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Estações Meteorologicas - ULBRA CANOAS

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12
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
DISCIPLINA DE CLIMATOLOGIA E METEOROLOGIA
RELATÓRIO ESTAÇÃO AGROMETEOROLÓGICA
CÍNTIA CARVALHO SELBACH
Prof. Albert Welzel
Canoas/RS, Março de 2017.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Pluviômetro 	 6
Figura 2 – Pluviógrafo	 7
Figura 3 – Anemômetro	 8
Figura 4 – Biruta	 8
Figura 5 – Barômetro	 9
Figura 6 – Barógrafo	 10
Figura 7 – Termômetro de Máxima e Mínima	 11
Figura 8 – Psicrômetro	 12
Figura 9 – Higrômetro 	 13
Figura 10 – Evaporímetro de Piché 	 14
Figura 11 – Tanque de Classe A 	 15
Figura 12 – Geotermômetro 	 15
Figura 13 – Actinógrafo 	 16
Figura 14 – Heliógrafo 	 17
Figura 15 – Abrigo Meteorológico 	 18
sumário
INTRODUÇÃO
Com o avanço da tecnologia e dos estudos da ciência, também se obteve o avanço no estudo meteorológico, que utiliza os resultados obtidos das condições atmosféricas como auxílio na previsão do tempo.
A Agricultura, considerada uma das atividades que sofre maior interferência das condições climáticas, é uma grande dependente e beneficiada das previsões meteorológicas. Com isso o homem passou a utilizar equipamentos que permitem o estudo das características do clima de determinada região, auxiliando assim no cultivo. 
A utilização de técnicas e o aprendizado de leitura destas informações resultaram na criação das Estações Meteorológicas, que se encontram em determinados localizações para que se obtenha as características do clima e previsão do tempo daquela área. 
ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS
As observações ou avaliações meteorológicas podem ser sensoriais, quando feitas sem auxílio de instrumentos de medição, e instrumentais, quando são realizadas com instrumentos meteorológicos. Os instrumentos, por sua vez, são equipamentos utilizados na aquisição de dados como termômetro/temperatura do ar, pressão atmosférica/barômetro, higrômetro/umidade relativa do ar. A organização desses instrumentos em um mesmo local é denominada estação meteorológica. 
A instalação de uma estação exige normas, regulamentadas pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) e relacionadas à localização dos equipamentos, tipo de terreno, tipo de cobertura vegetal do solo, padronização dos procedimentos operacionais − incluindo horário, calibração e aferição dos equipamentos − e comparação de dados entre estações. Desta forma, vimos que a Estação Meteorológica da Ulbra se encontrava fora do padrão exigido, pois havia falta de calibração em equipamentos e a vegetação estava alta, de maneira que não deveria estar.
São definidas, ainda, em Convencionais ou Automáticas, de acordo com os seus recursos. A diferença é que a primeira depende do trabalho do observador meteorológico para registro dos dados. Em horários definidos pela OMM − no caso brasileiro, o horário oficial de leitura é, 9, 15 e 21 horas de Brasília, que correspondem a 12,18 e 24 horas GMT − o observador vai à estação para anotar as principais variáveis do tempo; temperatura, precipitação, pressão atmosférica, ventos, etc. No caso das estações automáticas, as variáveis são registradas e enviadas eletronicamente a uma central, através de tecnologia de satélites ou telefonia celular. 
As estações meteorológicas podem ser classificadas em várias categorias, de acordo com o tipo de observação a que são destinadas, e podem ser classificadas em mais de uma categoria.
Estação meteOrológica de superfície
Estas estações meteriológicas têm como objetivo efetuar a coleta e o processamento de dados meteorológicos à superfície para fins aeronáuticos e sinóticos. Devem ser instaladas nos aeródromos e fazem parte da rede básica da Organização Meteorológica Mundial (OMM), quando equipadas apropriadamente.
