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ECONOMIA EMPRESARIAL

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ECONOMIA EMPRESARIAL
Acadêmico: Jaderson da Silva
PRODUÇÃO DE SOJA NO AMAPÁ
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima para 2014 produção recorde de soja no Amapá. O último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE, divulgado no final do mês de junho, prevê aumento de 253,96% na produção do grão, o equivalente a 45,6 mil toneladas acima da safra passada, que foi de 12,9 mil.
"O Amapá foi descoberto como a última fronteira agrícola do Brasil para desafogar as rotas que existem, atualmente, para escoamento de grãos ao mercado local e internacional", explicou o presidente da Coopac, Tobias Laurindo, um paranaense que atua como produtor rural há mais de 20 anos no Amapá.
Laurindo, que também é economista, prevê que, se o cenário que se apresenta continuar se desenvolvendo, num período de dez anos o agronegócio poderá atingir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Atualmente, o setor primário alcança 4% do PIB amapaense.
 
"A exemplo do que aconteceu em outras regiões do país, já existem casos, no Amapá, de pessoas migrando para o interior e se fixando lá por causa dos postos de trabalho que estão sendo gerados que se dividem em temporários, permanentes e indiretos", relatou o presidente da Coopac, depois de enumerar o que os produtores rurais necessitam para continuar produzindo grãos no Estado: asfaltamento de estradas, liberação de licenças ambientais e regularização fundiária.
Escoamento da produção
Para escoar o produto, o Governo do Amapá incentiva a instalação de empresas que atuam no transporte de grãos concedendo isenção fiscal; investe na pavimentação de estradas no interior; está construindo um silo de armazenamento de grãos com capacidade para 9 mil toneladas na BR-156, próximo à Polícia Rodoviária Federal, em Macapá; e trabalha em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Amapá (Embrapa/AP). Essa última iniciativa diz respeito não só ao apoio à pesquisa, como também a uma ação conjunta com outras instituições, coordenadas pela Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), que consiste na preparação do Zoneamento Ecológico do Cerrado, que vai delimitar as áreas aptas para plantio.
Sobre o impacto ambiental, o presidente da Coopac, Tobias Laurindo, disse que todas as áreas utilizadas pelos produtores rurais para plantio são demarcadas por aparelho de georreferenciamento.
 
"Todo o cultivo de grãos é feito a partir de projeto ambiental de modo a preservar os rios e a mata", informou.
Exportação de soja
Criada exclusivamente para o transporte e logística de grãos no Amapá por investidores do Estado de Mato Grosso, a empresa Companhia Norte de Navegação e Portos (Cianport) já recebeu autorização da Secretaria Nacional de Portos para instalar um Terminal de Uso Privado (TUP) no município de Santana, onde está localizado o porto amapaense de onde pretende exportar a soja.
A autorização, que já vinha sendo pleiteada pela empresa, veio dez dias depois que o Governo do Amapá realizou o Seminário Logística e Offshore, em Macapá (AP). Na ocasião, foram apresentadas a empresários e investidores de diversas regiões do país que atuam no setor de grãos, agronegócio e indústria do petróleo as condições e perspectivas de desenvolvimento do Estado.
O evento contou ainda com a presença de representantes do Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Secretaria de Portos, Empresa de Planejamento e Logística (EPL), entre outras instituições.
A empresa também está construindo um terminal graneleiro numa área concedida dentro da Companhia Docas de Santana (CDSA). Nessa primeira fase de instalação da Cianport, estão sendo gerados 72 empregos, sendo que 95% dessa mão de obra são do Amapá, segundo a empresa. Com previsão de término para outubro de 2014, a obra consiste na construção de três silos com capacidade de armazenar 18 mil toneladas de grãos, cada
Atração de investidores
Além da Cianport, outros investidores já sondaram o potencial do Amapá para a atividade industrial e estão consolidando a instalação de seus empreendimentos no Amapá.
"Temos recebido cada investidor com muita disposição em apresentar as condições favoráveis para se fixar no nosso Estado", reafirmou o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Mineração, José Reinaldo Picanço.
É o caso do grupo paranaense Caramuru, dono da marca Sinhá e um dos principais que atuam no Brasil nos segmentos animal, industrial, produtos de consumo, commodities, biodiesel e logística e que está presente nos estados de Goiás, Mato Grosso e São Paulo, além do Paraná.
O grupo já dispõe de uma área na Ilha de Santana para atuar no Amapá com o processamento de soja e seus derivados. A intenção é industrializar e escoar esses produtos ao mercado nacional e internacional, por meio da área portuária de Santana.
 Outro empreendimento que se interessou em se fixar no Amapá, entre vários que têm procurado o Governo do Estado, foi a empresa Navegação Prates, sediada em Manaus (AM). De olho na movimentação da carga na costa amapaense, a empresa quer construir um estaleiro e também dar suporte logístico nas operações que envolvem a possível exploração de petróleo na região.
