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Empreendedorismo Autor: Carlos Eduardo de Azevedo Tema 01 O Processo Empreendedor seç ões Tema 01 O Processo Empreendedor Como citar este material: AZEVEDO, Carlos Eduardo de. Empreendedorismo: O Processo Empreendedor. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. SeçõesSeções Tema 01 O Processo Empreendedor Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro “Empreendedorismo: transformando ideias em negócios”, do autor José Carlos Assis Dornelas, 4ª ed., editora Elsevier, ano 2012, Livro-Texto 687. Roteiro de Estudo: Carlos Eduardo de Azevedo Empreendedorismo CONTEÚDOSEHABILIDADES 5 Conteúdo Nessa aula você estudará: • A importância da atividade empreendedora em uma nação – à atividade econômica e para o desenvolvimento profissional das pessoas. • As características dos empreendedores de sucesso. • Quais são os fatores que influenciam no processo empreendedor. 6 Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Qual é o conceito/definição de empreendedor? • O Brasil tem atividade empreendedora? • O Empreendedorismo pode ser desenvolvido/capacitado ou é uma condição inata a cada indivíduo? • Quais são as condições para que a atividade empreendedora aconteça? LEITURAOBRIGATÓRIA O Processo Empreendedor Você constatou nos capítulos preconizados do Livro-Texto para esse tema que o empreendedor (entrepreneurship), acima de tudo, é um inconformado, um inovador, sabe lidar com a incerteza do ambiente, encara o risco conscientemente tendo muita coragem de encarar e ultrapassar os desafios, buscando incessantemente novos caminhos. Para Dornelas (2001) “empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização”. A autodeterminação e a motivação que tem o empreendedor são a matéria-prima e o combustível para o processo de transformação de sonhos, ideias e conhecimento em negócios de sucesso. A atividade empreendedora caminha junto com inovação e a criatividade, pois um país precisa criar constantemente novos produtos e serviços, como também melhorar o que já existe. Este último é o que o economista Joseph Schumpeter (1929) menciona em seus CONTEÚDOSEHABILIDADES 7 estudos sobre a destruição criadora, ou seja, a evolução econômica e, consequentemente, o mercado passam necessariamente por rupturas e descontinuidades por uma série de razões, mas uma delas deve-se a ação e interferência do empreendedor. Existem estudos que provam: o desenvolvimento econômico de uma região, de um país, só é virtuoso se houver um movimento empreendedor acentuado. Para Dolabela “(...) não há outra saída para qualquer nação que queira desenvolver-se, a não ser através do espírito empreendedor de seus cidadãos.” É o que comprova o projeto GEM (Global Entrepreneurship Monitor) desde 1998 sobre a atividade empreendedora mundial e a relação com o desenvolvimento de uma nação. O Brasil está é uma boa posição se comparado a outros países, porém, ainda é preciso melhorar, e muito. O empreendedorismo no país é muito alicerçado na necessidade, ou seja, via de regra o(a) cidadão(ã) perde o emprego, não consegue recolocação e se aventura na atividade empreendedora, seguindo esse caminho por falta de opção empregatícia. As consequências você já sabe: informalidade e altos índices de mortalidade das micro e pequenas empresas. Mas há trabalhos competentes, desde 1990, de duas entidades que estão mudando essa realidade: o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) e auxiliando a atividade empreendedora, além disso, várias ações governamentais e da iniciativa privada (Programa Genesis, Brasil Empreendedor, Ensino Univ. de Empreendedorismo, Anprotec, entre outros) estão ajudando no desenvolvimento do empreendedorismo brasileiro. A intenção do governo brasileiro e entidades de classes é desenvolver o empreendedorismo de oportunidade, dando ênfase a pesquisa e desenvolvimento (P&D) aliado inovação tecnológica, em que o(s) empreendedor(es) tem bastante conhecimento científico, querem empreender e são visionários. Esses empreendedores contemporâneos buscam e utilizam conhecimentos administrativos e de gestão aliados ao core-competence para gerar lucros, empregos e riqueza. A mola propulsora do acentuado desenvolvimento da atividade empreendedora está alicerçada em dois pilares: o primeiro está vinculado ao vertiginoso crescimento da Tecnologia de Informação, aliada a excelente facilidade de comunicação. O outro pilar é o desenvolvimento acentuado do conhecimento e isso tem consequências na economia, de produtos e serviços, tanto muito especializado e profissional, quanto de serviços mais simples. Os países emergentes ainda estão sob a forte influência da terceira onda que Alvin Tofler anunciou em seus estudos sobre o futuro. LEITURAOBRIGATÓRIA 8 É importante destacar que o empreendedorismo pode ser desenvolvido, ou seja, treinar a capacitar um indivíduo para ser empreendedor é possível, tanto que várias instituições de ensino estão desenvolvendo cursos e programas para este fim. O aspirante a empreendedor deve, primeiramente, aprender a aprender. Depois ter em mente que, não sendo uma característica inata, deve-se manter o “radar” ligado e atento a todas as tendências, movimentos (incipientes ou acentuados) que venham a gerar mudanças no seu ambiente (mercado) de atuação. O processo empreendedor pode acontecer de maneira planejada ou por um simples acaso. Segundo DORNELAS (2008) existem várias explicações para que a decisão de uma atividade empreendedora aconteça: variáveis externas (sociais, econômicas, entre outras) e aptidão pessoal, ou as duas coisas juntas, são fatores críticos para o surgimento e o crescimento de uma empresa. De maneira geral tem-se, primeiramente, de haver a intenção e o sonho de um profissional que trabalhou e se especializou em determinada área do conhecimento; a verificação/aparecimento de uma oportunidade gera o estímulo; avalia-se os riscos (as incertezas) e retornos da oportunidade; o conhecimento e habilidade, somados a oportunidade, materializam o sonho e a ideia – decisão de ir em frente; desenvolvimento do Plano de Negócios; busca por recursos - próprios ou de terceiros e a administração/ gestão da empresa criada. Como já mencionado, o índice de mortalidade das micro (ME) e pequenas empresas (EPP) no país tem diminuído devido ao zeloso trabalho de entidades que estão auxiliando os pequenos empreendedores na “lida” administrativa/gestora do negócio. Considerando as abordagens da administração no transcorrer do século XX, tem-se que as organizações e os pesquisadores da área sempre procuraram estudar e entender os fenômenos e movimentos característicos a sua época, procurando, principalmente, solucionar problemas tais como: racionalização e padronização do trabalho do operário, melhoria de eficiência e eficácia no trabalho, melhorar a relação entre capital e trabalho (mão de obra), entre outros. Todos contribuíram sobremaneira ao desenvolvimento das organizações, da teoria administrativa e da economia, mas é crucial destacar que o trabalhador sempre sofreu pelos mandos e desmandos de empresários e administradores despreparados ou sedentos por lucro e poder. Por isso, ter o seu próprio negócio sempre foi o sonho de consumo de grande parte das pessoas/profissionais. O renomado consultor de empresas, Max Gheringer, mencionou em uma palestra que se hoje ele fosse um egresso (recém-formado), buscaria, primeiramente, abrir o seu próprio LEITURAOBRIGATÓRIA 9 negócio, tudo em função das oportunidadesque a economia regional, nacional e mundial oferece a todos, e também porque, atualmente, está difícil arrumar um excelente emprego, que pague o que realmente os profissionais valem e contribuem às empresas. Para finalizar, cumpre mencionar que a atividade empreendedora ligada à base tecnológica, isto é, vinculada ao desenvolvimento e criação de softwares e/ou hardwares, está ligada diretamente ao conhecimento, ou seja, tecnologia, particularmente a Tecnologia de Informação. É justamente essa área que precisa de atenção especial por parte do governo, pois, atualmente, todos os setores da economia precisam de máquinas, programas e equipamentos de última geração. Os exemplos são inúmeros: automação nas fábricas, programas e equipamentos específicos para diversas aplicações (diagnóstico, gestão empresarial, controle de atividades insalubres e/ou perigosas, entre outros). Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Acesse o site: Biblioteca Sebrae. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/taxa-de- -sobrevivencia-das-empresas-no-brasildestaque15,01e9f925817b3410VgnVCM2000003c 74010aRCRD> Acesso em 27 set. 2016. Leia e aprofunde seus conhecimentos sobre a taxa de sobrevivência das empresas no Brasil. LEITURAOBRIGATÓRIA LINKSIMPORTANTES 10 Leia o artigo: Em 2015, quase triplicou a taxa de mortalidade de empresas no país. Disponível em: <http://www.dcomercio.com.br/categoria/negocios/em_2015_quase_ triplicou_a_taxa_de_mortalidade_de_empresas_no_pais> Acesso em 27 jul. 2016. Acesse o artigo: 10 empreendedores de sucesso para se inspirar. Disponível em: <http://www.guiaempreendedor.com/10-empreendedores-de-sucesso-pa- ra-se-inspirar/> Acesso em 27 jul. 2016 Conheça empreendedores inspiradores. Acesse o artigo: ROMEO, Renato. É possível vender até produtos mais incomuns. Revista Exame. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/revista-exame-pme/edicoes/0054/noticias/e- -possivel-vender-ate-os-produtos-mais-incomuns>. Acesso em: 27 jul. 2016. Entenda que é possível ter sucesso profissional vendendo até “oca” para pessoas com etnia indígena. Esse é um exemplo muito interessante de ações mercadológicas bastante empreendedoras. Vídeos Importantes: Assista o vídeo: Muhammad Yunus - criando empresas sociais. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=R1wSxoVrkmM> Acesso em 27 jul. 2016 Reconheça que é possível desenvolver uma atividade empreendedora e ter responsabilidade social nas atividades empreendedoras. Assista o vídeo: Entrevista Silvio Santos – Exemplo de empreendedorismo. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=CTOaajZX-qo>. Acesso em: 20 jul. 2016. Conheça um pouco desse empreendedor bem sucedido, famoso e carismático e tire suas conclusões sobre o seu perfil (traços, características e experiência) como empreendedor. LINKSIMPORTANTES 11 Veja a entrevista: Empreendedorismo: China in Box com Robinson Shiba – Parte 1. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=bkSVSJPXgDQ>. Acesso em: 27 jul. 2016. Conheça o dentista que montou a maior rede de entrega a domicílio de comida chinesa do Brasil. AGORAÉASUAVEZ Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. LINKSIMPORTANTES 12 Questão 1: Após a leitura desse tema e as atividades do mesmo, discorra: quais as similaridades e diferenças entre o administrador atual e o empreendedor de sucesso? Questão 2: Incerteza (ambiental) para a empresa sig- nifica: I. Que os decisores não dispõem de informações suficientes sobre os fatores ambientais e têm dificuldade de prever as mudanças internas. II. Que quanto maior a complexidade ambiental, maior era a instabilidade à empresa. III. Que os concorrentes, fornecedores e clientes são importantes elementos externos. IV. Que frequentemente há a necessidade de informações sobre o ambiente externo e de reação fundamentadas nestas. Os itens corretos são: a) I, II e IV apenas. b) I, II e III apenas. c) II e III apenas. d) II, III e IV apenas. e) Todas os itens estão corretas. Questão 3: Empreendedorismo tem, pelo menos, três significados. Assinale com V as afirmações que considerar verdadeiras e com F aque- las que considerar falsas: 1. ( ) A capacidade individual de empreen- der. 2. ( ) Desenvolvimento fundamental para toda pessoa. 3. ( ) Aquilo que usualmente exige intensos esforços iniciais. 4. ( ) O processo de iniciar e gerir empre- endimentos. 5. ( ) O movimento somente social de de- senvolvimento do espírito empreendedor. Questão 4: A visão da orientação ao mercado lida, pri- mariamente, com: a) O desenvolvimento daquilo que se poderia chamar de compreensão do mercado em toda uma organização e cria um desafio substancial para o empreendedor elaborar maneiras de construir essa compreensão do mercado. AGORAÉASUAVEZ INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA 13 b) O compartilhamento dessa compreen- são por todos os departamentos. c) Os vários departamentos se engajan- do em atividades planejadas para satisfa- zer as necessidades de clientes. d) A geração, disseminação e com a re- ceptividade à inteligência de mercado em toda a organização. e) Nenhuma das alternativas está cor- reta. Questão 5: Mudanças na distribuição de royalties do petróleo fragilizaram a situação econômi- ca do Estado do Rio de Janeiro. Este pro- blema, aliado à má administração pública, trouxe consequências severas para outras áreas básicas como educação, saúde e se- gurança. A situação é ainda mais preocu- pante porque a cidade do Rio de Janeiro é sede das Olimpíadas 2016. O evento é responsável por uma grande demanda de serviços e negócios.Assim, pode-se afir- mar que as decisões do Estado do Rio de Janeiro sobre futuros investimentos se da- rão em um ambiente de: a) Certeza. b) Incerteza. c) Risco. d) Turbulência. e) Racionalidade. Questão 6: Depois de aprofundar seus conhecimentos sobre empreendedorismo e, nesse tema, sobre o processo empreendedor, defina: o que é atividade empreendedora? Ela pode ser aplicada interna à organização? Questão 7: Muitos empreendedores brasileiros dão uma ênfase, quase excessiva, na variável preço, relegando a um segundo plano as outras variáveis de relação benefício/custo. Dê dois exemplos de negócios (atividades) que estão trabalhando o pacote de benefí- cios direcionados para melhor atender às necessidades e preferências dos consumi- dores com diferenciação. Questão 8: Quais as principais dificuldades do empre- endedor brasileiro? Questão 9: Cite o nome de alguns empreendedores brasileiros de sucesso. AGORAÉASUAVEZ 14 Questão 10: O que é Vantagem Competitiva? Como ela se dá na atividade empreendedora? Dê um exemplo. AGORAÉASUAVEZ FINALIZANDO Nesse tema, você aprendeu que a atividade empreendedora é de suma importância para gerar empregos, gerar lucros aos seus empreendedores, bem como fazer o bem à sociedade. O Brasil está em um estágio evolutivo no que diz respeito ao empreendedorismo tecnológico, mas ainda há um número muito grande de empreendedorismo de necessidade. Não que este último não seja importante, é que o desenvolvimento e pujança de um país precisa necessariamente estar ligado à tecnologia – pessoas desenvolvendo soluções diversas em várias áreas do saber. Agora você sabe que o empreendedorismo pode ser desenvolvido/realizadodentro e fora da empresa e que o processo empreendedor (identificação e avaliação de oportunidades, desenvolvimento de Plano de Negócios, determinação de recursos – financeiros e pessoais e administração/gestão do empreendimento) pode, aparentemente, ocorrer por acaso, como, por exemplo, com o China in Box, e como pode ser alicerçado em inovação tecnológica – desenvolvimento de pesquisas na área para propor soluções tecnológicas. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! 15 REFERÊNCIAS TOFFLER, Alvin. A terceira onda. Disponível em: <http://ccvap.futuro.usp.br/noticias- files/21.05.2013_Apresentacao_SolangeULuques.pdf> Acesso em: 27 jul. 2016 Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Disponível em: <http://www.gemconsortium. org/>. Acesso em: 27 jul. 2016 GLOSSÁRIO BRIC’s: sigla que designa um novo bloco de países considerados emergentes. O bloco é formado pelo Brasil, Índia e China. Recentemente se deu a entrada de mais um país (player) nesse bloco, a África do Sul. Inovação Tecnológica: é uma nova abordagem para a solução de um “problema”, resultando em um novo produto ou serviço a ser lançado no mercado. Pode ser também um novo processo de operação (manufatureira ou de serviço). Incerteza: vários autores definem esse termo como devido à falta de condição de conhecimento e/ou condições de aplicar cálculos matemáticos, não se tem ideia ou noção de quais resultados (efeitos) serão colhidos de uma determinada ação. Atividade Empreendedora: significa todo processo (dentro ou fora de uma organização) que busca a inovação e criação de algo inédito (produto ou serviço). O resultado é o atendimento de necessidades e desejos dos clientes (finais e/ou corporativos), procurando gerar satisfação plena, gerar empregos, atender a sociedade e auferir lucros aos empreendedores (empresários e/ou profissionais na livre iniciativa). 16 GEM (Global Entrepreneurship Monitor): Atividade Empreendedora Total. Core-competence: designa as competências estratégicas, únicas e distintivas de uma organização que lhe conferem uma vantagem competitiva intrínseca e, por isso, constituem fatores chave de sucesso face à concorrência. Alvin Tofler: a terceira onda. Questão 1 Resposta: Na verdade, o empreendedor não tem e tampouco domina todas as funções do administrador como Henri Fayol postulou no século XX: planejar, organizar, dirigir e controlar. Porém, os empreendedores tem é uma visão de futuro bastante apurada e sabem que é necessário para planejar constantemente suas ações, por coincidência, uma das funções do administrar. Ambos assumem riscos calculados, são ótimos líderes, criam equipes, a ambição também é peculiar aos dois, tendo tambpém temparemento imparcial e muito otimismo. Questão 2 Resposta: Alternativa E. Questão 3 Resposta: 1. V / 2. F / 3. V / 4. V / 5. F. Para que o empreendedorismo exista, deve haver uma pessoa/profissional com conhecimento e iniciativa para empreender. A atividade empreendedora requer muito esforço (intelectual e financeiro) do empreendedor. Trata-se de um processo: verificar a oportunidade/ fazer análises de tendências, incertezas e riscos/ implementar - acompanhar a execução/ controlar e avaliar os resultados. Esse processo não precisa necessariamente se iniciar GLOSSÁRIO 17 com a verificação de uma oportunidade. É possível encurtar o processo, dependendo do conhecimento e experiência do empreendedor no desenvolvimento do novo empreendimento. Questão 4 Resposta: Alternativa A. Um empreendedor (uma empresa) precisa ter a compreensão do mercado que vai atuar. Logo, o “scanning” ou sondagem do ambiente tarefa (mercado) e do macroambiente é fundamental para descobrir as oportunidades, desenvolver bons produtos/serviços, satisfazer plenamente esse mercado. O lucro é uma consequência de um trabalho bem feito nesse sentido. Questão 5 Resposta: Alternativa B. A situação gera uma condição de muita incerteza no cenário apresentado. Questão 6 Resposta: Atividade empreendedora é todo procedimento que procura inovar e criar soluções às oportunidades (favorabilidades/facilidades) que o mercado oferece, tendo como premissa básica o levantamento e análise de dados e informações do ambiente externo (clientes finais, possíveis concorrentes, possíveis fornecedores). Depois do levantamento e análise, o empreendedor deve realizar uma série de estudos (potencial de mercado, perfil do potencial cliente, capacidade produtiva, necessidades de financiamentos entre outros) para verificar a viabilidade do projeto. Após tudo isso, o mesmo deve confeccionar o Plano de Negócios (Business Plan), implementar/executar o plano e, por último, acompanhar a implementação, avaliando e controlando a execução, corrigindo desvios e aferindo os resultados. Esta atividade pode ser tanto interna quanto externa à organização. Quando internamente denomina-se empreendedorismo corporativo. GABARITO 18 Questão 7 Resposta: Fabricantes de televisores. Fabricantes de Computadores Pessoais. Prestadores de serviços especializados (Beleza, Moda, Personal Trainee, entre outros). Questão 8 Resposta: Falta de financiamento (a juros compatíveis) para abrir um negócio, burocracia muito grande para abrir e/ou fechar uma empresa, carga tributária elevada e falta de conhecimento administrativo na gestão do empreendimento. Questão 9 Resposta: São inúmeros, mas elenca-se os mais expoentes: Silvio Santos (SBT) - Abílio Diniz (Grupo Pão de Açúcar) – Luiza Helena Trajano - Romero Rodrigues - Fabio Seixas - Marco Gomes - Stephen Kanitz. Questão 10 Resposta: Vantagem Competitiva é a habilidade de uma empresa (empreendedor) trabalhar de uma ou mais maneiras que os concorrentes não podem ou não irão acompanhar. No caso da atividade empreendedora, trata-se de o empreendedor verificar uma oportunidade de mercado, lançar um produto e/ou serviço e os concorrentes não conseguirão, no curto e médio prazo, copiá-la. Exemplo: Ipad da Apple – demorou relativamente um tempo longo (para a área de TI) para ter um concorrente a altura (o androide da Samsung). GABARITO Empreendedorismo Autor: Carlos Eduardo de Azevedo Tema 02 Identificando Oportunidades seç ões Tema 02 Identificando Oportunidades Como citar este material: AZEVEDO, Carlos Eduardo de. Empreendedorismo: Identificando Oportunidades. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. SeçõesSeções Tema 02 Identificando Oportunidades Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro “Empreendedorismo: transformando ideias em negócios”, do autor José Carlos Assis Dornelas, 4ª ed., editora Elsevier, ano 2012, Livro-Texto 687. Roteiro de Estudo: Carlos Eduardo de Azevedo Empreendedorismo CONTEÚDOSEHABILIDADES 5 Conteúdo Nessa aula você estudará: • A importância da ideia na atividade empreendedora. • A importância da oportunidade na atividade empreendedora. • Que é desejável que o empreendedor tenha conhecimento na área que pretende abrir o seu negócio. • Algumas características peculiares a todo empreendedor. 6 Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Como identificar uma oportunidade? • Existe diferença entre ideia e oportunidade? • O que é Ciclo de Vida do Produto? Como ele influencia o processo empreendedor? • Quais são as dicas importantes que você poderia dar a um empreendedor de primeira viagem? LEITURAOBRIGATÓRIA Identificando Oportunidades Considerando que o país vive uma onda muito boa de desenvolvimento e crescimento,embora boa parte da economia mundial não esteja boa, as oportunidades sempre estão surgindo, basta o empreendedor ter o seu “radar” ligado e apurado às favorabilidades na abertura de novos negócios. A importância da diferenciação entre ideia e oportunidade deve ter ficado claro a você, porém, cumpre lembrar: uma boa ideia se não analisada, questionada, estudada e viabilizada se tornará apenas um sonho que não se realiza, pois o que importa mesmo é todo o trabalho de verificar, mercadologicamente falando, a viabilidade da proposta. A grande maioria dos profissionais empregados, assalariados, tem, no seu íntimo, a vontade de montar e constituir o seu próprio negócio, mas de nada adianta ter uma boa ideia se o empreendedor não procurar informações que determinem se o negócio deve ou não ser constituído. É o que Dornelas (2008) menciona: “uma ideia isolada não tem valor se não for transformada em algo viável de implementar, visando atender a um público-alvo que faz parte de um CONTEÚDOSEHABILIDADES 7 nicho de mercado mal explorado”. Então, a frase “mal explorado” gera uma oportunidade ao empreendedor que está com o “radar” bem apurado, ou seja, com seu conhecimento (expertise) da área referente a oportunidade em questão e, com um pouco de conhecimento em administração, particularmente em Administração Mercadológica (Marketing), ele irá desenvolver uma série de levantamentos e análises, procurando determinar a viabilidade do negócio. Logo, conclui-se que a oportunidade está muito vinculada à ideia, que pode ser inédita ou não. A grande questão é fazer acontecer rapidamente, pois, no mundo contemporâneo, quando surge uma ideia, pela manhã já há empreendedores abrindo um negócio vinculado à ela. Tudo isso em função do timing do mercado, mas que, nesse caso, trata-se do tempo entre ter a ideia e/ou verificação de uma oportunidade, análise, determinação da viabilidade do negócio e, finalmente, colocar o negócio para funcionar. O empreendedor tem de conhecer o ramo/setor de atividade do negócio que está aventando abrir seu empreendimento. Não adianta querer faturar rios de dinheiro se não conhece nada da atividade. Quando muito, se não conhecer nada da atividade, o empreendedor terá de contratar profissionais altamente qualificados, em várias áreas funcionais, para que os resultados sejam os estipulados como no planejamento do negócio. Muitas pessoas afirmam que não tem criatividade e que não são capazes de ter boas ideias, porém, algumas características dos empreendedores de sucesso podem ser desenvolvidas e, com certeza surtirão um efeito muito interessante, a saber: • O empreendedor de sucesso busca incessantemente informações – lê muito sobre os mais variados temas, utilizando várias fontes (mídia impressa, televisiva, rádio, internet, entre outros). • Conversam com várias pessoas sobre os mais variados assuntos. • O empreendedor deve ser curioso, perspicaz e aberto a novos conceitos e movimentos. • Mantém um network (rede de relacionamentos) bastante grande. Uma dica interessante para quem tem dificuldade de aferir/verificar oportunidades é tentar identificar tendências em matérias de jornais, revistas e telejornais. Com elas, é possível traçar uma pesquisa/levantamento mais apurado daquilo que, no futuro, possa se tornar um movimento muito grande de consumo. LEITURAOBRIGATÓRIA 8 Para avaliar se uma oportunidade é boa, o empreendedor deve fazer uso de alguns critérios (quantitativos e qualitativos), mas não existe uma regra e, sim, bom senso por parte do empreendedor. O empreendedor deve estar atento na avaliação de uma oportunidade. Além disso, recomenda-se que análise deva ser feita levantando-se em consideração as ameaças (desfavorabilidades) e oportunidades (favorabilidades) nos ambientes: • Mercado (ambiente tarefa): concorrentes (portfólio de produtos/serviços, preços praticados, poder de retaliação, visão estratégica, carteira de clientes, posicionamento no mercado); clientes finais / corporativos (hábitos e costumes de compra, renda disponível, poder de barganha, entre outros); fornecedores (realizar análise criteriosa, bem como o credenciamento dos mesmos); canais de distribuição: como o seu bem poderá ser disponibilizado/comercializado ao cliente final? Via distribuidor. Este vende ao varejo e, por conseguinte, ao cliente final e/ou corporativo, ou a melhor opção será pela venda direta?; o governo (municipal, estadual e federal) na sua função reguladora e fiscalizadora: quais os deveres e obrigações do empreendimento?; no aspecto de serviços financeiros: quais instituições oferecem condições mais vantajosas para negociar (empréstimos para capital de giro, Finame, Leasing, melhores condições para antecipação de recebíveis, entre outros). • Macroambiente: análise da variável econômica (taxa de inflação, juros, estabilidade da moeda, índice de crescimento da economia, distribuição de renda, entre outros); análise da variável sociocultural (levantar a população pertencente ao socioeconômico do empreendimento, estrutura de consumo do segmento, estilo de vida do segmento, tendências, costumes e valores do segmento, características da orientação educacional, como tendências do público-alvo, níveis de escolaridade, veículos de comunicação, níveis de audiência e leitura, entre outros); análise da variável tecnológica (ritmo de mudanças tecnológicas, orçamento de pesquisa e desenvolvimento, proteção de patentes/ propriedade intelectual, entre outros); análise da variável político-legal (associações de classe, sindicatos, política monetária, política tributária, política de estatização, política fiscal, legislação tributária, legislação trabalhista, legislação comercial, entre outros); análise das variáveis ambientais e/ou