Estação meteOrológica AUTOMÁTICA
Uma estação meteorológica automática (EMA) coleta, de minuto em minuto, as informações meteorológicas (temperatura, umidade, pressão atmosférica, precipitação, direção e velocidade dos ventos, radiação solar) representativas da área em que está localizada. A cada hora, estes dados são integralizados e disponibilizados para serem transmitidos, via satélite ou telefonia celular, para a sede do INMET, em Brasília. O conjunto dos dados recebidos é validado, através de um controle de qualidade e armazenado em um banco de dados. Além disto, os dados são disponibilizados gratuitamente, em tempo real, através da internet para a elaboração de previsão do tempo e dos produtos meteorológicos diversos de interesse de usuários setoriais e do público em geral e para uma vasta gama de aplicações em pesquisa em meteorologia, hidrologia e oceanografia.
Inicialmente eram utilizados transmissores de rádio, para comunicação com uma base receptora. No entanto para regiões vastas o emprego de transmissores de rádios era inviabilizado pelas potências necessárias para transmitir as informações a uma distância razoável, seja pelo tamanho das antenas ou pela vida útil das baterias que alimentariam estes transmissores. Com o surgimento dos satélites artificiais passou-se a utilizá-los como “elos” ou “pontes” entre as Plataformas de Coletas de Dados Automáticas e as estações receptoras, podendo então utilizar-se transmissores bem menores e de potências bastante reduzidas.
Uma estação meteorológica automática (EMA) deve ser instalada em uma área gramada fechada com um cercado de tela metálica de 14mX18m e um mínimo de 50 m 2 livre de efeitos de construções ao seu redor e protegida contra roubo e vandalismos. A estação EMA é autônoma, não depende de energia elétrica externa e não requer nenhum equipamento ou sala adicional para sua operação diária.
Estação meteOrológica CONVENCIONAL
Uma estação meteorológica convencional segue os padrões estabelecidos, é composta por vários sensores, que medem diversos parâmetros (pressão atmosférica, temperatura e umidade relativa do ar, precipitação, radiação solar, direção e velocidade do vento), a grande diferença, é que nesta a leitura deve ser realizada por um observador, que faz o registro dos dados em uma planilha para posteriormente avaliar os resultados.
Estação meteOrológica sinótica
São aquelas em que se realizam observações para fins de previsão do tempo (com horários padronizados internacionalmente – Tempo Médio de Greenwich) podem se localizar sobre o continente (superfície ou ar superior, estas últimas denominadas de Estações de Sondagem – instrumentos: balão-piloto, radiossonda, radiovento e radioventossonda) ou sobre o Oceano (em navios). Quando as informações são reunidas tem-se a carta sinótica.
Estação AGROMETEOROLÓGICA
Têm por finalidade monitorar as condições meteorológicas que permitem quantificar a evapotranspiração de referência (ETo) utilizada no manejo da irrigação e auxiliar na tomada de decisão, pelo produtor, de quando aplicar agrotóxicos para controlar as pragas das culturas, pois geram indicadores auxiliares ao manejo integrado de doenças e pragas. as principais informações climáticas utilizadas para o manejo de irrigação são a eto e a precipitação, enquanto que para o manejo integrado de pragas e doenças, as informações mais importantes são número de horas de molhamento foliar, temperatura e umidade relativa do ar.
As estações agrometeorológicas automáticas são instaladas em uma área gramada e cercada, com dimensões de 10 m x 10 m. Estas estações estão equipadas com instrumentos eletrônicos capazes de monitorar os elementos agrometeorológicos, em um dado intervalo de tempo durante 24 horas por dia. Dentre os elementos, destacam-se: temperatura e umidade relativa do ar, velocidade e direção do vento, saldo de radiação, radiação solar global, fluxo de calor no solo, índice de molhamento foliar e precipitação.
