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Fisiologia do sistema endócrino III - Glândulas endócrinas

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M A T E R I A L C O M P L E M E N T A R
P O R : J Ú L I A R A M O S D E A L M E I D A
Fisiologia do 
Sistema endócrino III
TIREÓIDE
PÂNCREAS ENDÓCRINO
GLÂNDULA ADRENAL
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO
Dá um clique
1 . I N T R O D U Ç Ã O
2 . E S T R U T U R A H I S T O L Ó G I C A
3 . B I O S S Í N T E S E D E T 3 E T 4
o E N Z I M A S D E S I O D A S E S
1 . R E G U L A Ç Ã O D O E I X O H H T
2 . A S P E C T O S C L Í N I C O S R E L A C I O N A D O S A O 
H O R M Ô N I O
TIREÓIDE
1. Introdução
Glândulas tireóides
 Geralmente afixadas às faces laterais da traquéia
 Produção e secreção de hormônios derivados de aminoácidos (T3 e T4)
 Os hormônios T3 e T4 são os únicos comprovadamente inibidos por 
deficiência nutricional (iodo)
 A T3 circulante é, em sua maioria, formada por desiodação periférica 
da T4.
 A T3 e T4 potencializam os efeitos estimuladores do crescimento 
mediados pelo GH sobre os tecidos.
 Os hormônios tireóideos possuem funções no metabolismo celular, no 
crescimento, na manutenção do organismo e na reprodução.
2. Estrutura histológica
 Histologicamente é um
conglomerado de reservatórios
irregulares e arredondados
preenchidos por um líquido
proteináceo denominado colóide.
 Cada reservatório é revestido por
uma única fileira de células
foliculares que secretam
tireoglobulina e iodo para o
colóide.
 As células parafoliculares
(células C) são encontradas no
espaço interfolicular e secretam o
hormônio calcitonina.
3. Biossíntese de T3 e T4
O iodeto fornecido pela dieta é absorvido do sangue e bombeado para a colóide pela bomba
de iodeto, a qual transporta Na+ e I-, simultaneamente, para as células tireóideas. A Na+/K+
ATPase age concomitantemente, bombeando Na+ para o exterior da célula. Quando a glândula
é estimulada pelo TSH ocorre o aumento da concentração de iodo no interior da célula.
O iodo intracelular passa pelo processo de organificação na interface célula-colóide – pois a
enzima tireoperoxidase encontra-se associada à membrana celular – para associar-se à
tireoglobulina (Tg).
A TPO pode incorporar iodo ao anel tirosínico da Tg nas posições 3, e em seguida, na posição
5, formando monoiodotirosina (MIT) e diiodotirosina (DIT). As iodotirosinas formadas
podem se acoplar, formando T3 e T4, os hormônios definitivos da tireóide na colóide.
Um processo de fagocitose ocorre na face da membrana plasmática voltada para o colóide,
ocorrendo a endocitose dos complexos Tg+T3 e Tg+T4.
Ao serem liberados para o plasma, podem circular livres ou associados à um transportador:
TBG, albumina ou pré-albumina fixadora de tiroxina.
Nas células onde irão agir existem receptores específicos que só se acoplam à T3. Assim, as
moléculas de T4 precisam se converter em T3; enzimas chamadas desiodases fazem essa
conversão do pró-hormônio (T4) em T3.
*A tireoglobulina é uma proteína sintetizada pela tireóide no RER e exportada vesículas para
a luz folicular. A proteína madura contém 10% de carboidratos.
Desiodação
Enzimas desiodases
TAM: Tecido adiposo marrom; Meq: músculo esquelético;
Gráfico produção de leite x tempo (meses) 
D1
D1 + D2
D3
Inicial Intermediária Final
Gráfico descrevendo a atividade 
das diferentes enzimas ativas à 
partir do parto em uma vaca. 
Durante a lactação são excretadas grandes quantidades de iodo no leite, o que pode 
ocasionar redução nos níveis de T3 e T4, ocasionando um hipotireodismo
temporário em vacas.
