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Relatório Memória

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS E SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA 
MATUTINO
ÁGATA ALEIXO GIOLO PASSARELI
GABRIELA VIEIRA PITA
JULIA GOVETRI
KAROLINA FLORINDO
RAQUEL ALBIERI
RELATÓRIO AULA PRÁTICA DE MEMÓRIA
São Bernardo do Campo
2016
Introdução
“Memória enquanto um constructo cognitivo envolve o processo de aprendizagem de informações novas, seu armazenamento e disponibilidade de acesso a essas informações. A psicologia cognitiva demonstra que os processos de memória podem ser subdivididos em três operações básicas: codificação (entrada), armazenamento (manutenção) e evocação (acesso e produção) cada uma representando um estágio no processamento da memória.” (CHARCHAT, MOREIRA, 2008, p. 53)
A memória é um processo presente em nosso dia-a-dia, no qual somos capazes de adquirir conhecimento codificando, retendo e, posteriormente recuperando as informações que nos foram concedidas ao longo do dia.
 
Apesar dos diversos termos usados ao longo do tempo (XAVIER, 1993), hoje utilizamos memória sensorial, memória de curto prazo e memória de longo prazo. 
A memória sensorial é como o nome já diz a memória relacionada aos sentidos, ou seja, um clarão de um raio, a ardência de um remédio em um machucado, o cheiro de uma comida e assim por diante. Tem duração média de 1 segundo. Esse tipo de memória é o primeiro a ser acionado e “apesar da breve duração da memória sensorial, sua precisão é alta: ela pode armazenar uma réplica quase exata de cada estímulo ao qual é exposta” (Darwin, Turvey & Crowder, 1972; Long & Beaton, 1982; Sams et al., 1993; Deouell, Parnes, & Pickard 2006; Saneyoshi et al., 2011 apud Feldman, 2015, p. 206). 
Em seguida temos a memória de curto prazo (ou de trabalho). As memórias de curto prazo duram bem mais que a anterior, de 15 a 25 segundos. Neste processo, a informação que entra pode ser descarta ou, a partir dos ensaios, pode ser enviada a memória de longo prazo. Usamos, por exemplo, para fazer contas rápidas. 
Por último temos a memória de longo prazo. As informações aqui armazenadas podem ser resgatadas facilmente ou com um certo esforço. De acordo com Feldman (2015), os pesquisadores contemporâneos consideram módulos de memória. A diferença, na memória de longo prazo, se refere à memória declarativa e a memória processual. Memória declarativa é aquela ligada a fatos, enquanto a processual é ligada a hábitos e habilidades. Ainda de acordo com Feldman, uma definição simples seria: memória declarativa é a informação sobre coisas e a processual é sobre como fazer as coisas. 
É importante ressaltar também como se dá a passagem da memória de curto prazo para a de longo prazo. Já foi citado anteriormente que é através de ensaios, porém o que são esses ensaios? O ensaio é a repetição da informação que entrou na memória de curto prazo. Existem dois métodos de ensaio, o ensaio simples e o ensaio elaborativo. Dificilmente ficar repetindo uma informação (ensaio simples) fará com que ela vá para a memória de longo prazo, para isso é necessário usar o ensaio elaborativo. Nesse ensaio, a informação deve ser organizada de uma maneira lógica, tentar transforma-la numa imagem, em um esquema ou outros. Apesar da memória ser surpreendente, sabemos que ela tem seus limites. Na memória de curto prazo, por exemplo, o máximo de itens que podemos armazenar são sete. 
Usando estratégias organizacionais como essas – denominadas mnemônicas -, podemos aumentar consideravelmente nossa retenção de informações. Mnemônicas são técnicas formais para organizar a informação de um modo que aumente sua probabilidade de ser lembrada. (Carney & Levin, 2003; Sprenger 2007; Worthen & Hunt, 2011 apud Feldman, 2015, p. 209). 
Objetivos
Analisar como nossa memória funciona quanto à memorização de palavras e símbolos sob pressão em um curto período de tempo, estabelecido pela professora. Além de analisar a nossa capacidade de relacionar imagens com o nosso conhecimento prévio. E, após a coleta de dados, comparar os resultados com todos os integrantes do grupo e construir um gráfico comparativo. 
Material e Métodos
Foi utilizado uma apresentação de power point, no qual continha palavras, números, símbolos e imagens, cronômetro, caneta e papel para anotar as informações.
Resultados
Figura 1: As barras representam a porcentagem de acertos das palavras da lista 1 (n=10). Pode-se observar que, as primeiras duas palavras, a do meio e as últimas foram as que tiveram maior porcentagem de lembrança. 
Figura 2: As barras representam a porcentagem de acertos da lista 2 (n=10). É possível analisar que, a maioria das palavras teve mais da metade de acertos, visto que, trata-se de uma lista somente de animais, fazendo com que seja fácil a memorização deste grupo de palavras. 
Figura 3: As barras representam a porcentagem de acertos da lista 3 (n=10). Nesta lista, pode-se analisar que, as primeiras seis palavras tiveram quase o total de acertos, visto que, essa lista trata-se de um grupo de palavras que iniciam com a letra “F”, facilitando a memorização do grupo de palavras.
Figura 4: As barras representam a porcentagem de acerto da lista 4 (n=10). Na lista quatro, podemos observar que, as primeiras três palavras, a quinta, sexta e a oitava, tiveram a maior porcentagem de acertos. Visto que, apenas uma, a palavra “computador” não foi lembrada por nenhum dos integrantes do grupo. 
Figura 5: As barras representam a porcentagem de coisas estranhas da lista 4 (n=4). Nesta lista foram identificadas palavras estranhas que apareceram ao se lembrar do grupo de palavras da lista quatro. Estas palavras em que a maioria se relaciona com as corretas da lista original. 
Figura 6: As barras representam a porcentagem de acerto da lista 5 (n=10). Pode-se analisar que, neste grupo de palavras, na qual todas se relacionam, a maioria teve mais da metade da porcentagem de acertos. 
Figura 7: As barras representam a porcentagem de coisas estranhas da lista 5 (n=3). Tendo em vista a lista 5, tiveram algumas palavras estranhas que apareceram, e estas também se relacionam com as da lista 5 original. 
Figura 8: As barras representam a porcentagem de acerto da lista 6 (n=10). Nesta lista, podemos analisar que, todas tiveram mais que metade de acertos, visto que esse grupo é de palavras que possuem algo em comum, no caso, as partes de um veículo. 
Figura 9: As barras representam a porcentagem de acerto da lista 7 (n=10). Nesta lista, podemos observar que todos os números tiveram 100% de acertos. 
Figura 10: As barras representam a porcentagem de acerto da lista 8 (n=10). Podemos observar nesta lista que, apenas o primeiro e o terceiro número tiveram mais da metade de acertos. Já os demais, tiveram menos que 40% de acertos. 
Figura 11: As barras representam a porcentagem de coisas estranhas da lista 8 (n=3). Nesta lista de coisas estranhas, podemos observar que alguns números que apareceram foram criados, mas possuindo alguma relação com os da lista original. 
Figura 12: As barras representam a porcentagem de acerto da lista 9 (n=10). Nesta lista, apenas o primeiro número teve grande porcentagem de acerto, visto que trata-se de um numero extenso, sendo difícil a memorização. 
Figura 13: As barras representam a porcentagem de acerto da lista 10 (n=10). Podemos observar que, nesta lista os números são iguais aos da lista anterior, porém digitados de outra maneira, fazendo com que a memorização torna-se mais fácil. Assim, possuindo maiores porcentagens de acertos. 
 