Estação CLIMATOLÓGICA principal
Esta estação é considerada a mais completa, todos os parâmetros meteorológicos, destinados ao estudo do clima são analisados nesta. Os equipamentos que a constituem devem ser completos, para todos os parâmetros.Para melhor organização o local deve possuir um escritório, para que assim seja possível a realização de todas as atividades neste local, visando a maior confiabilidade nos resultados.
Estação CLIMATOLÓGICA ORDINÁRIA
São aquelas que não nos fornecem todas as informações que uma Estação Climatológica Principal fornece e em detrimento disto são constituídas apenas de uma área instrumental com um abrigo termométrico e um pluviômetro, possibilitando somente esta análise reduzida dos parâmetros.
INSTRUMENTOS METEOROLÓGICOS
Evidentemente, os equipamentos usados variam com as características das estações. Em meteorologia, utilizam-se desde simples cata-ventos mecânicos até sofi sticadíssimos radares e satélites de última geração.
PLUVIÔMETRO
O pluviômetro é mais utilizado devido à simplicidade de sua instalação, operação e custo. No pluviômetro é lida a altura total de água precipitada, ou seja, a lâmina acumulada durante a precipitação sendo que seus registros são sempre fornecidos em milímetros por dia ou em milímetros por chuva, com anotação dos mesmos.
O cálculo é, também, bastante simples. Uma lâmina d’água com um milímetro de altura, que ocupe um metro quadrado de área, terá um milhão de milímetros cúbicos. Isso equivale a mil mililitros, ou seja, um litro. Então, quando ouvimos dizer que choveu10 milímetros em algum lugar, podemos imaginar que a precipitação acumulou uma lâmina d’água ideal de 10 milímetros (um centímetro) de altura, o que equivale a um volume de 10 litros em cada metro quadrado de superfície.
O aparelho é um tronco cônico em forma de funil, com uma abertura superior de 20 cm, que possui uma torneira em seu inferior para a liberação da água, deve ser instalado a uma altura aproximada de 1,5 metros do solo. 
Figura 1 – Pluviômetro
Fonte: Portal Meteopole
PLUVIógrafo
Este equipamento é relativamente simples, porém, sua importância dentro de uma estação é muito grande, visto que ele fará a captação, para realizar a medição e registro contínuo, da precipitação que ocorre na atmosfera terrestre de uma determinada região.
O equipamento que apresenta forma de funil invertido, como pode ser observado na imagem 1, possui uma boca de captação de aproximadamente 200 cm², esta fará com que a água chegue até um depósito, local onde há uma boia acoplada a uma pena, que é acionada sempre que o depósito vier a encher. Para fazer com que os dados fiquem armazenados, esta pena faz o registro da precipitação sobre um gráfico (o pluviograma) que está acoplado a um tambor. Vale ressaltar que este equipamento possui uma capacidade limitada a 10 mm, porém, ocorre o escoamento contínuo do líquido que está no interior do aparelho através de um sifão localizado na parte inferior do equipamento, permitindo assim, que a medição seja realizadda de forma intermitente, sem sofrer alterações.
O Equipamento deve ser instalado sob uma haste fixa, a uma altura aproximada de 1,20 metros, fazendo com que a água que entre em contato com o solo não respringue e se deposite no interior do recepiente.
Figura 2: pluviógrafo 
Fonte: Universidade Federal Juiz de Fora
ANEMÔMETRO
Aparelho que mede a velocidade do vento. Sua intensidade é obtida pelo giro de conchas e seu sentido (de onde vem) é dado por um objeto giratório que se alinhe com o vento. Através da análise de sua variação com o tempo, é possível inferir as rajadas de ventos. A parte do instrumental atingida diretamente pelo vento deve ficar no alto da estação, a uma altura em geral de 10 metros. Sua unidade no sistema internacional é o m/s (metros por segundo). Aeroportos usam indicadores de direção e intensidade do vento, conhecidos como birutas.