Ratas lactantes têm atividade de D1 aumentada no fígado pois a ninhada é grande e 
é preciso suprir a necessidade de iodo dos filhotes.
As enzimas desiodantes agem sobre o iodo dos anéis, retirando-os nas posições 5 (D1 e 
D2) ou 5’ (D1 e D3)
5’ – desiodases geram o T3-reverso
5 – desiodases geram o T3 ativo
5 – desiodases 5’ – desiodases
Regulação do eixo HHT
TRH (hipotálamo) estimula tireotropos da
adenohipófise, os quais liberam TSH na
circulação sanguínea;
TSH estimula a produção de T3 e T4 nos
folículos tireóideos (células-alvo);
Excesso de T3 e T4 circulantes inibem a secreção
de TSH e THR.
Deficiência de TSH ou TRH causa atrofia da
tireóide; Aplicação exógena desses hormônios
causa o aumento da glândula (bócio);
TSH
-
-
5. Aspectos clínicos relacionados ao hormônio
Bócio
Depressão
Irritabilidade
Bradicardia
Unhas quebradiças
Intolerância ao frio
Reflexos lentos (sonolência)
Aumento do peso
Diminuição do apetite
Insônia
Ansiedade
Taquicardia
Perda de peso
Reflexos rápidos
Intolerância ao calor
Hipotireoidismo Hipertireoidismo
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o G L U C A G O N
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o P O L I P E P T Í D E O P A N C R E Á T I C O
PÂNCREAS ENDÓCRINO
1. Introdução
Pâncreas endócrino
 As células endócrinas do estão agrupadas em ilhotas de Langerhans, 
compostas por quatro tipos celulares: células α, β, δ e células F ou PP.
 Os hormônios secretados, respectivamente, pelos tipos celulares 
anteriores, são: glucagon, insulina, somatostatina e polipeptídeo
pancreático.
 A porção endócrina do órgão possui função de regulação da glicemia 
juntamente com outros órgãos (fígado, rins, tecido muscular, tecido 
adiposo).
 Efeitos provocados pelo excesso ou privação de insulina constituem 
quadros de diabete.
Histologia do pâncreas
As células das ilhotas se coram menos intensamente pelos corantes hematoxilina-
eosina do que as células acinosas, resultando em um aspecto mais claro dessas
estruturas quando observadas em microscopia de luz.
Hormônios
1. INSULINA
2. GLUCAGON
3. SOMATOSTATINA
4. POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO
 É um hormônio peptídico formado por duas cadeias de aminoácidos
conectadas por pontes dissulfeto.
 É produzida nas células beta pancreáticas pelo mecanismo de síntese
proteica para formar o pré-pró-hormônio insulínico. Em seguida este é
clivado no retículo endoplasmático para formar o pró-hormônio
insulínico, que é clivado no complexo de Golgi, formando, finalmente, a
insulina.
 A insulina é secretada, primariamente, em uma relação diretamente
proporcional aos níveis de glicose no sangue. Secundariamente pode
ser regulada por estímulos aminoácidos, hormônios gastrointestinais
(gastrina, secretina, colecistoconina e polipeptídio inibidor gástrico),
ácidos graxos e por ativação colinérgica.
 A inibição da secreção da insulina é influenciada pelos baixos níveis de
glicose, pela somatostatina, pela leptina e por atividade adrenérgica.
1. INSULINA
Ações da insulina
Metabolismo de carboidratos
 No músculo, a insulina promove a captação e utilização da glicose para a
energética muscular e para a formação de glicogênio. No fígado ela promove a
captação da glicose para armazenar sob a forma de glicogênio. Ela também
inibe a gliconeogênese.
Metabolismo de lipídeos
 A insulina aumenta o uso de glicose nos tecidos corporais atuando como um
poupador de gordura.
 Quando há excesso de carboidratos ingeridos, a insulina converte a glicose em
ácidos graxos no fígado, que são transportados para o tecido adiposo e
armazenados sob a forma de triglicerídeos (lipogênese).
