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Negócios Internacionais Web Aula 01 7º Período Unopar

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Administração 7º Período – 2017 – Unopar 				1
Negócios Internacionais Web-Aula 01 – Parte 01
EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL1
No século 21, grande parte da população mundial encontra-se vivendo nas cidades. Na democracia, costumamos exigir do poder público uma infraestrutura de qualidade: água encanada, esgoto doméstico, eletricidade, telefonia e serviços de transporte. Enfim, cobramos a melhoria da qualidade de vida na região em que vivemos.
Mas nem sempre foi assim... Houve uma época em que o ser humano era nômade pelo mundo. Um estilo de vida. Assim podemos considerar o nomadismo, pois é uma situação em que as pessoas mudam sua residência de acordo com a disponibilidade de bens essenciais à sua sobrevivência. O nômade era uma pessoa que não construía nada ao seu redor, apenas explorava os recursos naturais ao seu dispor: água, alimentos e abrigo. Quando estes recursos se tornavam escassos, os nômades mudavam de região em busca de melhores condições de sobrevivência.
Contudo, a agricultura e a criação de animais exigiram a fixação das pessoas em uma determinada região. A partir dessa mudança cultural, o ser humano passou a construir uma infraestrutura, tais como as cidades atualmente.
Os negócios internacionais estão situados no contexto da disponibilidade de matéria-prima, mão de obra especializada e conhecimento tecnológico para a produção de bens e serviços. Assim, o custo final de produção é sempre menor em uma determinada região. Por isso, alguns produtos importados custam muito caro em algumas regiões do mundo: o seu custo de produção (matéria-prima ou tecnologia) não está facilmente disponível neste local. Enquanto isso, o mesmo produto possui um custo de produção muito menor em outro país.
SAIBA MAIS
Perceba o preço de alguns produtos chineses importados ao Brasil. Mesmo com o pagamento de taxas de importação, ainda assim eles têm um preço mais competitivo que muitos produtos nacionais fabricados a apenas alguns quilômetros dos mercados consumidores. Por que isso acontece? Por exemplo, a importadora Chery de automóveis, disponível em:http://www.cherybrasil.com.br
FASCÍNIO POR PRODUTOS EXÓTICOS
A troca de mercadoria é uma prática antiga na sociedade. Com isso houve a divisão do trabalho, ou seja, algumas regiões são exportadoras e outras importadoras de determinados produtos.
Essa realidade de troca está presente no desenvolvimento econômico mundial desde as eras mais antigas, como nas grandes navegações (ou descobrimentos) do século 15 ou na era da globalização do século 21.
Não podemos esquecer que os produtos importados exercem um fascínio nas pessoas, desde uma especiaria, um automóvel ou um vinho. Costumamos dar mais valor ao que é exótico e possui um design, gosto ou aroma diferente do que estamos acostumados. Acrescente-se a isso, no século atual, as técnicas de administração como controle de custos, internacionalização das empresas ou desenvolvimento de produtos mundiais, o que facilita a fabricação de um mesmo produto em países diferentes.
Olhe ao seu redor e note quantos produtos são feitos fora do Brasil. Eles estão disponíveis nas concessionárias de automóveis, nas lojas de eletrodomésticos ou nos supermercados. Vamos nos surpreender que muitos produtos consumidos em nosso cotidiano não foram fabricados no Brasil, muito menos usando mão de obra brasileira. Portanto, não geraram empregos diretos no país, nem são oriundos da tecnologia nacional. Mas isso será ruim para o desenvolvimento nacional?
 
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
Por outro lado, há inúmeros produtos que o Brasil exporta para outros países, quer para os países do Mercosul, quer para outros mercados mundiais. Essas duas atividades – exportação e importação – devem ser analisadas a partir de uma visão sistêmica, ou seja, numa visão mais ampla que apenas a geração de mão de obra local ou uso da matéria prima brasileira.
Em certos casos, há uma vantagem comparativa em comprar produtos industrializados de outros países, liberando nossos recursos para a produção de produtos mais rentáveis ao nosso país.