Os tipos mais comuns de anemômetro são os de conchas e os de hélice. Ambos obedecem ao mesmo princípio de medição, ou seja, a passagem do ar pelas conchas ou pela hélice faz com que estas girem com velocidade proporcional à velocidade do vento. O movimento desses dispositivos é, por sua vez, transmitido a um sistema de registro, que pode ser mecânico, elétrico ou eletrônico. O sistema precisa ser calibrado para que registre corretamente a velocidade, e isto é feito em um túnel de vento.
O anemômetro de hélice fixo precisa de um catavento acoplado de modo a posicioná-lo contra o vento. Os anemômetros registram as velocidades em metros por segundo ou quilômetros por hora. O anemômetro fixo mais utilizado é o de conchas.
Figura 3 – Anemômetro
Fonte: Ciênca e Geofísica
Biruta
É um equipamento de suma importância e tem por finalidade a medição da intensidade dos ventos, em questão de direção, sentido e ainda dá uma ideia da velocidade, é muito utlizada por indústrias, aeroportos entre outros locais. A biruta é um cilindro em forma de cone, feito de tecido ou outro material maleável e resistente, que possui abertura nas duas extremidades. A extremidade maior, possui um anel que fica ligado a uma haste, e nesta o equipamento pode girar em todos os sentidos. O ar deve entrar pelo orifício maior e se deslocar até o menor, ao passar pelo cone, o mesmo se deslocará na direção do vento, possibilitando identificar, de acordo com os pontos cardeais, o sentido do vento em determinado instante. A biruta possui uma cor saleinte, pois é utilizada em aeroportos para auxiliar no pouso de aviões.
Figura 4 - Biruta
Fonte: Portal do professor
Barômetro
Barômetro é o equipamento que serve para medir a Pressão Atmosférica. Através da pressão atmosférica, podemos saber diversas informações, entre elas, a tendência do tempo, ou seja, uma pequena previsão do tempo informando se teremos chuva, ou sol, dentro de um curto espaço de tempo. Altas pressões resultam na descida do ar frio, e baixas pressões podem produzir chuva, neve ou tempestade.
Atualmente temos diversas opções de Barômetros no mercado, sendo geralmente o modelo digital mais utilizado, por conta da sua precisão, baixo custo, e facilidade de leitura, tendo alguns modelos inclusive ícones animados, indicando chuva, ou sol através dos mesmos. Os modelos analógicos de madeira são muito procurados também, para complementar a decoração de casas, ou embarcações. 
Ele pode ser instalado em diferentes posições, não sofrerá interferência. Normalmente sua instalação se dá no interior do abrigo meteorológico, mas com uma comunicação externa. A leitura dos dados é feita em: mb (Milibar) ou hPa (Hecto Pascal). O princípio de funcionamento do equipamento é o seguinte: a coluna de mercúrio varia conforme a altitude, quanto maior a altitude, menor a pressão atmosférica.
Figura 5: Barômetro
Fonte: Estação Meteorológica de IAG/SP
BaróGRAFO
Barógrafo é um instrumento para medir e registar a pressão atmosférica, sendo este valor necessário este valor paradeterminar a refracção astronómica.
O elemento sensível é constituído por uma série de cápsulas aneroides superpostas. Essas cápsulas são câmaras metálicas de parede flexível, que sofremdeformação conforme a variação da pressão e ampliado por um sistema de alavancas e registrado através do barograma fixado no mecanismo de relojoaria. Ele registra continuamente a pressão atmosféricaem milímetros de mercúrio (mm Hg) o em milibares (mb). No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de pressão é o hectopascal (hPa). 1 hPa = 1 mb.
Figura 6 – Barógafo
Fonte: De Olho da Meteorologia
Termômetro de máxima e mínima
O instrumento usual para monitorar variações na temperatura do ar é o termômetro. Ele possui um funcionamento relativamente simples. Talvez o mais comum seja o termômetro composto de um tubo graduado com líquido (normalmente, mercúrio ou álcool). Quando o ar se aquece, o líquido se expande e sobe no tubo; quando o ar se esfria, o líquido se contrai e desce.