Metabolismo de aminoácidos
 A insulina promove a captação de aminoácidos e sua conversão e
armazenamento sob a forma de proteínas e impede a degradação destas.
Via de sinalização da insulina
 O receptor de insulina consiste de duas
cadeias α idênticas que estão localizadas na
parte de fora da membrana plasmática, e de
duas cadeias β dentro da membrana.
 As cadeias α possuem o local de ligação da
insulina, enquanto o β é o local que ocorre
a fosforilação de proteínas especificas, assim é
consideradouma proteína quinase, que
é responsável por fosforilação de diversos
substratos.
 A ligação da insulina na cadeia α promove a
dimerização do dímero αβ, esse
processo acarreta a fosforilação da Tyr (com uso
de ATP), que é uma subunidade da cadeia β.
 Observe na imagem (próximo slide) toda
a cascatas de enzimas ativadas que depois
ocorre a dimerização do receptor. Veja que ela
se finaliza com a transcrição gênica, para
promover mudanças na célula.
TRANSPORTADOR TECIDO
GLUT-1
CÉREBRO, TECIDO FETAL, PLACENTA E 
ERITRÓCITOS
GLUT-2
FÍGADO, RIM, INTESTINO, CÉLULAS 
BETA-PANCREÁTICAS
GLUT-3 CÉREBRO
GLUT-4 MÚSCULO E TECIDO ADIPOSO
GLUT-5 INTESTINO DELGADO-JEJUNO
Transportadores de glicose
 A glicose plasmática penetra nas células através de proteínas transportadoras
de glicose (GLUT, iniciais do inglês Glucose Transporter). Há vários tipos de
GLUT descritos, porém somente o GLUT4 é dependente da presença de
insulina plasmática.
 Os demais GLUT permitem a passagem de glicose por difusão, independente da
presença de insulina. As células que além do GLUT4 possuem os demais tipos
de GLUT, portanto, não dependem da hiperglicemia para que absorvam
glicose.
Aspectos clínicos envolvendo a insulina
 Há duas classes principais de diabetes
mellitus: a diabetes mellitus dependente
de insulina (IDDM), e a diabetes mellitus
não dependente de insulina (NIDDM).
DMID: Deficiência na produção de insulina.
DMNID: Insulina perde a capacidade
hipoglicemiante.
 Os sintomas de diabetes mellitus são
glicosúria, desidratação, acidose,
poliúria, polidipsia, polifagia, astenia
(fraqueza) e coma.
Medição da glicemia
2. GLUCAGON
 É um hormônio peptídico formado por uma cadeia de aminoácidos.
 É produzida nas células alfa pancreáticas pelo mecanismo de síntese
proteica descrito na formação da insulina, pois ambos são hormônios
peptídicos.
 É secretado em uma relação inversamente proporcional aos níveis de
glicose no sangue. Pode ser regulado pelos níveis de aminoácidos e por
exercícios físicos.
Ações do glucagon
Metabolismo da glicose
 Aumenta a glicogenólise hepática:
Aumento da degradação do glicogênio hepático em glicose, tornando-a
disponível para ser transportada para o sangue.
O glucagon exerce esse efeito pela ativação da enzima adenilciclase nas
membranas das células hepáticas, o que aumenta o teor de AMP cíclico
nas células hepáticas. Esse AMP cíclico, então, ativa a enzima
fosforilase, que promove a glicogenólise.
Regula a gliconeogênese hepática (formação de glicose).
Exerce esse efeito, em sua maior parte, pela ativação do sistema
enzimático das células hepáticas responsáveis por esse processo.
Metabolismo de lipídeos
 Aumenta a lipólise
3. SOMATOSTATINA
 É um hormônio peptídico formado por uma cadeia de 14 aminoácidos,
produzido pelas células delta pancreáticas.
 Controlador do hormônio do crescimento.
 Sua secreção é estimulada por glicose, aminoácidos, por atividade
simpática ou parassimpática.
 Possui efeitos de regulação da glicemia e efeitos inibitórios que incluem
a inibição da secreção de insulina, de glucagon e de gastrina, além da
diminuição da motilidade do estômago, do duodeno e da vesícula biliar.