GLOBALIZAÇÃO E MERCADOS MUNDIAIS
A globalização permite a transferência de informações em tempo real entre as várias regiões do planeta, ou seja, um acontecimento pode ser acompanhado no exato momento em que ele está sendo executado. Com avanço das mídias eletrônicas, é possível também acessar arquivos de texto, áudio e vídeo de acontecimentos que podem influenciar o comércio mundial.
As práticas de Inteligência Organizacional são usadas para subsidiar os administradores no processo de tomada de decisão. Assim, é possível acompanhar a evolução de variáveis legais, econômicas ou políticas de um país e sua influência nos negócios de empresas transnacionais.
Por exemplo, é possível acompanhar simultaneamente a evolução das principais bolsas de valores pelo mundo, ajudando a decidir sobre quais são as melhores estratégias de investimento em dado momento.
No comércio internacional, no século 21, é possível acompanhar um lote de produção desde sua origem até seu destino graças às tecnologias digitais. Isso confere velocidade e exatidão na logística de produtos em qualquer parte do mundo, desde que haja uma infraestrutura adequada nos locais dessas operações.
Aliás, a discussão atual sobre a qualidade da infraestrutura brasileira está no centro da discussão sobre as exportações brasileiras. Essa deficiência de infraestrutura em portos, aeroportos ou rodovias, por exemplo, podem representar mais riscos e custos para as operações de empresas transnacionais.
IMPORTÂNCIA DOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS
Afinal, porque que os negócios internacionais são importantes?
a) A divisão internacional do trabalho é fundamental para potencializar os ganhos de produtividade, ou seja, cada país pode se especializar na produção daquilo que é mais rentável;
b) Cada país possui peculiaridade (recursos naturais, clima, recursos humanos, etc.) que ajudam a se especializar em certos produtos ou áreas de negócios;
c) Há um estágio de desenvolvimento tecnológico diferente entre os países, além de recursos econômicos mais favoráveis em algumas regiões do planeta.
Estes três elementos – produtividade, peculiaridade e tecnologia – explicam, em parte, porque alguns países produzem algo com mais qualidade em relação à concorrência mundial, e com um custo menor.
PAÍSES EMERGENTES
Desde o final da década de 1990, o Brasil está participando mais ativamente do mercado global. Seu nível de desenvolvimento tecnológico, em algumas áreas, acompanha os grandes lançamentos mundiais, sobretudo na indústria automobilística ou na produção de jatos comerciais.
Com a estabilidade econômica – representada pelo controle da inflação e pelo aumento do poder aquisitivo – milhares de brasileiros passaram a consumir mais produtos e serviços, aumentando a demanda por energia elétrica e produtos acabados. O mercado brasileiro representa – para muitas empresas transnacionais – um mercado ainda inexplorado. Tanto assim, que o Salão do Automóvel de São Paulo de 2010 contou com a presença de mais de 11 montadoras chinesas. Disponível em: . Acesso em: 02 fev. 2017.
Nos noticiários é comum apresentar uma comparação entre os países em desenvolvimento – Brasil, Rússia, China e Índia, sobretudo no potencial de mercado representado por essas economias. Ainda há setores de negócios ainda não totalmente explorados nessas regiões do mundo. Nenhuma grande empresa mundial quer estar de fora destes mercados, porque há um grande público consumidor com renda ascendente nos próximos anos.
SAIBA MAIS
Para aprofundar seu conhecimento sobre o BRIC, acesse o grupo de pesquisa da UFRJ: .
CRESCIMENTO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A feudalização marcou a economia da Europa entre os séculos 5 e 15. Esse modo de produção surgiu depois do declínio do Império Romano em 476 d.C. Seu foco era local e sua preocupação apenas com um pequeno território sob o domínio do senhor feudal. Havia apenas trocas de mercadorias, não tendo uma economia desenvolvida. A produção agrícola era focadana subsistência do feudo.
Com a consolidação do poder da burguesia, no século 16, houve a retomada do comércio e a expansão territorial em busca de novos mercados. Nesta época, marcada pelo Mercantilismo, aumentou o papel do Estado no desenvolvimento econômico.