 Termômetros com líquido são também usados para medir a máxima e a mínima temperatura que ocorrem num certo período (geralmente 1 dia). O termômetro de máxima, que contém usualmente mercúrio, tem um afinamento no tubo, logo acima do bulbo. Quando a temperatura sobe, o mercúrio se expande e é forçado através do afinamentoQuando a temperatura cai o filete de fluído não retorna através do afinamento, sendo ali interrompido. Fica, assim, registrada a temperatura máxima. Para recompor o instrumento é necessário sacudi-lo para que o fluído volte para o bulbo.
 No termômetro de mínima há um pequeno índice de metal junto ao topo da coluna de fluído (normalmente álcool). Quando a temperatura do ar cai, a coluna de fluído diminui e o índice é puxado em direção ao bulbo; quando a temperatura sobe novamente, o fluído sobe, mas o índice permanece no nível da mínima temperatura atingida. Para recompor o instrumento é necessário inclinar o termômetro, com o bulbo para cima. Como o índice é livre para mover-se, ele cairá para junto do bulbo se o termômetro não for montado horizontalmente.
Figura 7 – Termômetro de Máxima e Mínima
Fonte: Universidade Federal Juiz de Fora
Psicrômetro
Mede a umidade relativa do ar – de modo indireto – em porcentagem (%). Compõe-se de dois termômetros idênticos, um denominado termômetro de bulbo seco, e outro com o bulbo úmido que fica envolvido em gase ou cadarço de algodão mantido constantemente molhado, a partir da diferença registrada entre os dois termômetros calculamos a umidade relativa do ar. Quando a umidade relativa do ar está 100% os dois termômetros exibem a mesma temperatura.
O Termômetro de bulbo seco também possui a função de registrar a temperatura momentânea do ambiente. Nas estações meteorológicas os termômetros utilizam como elemento sensível o mercúrio, em virtude de seu tempo de resposta às variações termais do ambiente.
Figura 8 – Psicrômetro
Fonte: Universidade Federal Juiz de Fora
higrômetro
O higrômetro é um instrumento que indica diretamente as variações da umidade do ar. Um fio de material higroscópico (do grego higro= umidade, scópio= observar) é usado para acionar o mecanismo do ponteiro. Materiais higroscópicos têm grande afinidade com a umidade e conseguem retirá-la do ar, alterando suas dimensões.
Os higrômetros são compostos, em sua maioria, de substâncias com capacidade de absorver a umidade atmosférica. Entre elas estão o cabelo humano e sais de lítio. No higrômetro construído com cabelo humano, uma mecha de cabelos é colocada entre um ponto fixo e outro móvel e, segundo a umidade a que está submetida, ela varia de comprimento, arrastando o ponto móvel. Esse movimento é transmitido a um ponteiro que se desloca sobre uma escala, na qual estão os valores da humidade relativa. Já o higrômetro de sais de lítio baseia-se na variação de condutividade desses sais, os quais apresentam uma resistência variável de acordo com a água absorvida.
Figura 9 – Higrômetro
Fonte: Estação Meteorológica Centro Pedagógico
evaporímetro de piché
O evaporímetro de Piche é constituído por um tubo cilíndrico, de vidro, de aproximadamente 30 cm de comprimento e um centímetro de diâmetro, fechado na parte superior e aberto na inferior. A extremidade inferior é tapada, depois do tubo estar cheio com água destilada, com um disco de papel de feltro, de 3 cm de diâmetro, que deve ser previamente molhado com água. Este disco é fixo depois com uma mola. A seguir, o tubo é preso por intermédio de uma argola a um gancho situado no interior do abrigo.
