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lesão celular - generalidades.ppt

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LESÃO CELULAR
GENERALIDADES
Prof. Alexandra Azevedo
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CÉLULA NORMAL
Homeostasia
Agentes lesivos
Resposta celular
Adaptativa
Lesão
Agente agressor X Defesa = Adaptação ou Lesão
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CÉLULA NORMAL
(Homeostasia)
ADAPTAÇÃO
LESÃO CELULAR
Morte Celular
Estresse
Aumento da demanda
Estímulo nocivo
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LESÃO E MORTE CELULAR
CÉLULA X MODIFICAÇÃO DO AMBIENTE
adaptação
morte celular
lesão reversível
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Causas Gerais de lesão celular
 Hipóxia
 Agentes Físicos
 Agentes químicos e drogas
 Agentes infecciosos
 Reações imunológicas
 Distúrbios genéticos
 Desequilíbrios nutricionais
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Considerações importantes
Resposta à lesão depende do tipo, intensidade e duração do estímulo.
Conseqüências da lesão depende do tipo, estado e adaptabilidade da célula.
O comprometimento de algum sistema celular produz efeitos secundários generalizados.
Primeiro há alteração bioquímica e depois morfológica
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TIPOS DE LESÃO
Adaptação celular
Lesão celular Reversível
Lesão celular Irreversível
Necrose
Apoptose
Alterações subcelulares
Acúmulos intracelulares
Calcificação patológica
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ADAPTAÇÃO
ADAPTAÇÃO
 Capacidade da célula de se adaptar a alterações no seu meio ambiente e sobreviver em condições adversas
Alterações adaptativas estruturais (alteração no padrão normal de crescimento)
Alteração no tamanho da célula:
Alteração no nº de células:
Alteração no nº de cel e na diferenciação celular
 
hipotrofia
hipertrofia
hipoplasia
hiperplasia
metaplasia
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ADAPTAÇÃO CELULAR
Alteração do volume celular
Hipertrofia
Hipotrofia (atrofia) 
Alteração da taxa de divisão celular
Hiperplasia
Hipoplasia
Alteração da diferenciação
Metaplasia
Alteração do crescimento e diferenciação celular
Neoplasia
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ADAPTAÇÃO
ATROFIA
Caracterização
Redução no volume celular
Preservação do padrão 
 morfo-funcional
Redução capacidade 
 funcional
Condição reversível
Mecanismo:
Autofagia (destruição de pt estruturais e organelas)
Diminuição das exigências metabólicas 
Corpúsculos residuais (lipofuscina)
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ADAPTAÇÃO
CAUSAS DE ATROFIA
desuso (atrofia muscular em membro imobilizado)
redução gradual do suprimento sanguíneo (aterosclerose) 
inanição (desnutrição)
desnervação (poliomielite)
hormonal ( estrógenos atrofia do endométrio)
inflamação crônica ( gastrite crônica)
compressão prolongada (tu de hipófise)
 atrofia na senilidade = fisiológica
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ADAPTAÇÃO
MORFOLOGIA DA ATROFIA
Diminuição de tamanho do órgão
Diminuição da espessura das mucosas
Depósito de lipofuscina (atrofia parda)
Infiltração adiposa
atrofia
lipofuscina
Infiltração adiposa
normal
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ADAPTAÇÃO
HIPERTROFIA
Caracterização:
Aumento do volume celular
Preservação do padrão morfo-funcional
Condição reversível
Mecanismo:
Aumento da síntese de componentes estruturais
e organelas
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ADAPTAÇÃO
CAUSAS DE HIPERTROFIA
Aumento da demanda funcional
Fisiológica:
aumento massa muscular esquelética 
 no exercício físico
aumento do miométrio na gestação
Patológica:
Hipertrofia do VE na hipertensão arterial
Hipertrofia da camada muscular nas
 obstruções de vísceras ocas 
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ADAPTAÇÃO
HIPERPLASIA
Caracterização
Aumento no nº de células
Preservação do padrão morfo-funcional
Aumento da capacidade funcional
Condição reversível 
Condições para haver hiperplasia
 = hipertrofia
 capacidade de divisão da célula
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LESÃO E MORTE CELULAR
CAUSAS DE HIPERPLASIA
Aumento da demanda funcional
 estrógenos hiperplasia do endométrio
Aumento da demanda funcional
 hiperplasia vicariante ou compensatória
 hiperplasia do tecido linfóide nas infecções
MORFOLOGIA DA HIPERPLASIA
Aumento de volume do órgão
difuso 
Nodular
Aumento da espessura das mucosas
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LESÃO E MORTE CELULAR
METAPLASIA 
Envolve divisão e diferenciação celular
Condição reversível
TIPOS DE METAPLASIA
Escamosa 
mucosa brônquica de fumantes
endocervice em cervicites
Intestinal
gastrites crônicas
refluxo gastro-esofágico (Esôfago de Barrett)
Mesenquimal
Óssea
cartilaginosa
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LESÃO E MORTE CELULAR
DEPÓSITOS INTRACELULARES
retenção de material dentro da célula
substância endógena ou exógena
normal ou anormal
lesiva ou inócua
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LESÃO E MORTE CELULAR
