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resumo de fitopatologia

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Ciclo das relações- patógeno/hospedeiro: primario: infecção, colonização, reprodução, sobrevivência e disseminação
secundário: infecção, colonização, reprodução, disseminação.
Classificação dos patógenos: 
Parasitas obrigatórios: biotroficos: são aqueles q vivem as custas do tecido vivo do hospedeiro. Não são cultivados em meio de cultura.
Sáprofitas facultativos: são aqueles q vivem a maioria do tempo como parasitas, mas em certas circunstancias podem sobreviver saprofiticamente, sobre MO morta. Podem ser cultivadas em meio de cultura.
O processo de penetração e infecção envolve enzimas degradadoras da cutícula, parede celular e membranas.
Fungos de solo causam serias doenças e dependendo do patógeno, ocasionam lesões nos órgãos de reserva. Essas doenças propiciam queda de produção e consequentemente prejuízos financeiros para os produtores.
Fungos de solo.
Fusarium sp.; Sclerotium sp.; Slerotinia sclerotiorum; Rhizoctonia sp.; Phytophthora sp,;
Os sintomas comumente causados são: podridão seca(fusarium) ou podridão mole(Phytophthora, Erwinia-bac).
Tombamento (damping – aff)- de pre a pos emergência. Apodrecimento, escurencimento, ou avermelhamento do sistema radicular.
Galhas nas raízes: Plasmodrophora brassicae – hérnia das crucíferas.
Fungos fitopatogenicos tanto de solo como de parte aérea podem produzir estruturas de resistência na ausência de plantas hospedeiras e/ou condições climáticas desfavoráveis.
Estruturas especializadas de resistência e fungos: Oosporos, teliosporos, ascoporos, escleródios, clamidósporos, rizomorfos, cleislostecios(oídio).
Metodos de controle de doenças: Exclusão- prevenção da entrada de um patógeno em uma área.
erradicação-eliminação do patógeno na área de ocorrência
proteção-formação de uma barreira protetora entre as partes suscetíveis da planta e o inoculo do patógeno.
imunização-desenvolvimento de planta resistente ou imunes ou ainda desenvolvimento, por meio naturais ou artificiais, de uma população de plantas imunes ou altamente resistentes, em áreas infestadas.
terapia-restabelecimento da sanidade de uma planta já doente
regulação-modificações no ambiente
evasão- fuga dirigida ao patógeno e/ou ambiente favorável ao desenvolvimento da doença
Controle cultural. Material propagativo sadio, eliminação de plantas doentes, eliminação de restos culturais, preparo do solo, adubação e irrigação equilibrada.
Controle biológico. Uso de microrganismos benéficos como o trichoderma sp;
Controle genético. +barato e de + fácil uso pelos agricultores, as plantas melhoradas geneticamente podem ser classificadas quanto a ação de um patógenos em 5 niveis: R resistente – MR moderadamente resistente(tolerante) – S suscetível – MS moderadamente suscetível – AS altamente suscetível.
Controle químico. Uso de defensivos agrícolas: inseticida, acaricida, fungicida, bactericida, nematicidas e herbicidas, etc.
Controle físico. Utilização de agentes como, temperatura, radiação, ventilação e luz, sempre visando o manejo das doenças.
Tratos culturais. 1. Os ramos podados devem ser eliminados e queimados. 
2. Equipamentos de podas devem estar desinfectados com solução de hipoclorito de sódio.
3. Manejo de doenças e pragas, P.D. com aplicação de defensivos agrícolas devem ser efetuados de maneira preventiva.
4. Aplicação de fungicida no momento certo
5.Evitar ferimentos no calo, e raízes das plantas, com uso de implementos
6.Uso moderado de irrigação complementar que evita a formação de condição favorável para alguns fungos e ainda, elimina a possibilidade de ocorrer estresse hídrico no solo.
Para área com histórico ou introdução de fungos deve-se efetuar primeiramente rotação de cultura, antes do plantio da cultura. A rotação da cultura elimina ou diminui consideravelmente o inoculo dos fungos no solo.