ecológicas (legislação sobre uso do solo e meio ambiente, índice de poluição sonora, índice de poluição atmosférica, entre outros) e análise da variável demográfica (mobilidade da população ‘interna’, densidade populacional, taxa de crescimento demográfico, composição e distribuição da população segundo sexo, idade e estrutura familiar, índice de natalidade, índice de mortalidade, entre outros). LEITURAOBRIGATÓRIA 9 Quando se menciona que a atividade empreendedora está alicerçada em inovação tecnológica, base científica e/ou pesquisa e desenvolvimento (P&D), nada mais é do que dizer que o empreendedor ou a organização com atividade empreendedora (vanguardista) monitora e/ou controla as tendências de um segmento ou um nicho de mercado e, com um trabalho rápido e certeiro, atende aos anseios, trazendo a satisfação aos clientes finais ou clientes corporativos. Dependendo do produto/serviço lançado, se for muito evoluído/ inédito, levará algum tempo para que a concorrência o copie ou chegue bem perto da proposta. Esses diferenciais do produto/serviço geram uma vantagem competitiva fabulosa, a ponto de os concorrentes, às vezes, nunca descobrirem como copiar ou chegar perto do líder. Um exemplo clássico é o da Coca-Cola, mas esse é um produto expoente muito difícil de ser batido. É possível lembrar também de casos brasileiros: as sandálias Havaianas. Até hoje os concorrentes não descobriram qual é o segredo de a borracha ser tão macia. Além disso, houve a criação dos modelos coloridos, posicionando os modelos em segmentos de mercados distintos. Isso diferenciou a marca e o produto, criando vantagem competitiva à marca. Para finalizar, tenha em mente a ideia ou a oportunidade que você está vislumbrando seja implementada por outro empreendedor mais ágil que você ou que a oportunidade não se repita novamente nos próximos dez anos (ou mais). Agora se você não tem boas ideias ou não tem facilidade para identificar oportunidades de mercado, então comece com uma franquia. LEITURAOBRIGATÓRIA 10 LINKSIMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto?Então: Sites Leia o artigo: 10 filmes a que todo empreendedor deve assistir. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/04/10-filmes-que-todo- -empreendedor-deve-assistir.html> Acesso em 27 jul. 2016 Saiba quais os filmes que todo empreendedor (ou candidato a empreendedor) deve assistir para aguçar, capacitar ou desenvolver a seu espírito empreendedor. Leia o artigo: TAUHATA, Sérgio. Como começar uma startup em 10 passos. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI239059-17189,00- COMO+COMECAR+UMA+STARTUP+EM+PASSOS.html>. Acesso em: 20 jul. 2016. Leia o artigo e veja como uma startup se diferencia de um negócio tradicional e confira no infográfico como iniciar um negócio de alto impacto. Leia o artigo: Como os empreendedores identificam as novas oportunidades de negócios. Disponível em: <http://exame.abril.c om.br/negocios/noticias/como-empreendedores-iden- tificam-novas-oportunidades-negocios-594186> Acesso em 27 jul. 2016 Nele o professor de administração da Wharton, Raphael (Raffi) Amit, fala sobre o assunto e dá dicas de como encontrar as melhores oportunidades. 11 Acesse o artigo: Ferramenta: análise 360° da oportunidade de negócio. Disponível em: <http://cms-empreenda.s3.amazonaws.com/empreenda/files_static/arqui- vos/2012/06/29/ME_Analise-Oportunidades.PDF>. Acesso em: 27 jul. 2016. Trata-se de uma boa ferramenta para empreendedores de primeira viagem. Vídeos Importantes: Assista ao vídeo: Jovens ganham cada vez mais destaque no empreendedorismo. Disponível em: <http://g1.globo.com/goias/noticia/2016/04/jovens-empreendedores-ga- nham-destaque-no-mercado-de-goias.html> Acesso em 27 jul. 2016 Veja que os jovens cada vez mais seguem a iniciativa empreendedora no país. Assista ao vídeo: Avaliando oportunidades - Abilio Diniz. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=9T5th6DjLPo>. Acesso em: 27 jul. 2016. LINKSIMPORTANTES 12 AGORAÉASUAVEZ Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. Questão 1: Diante das leituras e atividades que você realizou nesse tema, anote em uma folha de papel os pontos mais importantes de uma nova empreitada empresarial. O de- safio (hipotético) é: Você é um profissional da área de turismo, com larga experiência/vivência em opera- doras de turismo e agências de viagens. Neste verão você viajou com a família para o litoral nordestino (Ceará/CE) e vislum- brou uma oportunidade de abertura de uma pousada em uma praia famosa de Fortale- za/CE. Quais as análises que você deverá realizar para verificar se a oportunidade é viável? Descreva-as e depois confira o re- sultado. Questão 2: Qual é a finalidade da Análise Externa (mercado e macroambiente)? I. Identificar as oportunidades e as ameaças associadas a cada tendência ou variáveis externas. II. Monitora as variáveis incontroláveis que o novo negócio enfrentará. III. Diagnosticar o que os concorrentes estão fazendo no mercado. 13 IV. Monitora as tendências socioculturais do segmento de mercado alvo. A alternativa correta é: a) Somente a afirmação I está correta. b) As afirmações II e III estão corretas. c) As afirmações I e II estão incorretas. d) As afirmações III e IV estão corretas. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 3: Considere as afirmações abaixo e assina- le a alternativa correta relativa às Forças e Tendências Macroambientais: I. Os mercados étnicos compõem a análise do ambiente demográfico. II. O Nível de Instrução compõe a análise do ambiente social/cultural. III. A obsolescência cada vez mais rápida dos telefones celulares é uma tendência analisada e pertinente ao ambiente tecnológico. IV. A escassez de matérias-primas é classificada como tendência do variável ambiental ou ecológico. A alternativa correta é: a) As afirmações I e II estão corretas. b) Todas as afirmações estão corretas. c) Somente a afirmação II está correta. d) Somente a afirmação I está incorreta. e) Nenhuma das alternativas. Questão 4: Vantagem Competitiva é _______________ ou circunstância que propicia à empre- sa uma ______________ sobre seus _________________. a) Capacidade, Vanguarda, varejista. b) Dianteira, Margem, fornecedores. c) Capacidade, Vanguarda, Distribuido- res. d) Dianteira, vanguarda, clientes. e) Capacidade, Margem, Concorrentes. Questão 5: Assinale as afirmações corretas: I. O espírito empreendedor recai não apenas na definição de micros e pequenas empresas. II. As franquias são caracterizadas como forças que impulsionam o espírito empreendedor. III. As franquias caracterizam-se como um negócio de baixo risco. AGORAÉASUAVEZ 14 AGORAÉASUAVEZ IV. O empreendedorismo não pode ser utilizado nas grandes organizações, pelo fato do empreendedor trabalhar melhor sozinho. V. O empreendedor pode trabalhar de várias maneiras: poder ser uma empresa, um projeto, uma atribuição no trabalho, uma ação social, entre outros. A alternativa correta é: a) I, II, III e V apenas. b) I, II e IV apenas. c) V apenas. d) Todas alternativas são falsas. e) Todas alternativas são corretas. Questão 6: Por que as franquias são uma boa oportu- nidade para os empreendedores? Questão 7: Identificar necessidades não satisfeitas é a forma mais direta e importante para iden- tificar oportunidades de negócio. A fórmu- la mais fácil de identificar necessidades é prestar atenção às queixas das pessoas e tentar solucioná-las. A prática de identificar ineficiências é uma ideia ou uma oportuni- dade? Questão 8: Quais são as características de um empre- endedor de sucesso que podem ser de- senvolvidas e trazer benefícios importan- tes para um indivíduo que deseja abrir seu próprio negócio? Questão 9: Qual é a recomendação do empreendedor e empresário Abílio Diniz sobre o apareci- mento de uma oportunidade? Questão 10: O que você entende por uma organização de vanguarda? O que o(s) líder(es) devem fazer para tornar a organização vanguar- dista? 15 FINALIZANDO Você aprendeu nesse tema que a ideia e a oportunidade são dois aspectos muito importantes que o empreendedor deve trabalhar com muita atenção no início do empreendimento/negócio. Conheceu as características de um empreendedor de sucesso, bem como as dicas de empreendedores e empresários brasileiros de sucesso. Também aprendeu quais são as variáveis ou fatores de mercado e macroambientais que devem ser analisados (oportunidades e ameaças) quando ocorre a avaliação de uma ideia e/ou oportunidade para abertura de um novo negócio/empreendimento. Por fim, você viu que a diferenciação é uma poderosa estratégia empresarial que visa gerar vantagem competitiva. Os novos negócios fundamentados em inovação tecnológica são mais favoráveis na obtenção de vantagem competitiva e podem garantir a liderança do mercado por muito tempo. Em contrapartida, os concorrentes terão de investir grandes esforços (materiais, financeiros, humanos, entre outros) para igualar ou suplantar a proposta da empresa líder. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! 16 REFERÊNCIAS DORNELAS, José Carlos de Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negó- cios. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. SERRANO,Daniel Portillo. Ciclo de Vida do Produto. Portal do Marketing, 2007 Disponível em: <http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Ciclo%20de%20Vida%20do%20Produ- to.htm>. Acesso em: 20 jul. 2016. GLOSSÁRIO Finame: financiamento, por intermédio de instituições financeiras credenciadas, para produção e aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, credenciados no Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Leasing: é uma forma da organização adquirir um bem para ampliar ou modernizar a frota de veículos e equipamentos sem comprometer o capital de giro. Paga-se o valor do financiamento mensalmente e, ao final do contrato, a organização pode escolher entre ficar com o bem ou devolvê-lo ao banco. Nicho de Mercado: é um conceito que está vinculado a um conjunto de oportunidades de negócio com características semelhantes para um grupo de pessoas selecionadas e em pequena quantidade. Também pode-se afirmar que é a forma com que se define um agrupamento semelhante de oportunidades de negócio dentro do mercado. 17 Tendências: o termo que está associado a um movimento (por exemplo, sociocultural) que é, na maioria das vezes, espontâneo e/ou induzido e que envolve um grupo significativo de pessoas que opta por realizar alguma atividade que, para muitos, é uma novidade. A tendência está intimamente ligada a mudanças (comportamento, consumo, entre outros). A tendência também pode ser ligada a características de uma população, como por exemplo: se um estudo identificar que o brasileiro está ficando mais alto, tendo aumentado, em medida, oito centímetros nas últimas duas décadas, isso significa uma tendência de estatura média da população, uma tendência evidente que os produtores de roupas terão de estar atentos. Timing de mercado: tempo decorrido entre o aparecimento de uma ideia/ o aparecimento de uma oportunidade no mercado/descoberta por meio de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de produto (software, síntese de uma nova substância química, nova técnica de produção) e efetivamente o lançamento no mercado. Esse tempo está intimamente ligado ao Ciclo de Vida do Produto (CVP). Ciclo de Vida do Produto (CVP): segundo Serrano (2007), CVP de um produto “indica o desempenho de vendas de um produto ou serviço com o passar do tempo”. Disponível em: <http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Ciclo%20de%20Vida%20do%20Produto. htm>. Acesso em: 27 jul. 2016. Esse conceito segue um modelo clássico que tem 4 estágios ou fases: Introdução, Crescimento, Maturidade e Declínio. Ou seja, todo bem ou serviço é lançado (introdução) no mercado. Se aceito pelos clientes, haverá satisfação e recompra, aumentando suas vendas (crescimento), conquistando muitos clientes. O estágio seguinte é a saturação, onde o produto já não é procurado/comprado como antes e começa a perder mercado para novos produtos (declínio). Empresa startup: é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos, crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza. Essas empresas startup estão vinculadas à extrema inovação e criatividade. Para saber mais leia o artigo: MOREIRA, Daniela. O que é uma startup?. Disponível em: <http://exame.abril. com.br/pme/noticias/o-que-e-uma-startup> Acesso em 27 jul. 2016. GLOSSÁRIO 18 GLOSSÁRIO Poder de Retaliação: no caso de empresas privadas, é o caso de uma empresa retaliar (responder a altura) quanto a uma ação mercadológica (por exemplo: descontos gigantescos) que um concorrente direto faça no mercado em um determinado período de tempo. Para retaliar uma ação empresarial uma empresa terá de ter recursos (monetários, humanos, material, conhecimento, agilidade e flexibilidade) necessários para tal resposta. Portifólio - Produtos/Serviços: trata-se das ofertas de bens e ou soluções em serviços que uma organização tem para oferecer ao mercado. Por exemplo: o portifólio que a Universidade Anhanguera-Uniderp tem nos seus cursos EAD são os cursos disponíveis nessa modalidade, tanto na graduação (bacharelado e tecnólogos) como na pós-graduação, em diversas áreas do saber. Questão 1 Resposta: A análise deverá ser realizada contemplando os ambientes externos - mercado e macroambientes - e seus elementos mais importantes. 1. Estudar a relação Produto – Mercado. • Qual o posicionamento atual dos concorrentes? • Quem serão os clientes? Clientes Finais (Consumidores) ou Corporativos? • Qual o posicionamento futuro (do novo empreendimento)? • Quem serão os fornecedores? • Quais são os Canais de Distribuição? Parceiros? Distribuidor? Varejo? Venda Direta? 19 GABARITO • Parceiros Financeiros? • Governo (regulação e fiscalização)? 2. Estudar o Mercado (ambiente tarefa): todos os elementos que possam influenciar as atividades do novo empreendimento. 3. Estudar o Macroambiente: todos os elementos (variáveis) que possam influenciar as atividades do novo empreendimento. Questão 2 Resposta: Alternativa E. Questão 3 Resposta: Alternativa B. Questão 4 Resposta: Alternativa E. a Vantagem Competitiva garante a empresa uma margem, um diferencial sobres seus concorrentes. Essa margem pode ser de conhecimento, processo de fabricação, entre outros, que levará certo tempo para que os concorrentes igualem ou suplantem a proposta ao mercado. Questão 5 Resposta: Alternativa A. a única alternativa falsa é a letra D, pois o empreendedorismo pode (e deve) ser utilizado nas grandes organizações pelo fato de o empreendedor conseguir trabalhar em qualquer ambiente favorável à inovação e a criatividade. Questão 6 Resposta: A franquia é um bom negócio, pois o risco é baixo ao empreendedor. As franquias também representam um caminho já percorrido anteriormente por outro empreendedor e são possibilidades de se contornar a falta de ideias ou capacidade de encontrar oportunidades de negócios por si próprio. 20 GABARITO Questão 7 Resposta: É uma oportunidade, pois é por meio da pesquisa e análise constante do ambiente externo que o empreendedor verifica lacunas e oportunidades que são identificadas (sinalizadas). Aí o empreendedor perspicaz pode atender tal oportunidade. Questão 8 Resposta: Buscar incessantemente informações – ler muito sobre os mais variados temas, utilizando várias fontes (mídia impressa, televisiva, rádio, internet, entre outros). • Conversar com várias pessoas sobre os mais variados assuntos. • Ser curioso, perspicaz e aberto a novos conceitos e movimentos. • Manter um network (rede de relacionamentos) bastante grande. Questão 9 Resposta: 1. Faça o diagnóstico: análise/levantamento completo do ambiente externo. 2. Planeje (verifique quais os resultados financeiros o empreendimento proporcionará, operação do negócio, processos, dimensione canais de distribuição, verifique recursos necessários). 3. Tome a decisão (caso afirmativo elabore o Plano de Negócios, implemente, Avalie e Controle). Questão 10 Resposta: Para ser de vanguarda, o CEO (presidente) da organização tem de dar exemplo, ou seja, tem de viver de acordo com os valores que deseja ver difundidos, como na educação dos filhos em que o exemplo é o que mais conta. Rosabeth Moss Kanter, pesquisadora da Harvard University, considerada, por muitos, visionária, postula que o líder tem de ter um excelente pensamento sistêmico. “Eles sempre precisaram disso, mas precisam ainda mais, conforme olham para além dos muros da empresa. Eles gerem seu propósito por meio de redes de parceiros”, explica. O conceito de responsabilidade por toda a cadeia de valorestá valendo: a empresa é responsável pelo fornecedor do fornecedor e pelo cliente do cliente. 21 GABARITO Líderes também têm de ser voltados aos relacionamentos, às parcerias verdadeiras, “estando dispostos a, às vezes, colocar seu ego em xeque”. Esses líderes precisam sentir que estão cuidando do futuro da organização, em paralelo a ter um forte senso do aqui e agora. Empreendedorismo Autor: Carlos Eduardo de Azevedo Tema 03 O Plano de Negócios seç ões Tema 03 O Plano de Negócios Como citar este material: AZEVEDO, Carlos Eduardo de. Empreendedorismo: O Plano de Negócios. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. SeçõesSeções Tema 03 O Plano de Negócios Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro “Empreendedorismo: transformando ideias em negócios”, do autor José Carlos Assis Dornelas, 4ª ed., editora Elsevier, ano 2012, Livro-Texto 687. Roteiro de Estudo: Carlos Eduardo de Azevedo Empreendedorismo CONTEÚDOSEHABILIDADES 5 Conteúdo Nessa aula você estudará: • A importância do plano de negócios e a iniciativa empreendedora. • A relação entre o Plano de Negócios com o Planejamento de uma empresa de médio e grande porte (planejamentos: estratégico, tático e operacional). • As principais causas da mortalidade das micro e pequenas empresas startups. • Como buscar auxílio/consultoria no desenvolvimento, implementação avaliação e controle de planos de negócios. 