 A somatostatina diminui tanto a secreção quanto a absorção pelo trato
gastrintestinal. O principal papel da somatostatina consiste em
prolongar o período de tempo durante o qual os nutrientes são
assimilados para o sangue, prevenido uma sobrecarga rápida
de nutrientes.
4. POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO 
 É um hormônio peptídico formado por uma cadeia de 36 aminoácidos,
produzido pelas células PP ou F pancreáticas.
 O polipetídeo pancreático é um antagonista da colecistoquinina
suprimindo sua ação sobre a secreção pancreática exócrina e a
contração da vesícula biliar.
 Sua secreção é estimulada pelo nervo vago, por hipoglicemia, por
proteínas e gorduras na dieta.
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P R O G E S T A G Ê N I O S , E E S T R O G Ê N I O S .
GLÂNDULA ADRENAL
Introdução
 As glândulas adrenais (supra-
renal) estão localizadas no polo
encefálico dor rins.
 Um corte transversal na glândula
adrenal mostra duas áreas
principais, o córtex e a medula.
 Nos cães e gatos a glândula adrenal
direita tem conexão direta com a
veia cava.
Estrutura histológica
 O córtex da supra-renal é dividido em 3 zonas, da periferia
para o interior, nas quais são produzidos hormônios
específicos.
 Zona glomerulosa - mineralocorticóides
 Zona fasciculada – glicocorticóides e pequenas
quantidades de esteróides gonadais
 Zona reticular
 A medula da supra-renal é composta de dois tipos de células:
células ganglionares simpáticas e células cromafins, que
secretam norepinefrina e epinefrina.
(A) Zona medular de rim bovino com 
célula cromafin em evidência (seta)
Ações neuroendócrinas sobre a adrenal
 A estimulação simpática das
medulas das adrenais faz com que
haja a produção de adrenalina ou
noradrenalina, também
reconhecidas, respectivamente como
epinefrina e norepinefrina, ou
catecolaminas.
 A maioria das fibras libera a
adrenalina. Na medula da adrenal, a
liberação é feita diretamente na
corrente sanguínea, e não em uma
fenda sináptica, o que garante os
efeitos do sistema simpático de
forma rápida e generalizada no
organismo.
Hormônios secretados pela adrenal
Região medular
1. Catecolaminas 
Adrenalina e noradrenalina
Região cortical
2. Mineralocorticóides
Aldosterona
3. Glicocorticóides
Cortisol
Hormônios sexuais
Estrogênio, progesterona e androgênios
1. CATECOLAMINAS
adrenalina e noradrenalina
As catecolaminas são derivadas de tirosina.
Seus efeitos estão relacionados à:
 Aumento da atividade adrenérgica
 reação de luta e fuga
 metabolismo de CHO e lipídeos
Sua secreção é estimulada pela
hipoglicemia e pelo aumento da atividade
simpática. A noradrenalina inibe, num
mecanismo de retroalimentação negativa,
a conversão de tirosina em DOPA. A
estimulação simpática aguda ativa a
hidroxilase da tirosina.
Ação das catecolaminas 
adrenalina e noradrenalina
No metabolismo intermediário
Carboidratos
 Aumenta a glicogenólise
 Aumenta a gliconeogênese
Lipídeos
 Aumenta a lipólise
No sistema cardiovascular
Coração
 Aumento da frequência cardíaca
 Aumento do débito cardíaco
 Aumento da pressão arterial
 Efeitos cronotrópico, dromotrópico e
inotrópico positivos.
Cronotrópico (+): aumento da frequência de
disparo do nodo sinusal.
Dromotrópico (+): retardamento do impulso do
nodo atrioventricular.
Inotrópico (+): aumento da força de contração.
Vasos sanguíneos
Vasoconstrição de vasos periféricos
Vasodilatação de drteríolas de músculos
esqueléticos, das coronárias e de veias.
2. MINERALOCORTICÓIDES
Aldosterona
 Têm como precursor o colesterol.