PARA APROFUNDAR
Para revisar os conceitos de Mercantilismo e seus efeitos na formação do Estado, acesse o site: .
NOVAS ROTAS COMERCIAIS
A criação dos Estados Nacionais, entre o século 16 e 18, possibilitou ampliar as fronteiras de comércio entre a Europa e as outras regiões do mundo. No século 16, Portugal e Espanha estavam buscando novas rotas de comércio mundial, sobretudo para se chegar à Ásia. Foi assim que a América se tornou conhecida. Foi a Era das Navegações.
APROFUNDE SEU CONHECIMENTO
A criação dos Estados Nacionais, entre o século 16 e 18, possibilitou ampliar as fDesde o descobrimento do Brasil, em 1500, o país passou por vários ciclos comerciais e econômicos. Por exemplo, a era extrativista (ciclo do pau-brasil), a era da produção agrícola (borracha, cacau e café), ou a era mineradora (ouro). Para conhecer os ciclos econômicos do Brasil, acesse: .
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Com o advento da Revolução Industrial houve uma mudança na forma de produção mundial, a partir do século 18 na Inglaterra. Essa mudança não estava restrita aos aspectos econômicos, mas também teve impacto no comportamento das pessoas, que agora eram trabalhadoras de uma indústria. As jornadas de trabalho eram longas e bastante árduas para homens, mulheres e crianças.
Também surgiram novas técnicas administrativas, sobretudo a partir dos estudos de Frederick Winslow Taylor e Henry Fayol no início do século 20. A partir deste momento, há um esforço em racionalizar a produção industrial pela modelagem de seus procedimentos. Acreditava-se que havia sempre o melhor caminho e o melhor jeito de se produzir algo. Foi era dos estudos dos tempos e movimentos na indústria.
SAIBA MAIS
Para aprofundar seus conhecimentos sobre a Revolução Industrial, acesse:
http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-industrial.htm
COMÉRCIO NO SÉCULO 21
Vamos agora aprofundar as características dos negócios internacionais no século 21. Atualmente o comércio conta com modernos sistemas de informação e comunicação. É possível comprar e vender produtos usando a internet ou as telecomunicações. Estas operações podem ocorrer em tempo real. Uma das grandes preocupações no desenvolvimento do comércio internacional é a qualidade da infraestrutura dos países, visando tornar mais baratos e eficientes o transporte das mercadorias.
Não se pode esquecer que o Ocidente, durante o século 20, foi marcado por duas grandes guerras, pela destruição e reconstrução da Europa e pela hegemonia dos Estados Unidos da América como o guardião dos ideais da democracia, principalmente usando suas forças armadas em conflitos internacionais.
Houve profunda mudança no sistema capitalista, causada por graves crises mundiais, como a Recessão de 1929, a crise do Petróleo em 1973, ou recentemente a crise mundial de 2008.
Você pode acompanhar a evolução dos negócios internacionais a partir da imprensa especializada em economia. Acesse o conteúdo do Jornal Valor Econômico em: http://www.valoronline.com.br/
Nas últimas décadas, houve profunda mudança no sistema capitalista, causada por graves crises mundiais, como a Recessão de 1929, a crise do Petróleo em 1973, ou recentemente a crise mundial na crise do subprime de 2008.
SAIBA MAIS
Para compreender como as economias mundiais estão interligadas, leia o seguinte texto sobre as crises mundiais. É um texto que explica como a mobilidade de capitais nos países emergentes é bastante volátil conforme a taxa de juros. O título é: Crises mundiais. Colapsos acontecem ciclicamente na história. Como uma crise originada no outro lado do globo pode influenciar a economia brasileira? Acesso em:
http://educacao.uol.com.br/atualidades/ult1685u8.jhtm
WEB-AULA 2
CICLOS ECONÔMICOS E COMERCIAIS
Nesta web aula, vamos aprofundar as características dos Negócios Internacionais no século 20 e 21. Vamos relembrar o contexto das primeiras crises mundiais e a nova configuração do poder entre as nações a partir do final da Segunda Guerra Mundial.