Pelos planos da empresa, o estaleiro servirá para comércio, construção e manutenção das barcaças e navios, que serão utilizados no transporte de carga e grãos para a Região Amazônica e ao exterior. O local também deve funcionar como oficina mecânica para limpeza de barcaças com soja e demais produtos, durante o transbordo de carga. O objetivo também é qualificar mão de obra local para trabalhar no estaleiro, gerando mais de 300 empregos na  região.
Fonte: Agência Amapá de Notícias
RESULTADOS
AMAPÁ CRESCE NOVE POSIÇÕES NO RANKING DE COMPETITIVIDADE DOS ESTADOS BRASILEIROS
O estado do Amapá que ocupava uma das últimas posições no Ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros em 2015, passa ao 16º lugar em 2016 tendo como um dos principais responsáveis a elevação de seu potencial de mercado, um dos pilares em estudo desenvolvido por organização não governamental.
 
Embarque de soja no porto graneleiro de Santana-AP.
 A chegada de indústrias do agronegócio, a exemplo das que compõem o complexo soja, possuem grande relevância para os índices que constituem o pilar Potencial de Mercado, sobretudo no índice Taxa de Crescimento, e consequentemente para a elevação do Amapá no ranking. A vinda para o Amapá de instituições do setor econômico que atuam em outras regiões brasileiras e países como a Aprosoja, Cianport, Caramuru, Fiagril e Soreidom retratam muito bem o interesse de investidores e o início da construção de um ambiente favorável no extremo norte brasileiro.
O Amapá, que anteriormente ocupava apenas o 25º lugar no ranking, ultrapassa os dois maiores estados do Norte, Pará e Amazonas, exatamente pela grande diferença que conseguiu abrir no pilar Potencial de Mercado, onde os mesmos possuem pontuação de 34.6 e 27.1, respectivamente nos estudos deste ano. Isso possibilita um olhar especial para o estado em relação a atração de novos investimentos no desenvolvimento de diversas cadeias produtivas.
 Estes avanços foram pouco visíveis num ano onde a crise política, e o cenário macroeconômico ganharam mais holofotes do que a ação tenaz dos empreendedores. Para fazer com que a sociedade efetivamente prospere, se faz necessário em primeiro lugar que os demais indicadores acompanhem o mesmo bom desempenho da iniciativa privada, em especial o pilar Eficiência da Máquina Pública, uma vez que o Estado cumpre função estratégica na elevação do Potencial de Mercado – a exemplo do desafio da regularização fundiária, base de sustentação da atividade econômica – seja porque é o principal elemento de formação do PIB amapaense, ou seja porque suas funções influenciam sinergicamente os demais pilares do estudo.
Fonte: http://aprosojaap.com.br/2017/03/agronegocio-tem-agenda-movimentada-no-amapa/
acessado no dia 10/04/2017 as 09:52 horário de Brasília.
Posição do estado/município
Encontro de produtores e Prefeito de Macapá.
As duas mais importantes entidades do setor do agronegócio amapaense, a Associação do Produtores de Soja e Milho do Estado do Amapá – Aprosoja-AP, e a Associação dos Criadores do Amapá – Acriap, participam de agendas importantes para o desenvolvimento do setor que tem se configurado como a alternativa de crescimento econômico e social para o Amapá.
Na terça-feira, 07 de março, as instituições reuniram com o Prefeito de Macapá, Clécio Luis Vieira, onde estiveram presentes produtores agrícolas e secretários municipais para tratar de temas importantes, a exemplo da melhoria da qualidade das vicinais por onde passam a produção dentro do município; critérios para valores relativos ao ITBI (Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis); e a agilidade no processo legal de licenciamento ambiental pelo município.
Para o melhoramento das vicinais, a Prefeitura receberá recursos na ordem de R$ 1,5 milhão provenientes de recursos de emendas federais destinadas pelo Senador Randolfe Rodrigues, representado por sua assessoria presente na reunião, para a compra de uma patrulha mecanizada (escavadeira, retroescavadeira, caminhão-pipa e trator de compactação); o prefeito se comprometeu estabelecer critérios para expedir valores do ITBI levando em consideração tamanho e localização de áreas produtivas; para a celeridade do processo de licenciamento ambiental, um dos pontos a serem melhorados pela Prefeitura seria a vistoria das áreas de onde os licenciamentos são solicitados.
Sobre segurança no campo, os produtores reuniram com o Comandante Geral de PM-AP, o Coronel Rodolfo Pereira de Oliveira Júnior, na quarta-feira, 08 de março, e se tratou da necessidade da organização de ações ostensivas para o combate da criminalidade nas áreas rurais, incluindo o abigeato (furto e remarcação de gado), que tem comprometido o avanço do setor pecuário ao passo em que os prejuízos contínuos tem desestimulado o negócio. Assim, se torna evidente a carência de trabalhos conjuntos de instituições do setor produtivo com o setor público como DIAGRO, PM-AP, Capitania dos Portos, Polícia Civil e Ministério Público Estadual.