Principais doenças do trigo.
Espiga: Carvao, giberela e septoriose
Folhas e colmo: Ferrugens, oídio, helmintosporiose, septoriose.
Raizes: mal-do-pe, podridão comum de raízes.
Ferrugem do colmo(Puccinia graminis) – Oidio(Erisiphe graminis) – Mal-do-pe(Gaeumanomyces graminis) – Podridao comum de raízes(Bipolaris soro kiana – Helmintosporium sativum) - 
Fungicidas recomendados para o tratamento de semente. Captan – Carboxin – Carboxin+thiram – Carboxin+captan – Carboxin+maneb – Melalaxyl+PCNB – Maxin(fludioxonel) – Monceren(pencycuron).
Mancha das folhas(B. Sorokiana)- Ferrugem de folha(Puccinia recôndita)
Dos patógenos que atacam as sementes de trigo, muitos tem problemas com a produção de MICOTOXINAS.
Carvão(Ustilago tritici) – Carie(tillitia caries) – Giberela(Giberella zeal)
Septoriose(Septoria rodorum)
Fungicidas para o uso na parte aérea. Mancozus – Propiconazole – Triadimefon – Propiconazole
Principais doenças do feijoeiro: Tombamento – Atracnose – Oidio – Ferrugem – Mosaico dourado – Mofo branco – Mancha de alternaria – Carvao – Crestamento bacteriano
Atracnose(Colletrotricum lindemulthianum) – Ferrugem(Uromyces appendiculatus) – Oidio(Oidium spp) – Mofo Branco(Sclerotinia sclerotiarum) – Crestamento bacteriano(Xanthomonas axonopodis) – Mosaico dourado(Virus BGMV)
Principais doenças da soja – Cancro da haste(Diaporthe phaseolorum) – Mancha olho-de-ra(Circospora sojina) – Podridao vermelha da raiz(Fusarium solani) – Ferrugem(Phakospora pachynhizi) – Bacterioses(Pseudomonas / Xanthomonas) – Mildio(Peronospora manchurica) – Oidio(Microsphaera diffusa) – Mofo branco( Sderotinia sclirotiorum)
O desenvolvimento de uma doença somente se inicia com a presença de um patógeno, do hospedeiro suscetível e das condições climáticas favoráveis.
O patógeno pode estar presente de varias formas: 1Restos culturais – 2Forma de estruturas de reprodução ou resistência – 3Micelio – 4Vindo da semente – 5 Vindo pelo vento, chuva, vetores, dentre outras formas de sobrevivência.
É disseminado numa dessas formas, atinge o tecido do hospedeiro onde ocorre a infecção e colonização do tecido do hospedeiro e em seguida, ocorre a reprodução fechando-se o ciclo primário da doença.
Quando o inoculo é reproduzido para fora da área de cultivo o controle é feito através de medidas de proteção e imunização, e o quando produzido na própria área, a recomendação é o uso de proteção e sanitização.
Sobrevivencia: A sobrevivência do patógeno, que se constituira em inoculo, é a fase onde o patógeno devera superar condições adversas para garantir sua perpetuação.
Fungos, Comicetos e Nematoides apresentam estruturas de resistência composta, principalmente, por suas formas reprodutivas.
Alguns patógenos habitantes de solo desenvolveram estruturas de resistência denominadas de ESCLERODIOS agregados de hifas formando estruturas compactas, arredondadas e irregulares, sobrevivem até 10 anos no solo.
Condições de alta umidade podem diminuir a longevidade dos escleródios.
Clamidosporo – Estrutura de resistência presente em fungos, fitopatogenicos. Se constitui em uma única célula com citoplasma condensado e uma parede celular espessa.
Há grande variabilidade no tempo de sobrevivência de um patógeno, então, quanto maior o tempo de sobrevivência da estrutura de resistência de um determinado patógeno, maior o tempo de rotação de culturas necessários para seu controle.