A Europa estava se reconstruindo desde o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1919), financiada pelo governo americano. Mas algo imprevisível aconteceu em 1929: uma recessão nos Estados Unidos. Como a economia era global, essa crise não ficou restrita ao território americano.
SAIBA MAIS - A GRANDE DEPRESSÃO DE 1929
No final da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos viviam um crescimento econômico sem precedentes. Na década de 1920, a produção norte americana aumentou em vários setores, sobretudo na indústria bélica e de alimentos. Além disso, o mercado interno estava aquecido, causado pela elevação do nível de emprego e renda dos americanos. Cresceram as exportações para a América Latina, principalmente pela substituição da importância da Inglaterra nessa região. Leia mais sobre esse assunto em:http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=31
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Num contexto de instabilidade internacional, em 1939, a Alemanha comandada pelo Partido Nazista, tendo Adolf Hitler como seu líder, inicia uma série de invasões pelo continente europeu. Irrompeu assim uma nova guerra mundial. Estava a Alemanha, a Itália (partido fascista) e o Japão (monarquia) contra os outros países.
Antes do final desse conflito, em julho de 1944, os países industrializados buscaram meios de garantir a reconstrução da economia mundial, que estava corroída pela inflação e pela economia voltada para a guerra. Na Conferência de Breton Woods foram apresentadas propostas concretas para tal finalidade, principalmente pela criação do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Essas medidas estavam focadas em dois pontos: mercado de capitais e direito da propriedade privada. O pano de fundo para esses acordos foi a experiência americana com a Crise de 1929 e seus efeitos devastadores na economia mundial. Não se desejava recriar essa situação, principalmente ocasionada pelas barreiras e tarifas alfandegárias entre os países. Buscou-se um sistema mais aberto às exportações e importações de produtos, numa visão estratégia de longo prazo.
SAIBA MAIS
O Banco Mundial é formado por duas instituições: Bird e Aid (BIRD Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento e AID Associação Internacional de Desenvolvimento).Para saber mais sobre o Banco Mundial (BIRD e AID), acesse: http://www.worldbank.org/
Para saber mais sobre o FMI Fundo Monetário Internacional (IMF International Monetary Fund), acesse: http://www.imf.org/external/
RECONSTRUÇÃO DA EUROPA
Em 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, a Europa encontrava-se arrasada política, econômica, socialmente. Era preciso reconstruir um continente e a única potência mundial que poderia ajudar nessa missão eram os Estados Unidos. Para isso foi criado o Plano Marshall (ERP – European Recovery Program). Qual era o objetivo desse plano?
Com esse plano, desde 1947, as empresas norte americanas passaram a exportar para a Europa uma infinidade de produtos. Algumas empresas americanas chegaram a se instalar no continente europeu, numa estratégia de internacionalização. O resultado desse plano foi a recuperação da economia da Europa e fortalecimento do papel dos Estados Unidos no comércio mundial. Simultaneamente, se desenvolveu a Guerra Fria com a União Soviética.
O Plano Marshall possibilitou o rápido crescimento da economia dos países europeus participantes, além de reduzir as barreiras comerciais entre seus membros. Isso facilitaria a criação do Mercado Comum Europeu na década de 1990.
SAIBA MAIS - SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A Segunda Guerra Mundial, iniciada setembro de 1939, foi a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua longa história. Envolveu setenta e duas nações e foi travada em todos os continentes (diretaou indiretamente). O número de mortos superou os cinqüenta milhões havendo ainda uns vinte e oito milhões de mutilados.
Para conhecer suas causas econômicas, o Acordo de Munique, a Queda da França, o isolamento da Inglaterra, a resistência russa, a batalha de Stalingrado, a derrota do Eixo, a invasão da Normandia e a ofensiva final sobre Berlim (Alemanha), acesse:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/segunda_guerra.htm
IMPORTÂNCIA DO PETRÓLEO
Em 2010, a frota de automóveis no Brasil possui mais de 25% com motores flex (álcool e gasolina). Afinal, porque o país desenvolveu uma alternativa ao petróleo para movimentar esses carros?
