterigopalatina sem delimitação 
especial para a fossa 
infratemporal 
 
Forame esfenopalatino 
 
 
 
Forame redondo 
 
Canal pterigóide 
 
 
 
Fissura orbital inferior 
 
 
Canal palatino maior 
 
Artéria esfenopalatina da Artéria 
maxilar e ramos nasais 
posteriores do Nervo maxilar 
Base craniana interna 
 
Artéria e Nervo do canal 
pterigóide 
 
 
N. zigomático, A. V. e N. infra-
orbitais, V. oftálmica inferior 
Artéria palatina descendente e 
Nervo palatino maior 
Fonte: Anatomia clinica da cabeça e pescoço, K. Rosenbauer, J. Engelhardt, H. Koch, U. Stuttgen 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo Dirigido – Crânio e Osso Hióide 
 
Elaborado pela profa. Claudia Dazzi dos Reis Tardin- baseado no texto cap. 52 do Gardner Página 16

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