Muitos patógenos podem sobreviver colonizando restos de culturas e outros utilizando nutrientes de solo.
Fusarium spp; Rhizoctonia spp; Colletotrichum spp; Arcóspora spp;(sobrevivem em restos de culturas)
Raestonia solanacearium; Pseudomonas spp; Xanthomonas spp.(Utilizam nutrientes da solução do solo)
Os agentes fitopatogenicos obrigatórios não conseguem sobreviver na ausência de seu hospedeiro. Ferrugens, oídios, míldios, algumas bactérias e vírus, etc.
Disseminação. Todos os patógenos produzem um grande numero de propágulos que serão disseminados de varias formas: Ar, agua, homens, insetos.
Infecção: Estabelecimento das relações parasitas entre patógenos e hospedeiro e ocorre após o contato dos propágulos com o hospedeiro.
Os patógenos tem especializações que resultam na penetração dos patógenos nos hospedeiros.Alguns vinculados pelo solo como bactérias e comicetos, pois apresentam propágulos com flagelos que se movimentam em direção as raízes das plantas atraídos pelos exsudatos produzidos por elas.
Patogenos de parte aérea desenvolvem-se na superfície dos hospedeiros e podem produzir estruturas especializadas para penetração – opressórios – inchaços de uma hifa ou tubo germinativo, capazes de aderir firmemente no hospedeiro, germinar e penetrar nele.
A germinação, os esporos necessitam de condições climáticas adequadas como alta umidade e especificas de temperatura para cada espécie.
Fungos podem penetrar no hospedeiro através da superfície intacta, vencendo barreiras como cutícula e epiderme na parte aérea ou periderme em raízes e ramos lenhosos através da produção de opressórios mais ação química de degradação de enzimas sobra a superficie do hospedeiro. Enzimas sobre a superficie do hospedeiro.
Outra forma de penetração – aberturas naturais – estômatos – principal via de acesso de fungos, principalmente causadores de ferrugem e bactérias fitopatogenicas.
A penetração também pode ocorrer através de ferimentos. Após a fase de penetração ocorre a colonização do hospedeiros pelo patógeno. Tem inicio o parasitismo com a retirada de nutrientes da planta pelo agente patogênico.
Colonização- A colonização é representada pela retirada de nutrientes do hospedeiro pelo patógeno. Pode ser biotrofico quando as fontes de nutrientes são tecidos vivos do hospedeiro, necrotroficos quando as fontes de nutrientes são tecidos mortos e hemibritroficos quando necrotrofico que inicia a infecção como biotrofico e coloniza o hospedeiro como necrotrofico.
Os patógenos necrotroficos distribuem-se na planta apenas ao redor do ponto de infecção, após a morte do tecido.
Os biotroficos e hemiotroficos podem apresentar distribuição sistêmica através dos vasos do floema ou do xilema.
Alguns biotroficos apresentam distribuição localizada nas plantas, restrita as células adjacentes ao ponto de infecção como, por exemplo as ferrugens.
Reprodução- A reprodução do patógeno pode ocorrer no interior ou na superficie do hospedeiro.
Formação de estruturas reprodutivas ocorre em condições ambientais especificas para cada espécie.
Fungos fitopatogenicos- Os fungos são aclorofilados, filamentados e eucarióticos, reproduzem por esporos e apresentao quitina na parede celular, além de outros polímeros.
Estrutura dos fungos- 
Hifas- filamento tubular, cujo conjunto forma o micélio, através das hifas, os fungos colonizam o substrato, de onde retiram a agua e os nutrientes para seu desenvolvimento. As hifas podem ser SEPTADAS e NÃO SEPTADAS.
Apressorio- estrutura formada pela dilatação da hifa ou do tubo germinativo, que se adere a superficie do hospedeiro para penetração do fungo no hospedeiro ou para a emissão do haustório.
Haustorio- é especializado na absorção de nutrientes do hospedeiro
Rizoide- Estrutura ramificada, com paredes grossas, sem núcleo e semelhante a raiz de planta, tem a função de fixar o fungo no hospedeiro e absorver nutrientes.