Na preparação do evaporímetro de piche deve atender-se aos seguintes cuidados:
evitar a formação de bolhas de ar no interior do tubo e o disco de papel de feltro deve encontrar-se em boas condições.
A evaporação é calculada pela diminuição do nível da água no tubo. Nos dias em que não se acrescenta água, apenas é necessário se fazer uma leitura, nos outros dias, é necessário efetuar duas leituras, uma antes e outra depois de acrescentar a água. Se não se acrescentar água no tubo, a evaporação é o resultado da diferença entre a leitura do dia e a última do dia anterior (que pode ser a única). Se acrescentar água a evaporação é dada pela diferença entre a primeira leitura do dia e a última do dia anterior. 
O equipamento deve ser instalado dentro do abrigo meteorológico. Pois os dados coletados, ou seja, a evaporação medida não leva em consideração os valores de radiação solar. A evaporação é sensível a velocidade do vento e mantém relação inversa com a umidade relativa do ar e não apresenta nenhuma relação com a evapotranspiração. 
Quando a leitura do aparelho estiver realizada por completo os dados anotados na planilha devem sem comparados com os dados da evaporação do Tanque Classe A.
Figura 10 – Evaporímetro de Piché
Fonte: Universidade Federal Juiz de Fora
tanque classe a
Consiste num tanque circular de aço inoxidável ou galvanizado, chapa 22, com 121 cm de diâmetro interno e 25,5 cm de profundidade. Deve ser instalado sobre um estado de madeira, de 15 cm de altura, cheio de água até 5 cm da borda superior. O nível da borda não deve abaixar mais que 7,5 cm da borda superior, isto é, não deve ser permitida variação maior que 2,5 cm. A evaporação (EV) é medida com uma régua ou, de preferência, com o micrômetro de gancho assentado sobre o poço tranquilizador. A Evaporação classe A é a espessura da lâmina d’água do tanque que foi evaporada em um determinado intervalo e tempo.
Rotineiramente, a leitura do nível d’água do tanque é feita uma única vez ao dia, esta leitura da evaporação diária é lida através da altura do menisco da água no tanque, e conforme a água vai evaporando é feito então um ajuste no parafuso micrométrico. O estrado colocado no tanque classe A visa impedir o fluxo de calor para o solo.
Figura 11 – Tanque Classe A
Fonte: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
geotermômetro
Os geotermômetros são utilizados para medir a temperatura do solo, o aparelho consiste em uma haste de vidro, que apresenta uma saliência, que deve ficar junto ao solo. O bulbo deste termômetro deve ficar enterrado, para que assim seja possível a verificação da temperatura do solo. As profundidades mais comuns são: 5, 10 e 20, 30 e 40 cm.
A menor profundidade deve ser colocada no lado oeste. A extremidade superior da haste deve apontar para o norte. O equipamento deve estar instalado em um local de solo nu, sem a presença de vegetação. Na estação agrometeorológica da ulbra não dispunhamos deste equipamento.
Figura 12 – Geotermômetro
Fonte: Portal Meteorotiempo
Actinógrafo
Este instrumento é composto de censores baseados na expansão diferencial de um par bimetálico que se dilata com a energia solar sobre sua superfície escura. Os censores são conectados a uma pena que, quando de sua expansão, registram o valor instantâneo da radiação solar. Sua precisão encontra-se na faixa de 15 a 20%. Dessa forma o Actinógrafo faz o registro da Radiação Solar Total, ou seja, o instrumento mede energia.
Figura 13 – Actinógrafo
Fonte: Estação Meteorológica da USP
HELIÓGRAFO
Este quipamento faz o registro da quantidade de horas que o Sol brilha por dia. Esse registro é feito em tiras de papel cartão, que são posicionadas antes do nascer do Sol e são retiradas após o por do Sol. Os raios solares são focalizados por essa esfera de cristal e então queimam o papel cartão posicionado abaixo dela. O princípio físico é o mesmo da brincadeira da lupa, que é usada para queimar papel, por exemplo. A energia solar é focalizada pela esfera de cristal, que então queima a tira de papel cartão.
