Discutir Terminologias Etnocentrismo, Relativismo social, evolucionismo social, alteridade

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INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA – INTA
CURSO: DIREITO
TURMA: 12 - Noite
DISCIPLINA: Antropologia Jurídica
PROFESSORA: Ma. Talita Bezerra 
DISCUTIR AS TERMINOLOGIAS ETNOCENTRISMO, RELATIVISMO CULTURAL, EVOLUCIONISMO SOCIAL, ALTERIDADE, SEGUNDO O TEXTO O QUE É ETNOCENTRISMO? DE EVERARDO P. GUIMARÃES ROCHA
Emerson Cristiano Santos do Nascimento
Flairton Marcelo Vale
Luiz Araújo Pontes Júnior
ETNOCENTRISMO
Etnocentrismo é a análise de um povo (outro) com base na cultura do analista (eu). O termo indica que uma determinada cultura estaria no centro de tudo, nesse caso a cultura do analista, historicamente seria a cultura européia. A partir da centralização de uma cultura, surge a desqualificação de outra, como subdesenvolvidas ou primitivas.
	Everardo P. Guimarães Rocha diz que “o etnocentrismo passa exatamente por um julgamento do valor da cultura do ‘outro’ nos termos da cultura do ‘eu’”. Isso representa que esse julgamento é que torna a prática etnocêntrica, pois não há culturas certas e erradas, há culturas diferentes.
	O autor supracitado confirma a exposição acima, quando afirma que
Etnocentrismo é uma visão do mundo onde nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentido através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência.
RELATIVISMO CULTURAL
Consiste numa mudança de referência, quando queremos entender a realidade de um povo, não usando como a nossa ética ou moral como parâmetro, e sim conhecendo a cultura, os costumes deste povo para compreendê-los.
Everardo P. Guimarães Rocha no livro O que é etnocentrismo? Diz que o relativismo ocorre “Quando vemos que as verdades da vida são menos uma questão de essência das coisas e mais uma questão de posição [...] quando compreendemos o ‘outro’ nos seus próprios valores e não nos nossos [...]” (Rocha, p. 9, 1984)
EVOLUCIONISMO SOCIAL
A teoria de Darwin sobre a evolução das espécies rompeu as barreiras que as separava das demais ciências existentes e o seu conceito foi transplantado para as ciências humanas para justificar o desenvolvimento das sociedades. Essa corrente científica no século XIX defendia a existência de sociedades superiores e inferiores, no intuito de dominá-las com o pretexto de civilizar e desenvolver seu povo que se encontravam em graus inferiores de civilização. Isso acabou fomentando o racismo, o imperialismo, o fascismo e o nazismo e todos os conceitos étnicos existentes. 
Para ROCHA (p. 12, 1988) “A noção de evolução pode estar ligada ao orgânico [...] tem no livro ‘A origem das Espécies’, de Darwin, em plena metade do século XIX sua formulação clássica”.
ALTERIDADE
É atitude, postura ou decisão de colocar-se no lugar do outro, não significa o lugar geográfico apenas. É sentir a dor do outro, as mesmas alegrias e dificuldades que o outro sente, por ter uma cultura, costume, etnia, raça ou religião diferente.
Exemplo: Quando você sai do seu ‘habitat’ e se insere numa cultura ou comunidade que não é a sua, e vive o dia-a-dia desta comunidade; é sofrer os mesmos preconceitos e descriminação que esse povo sente, no seu íntimo.
Assim, Alteridade é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Para a Antropologia seria a capacidade de aceitar e pensar conforme a cultura do outro, compreendendo seus atos, costumes e laços sociais.