Esclerodio – Formado por massa de hifa consistente de vários formatos, tem a função de manter a sobrevivência de fungos habitantes de solo, principalmente em condições adversas.
Estroma- Massa compacta associada a frutificações assexuadas ou sexuadas de grande numero de fungos
Rizomorfo ou cordões miceliais- São agregados de hifas, semelhantes as raízes de plantas, transportam nutrientes para o crescimento e sobrevivência dos fungos.
Corpo de frutificação- Estrutura onde são formados os esporos dos fungos, podem ser macropicos oumicroscopicos.
Estruturas reprodutivas dos fungos- As estruturas reprodutivas dos fungos são os esporos, que podem ser sexuais e anamorficos. ESPOROS SEXUAIS: acosporos, basidiósporos e zigosporos – ANAMORFICOS: Comidios, esporangeosporo e clamidósporos. 
Os esporos podem ser uma ou mais celular e tem a função de disseminação dos fungos.
Os fungos podem apresentar 2 tipos de ciclo de vida ASSEXUADO E SEXUADO
ASSEXUADO- no ciclo de vida assexuado os esporos são produzidos por mitose, menos variabilidade genética
SEXUADO- no ciclo sexuado o esporo sofre meiose na sua produção e apresenta maior variabilidade genética, assim como a maior resistência em condições ambientais adversas.
A maioria das doenças em plantas no brasil, é causada por fungos da classe dos fungos MITOSPORICOS:
-Antracnose(feijão)-Brusone(trigo)-Mancha de alternaria(algodão)-Mancha Parda(soja)-Mancha preta dos citros-Murcha de fusarium(feijão)-podridao seca(manga).
Bacterias
Bacterias fitopatogenicas: são microrganismos procariotos, apresentam membrana celular, ribossomos, citoplasmas e região nuclear não limitada por membrana.
Classificação: As bactérias fitopatogenicas são classificadas pela nomenclatura binominal. As bactérias podem ser identificadas por critérios morfológicos, fisiológicos, coloração diferencial, patogênicos, bioquímicos, sorológicos e genéticos.
Sobrevivencia das bactérias: Podem sobreviver no hospedeiro como patógeno ou residente, ou bem o hospedeiro como saprofita. Como patógeno, ocorrem nas lesões causadas pela colonização dos tecidos das plantas hospedeiras assim como nas hospedeiras, podem sobreviver em material propagativo.
A sobrevivência das bactérias, como residente depende das condições favoráveis ao seu desenvolvimento, podem sobreviver, tanto na parte aérea como na parte subterrânea das plantas.
As bactérias sobrevivem como SAPROFITAS em restos culturais e na MO do solo.
Disseminação das bactérias- Para serem disseminadas, há necessidade de diluir a massa mucilaginosa, formada por componentes da capsula, onde as celular penetram no tecido da planta pro fervimento ou aberturas naturais.
A agua pode disseminar bactérias ao nível de solo de uma área contaminada a outra ainda isenta do patógeno.
Outros agente- Sementes, tubérculos, gemas, bulbos, rizomas e estacas.
O homem também pode disseminar bactéria através de ferramentas usadas.
Os insetos constituem-se em agentes disseminadores de bactérias ao se contaminarem em uma planta doente e migrar para uma sadia.
Infecção- As bactérias infectam as plantas através de ferimentos ou aberturas naturais atritos entre as partes vegetais, partículas levadas pelo vento, ação de insetos, ácaros e nematoides, praticas como poda, enxertia, estigmas favorecem a entrada das bactérias, pois apresentam comunicação entre as partes internas e externas das plantas.
Colonização
Após a penetração, as bactérias se movem, se multiplicam no tecido da planta e ocorre a colonização de tecidos próximos, principalmente os espaços intercelulares e os vasos condutores.