ACÚMULO DE H2O
Degeneração hidrópica
Causas(alteração na bomba de Na +/ K +)
viroses 
infecções bacterianas
subst. Tóxicas
isquemia
calor ou frio extremos
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LESÃO E MORTE CELULAR
ACÚMULO DE GORDURA
Normal: célula adiposa
Anormal : células parenquimatosas ESTEATOSE
jejum
etanol
hipóxia
toxinas
desnutrição
Suprimento 
aumentado de
Ac graxos livres
Esterificação 
de ac graxos
em triglicerídios
 Oxidação de
 ac graxos
Redução de 
apoproteinas
Eliminação
 insuficiente de 
triglicerídios
Acúmulo de
 triglicerídeos
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LESÃO E MORTE CELULAR
ACÚMULO DE GLICOGÊNIO
O armazenamento de glicogênio é regulado pela glicemia
Estados hiperglicemicos acúmulo de glicogênio
Glicogenoses ( doenças de depósito por deficiência enzimática )
ACÚMULO DE COLESTEROL
aterosclerose
xantomas
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LESÃO CELULAR
Adaptação
Injúria reversível
Injúria irreversível
 
 Necrose
Morte celular
 Apoptose
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LESÃO CELULAR
Agressão ou Injúria a células, que podem causar alterações em seu funcionamento e tardiamente mutações que podem levar ao aparecimento de diversas doença
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LESÃO REVERSÍVEL
É um processo adaptativo
A célula ainda tem a possibilidade de voltar ao normal
Pode ser causada pela falta ou diminuição da demanda de oxigênio celular
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Características da Lesão Reversível:
Formação de bolhas na membrana celular
Tumefação citoplasmática
Condensação da cromatina
Autofagia dos lisossomos
Agregação de partículas intra-membranosas
Tumefação de RE
Dispersão de ribossomos
Tumefação de mitocôndrias
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LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL
Ocorre quando a célula não consegue voltar a homeostase após a lesão celular reversível
A partir desse momento, a célula não consegue mais voltar ao normal
Seguindo para sua morte
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Características da Lesão Irreversível:
Ocorre rompimento dos lisossomos e autólise
Picnose, cariólise e cariorrex (seqüência apoptótica)
Defeitos na membrana celular
Figuras mielínicas
Lise de RE
Tumefação mitocondrial
Densidades presentes na mitocôndria
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Morte celular
“Perda irreversível das atividades integradas da célula com conseqüente incapacidade da manutenção de seus mecanismos de homeostasia”
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NECROSE
É a manifestação macroscópica morfológica tardia do processo de morte celular
O que determina o padrão de necrose, além,da causa são as enzimas liberadas pelos lisossomos, leucócitos e ativadas pelo cálcio
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APOPTOSE
Apoptose é o processo de Morte Celular Programada, ou seja, quando a células sofre estímulos patológicos ou fisiológicos ela se programa para morrer, assim não propaga a mutação gênica caso ela ocorra
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Apoptose Fisiológica
 A célula não incha, e sim encolhe-se e se destaca das células vizinhas
Começa a apresentar bolhas em sua superfície
A membrana e as organelas mantêm sua estrutura intacta e não há alterações evidentes no citoplasma
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A cromatina, normalmente dispersa, forma um ou mais aglomerados nas bordas internas da membrana nuclear
O núcleo parte-se e a célula também divide-se em estruturas : corpos apoptóticos
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Função da Apoptose
 Manter o equilíbrio entre a taxa de proliferação e morte celular : HOMEOSTASE
Elimina células danificadas
Mantém o número constante de células nos tecidos
adultos
Tem papel importante no desenvolvimento embrionário
Mecanismo de defesa
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Apoptose
Eliminação normal de células indesejadas
Morte programada
Pode ser acompanhada de necrose
É a condensação e a fragmentação da cromatina
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Processo Detalhado da apoptose
Duração aproximada de 03 horas
Mudanças bioquímicas e morfológicas na célula:
Condensação da cromatina e rompimento da interação célula-célula
Fragmentação da célula em corpos apoptóticos
Fagocitose dos corpos apoptóticos
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NECROSE x APOPTOSE
Necrose: ocorre somente na presença de estímulos patológicos
Apoptose: ocorre na presença de estímulos patológicos mas de baixa intensidade e também ocorre com estímulos fisiológicos
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Necrose x Apoptose
Necrose
Estímulo : hipóxia e toxinas
Histologia: tumefação celular, necrose de coagulação, rompimento de organelas
Mecanismo: depleção de ATP, lesão na membrana, danos por RL
Reação Tissular: inflamação
Apoptose
Estímulo: fisiológicos e patológicos
Histologia: células isoladas, condensação de cromatina, corpos apoptóticos