Desde 1975, o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) visa reduzir a dependência nacional de produtos derivados de petróleo.
Essa medida foi provocada pela Crise de 1973, momento em que os países membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) elevaram o preço do barril do petróleo excessivamente. O resultado foi o desequilíbrio na balança de pagamento – diferença entre as importações e exportações, fato que poderia diminuir a competitividade de um país na economia mundial.
EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS
No século 18, o pensador Adam Smith, propôs a teoria da Vantagem Comparativa. Neste caso, alguns países deveriam se especializar em áreas de competências, deixando para outros países a fabricação de bens complementares.
Além disso, Karl Marx, no século 19, analisou a história humana a partir do paradigma da luta de classes, principalmente a relação existente entre o proletariado e os donos dos meios de produção, ou seja, entre os trabalhadores e os empresários.
No atual mercado, muitos trabalhadores também são acionistas das empresas em que trabalham – por meio de bônus de ações preferenciais - sendo ao mesmo tempo proletariado e dono dos meios de produção. O que torna essa relação ainda mais complexa.
No século 19, o engenheiro Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915) aplicou na indústria o método científico, visando eliminar o desperdício. Nessa procura pelo melhor jeito de se fazer as coisas, Taylor aumentou a produtividade e a rentabilidade das indústrias. Isso levando em consideração a capacidade de trabalho de cada pessoa, não as sobrecarregando com trabalho, evitando o seu desgaste físico.
Parte dos estudos sobre a ergonomia no ambiente de trabalho tem suas origens no pensamento taylorista, como ficou conhecida a teoria de Taylor. A aplicação de métodos científicos na administração provocou o aumento da produtividade em determinadas indústrias. Sua aplicação em escala mundial, aliado à teoria da vantagem comparativa, possibilitou o incremento do comércio internacional.
SAIBA MAIS
Para conhecer mais sobre a obra de Adam Smith, a especialização das atividades produtivas e a Teoria da Vantagem Competitiva, leia o livro “A riqueza das nações: uma investigação sobre a natureza e as causas da Riqueza das Nações”, de Adam Smith, Editora Madras, 2009.
TEORIAS DE COMÉRCIO INTERNACIONAL
A Teoria da Vantagem Competitiva prega que a especialização de um país em um setor produtivo, sobretudo naquele em que há maior produtividade, pode causar uma posição vantajosa no comercial mundial.
Interessante notar que mesmo os países sem alguma vantagem competitiva pode se beneficiar do comercio internacional, principalmente se estiver focado naquilo que é mais produtivo. Importando produtos que são mais caros a produção interna.
Outra teoria é o liberalismo, também conhecida como laissez-faire, preconizada por Adam Smith. A mão invisível do mercado seria o único responsável por estabelecer o equilíbrio entre a oferta e a demanda, ainda entre o comércio entre os países.
VANTAGEM COMPARATIVA
Na Teoria da Vantagem Comparativa, desenvolvida no século 19, o economista David Ricardo comparava o custo de produção de uma unidade de uma mesma mercadoria entre dois países.
Posteriormente, outro economista, John Stuart Mill, trouxe a Teoria da Demanda Recíproca, que é a relação entre a utilização do mesmo número de horas para produção e a quantidade de unidades do mesmo produto produzido por dois países diferentes. É um estudo sobre a eficiência comparativa.
APROFUNDE O TEMA
Sugerimos a leitura do texto: “De Smith a Porter: um desafio sobre as teorias de comércio exterior”, disponível na Revista de Gestão USP, outubro/dezembro de 2005, no link: .
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO INTERNACIONAL
Com a crescente globalização da economia, é cada vez mais comum a disseminação de empresas além das fronteiras nacionais. Para isso, é preciso capacitar os profissionais a atuar em escala mundial, adaptados aos usos e costumes mundiais.