Exemplos de doenças bacterianas: Murcha bacteriana( Ralstonia solanacearum) – Crestamento bacteriano(Xanthomonas axonopodis pv phasedi) – Murcha angular(Xanthomonas axonopodis pv malnacearum) – Rustula bacteriana(Xanthomonas axonopodis pv afycines) – Huanglonbing(Candidatus liberebactes asiaticus) – Cancro bacteriano(Clavibacter micheganensis subsp. Michigamensis) - Mancha bacteriana(Pseudomonas achorii) – Podridao mole(batata)(erxinia carotonora) – Podridao mole(cebolinha)(Pectobacterium corotanorum subsp. Carotonorum) – Clorose variegada(Xilella fastidiosa) – Murcha de curtobacterium(Curtobacterium flaccunfaciens)
Virus e Viroides: Virus São menores que as bactérias, os vírus são nucleoproteínas e seus ácidos nucleicos, DNA e RNA são cercados por uma capa proteica. Os vírus podem ser ou não encapsulados por camadas lipídica. As formas dos vírus variam.
Os vírus são muitos sensíveis as condições ambientais como luz e calor ou podem ser estáveis nas diversas condições ambientais.
As disseminações dos vírus são através de Brotações, inxertias, ferimentos, insetos, resíduos de plantas infectadas, sementes, polen, ácaros, organismos habitantes do solo.
Os viroides são semelhantes aos vírus, porem possuem fitas de DNA desnudas, sem capa proteica.
Fitoplasma e Espiroplasma: Procariotos sem parede celular.
Os fitoplasmas são bem menores que as bactérias.A sua reprodução é através da fissão celular, brotamento ou gemulação.
Os fitoplasmas tem causado doenças como enfezamento do milho, brócolis, couve-flor e repolho, a síndrome do amarelecimento foliar da cana-de-açucar, por um complexo de associação com vírus, vira-cabeça do mamoeiro, superbrotamento da abobora, begônia, berinjela, crotalaria, hibisco.
As doenças causadas por fitoplasma em plantas são largamente disseminadas nas regiões produtoras de clima tropical, subtropical e temperado.
Os Espiroplasmas são procariotos sem parede celular e forma espiraladas.
Fitomonas: Pertencem ao grupo de protozoários flagelados.
Prinipios de Controle de doenças de Plantas.
O controle das doenças de plantas deve ser integrado a todos os outros fatores que compõem a produção clima, variedade, adubação, tratos culturais, plantas daninhas, pragas e outros
Os métodos de controle foram agrupados em 5 principios biológicos gerais. 
1 Exclusão: prevenção da entrada de um patógeno em uma área ainda não infestada.
2 Erradicação: Eliminação de um patógeno de uma área.
3 Proteção: Utilização de uma barreira que impeça o contato entre as partes suscetíveis do hospedeiro e do patógeno
4 Imunização: uso de plantas resistentes a doenças, em áreas infestadas pelo patógeno
5 Terapia: restabelecer a sanidade de uma planta infectada pelo patógeno
Cada um desses princípios atua em uma fase do ciclo das relações patógeno-hospedeiro.
A exclusão interfere na disseminação, a erradicação na sobrevivência, a proteção na fase anterior a infecção, a imunização na infecção e colonização e a terapia na fase posterior a infecção.
Controle de doenças de plantas baseados no principio de evasão
As principais medidas de controle baseadas na evasão são escolha de área sem a presença do patógeno, ou no caso de presença tomar medidas praticas culturais, e escolha da região ou época com clima desfavoravel do patógeno.
Controle de doenças de plantas baseado no principio exclusão
Evita-se a entrada do patógeno, a prevenção da entrada e estabelecimento de um patógeno em uma área isenta é feita por medidas quarentenárias, regulamentadas em legislações fitossanitárias.
Controle de doenças de plantas baseado no principio da erradicação 
 A eliminação completa de um patógeno de uma região so é viável economicamente quando ocorre em uma área pequena e só é possível quando o patógeno tem um espectro restrito de hospedeiros e menor capacidade de disseminação. A erradicação consiste em eliminar plantas ou partes de plantas doentes.