O Amapá, a última fronteira agropecuária do país, que essencialmente tem sua economia dependente dos repasses realizados pela União, tem no agronegócio grandes perspectivas de desenvolvimento socioeconômico, principalmente com a superação de obstáculos como o da certificação de área livre da Febre Aftosa, e no que tange a regularização fundiária das terras pelo Estado.
Fonte: http://aprosojaap.com.br/2017/03/agronegocio-tem-agenda-movimentada-no-amapa/ acessado no dia 10/04/2017 as 09:52 horário de Brasília.
Dificuldades
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DO AMAPÁ À VISTA
GEA e Exército Brasileiro assinam convênio, nesta quinta-feira, 23 de março, no Palácio do Setentrião, para dar início ao processo de regularização fundiária, diante da eminente necessidade de viabilizar a produção agropecuária como forma de desenvolver a economia amapaense.
Desde 1988, quando passou de Território Federal para Estado, o Amapá enfrenta a problemática da transferência de 95% das suas terras ainda sob tutela da União, e este quadro somente sofreu mudanças significativas em 15 de abril de 2016, quando a então Presidente Dilma Rousseff assinou o decreto que regulamentou a Lei 11.949, de 2009, que consolida a transferência.
Nestes 29 anos de espera, o Brasil se configura como a maior potência mundial na produção de alimentos, ao passo em o Amapá importa quase tudo aquilo que consome, inclusive os produtos mais básicos, como farinha.
Este entrave, criado pela falta da regularização fundiária, transformou o Amapá em uma sociedade dependente das transferências da União, recebendo 370% a mais do que arrecada para a mesma, produzindo índices que nos colocaram por anos com um IDH abaixo da média nacional e o estado com a pior capital brasileira, este último segundo estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Atualmente, possuímos uma máquina estatal deficitária que não consegue dar vazão às altas demandas de saúde, educação, infraestrutura e segurança pública que impactam diretamente na garantia de direitos do cidadão. Conforme estudos do Instituto Fiscal Independente do Senado – IFI, o estado do Amapá conseguirá estabilizar suas finanças apenas em 2025, fator que afeta diretamente ao mercado de trabalho e ao consumo, visto que o setor público é o maior empregador e gerador de serviços afetando, por consequência, o comércio que desempregou 18,1% de sua mão de obra em 2016, os mais altos índices de desemprego de todo o país.
A regularização fundiária e a segurança jurídica que ela traz para a produção pecuária e agrícola, se constitui no principal fator de um cenário que se desenha positivamente para o Amapá, seja pelo fortalecimento do agronegócio, seja pela perspectiva de financiamento da produção amapaense ou seja simples valorização imobiliária de grandes, médias e pequenas propriedades. Se soma a estes elementos a tão próxima saída do Amapá como área de risco pela Febre Aftosa, aspecto restritivo para o comércio de laticínios e carne da região possuidora de uma das melhores qualidades genéticas de bubalinos do mundo.
Os detalhes deste novo cenário, a partir da regularização das terras pelo Estado, são extremamente animadores, indicando uma profunda mudança na economia e na sociedade amapaenses. A produção de soja, por exemplo, a qual atingiu 5% de seu potencial em 2016, mas pode chegar a 400.000 Ha e gerar aproximadamente 32 mil empregos, além de R$ 3,5 bilhões, representando um terço de nosso PIB.
A carne e laticínios devem ganhar novo fôlego com a regularização das terras é receber investimentos privados para que produtos, se aproveitando da ponte binacional e acordos comerciais, cheguem às Guianas e Suriname. Sobretudo deve atender com maior qualidade o mercado interno com produtos de valor agregado. O Amapá já possui uma grande agroindústria de laticínios (leite, iogurte, queijo e outros) instalada na região do Matapi pronta para atingir estes mercados e um projeto frigorífico com investimento na ordem de R$ 38 milhões começa a ser organizado no Distrito Industrial de Santana.
O convênio do GEA com o Exército Brasileiro cristaliza o que se configura na mais importante ação econômica e social da história do Estado Amapá, a regularização fundiária, capaz de possibilitar o pleno desenvolvimento de suas aptidões econômicas e, por consequente, a geração e distribuição de riqueza, trabalho, arrecadação tributária, investimentos públicos e privados, e a ampliação de direitos sociais e qualidades de vida.
FONTE: http://aprosojaap.com.br/2017/03/regularizacao-fundiaria-do-amapa-a-vista/ ACESSADO EM: 10/04/17 ÀS 10:06 HORÁRIO DE BRASÍLIA.
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