6 Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Como iniciar um Plano de Negócios? • Existe diferença entre Plano de Negócios e Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e Planejamento Operacional? • Quais as principais dificuldades dos empreendedores de primeira viagem? • Onde buscar auxílio? LEITURAOBRIGATÓRIA O Plano de Negócios Antes de estudar a importância e aplicabilidade do Plano de Negócios às empresas startups (micro e pequenas empresas de pequeno porte), é preciso mencionar que o movimento e teorias do século XX, como as ênfases no desenvolvimento organizacional e nos sistemas abertos, enfatizam o planejamento como uma ferramenta muito importante para que organização tenha melhores resultados a partir da análise interna, mas, principalmente, na análise externa, determinando objetivos e estratégicas, sempre com direção e foco nos resultados. Um aspecto que todo empreendedor deve saber é que o “Plano de Negócios” nada mais é do que um planejamento completo (estratégico, tático e operacional) que as organizações de maior porte/tamanho utilizam. Para entender melhor, as grandes organizações de médio e grande porte realizam planejamento em três níveis: • O planejamento estratégico é realizado/confeccionado pelos executivos (alto escalão), que recebem dados e informações de níveis inferiores e de empresas especializadas CONTEÚDOSEHABILIDADES 7 de pesquisas para servir de subsídio. Nesse planejamento, são realizadas análises e determinação de objetivos (o que? quanto?) e estratégias (como atingir os objetivos, caminho a seguir) gerais/globais que envolvem a organização como um todo. O horizonte de influência e ação desse planejamento é de longo prazo (de dez anos para cima), mas, geralmente, os planos são desenvolvidos respeitando quinquênios (a cada cinco anos há uma revisão). • O planejamento tático é realizado/confeccionado no nível intermediário (gerentes de nível médio e gerentes de 1ª linha), levando em consideração as recomendações do planejamento estratégico. Nesse planejamento, os departamentos (produção, suprimentos, vendas, marketing, financeiro) realizam mais pesquisas e análises e traçam o planejamento (objetivos e estratégias) para a área funcional/departamento, seguindo o planejamento estratégico. O horizonte de influência e ação desse planejamento é de curto para médio prazo (um trimestre a um ano). A revisão desses planos, embora nunca bem vista, pode ser feita a qualquer momento. • O planejamento operacional, como a própria definição já evidencia, é realizado no nível operacional. Participam desse planejamento efetivamente o gerente de 1ª linha, supervisor/chefe de seção e os colaboradores. As análises, objetivos e metas, estratégias e táticas são desenvolvidas visando o curto prazo (diariamente, mês, trimestre, ano), porém, seguem as diretrizes dos planejamentos estratégico e tático. A revisão desses planos, embora nunca bem vistas/aceitas, podem ser feitas a qualquer momento. O plano de negócios (business plan) é fundamental para o empreendedor, pois, como já informado anteriormente, um número muito grande de micro e pequenas empresas sucumbem, fecham as portas nos primeiros anos de atividade devido a falta de conhecimento e traquejo na gestão administrativa de seu negócio. Este documento facilita a transformação de uma ideia ou oportunidade em algo tangível. Seguindo um modelo pré-determinado, o empreendedor deverá utilizar esse modelo por toda a eternidade, ou seja, enquanto a empresa existir, o planejamento deverá ser constante, transparente e comunicado a todos os colaboradores. Estes últimos devem permanentemente saber quais os rumos que a empresa pensa em trilhar, quais os objetivos e metas a buscar/atingir, bem como participar de um programa de distribuição dos lucros em um determinado período. Essas práticas geram resultados fabulosos. LEITURAOBRIGATÓRIA 8 Agora que você sabe da importância desse documento (plano de negócios) à vida dos novos empreendimentos, procure pensar e lembrar quantos novos negócios abriram e depois de um breve tempo fecharam? As justificativas ou causas são inúmeras, porém, como você pôde verificar na leitura dos capítulos preconizados, tanto nos Estados Unidos, como no Brasil, os expoentes das causas de fracasso das startups são: incompetência gerencial e expertise desbalanceada (nenhum ou pouco conhecimento na área do negócio). Não há milagre para isso, o que deve existir é busca por capacitação e desenvolvimento administrativo/gerencial constante, utilização de teoria aliada à prática, gerando experiências e conhecimentos aplicados à empresa (setor/ramo de atividade). O empreendedor pode confeccionar seu plano de negócio utilizando programas (software), editores de textos, bem como planilhas e dados para os aspectos financeiros. O tamanho do plano não importa, pois o essencial mesmo é atender as exigências do público-alvo que fará uso do mesmo, por exemplo, para atrair recursos (a parte de fundamental importância será a viabilidade técnico-financeira); para os clientes finais ou corporativos a parte importante será o plano de comunicação com o mercado; para a parceria com os fornecedores a parte importante será a análise de mercado e determinação estratégica e assim por diante. Além do documento, é recomendável que o empreendedor confeccione uma apresentação (em power point da Microsoft ou outro programa similar – de 15 a 30 slides) para que o público- alvo interessado nas atividades do novo negócio tenha informações relevantes. O empreendedor não pode acreditar que não precisa dessa “burocracia” toda para fazer o seu negócio crescer; também não deve acreditar que sua cabeça (memória) é suficiente para manter tudo sobre controle na gestão do negócio. Outro equívoco é achar que o negócio é muito pequeno. Sendo assim, não há a necessidade de utilizar ferramentas de grandes empresas. Pouquíssimas empresas começaram suas atividades com porte médio ou grande, a maioria esmagadora inicia suas atividades atendendo a poucos clientes, um segmento pequeno. O plano de negócios deve responder às perguntas: • Qual é a minha ideia ou oportunidade? • Quais as características domercado? • Qual é a sua vantagem competitiva? • Por que quero iniciar esse empreendimento? LEITURAOBRIGATÓRIA 9 • Qual é o seu ideal? Sonho? • Quais são as minhas competências e habilidades? • Que competências precisa ter? • Quanto será necessário para desenvolver a solução e atender a oportunidade do mercado? • Para onde vou? Uma excelente fonte de consultoria e ajuda ao micro e pequeno empreendedor é o Sebrae (<www.sebrae.com.br>). O Sebrae-SP, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), desenvolveu o programa (software) “SPPLAN” para auxiliar o micro e pequeno empreendedor na elaboração e implementação do plano. Outra fonte de auxílio é o portal nacional do empreendedor PN - Plano de Negócios (<www.planodenegocios.com.br>). Nesse último, há o programa “Easyplan” que auxilia na criação do plano de negócios, além disso, disponibiliza/coloca à disposição dos interessados cursos para capacitação e desenvolvimento dos planos. A utilidade do planejamento é inquestionável, mas o que deve ser uma preocupação constante é a implementação. Vários estudos com as empresas e os administradores evidenciam que o planejamento, na hora da execução, acaba tendo uma performance ruim, motivo pelo qual vários desvios ou inconsistências levam o planejamento a ser mal visto ou mal interpretado. LEITURAOBRIGATÓRIA 10 Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Leia o artigo: Análise ambiental: antes e durante o negócio. Disponível em: <http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=4204>. Acesso em: 27 jul. 2016. Saiba que no ambiente competitivo atual cada vez mais as empresas precisam realizar a análise ambiental. Leia o artigo: Você pergunta: empreender com excelência Disponível em: <http://www2.fnq.org.br/sala-de-imprensa/clippings/voce-pergunta-empre- ender-com-excelencia-portal-hsm> Acesso em 27 jul. 2016. A entrevista é feita com Jairo Martins, superintendente-geral da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), e saiba como empreender e ter excelência na gestão do próprio negócio. Acesse o site: Fundação Nacional de Qualidade e conheça o Modelo e o de Excelência de Gestão (MEG). Disponível em: Disponível em: <http://www.fnq.org.br/> Acesso em: 27 jul. 2016. O Programa de Excelência de Gestão (PEG). Disponível em: <http://www.fnq.org.br/> Acesso em: 27 jul. 2016. Realize cursos gratuitos online voltados a qualidade e a excelência na gestão empresarial. Disponível em: <http://www.fnq.org.br/> Acesso em: 27 jul. 2016. Aprenda um pouco sobre o tema Qualidade e Excelência em Gestão Empresarial. LINKSIMPORTANTES 11 Leia o artigo: KRAKAUER, Patrícia Viveiros de Castro. Plano de Negócios: uma boa opção também para pequenos negócios. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/ plano-de-negocios-uma-boa-opcao-tambem-para-pequenos-negocios/70572/>. Acesso em: 27 jul. 2016. Vídeos Importantes: Assista ao vídeo: Negócios & Soluções – Plano de Negócios – parte 1/3. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=YZQnEjW-UY8&list=PL9EA55C5972A 52266&index=1>. Acesso em: 27 jul. 2016. Assista ao vídeo: Sebrae – SP – Direto ao ponto – Versão completa – Plano de Negócios. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=GlmiDoZy0B0>. Acesso em: 27 jul. 2016. Assista ao vídeo: Dicas e cuidados na hora de abrir um negócio – SEBRAE/SP. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=iHpe7oVKztc>. Acesso em: 27 jul. 2016. A Valejet Tv entrevista o analista do Sebrae-SP, Eduardo Nascimento, sobre dicas valiosas na hora de abrir um novo empreendimento. Assista ao vídeo: CPBR4 - O que realmente é uma Start up? Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=moTg0gSeXhk>. Acesso em: 27 jul. 2016. A indicação dessa palestra, embora longa, é para os interessados em abrir uma empresa de base tecnológica, alicerçada em Tecnologia da Informação. LINKSIMPORTANTES 12 AGORAÉASUAVEZ Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. Questão 1: Suponha que você seja um consultor de Administração Estratégica do Sebrae. Defi- na que argumentos você utilizaria para jus- tificar a importância do Plano de Negócios a um empreendedor de primeira viagem. Questão 2: O que é Estratégia? a) As ações para ajustar-se (a empresa) na busca de resultados. b) A meta a ser alcançada. c) Uma previsão consistente do passado. d) Conjunto de regras matemáticas para alcançar objetivos. e) Modelos de Regressão para se determinar a demanda futura. Questão 3: As organizações não estão isoladas, mas inseridas num ambiente externo que atua sobre ela e sobre o qual ela também age. 13 Ao elaborar seus planos, a empresa os faz considerando o ambiente em que está inse- rida e, em muitos casos, procurando atuar sobre esse ambiente de modo a modificá-lo a seu favor. Isso faz com que as organiza- ções sejam caracterizadas como sistemas: a) Complexos. b) Funcionais. c) Fechados. d) Administrativos. e) Abertos. Questão 4: Preencha os espaços da frase com a se- quência de palavras corretas de uma das alternativas seguintes: “A Administração é um processo porque con- siste num __________ de ____________ desempenhadas por_______________, vi- sando a alcançar os ___________ da or- ganização”. a) Fluxo de opiniões, Funções Interliga- das, Gestores, canais. b) Fluxo de projetos, Funções, executivos da alta administração, melhores parceiros para a distribuição. c) Fluxo de Atividades, Funções Interliga- das, Gestores, objetivos. d) Fluxo de Atividades, Funções, Gesto- res, caminhos e táticas. e) Fluxo de Funções, Projeto controlado, Consultores, caminhos e táticas. Questão 5: Segundo a Teoria dos Sistemas da Admi- nistração, a definição de sistema é: a) Um software para a operação de computadores. b) Um conjunto de processos psicológicos e sociais que influenciam o desempenho do trabalhador. c) Um conjunto de partes (ou elementos) inter-relacionadas e interdependentes que formam um todo unitário. d) Uma forma de exercício da autoridade racional. e) Um conjunto de métodos científicos para determinar a “única e melhor maneira” de realizar as tarefas de produção. Questão 6: A análise do ambiente e a teoria geral dos sistemas caminham juntas porque: a) Como membros de um sistema, as organizações afetam outros elementos do sistema e são afetadas por eles. AGORAÉASUAVEZ 14 AGORAÉASUAVEZ b) O processo de planejamento estratégico é muito importante. c) As organizações podem ser vistas como sistemas relativamente fixos. d) Ambas são importantes para se entender o desenvolvimento das organizações à medida que elas se tornam mais complexas. e) Fazem parte do que é possível afirmar como Sistema Interno à organização. Questão 7: A empresa startup “Josefa Conservas Ltda.” tem de fazer para o próximo mês um plano de negócios de seu novo empreendimento. Qual estrutura (modelo) de plano de negó- cios a empresa poderá utilizar? Importante: trata-se de uma empresa que enlata legu- mes em conserva (milho, ervilha, entre ou- tros). Questão 8: Explique como o “Ciclo de Vida do Produto/ Serviço” pode interferir na condução mer- cadológica de empresas startups (até na idealização do novo empreendimento)? Questão 9: Apple, 3M e RefrigeranteCoca-Cola. Quais seriam as razões comuns que determinam a liderança destas empresas no mercado? Questão 10: Por que a Análise SWOT/PFOA é a essên- cia de qualquer esforço estratégico? 15 FINALIZANDO Você estudou que o Plano de Negócios é um documento imprescindível para que o empreendedor utilize desde o início para que o negócio se desenvolva e não existe um modelo único, um padrão ou formato de plano de negócios. Conheceu a diferença entre planejamento das médias e grandes empresas e o plano de negócios elaborado pelas empresas startups. O plano de negócios deve responder a algumas perguntas fundamentais aos interessados na atividade da empresa startup: colaboradores, clientes finais e corporativos, fornecedores, governo, a saber: por que iniciar o negócio? Qual é o ideal? Que competências tenho ou preciso ter? Qual é o montante de dinheiro necessário? Onde quero chegar? Por fim, descobriu que existem programas (software) que auxiliam o empreendedor na elaboração do plano de negócios. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! REFERÊNCIAS ADMINISTRADORES.COM. Disponível em: <www.administradores.com.br>. Acesso em: 24 set. 2013. DORNELAS, José Carlos de Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negó- cios. 4ª ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. FUNDAÇÃO NACIONAL DE QUALIDADE. Disponível em: <www.fnq.org.br>. Acesso em: 24 set. 2013. 16 GLOSSÁRIO Burocracia: para Max Weber, sociólogo alemão, a burocracia representa o modelo ideal de organização, pois a eficiência na busca de excelência passa necessariamente pela burocracia (racionalização das atividades, divisão do trabalho, hierarquia bem definida, impessoalidade nas tarefas e atividades, competência técnica e meritocracia, profissionalização dos funcionários e completa previsibilidade do funcionamento dos departamentos e setores). Só que com o passar do tempo essa teoria e seus preceitos foram trabalhados de maneira pejorativa e, atualmente, o temo Burocracia significa excesso de formalismo e papelório, superconformidade com rotinas, dificuldades em lidar com o cliente, pois pensam muito no trabalho interno (normas e procedimentos internos), e ainda, atualmente, a burocracia não leva em conta a organização informal (relacionamento social entre as pessoas). CIESP: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, entidade civil sem fins lucrativos, fundado em 1928, reúne empresas industriais e suas controladoras e associações ligadas ao setor produtivo, bem como empresas que possuem por objeto atividades diretamente relacionadas aos interesses da indústria. Suas ações são fundamentadas na preservação dos interesses gerais da indústria e de seus associados. Temas de interesse das classes produtoras são estudados, debatidos e levados às autoridades federais, estaduais e municipais. FIESP: a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) é a maior entidade de classe da indústria brasileira. Representa cerca de 130 mil indústrias de diversos setores, de todos os portes e das mais diferentes cadeias produtivas, distribuídas em mais de 130 sindicatos patronais. Sua missão é representar o setor produtivo, defender a iniciativa privada, a economia de mercado e estar atenta às questões nacionais que impactam na atividade industrial e no desenvolvimento do país, um dos motivos que fazem da instituição uma caixa de ressonância dos grandes acontecimentos do país. 17 Objetivo: significa o que se deseja atingir, a meta que se pretende alcançar em um determinado período de tempo. São resultados quantitativos e qualitativos que a empresa precisa alcançar em prazo determinado, em relação ao seu ambiente. Estratégia: para Henry Mintzberg, renomado autor de diversos livros na área de administração, “(...) trata-se da forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados”. A estratégia está muito aliada às ações que os gerentes desenvolvem para atingir resultados. Sebrae: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. É uma entidade privada sem fins lucrativos criada em 1972. Tem por missão promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte. Movimento - Desenvolvimento Organizacional (D.O.): o movimento do Desenvolvimento Organizacional surgiu a partir de 1962, não com um único autor, mas com um complexo conjunto de ideias a respeito do homem, da organização e do ambiente, no sentido de propiciar o crescimento e desenvolvimento segundo suas potencialidades. No sentido restrito, o D. O. é um desdobramento prático da Teoria Comportamental. O conceito de Desenvolvimento Organizacional está intimamente ligado aos conceitos de mudança e de capacidade adaptativa da organização à mudança. Tática: são as ações ou atividades específicas, programas e projetos que você usará para cumprir a implementação de uma estratégia de sucesso. Um plano de ação tem três elementos principais: 1) As tarefas específicas: o que será feito e por quem. 2) Cronograma: quando é que essas tarefas serão realizadas. 3) A alocação de recursos: quais os recursos disponíveis para o desenvolvimento das atividades. Se você tiver mais de uma estratégia, você vai ter táticas diferentes para cada uma. GLOSSÁRIO 18 Questão 1 Resposta: Para solucionar este desafio você poderia argumentar que é provado por estudos/pesquisas que as causas de mortalidade das micro e pequenas empresas startup são: incompetência gerencial e a falta de conhecimento na área de atuação; que o plano de negócios é um documento essencial para: desenvolver uma forma mais racional e sistemática de saber onde está e qual situação futura se deseja alcançar; o plano de negócios servirá como documento às empresas financiadoras e/ou investidoras; o plano servirá para implementar e avaliar as ações do novo negócio no transcorrer de suas atividades (no curto, médio e longo prazo), servindo como um painel para sinalizar os possíveis desvios e recolocar tudo nos devidos lugares, seguindo o planejamento. Questão 2 Resposta: Alternativa A. Justificativa: vide glossário. Questão 3 Resposta: Alternativa E. Justificativa: a característica de um sistema aberto é que ele está suscetível à interferência de fatores ou variáveis alheios ao seu controle (externos). Logo, o planejamento deve ser constante para se antecipar a possíveis interferências. Questão 4 Resposta: Alternativa C. Justificativa: a Administração tem suas funções muito bem delineadas que são: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. Suas tarefas e atividades visam, primariamente, alcançar os objetivos traçados em um período de tempo, independente da área funcional que esteja trabalhando. 