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Slides de Direito Financeiro sobre o Controle da Atividade Financeira do Estado

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Controle da atividade financeira
Gleicy vasques
Ufms
23fev2016
Controle das contas públicas
Legalidade – observância dos requisitos normativos
Legitimidade – eficiência do gasto
Economicidade – custo X benefício
Controle das contas públicas
Três modalidades
Interno – sistema de fiscalização integrado dos três poderes – art. 74 caput e § 1º CR – Irregularidades – Tribunal de Contas da União
Externo – poder Legislativo – auxílio do TCU – Comissão Mista de Senadores e Deputados – art. 166 § 1º CR – Despesa não autorizada – esclarecimentos – insuficiente ou não apresentados – parecer do TCU
Privado – Denúncias ao TCU – art. 74 §2º CR
Controle interno
Verificam:
O cumprimento das metas previstas no PPA, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
A legalidade e resultados, quanto à eficácia e à eficiência, relativos aos gastos públicos realizados por órgãos e entidades federais e também referentes à aplicação de recursos provenientes de subvenções; e
O cumprimento dos limites e condições de operações de crédito, avais e garantias, além de direitos e deveres da União.
Controle Externo
O Legislativo é responsável pelo controle externo, com o auxílio do TCU.
Essa fiscalização se dá por meio de uma Comissão Mista Permanente de Senadores e Deputados, constituída para examinar e emitir pareceres sobre os projetos de leis orçamentárias e as contas apresentadas pelo Presidente da República e também acerca dos planos e programas previstos na Constituição, com acompanhamento e fiscalização das gestões orçamentárias respectivas.
No exercício de suas atividades, essa Comissão poderá verificar indícios de despesas não autorizadas e, diante disso, poderá solicitar esclarecimentos a autoridade responsável.
Na hipótese dos esclarecimentos não serem prestados, ou serem considerados insuficientes, a Comissão encaminhará o caso ao TC, a quem será solicitado que, no prazo de 30 dias se pronuncie sobre o assunto, conclusivamente.
Caso o TC entenda que a despesa é irregular, a Comissão poderá propor ao Congresso Nacional sua sustação, tendo em vista a possibilidade de “dano irreparável ou grave lesão à economia pública”.
Mas, esta é apenas uma forma subsidiária de atuação do TC, cuja finalidade foi a de apresentar um parecer sobre uma despesa específica, mediante a provocação do Legislativo.
O controle externo pelas mãos do Tribunal de Contas: 
características gerais
O TC é órgão auxiliar do Poder Legislativo que tem por competência fiscalizar as despesas da administração, com vistas ao reconhecimento e apuração de ilegalidades e irregularidades.
Apresenta-se, portanto, como órgão técnico, que julga contas, produz pareceres e realiza inspeções.
Ainda sobre o controle externo:
 as atribuições constitucionais do TC
De acordo com o art. 71 da CR, temos três blocos distintos de atribuições ao TC:
Atividades de fiscalização em sentido estrito;
Controle da legalidade dos atos;
Providências práticas diante de ilegalidades ou irregularidades.
Atividades de fiscalização em sentido estrito art. 71 e incisos CR
Contas:
Julgar contas de administradores de dinheiro público – Chefe do executivo: apreciação das contas. Emissão de parecer prévio.
Fiscalizar contas de: empresas supranacionais em que a União participe do capital (ex. Itaipu), bem como, na aplicação de recursos repassados pela União a Estados, Distrito Federal ou Municípios.
Inspeções e auditorias:
Realizar inspeções e auditorias nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e administração indireta. Natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. Seja por iniciativa própria ou por iniciativa da câmara dos deputados, do Senado Federal, de Comissão Técnica ou de Inquérito
Prestar informações sobre as auditorias e inspeções realizadas, para o Congresso Nacional ou Comissões
Sobre a Legalidade de Atos
Apreciar a legalidade de atos de admissão de pessoal (administração direta e indireta) e a concessão de aposentadorias, reformas e pensões.
Exceções:
Nomeações para cargos em comissão;
Concessão de melhorias posteriores a aposentadorias/reforma/pensão, que não alterem o fundamento legal do ato concessório.
Sobre os atos concretos em face de ilegalidade ou irregularidade
Aplicar sanções (lei) em virtude de ilegalidade ou irregularidade de despesa, com multa proporcional ao dano ao Erário, com eficácia de título executivo.
Assinalar prazo para que o órgão ou entidade adote providências para o cumprimento da lei se houver ilegalidade.
Sustar a execução do ato impugnado – comunicar a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal – caso seja contrato, o ato de sustação será adotado pelo Congresso Nacional, que solicitará ao Executivo, as providências cabíveis – omissão do Congresso ou Poder Executivo (90 dias) – o TC decidirá a respeito.
Representar abusos ou irregularidades ao Poder competente.
Os TCs na LRF
Na LRF em seu art. 59 constam algumas finalidades, além daquelas já previstas na CR, como a verificação do cumprimento das metas previstas na LDO, observância dos limites e condições para o endividamento e despesas de pessoal, além do controle do destino de recursos obtidos com a alienação de ativos.
Nesses casos, o TC atua como auxiliar não só do Legislativo, mas, também, como órgão técnico a disposição dos outros Poderes, na busca por maior controle e responsabilidade na gestão do dinheiro público.
Controle privado
Trata-se de possibilitar ao cidadão comum que participe da prestação de contas públicas, dando-lhe o ordenamento jurídico poderes para agir na hipótese de mau uso do dinheiro público.
Previsão na CR em seu art. 74§ 2º e no art. 73-A da LRF que se refere especificamente a denúncia que pode ser efetivada a qualquer dos TCs e também ao órgão competente do MP.
Bom dia!

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