Mecanismo:depleção de ATP, lesão na membrana, danos por RL
Reação Tissular: sem inflamação, fagocitose de corpos apoptóticos
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 SISTEMA IMUNOLÓGICO
Resposta imunológica pode defender o organismo e, ao mesmo tempo, causar lesões
RESPOSTA HUMORAL
RESPOSTA CELULAR
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Resposta humoral
Bloqueio ou estimulação de uma função celular
Estimula a liberação de citocinas (inflamação)
Citotoxidade celular dependente de anticorpos
linfócitos, macrófagos, neutrófilos reconhecem a porção Fc de Ac e lesam a célula – doenças virais
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Resposta celular
Células citotóxicas reconhecem Ag e destroem as células
Induzir a apoptose
Ativação de fagócitos que liberam enzimas, radicais livres e outras substâncias capazes de lesar células ou componentes do interstício
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 RESPOSTAS LOCALIZADAS:
Objetivo: tentar conter ou eliminar o agressor, ou ainda, a ele se adaptar
Resposta inespecífica (independe do agente agressor
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 RESPOSTAS SISTÊMICAS
Consiste em um conjunto de respostas caracterizado por 
mudança no padrão de síntese de proteínas do fígado
efeito metabólico decorrente da liberação de hormônios da supra-renal e da hipófise
Alterações no centro termorregulador (febre) e centro do apetite
Modulação da sensação dolorosa
Modificações na resposta imune
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Alterações metabólicas:
Adrenalina liberada após agressões:
estimula a glicogenólise (aumento da glicemia)
inibe a liberação de insulina e aumenta a liberação de glucagon (ilhotas de Langerhans)
Favorece a lipólise (liberação de ácidos graxos)
incrementa o trabalho cardíaco e produz vaso-dilatação periférica
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Alterações metabólicas:
Glicocorticóides (hormônios esteróides): favorece o aumento da glicemia:
Hormônios: adrenalina e corticóides
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TIPOS DE NECROSE
1) Necrose Coagulativa
Freqüentemente resultado da interrupção de sangue ocorrendo a desnaturação das proteínas. 
Observado em órgãos com circulação arterial final e circulação colateral limitada (coração e rim)
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2) Necrose liquefativa
Liquefação enzimática do tecido necrótico
Zona de necrose adquire consistência mole, semifluida ou mesma liquefeita
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3) Necrose gangrenosa
resultante da ação de agentes externos sobre o tecido necrosado. 
Invasão do tecido necrosado por microorganismos anaeróbios produtores de enzimas que tendem a liquefazer os tecidos mortos e a produzir gases de odor fétido que se acumulam em bolhas entre o tecido morto e o não lesado origina a gangrena úmida ou pútrida 
Gangrena gasosa é secundária a contaminção do tecido necrosado com germes do gênero Clostridium que produzem enzimas proteolíticas e lipolíticas e grande quantidade de gás
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4) Necrose caseosa
Assim denomina porque a área necrosada assume o aspecto macroscópico de massa de queijo
A principal características é a transformação das células necróticas em uma massa homogênea
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5) Necrose gordurosa
Liberação de enzimas pancreáticas com autodigestão ou trauma de células gordurosas
Necrose de células gordurosas associado a inflamação aguda, formação de depósitos de cálcio 
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6) Necrose fibrinóide
Depósito de material proteináceo (fibrin like) nas paredes das artérias, observado como parte de vasculites imuno-mediadas
7) Necrose gomosa
Variedade da necrose por coagulação na qual o tecido necrosado assume aspecto compacto e elástico como borracha (goma), ou fluido viscoso como a goma
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Anticorpos podem lesar ou interferir com o funcionamento celular:
CCDA: linfócitos, macrófagos, neutrófilos reconhecem a porção Fc de Ac e lesam a célula – ex: doenças virais
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Apoptose: ativando enzimas (caspases)
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Inespecífica: independe do agente agressor
Inflamação: induz as células ou a matriz intercelular a liberar mediadores (quimiocinas, TNFα, IL-1, etc.) que estimulam a migração de células para o local da agressão
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Os hepatócitos sintetizam menos albumina e ferritina e aumentam a produção de proteína C reativa e outras.
Hormônios: adrenalina e corticóides
Adrenalina estimula a glicogenólise, levando a uma aumento da glicemia; inibe a liberação de insulina e aumenta a liberação de glucagon; incrementa o trabalho cardíaco e produz vaso-dilatação periférica.
O aumento da glicemia aumenta a disponibilidade energética nos tecidos
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