Controle de doenças de plantas baseado no principio da regulação
Doenças abióticas e bióticas podem ser controladas por esse principio, pela manipulação dos fatores ambientais envolvidos no sistema. Esse principio é mais fácil de ser empregado – abióticas.
Controle de doenças de plantas baseado no principio da proteção
Relacionado a proteção química para evitar o desenvolvimento da doença
Controle de doenças de plantas baseado no principio da imunização
Metodo ideal de controle pelo menor custo ao produtor e facilidade de adoção.
Controle de doenças de plantas baseado no principio da terapia
A terapia é de uso bastante restrito para o controle de doenças em fito, por limitações econômicas e técnicas.
SINTOMAS DA SOJA
Sintomas de B. Sorokiniana
Responsavel pela redução acentuada da capacidade de absorção de agua e de nutrientes pelas raízes
Desenvolvimento de planta com pouco vigor.
Suscetivel ao acamamento
Suscetivel ao ataque de outras doenças
Raizes pretas e mortas
Mal do pe (Gawmonomyces graminis)
Mesmo sintoma de H.Satinum , mas os sinais microscópios diferenciam o patógeno
Controle
Rotação de cultura, tratamento de semente, preparo adequado de área
*Encharcamento favorece patógeno no solo
	Nome comercial
	Principio Ativo
	Benlate
	Benomel
	Baycor
	Biterfamol
	Captan-Orthocilde
	Captan
	Vitavax
	Carboxin
	Dithanc-manzate
	Mancozeb
	Tecto
	Theabendazole
	Maxim
	Melalaxyl
	Maneb 800
	Ditiocarbonato(maneb)
	Maxim
	Fludeoxonil
	Moncerem
	Pencicurom
Mancha das folhas (B. Sorokiana = H. Sativum)
H. Sativum - O fungo ataca as folhas, colmo, espiga, grãos e sistema radicular
Nas folhas, aparecem manchas alongadas, marrom-escuras
No colmo e espigas aparecem manchas escuras
No grão, mancha escura próxima ao embrião(ponta preta)
Raizes, mancha e podridão – produção menor em 50%
Ferrugem da folha( Puccinia recôndita)
Ferrugem do colmo(Puccinia graminis)
Os sintomas são parecidos, manchas alongadas.
Controle
Cultivar resistente, aplicação de fungicida(triazois)
Oidio(Erisiphe graminis)
Manchas brancas superficiais nas folhas
Aspecto pulverulento
No lado oposto da folha, aparecem manchas amarelas
Septoriose(Septoria nodorum)
Mancha nas guimas.
Manchas necróticas elíticas
Presença de picnídio nas lesões
FEIJÃO
Atracnose –(Colletrotricum indemethianum)
Necrose nas nervuras das folhas, nas hastes e pecíolo
Queda de estrutura reprodutiva
Manchas escuras na vagem
CONDIÇÔES QUE FAVORECEM
Alta temperatura e Alta umidade na parte aérea
Falta de aeração entre as ruas
Excesso de agua e maturação das vagens
FONTE DE INOCULO: sementes contaminadas
DISSEMINAÇÂO: ventro, agua, sementes.
Ferrugem- (Uromyces appendiculatus)
 Pústulas de coloração ferruginosa
CONDIÇÕES: alta temperatura, alta umidade relativa e lavoura adensada
Mancha angular (Phaeoisariopsis griseola)
Lesões com bordas retas no limbo foliar delimitado pelas nervuras
CONTROLE: Pulverização com fungicida a partir do florescimento e/ou do fechamento das ruas dentro da 
lavoura.
SOJA 2
Ferrugem (Phakopsora pachiurbizi)
Os principais sitomas da ferrugem se inicia nas folhas do baixeiro
CONDIÇÕES: Regioes altas, temperaturas noturnas amenas, maior numero de molhamento foliar.
CONTROLE: Aplicação de fungicida no inicio dos sintomas.