Essas tiras de papel são feitas especialmente para o instrumento e são fabricadas em 3 modelos diferentes, cada um para uma época do ano:
A tira curva comprida, feita para o período de 16 de outubro até 28 ou 29 de fevereiro do ano seguinte (um pouco antes e um pouco depois do solstício de verão)
A tira reta, feita para o período de 1° de março a 15 de abril e para o período de 1° de setembro a 15 de outubro (um pouco antes e um pouco depois do equinócio de outono; um pouco antes e um pouco depois do equinócio de primavera)
A tira curva curta, feita para o período 16 de abril até 31 de agosto (um pouco antes e um pouco depois do solstício de inverno)
Lembrando que as datas acima valem para o Hemisfério Sul. No HemisférioNorte, as datas referentes a tira curva comprida e curva reta trocam.
Figura 14 – Heliógrafo
Fonte: Estação Meteorológica da USP
abrigo meteorológico
Como o próprio nome já diz, este é um local destinado ao abrigo dos equipamentos sensíveis a alguns fenômenos climáticos, desta forma o local tem por objetivo manter os equipamentos secos e livre das interferências aos quais os equipamentos apresentam sensibilidade.
O abrigo encontra-se a uma altura padrão, de 1,5 metros e é construído por ripas de madeira branca, que permitem uma ventilação natural e ao mesmo tempo permitem criar condições de sombra aos equipamentos. Alguns instrumentos são contidos no seu interior, como os termômetros convencionais, os termômetros de máxima e mínima, o aparelho registrador (termo-higrômetro), o evaporímetro e o psicrômetro.
Figura 15 – Abrigo Meteorológico
Fonte: Universidade Federal Juiz de Fora
CONCLUSÃO
A meteorologia tem como objetivo analisar as variações climáticas da Terra, e com esta ciência o homem vai em busca de prever o comportamento do nosso clima, utilizando para isto inúmeras formas de recolher informações meteorológicas, como pressão, umidade, evaporação, temperatura, entre outros.
Esta previsão de clima é extremamente necessária para o desenvolvimento econômico do país, pois auxilia na agricultura, na geração de energia de usinas hidrelétricas e nas mais variadas atividades econômicas. Ela também auxilia socialmente, pois inúmeras vidas foram salvas nos últimos anos pelo alerta e preparação feito quanto a desastres naturais.
Dessa forma, denota-se a importância de uma estação meteorológica, pois a mesma não somente auxilia na rentabilidade de um país, mas também previni acidentes e a ocorrência de prejuízos. 
REFERÊNCIAS
SILVA, Varejão. Meteorologia e Climatologia. 2 Versão Digital. Recife, 2006.
INMET. Instrumentos Meteorológicos. Disponível em: <http://www.inmet.gov.br>. Acesso em 24 de mar. 2017. 
EDUCAR BRASIL. Estações meteorológicas: o que são e como funcionam. Disponível em <http://www.marcosgeograficos.com.br>. Acesso em 21 de mar. 2017.
ALVES, Rita C. M. Estações Meteorológicas: notas de aula. UFRGS: Porto Alegre.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO. Evaporação e Transpiração. Disponível em: <http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap6-ET.pdf>. Acesso em 26 de mar. 2017.
REDE DE METEOROLOGIA DA AERONÁUTICA. Rede de Estações Meteorológicas. Disponível em: <http://www.redemet.aer.mil.br/?i=blog&id=1818>. Acesso em 22 de mar. 2017.
INMET. Estações Meteorológicas. Disponível em: <http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=estacoes/estacoesautomaticas>. Acesso em 22 de mar. 2017.
SILVA, Fernando Moreira da. Sistema de Coleta de Dados Meteorológicos. Versão Digital. 2009.

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