19 GABARITO Questão 5 Resposta: Alternativa C. Justificativa: na década de 1960, o movimento dos sistemas abertos gerou ênfase no planejamento, preconizando às organizações um olhar mais apurado e cauteloso às variáveis e/ou fatores externos, pois, até final da década de 1950, os administradores ainda davam muita atenção (somente) aos aspectos internos. Questão 6 Resposta: Alternativa D. Justificativa: realizando-se a análise ambiental, a organização está privilegiando o Planejamento Estratégico (Plano de Negócios). Fazendo esses levantamentos e análises externos, a organização está dando ênfase nas variáveis ou fatores externos, fato que utiliza a Teoria Geral de Sistemas da Administração, onde preconiza que uma organização utiliza de informações externas a ela para ter conhecimento do que está acontecendo fora da empresa: tendências diversas e ou mudanças que interferem nas atividades da organização. Outra ênfase também muito importanteé quanto aos aspectos internos (análise interna), mas esse não foi o foco da pergunta, vale lembrar. Questão 7 Resposta: A empresa poderá utilizar o modelo sugerido para pequenas empresas manufatureiras em geral: Capa, Sumário, Sumário Executivo, Análise Estratégica, Descrição da Empresa, Produtos/Serviços, Plano Operacional, Plano de Recursos Humanos, Análise de Mercado, Plano Financeiro e Anexos. Questão 8 Resposta: O CVP influencia demasiadamente na condução mercadológica de empresas startups, pois é preciso verificar/analisar quanto tempo um produto ou serviço vai durar no mercado; determinar em quanto tempo ele (produto/serviço) ficará obsoleto; qual é a importância da tecnologia nessa obsolescência. Tudo isso interferirá na idealização e condução do novo empreendimento. 20 GABARITO Questão 9 Resposta: • Constante Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para lançar novos (inéditos) produtos no mercado. • São empresas que realizam Planejamento (Estratégico, Tático e Operacional) frequentemente. • Ambas buscam incessantemente a vantagem competitiva em tudo o que fazem. Questão 10 Resposta: • Porque exige dos empreendedores e gerentes a avaliação das oportunidades e ameaças para poder identificar um segmento ou um nicho que a organização possa explorar. • Porque as empresas startup utilizam a análise dos concorrentes para saber as oportunidades e as ameaças para planejar melhor. Empreendedorismo Autor: Carlos Eduardo de Azevedo Tema 04 Criando um Plano de Negócios Eficiente seç ões Tema 04 Criando um Plano de Negócios Eficiente Como citar este material: AZEVEDO, Carlos Eduardo de. Empreendedorismo: Criando um Plano de Negócios Eficiente. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. SeçõesSeções Tema 04 Criando um Plano de Negócios Eficiente Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro “Empreendedorismo: transformando ideias em negócios”, do autor José Carlos Assis Dornelas, 4ª ed., editora Elsevier, ano 2012, Livro-Texto 687. Roteiro de Estudo: Carlos Eduardo de Azevedo Empreendedorismo CONTEÚDOSEHABILIDADES 5 Conteúdo Nessa aula você estudará: • As técnicas e ferramentas adequadas para criar um plano de negócios. • A técnica de levantar e determinar os fatores-chaves de sucesso de um setor/ramo de atividade. • As cinco forças competitivas de mercado, segundo o renomado professor e autor de estratégia empresarial Michael E. Porter. 6 Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Qual(is) é(são) o(s) segredo(s) da(s) empresa(s) líder(es) do setor/ramo? Como determiná-los? • Como alinhar os Fatores-Chaves de Sucesso (FCS) à Análise Ambiental? • Por que a análise da indústria é importante ao plano de negócios? • Quais são as dicas prática para acertar na criação de um plano de negócio? LEITURAOBRIGATÓRIA Criando um Plano de Negócios Eficiente Você terá, nesse tema, a oportunidade de aprender como desenvolver um plano de negócios eficiente (e eficaz), tendo como premissa que a informação, por meio de pesquisas, análises de vários fatores e interpretação dos dados para a tomada de decisão é crucial à elaboração de um bom plano. Apesar de existir uma certa lógica na sequência em que as etapas são requeridas, não há rigidez quanto à ordem de sua execução (elaboração), sendo todas elas necessárias. As estruturas informadas são mais um instrumento para dar suporte e para modelar o resultado final, que é o “Diagnóstico Estratégico” e, posteriormente, a formulação (objetivos, estratégias e táticas) dos planos de ação. Sobre o Plano de Negócios, há apenas duas contribuições que cabem fazer. Ao realizar o levantamento e análise prévia, para verificar se a ideia e/ou oportunidade é viável, é necessário definir quais são os Fatores-Chaves de Sucesso (FCS) para obter sucesso no setor/ramo de atividade pretendido à abertura. Para Hooley (1996: 47) “os fatores-chaves CONTEÚDOSEHABILIDADES 7 para o sucesso da empresa são aqueles considerados cruciais ou vitais para conduzir o negócio”. Entendemos que toda organização tem em sua essência algo que leva a ter sucesso em seus negócios. Pode ser a sua tecnologia diferenciada, ou a sua imagem de marca, ou ainda um produto, seus recursos financeiros, humanos, enfim, há sempre algo que explica a chave do sucesso da empresa (COBRA, 1997, p. 94). Esses FCS’s referem-se ao setor de atividade (ramo ou setor) da empresa e não aos fatores da empresa ou do negócio em análise. Devem ser somente aqueles fatores julgados essenciais e que, portanto, são em número reduzido. Devem ser apresentados em ordem decrescente de importância. Com essa análise e determinação dos FCS’s, logo de início o empreendedor diagnosticará se é possível ou não levar a ideia ou oportunidade a frente. Alguns exemplos de FCS’s são: • Setor de Serviços: agilidade operacional; suporte técnico. • Setor de Bebidas: distribuição. • Setores de Varejo e Atacado: sortimento das linhas de produtos; disponibilidade de produtos e localização. • Setor de Varejo de Combustíveis: abastecimento de matéria-prima, localização e atendimento. • Setor Industrial: abastecimento de matérias-primas, investimento em capital intensivo e gestão adequada da cadeia de suprimentos (Supply Chain); qualidade (produto/serviço). • Setores de Alta Tecnologia: reputação da empresa, capacidade e velocidade de inovação e criatividade, conhecimento na área de atuação. • Setor de Commodities: preços competitivos. • Setor Financeiro: credibilidade. Os FCSs devem constar no conceito do negócio ou na descrição do negócio, pois eles devem ser diagnosticados e elencados antes que se faça a análise ambiental. O motivo é simples, porém, importante. As análises ambientais deverão ser realizadas (oportunidades e ameaças levantadas) tendo como base o(s) fator(es)-chave(s) (ou crítico[s]) de sucesso, isto é, se interferir no(s) fator(es)-chave(s) a análise deverá ser realizada. LEITURAOBRIGATÓRIA 8 Outra importante técnica/ferramenta que auxilia na criação do plano de negócios é a análise do setor/ramo de atividade. A análise da indústria, de Michael E. Porter, também denominada de “cinco forças competitivas do mercado”, será apresentada e comentada a seguir. A concorrência numa indústria depende de cinco forças competitivas básicas, as quais afetam o potencial de lucro final da mesma, que é expresso por meio do retorno a longo prazo sobre o capital investido. O objetivo desta análise é identificar as características estruturais básicas da indústria (onde atua a empresa sob estudo) que determinam o conjunto das forças competitivas e, portanto, a sua rentabilidade global e, por consequência, o potencial de lucratividade da empresa. Figura 4.1: Forças que dirigem a concorrência na indústria - concebido por M. Porter em 1979. Fonte: PORTER, Michael. Estratégia Competitiva. 7ª reimp., 2004, p. 4 Essa técnica propõe a análise das forças que determinam a concorrência da indústria (setor/ramo), realizada em termos de atratividade ou risco para o negócio. Além do mais, é importante que essa análise se dê conforme os seguintes passos: LEITURAOBRIGATÓRIA 9 Ameaça de Entrada Representa o risco de entrada de novos competidores na indústria, independentemente do método adotado, e depende das Barreiras de Entrada. O que deve ser analisado são os seguintes itens: • Identificação e avaliação das seis fontes principais de barreiras de entrada que estão agindo na indústria, como: 1) Economias de escala; custos conjuntos - Exemplo: na aviação tem-se o serviço de transporte de passageiros e outro de
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