Podridão vermelha da raiz – (Fusarium solani f.sp Glycines)
Folhas carijós
CONTROLE: Genetico, preparo de solo e rotação de culturas, fungicidas para tratamento de sementes.
Mildio (Peronospora manshurica)
Clima frio e úmido favorece a ocorrência da doença
Crestamento Bacteriano(Pseudomonas savastano)
Necrose, amarelecimento ao redor do ponto necrosado
CONTROLE: Evitar ferimento
	Nome Comercial
	Principio Ativo
	Eminent
	Tetraconazole
	Impact
	Flutriafol
	Domark
	Tetraconazole
	Sphere
	Ciproconazol/trifloxistrobina
	Opus
	Epoxicanazol(triazol)
	Opera
	Piraclostrobina/epoxicanazol(triazol)
	Folicur
	Tebuconazol(triazol)
	Score
	Difenoconazol
	Carbendazim Nortox
	Carbendazim
	Revus
	Mandi propamida
	Aciobat
	Dimetomorfe/mancozebe
1-) Quais as principais estruturas de resistências dos fungos fitopatogênicos e quais gêneros de fungos produzem essas estruturas?
R = Rizomorfas, oósporos, teliósporos, ascósporos, escleródios, clamidósporos, cleistotécios (oídio)
2-) qual a função dos esporos denominados conídios?
R = tem como função a dispersão de fungos na natureza
3-) diferencie: murchadeira de ralstonia da murchadeira de fusarium.
R = Ralstonia: separada próxima a bifurcação, faz lesões menores é + numerosa, micélio forma ângulos retos, necrosa o tecido até estrangular, não produz esporos, apenas micélio de cor castanha; 
Fusarium: número de lesões menores + uniforme, pigmento + avermelhado, não tem padrão de ramificações
4-) diferencie: míldio de oídio em hortaliças
R = Oídios: manchas brancas superficiais nas folhas; aspecto pulverulento; no lado oposto da folha aparecem manchas amarelas;
Míldio: aparecimento de mancha de óleo na face superior da folha, em condições de alta umidade, essa mancha aparece na face inferior da folha seguido de uma eflorescência branca e brilhante (frutificação do fungo).
5-) Dê exemplos de fungicidas: protetores, sistêmicos triazois, sistêmico anti-oomiceto, fungicida para semente:
R = protetores: Antracol 700 WP; Ativum; Brisa WG
Siatêmico triazol: Artea; Atento; Ativum; Battle
Sistêmico anti-oomiceto:
Fungicida para semente:Standak Top; Seed Solution
6-) Disseminação e controle de mofo branco em feijão/soja.
R = disseminação mais comum tem sido a presença do micélio (o corpo do fungo) e escleródios (estrutura de resistência do fungo) nas sementes contaminadas utilizadas pelos agricultores.
O uso de fungicidas tanto no tratamento de sementes quanto em aplicações foliares O controle químico deve ser preventivo
7-) Ferrugem da soja: agente causal, disseminação, sintomatologia e época de controle
A ferrugem da soja é causada por duas espécies de fungo do gênero Phakopsora:
Phakopsora meibomiae, causadora da ferrugem “americana;
Phakopsora pachyrhizi, causadora da ferrugem “asiática”.
Os sintomas causados pela ferrugem asiática (Phakopsora pahyrhizi) iniciam-se nas folhas inferiores da planta e são caracterizados por minúsculos pontos (1 a 2 mm de diâmetro), mais escuros do que o tecido sadio da folha, com coloração esverdeada a cinza esverdeada.
Utilizar cultivares mais precoces semeadas no início da época recomendada para cada região, e assim, evitar o prolongamento do período de semeadura para escapar da maior concentração do inóculo;
Monitoramento das lavouras;
Observar as condições de temperatura (15ºC a 28ºC) e período de molhamento acima de 6 horas que são favoráveis à infecção.
8-) Estruturas microscópicas de fungos observados em aulas práticas.
9-) Principais sintomas e vetores de viroses vegetais.
10-) Associar nome comum e nome científico das principais doenças em leguminosas e hortaliças

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