A barreira da comunicação está sendo superada pela implantação de modernos sistemas de telecomunicações, como o telefone e internet, mas persiste ainda a barreira lingüística e idiossincrasias de cada país. A língua inglesa ainda é o meio mais comum de se fazer negócios no planeta, por isso a sua importância para qualquer profissional de comércio exterior.
Temos, portanto, que a administração deve ir além das fronteiras nacionais, pensando estrategicamente em novos mercados. Essa realidade não é apenas das grandes empresas, mas também das micro e médias empresas com vocação exportadora.
VANTAGENS DO COMÉRCIO EXTERIOR
Quais são as vantagens do comércio internacional? São elas:
• Redução do custo operacional, quer matéria prima, quer mão de obra especializada, transferindo as operações para as regiões mais vantajosas e com menor custo;
• Otimização das plantas industriais, balanceando a produção em diversos países, aumentando a produtividade e aumentando o grau de rentabilidade;
• Ampliação do mercado, vendendo para novos consumidores, expandindo a carteira de clientes além do mercado domestico;
• Diminuição dos riscos de operação, não ficando refém de políticas econômicas locais, pela substituição de uma planta industrial por outra em pouco tempo.
Algumas tendências do mercado favorecem a expansão internacional das empresas:
a) Significativas diferenças no método administrativo, na estrutura de custos e fontes de receitas, práticas de marketing e canais de distribuição.
b) Implantação de novos modelos de negócios, principalmente a partir de práticas agressivas de empresas de países desenvolvidos;
c) Grau de proteção das novas tecnologias – por meio de marcas e patentes, evitando a pirataria e a proteção de ativos intangíveis. Algumas regiões não permitem sequer a proteção da marca corporativa, facilitando a ação da concorrência;
d) Criação de grandes contingentes de pessoas com poder aquisitivo, sobretudo na Índia e China, que buscam produtos ocidentais.
RISCO POLÍTICO
Para que uma empresa seja bem sucedida em território estrangeiro é preciso estabilidade e o apoio do governo local. Mas há o grau de risco político. O que significa o risco político? Pode ser monitorado pelo grau de estabilidade das instituições e do governo, além da tendência na edição de leis e decretos referentes ao comércio exterior.
Por isso, em cada região há o risco país. É preciso monitorar esses movimentos do governo, para evitar perdas pelas empresas tanto importadoras, exportadoras ou ainda que operem no mercado local.
A estabilidade social e econômica favorece os negócios internacionais.
Mesmo que haja um equilibro político em determinado país, ainda há o risco econômico. As empresas investem em mercados que sejam rentáveis e promissores, por isso é preciso monitorar a evolução do ambiente econômico do país. Um dos efeitos é a inflação e as taxas de cambio. Isso tem poder direto sobre o poder aquisitivo da população e no equilíbrio da balança de pagamentos.
A evolução da economia cria condições favoráveis à prosperidade dos negócios.
INFLAÇÃO
Além do câmbio, a inflação pode ser um problema para empresas que estejam atuando em diferentes mercados, pois ela pode ocasionar a perda de valor do dinheiro o que pode afetar a capacidade de pagamento e de recebimento em transações internacionais, assim como a flutuação da taxa de câmbio. Portanto asempresas devem estar sempre atentas a esses dois elementos fundamentais nos negócios internacionais.
SAIBA MAIS
Para entender como funciona o controle da inflação e dos preços no mercado europeu, assista:
Por fim, é preciso adequar os produtos para cada mercado. Neste caso entram os usos e costumes. Preferências e modos de pensar também influenciam os produtos. Um produto que é um sucesso de vendas em uma determinado pais, pode não o ser em outro. É preciso buscar as razoes para a aceitação ou rejeição de determinados produtos e serviços. Para isso, usa-se as técnicas de pesquisa de mercado.
Nesta aula vimos a evolução histórica da economia mundial, chegando à atual era da Globalização. Alguns itens apresentados como a inflação, estabilidade política e econômica, e programas de incentivo às exportações são essenciais para compreender melhor esse tema.
Bom estudo!

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