 A aldosterona é o principal
mineralocorticóide produzido pela
zona glomerulosa da cortical da
adrenal.
 É importante na homeostasia do sódio
e potássio e na manutenção do volume
intravascular promovendo a
reabsorção de água nos túbulos
contorcidos distais e no ducto coletor
do néfron.
 Sua produção é estimulada pelo
sistema renina-angiotensina-
aldosterona e por elevações na
concentração plasmática de potássio
3. GLICOCORTICÓIDES
Cortisol
 Têm como precursor o colesterol.
 Considerado o hormônio do stress, ativa
respostas do corpo ante situações de
emergênciapara ajudar a resposta física aos
problemas, aumentando a pressão arterial e o
açúcar no sangue, propiciando energia
muscular.
 Regulação: CRH secretado pelo hipotálamo
estimula a secreção de ACTH pelos
corticotropos da adenohipófise. O ACTH
estimula as células da zona fascicular a
secretar cortisol. O próprio cortisol exerce
inibição sobre a secreção de ACTH e CRH.
 Os glicocorticóides possuem efeitos
antiiflamatórios, antialérgicos e suprimem a
resposta imune.
Ações do cortisol
Metabolismo de carboidratos
Aumenta a gliconeogênese e diminui a utilização de glicose pelas células. Esse é o chamado efeito
diabetogênico do cortisol. A manutenção dos níveis séricos de cortisol relativos a estados de stress
prejudica a função dos transportadores celulares de glicose (GLUT4), que funcionam à base de insulina.
Daí a resistência periférica à insulina, que é mais um motivo para chamarmos o cortisol de diabetogênico.
Metabolismo de lipídeos
O cortisol é um hormônio que estimula a lipólise. O glicerol é utilizado na gliconeogênese hepática e
os ácidos graxos restantes são oxidados para gerar energia para os vários outros tecidos, incluindo os
músculos.
Metabolismo de aminoácidos
O cortisol é um hormônio proteolítico, estimulando a degradação proteica especialmente nos músculos.
Ação no sistema imune
O cortisol tem a propriedade de interferir em mecanismos de produção de leucócitos. Portanto, esse
hormônio pode agir diminuindo a produção dessas células e reduzindo o número de leucócitos circulantes
na corrente sanguínea. Esse já é um importante fator imunossupressor, pois uma menor quantidade de
células imunes enfraquece todo o sistema imunitário. Além disso, o cortisol pode atuar diminuindo a ação
fagocitária e bactericida dos neutrófilos.
Em uma resposta imune, os mediadores intercelulares são substâncias de grande importância para a
“comunicação” celular. Eles influenciam na sinalização e na migração dos leucócitos. O cortisol atua
inibindo tais mediadores, o que diminui a eficiência da resposta imunológica.
1 . P A R A T O R M Ô N I O
2 . C A L C I T O N I N A
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E 
DO FOSFATO
Paratormônio
 O paratormônio (PTH) é definido como um
hormônio polipeptídico secretado pelas
paratireóides, que liga-se a receptores de
membrana em células-alvo (nos ossos, rins e
intestino) e atua estimulando a captação
de cálcio para o meio extracelular, aumentando a
concentração sérica de cálcio e diminuindo a de
fosfato.
 O PTH regula, nos rins a ativação de uma
enzima envolvida na síntese de calcitriol (forma
ativa da vitamina D), a expressão de receptores de
vitamina D e o transporte iônico de cálcio, fosfato
e outros íons.
 A secreção desse hormônio ocorre em resposta à
hipocalcemia, à hipomagnesemia, estimulação
adrenérgica e possui um ritmo circadiano.
Calcitonina
 A calcitonina é um hormônio proteico produzido pelas células parafoliculares da
tireóide.
 A síntese de calcitonina é no retículo endoplasmático rugoso como pré e pró hormônio e
armazenado em vesículas.
 Sua secreção é estimulada pela hipercalcemia, diminuindo a reabsorção de cálcio
principalmente no tecido ósseo.

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