Figura 14: As barras representam a porcentagem de acerto da lista de personalidades (n=10). Nesta lista, pode-se observar que a maiorias das pessoas foram reconhecidas, apenas uma que não se teve tanto reconhecimento pelos integrantes do grupo. 
Figura 15: As barras representam a porcentagem de acerto da lista de personalidades (n=5). Nesta lista, podemos observar que, apareceram pessoas que se assemelhavam às pessoas da lista de personalidades oucaracterísticas que representassem aquelas pessoas. 
Figura 16: As barras representam a porcentagem de acerto da lista de símbolos (n=10). Nesta lista, podemos observar que as bandeiras do Japão e Brasil tiveram 100% de acertos. Já as bandeiras da Ruanda e Hungria, tiveram poucos acertos, por não serem bandeiras tão vistas ou não possuírem tanto reconhecimento. 
Figura 17: As barras representam a porcentagem de acerto da lista de símbolos (n=10). Podemos observar que na lista de coisas estranhas que apareceram nos símbolos, foi constatado bandeiras que se assemelham às bandeiras de pouco conhecimento, como a da Ruanda e da Hungria. 
	Legenda
	
	Q1
	Qual é a bandeira da Ruanda?
	Q2
	Qual é a bandeira da Itália?
	Q3
	Você conhece essa Empresa?
	Q4
	Você conhece essa Empresa?
	Q5
	Diga o nome do quadro acima
	Q6
	Quem é o pintor? 
 
Figura 18: As barras representam a porcentagem de acerto da lista de questões (n=10). Na lista de questões é possível analisar que apenas a questão 3 não teve nenhum acerto, por se tratar de uma marca, na qual nenhum dos integrantes possuía conhecimento. E a questão 5, só obteve 20% de acertos, por ter tido dificuldade por parte dos integrantes em relembrar o nome do quadro.
Figura 19: As barras representam a porcentagem de coisas estranhas da lista de questões (n=7). Nesta lista, apareceram respostas que se assemelhavam às respostas corretas. 
Figura 20: As barras representam a porcentagem de acerto do texto. Podemos observar que, as palavras mencionadas relacionam-se com o texto em geral, pois como é difícil de memorizar todo o texto, algumas palavras-chaves foram criadas para se referir ao texto.
Conclusões e Discussão
As listas que continham palavras ou números onde não se podia fazer uma rápida associação foram as que tiveram maior porcentagem de erros. A lista 1, por exemplo, teve as primeiras palavras lembradas com facilidade, chegando a um acerto de 100% nas duas primeiras palavras. Mas, com o decorrer da lista, como nenhuma associação é óbvia, as palavras vão tendo menor índice de lembrança. Nas listas, as quais a associação é possível, os índices de acerto foram maiores, como é possível observar nas listas 2 e 6. A lista 5, apesar de se encaixar nessa condição teve um comportamento observado, o de se acrescentar palavras associadas às palavras da lista. Esse fenômeno também é observado nas listas 8 e 4.
A lista 3, onde a associação é possível devido às palavras iniciarem com a letra F é interessante, pois a porcentagem de acertos estava alta até chegar à única palavra que não se inicia com F, a palavra “dado”. Após essa palavra, o índice de acertos diminui abruptamente.
Nas listas, as quais foram apresentadas números, o índice de acerto foi mais baixo comparado ao índice de acerto das palavras. A lista 7, onde os números são compostos por dois símbolos numéricos teve o maior índice de acerto total. Já a lista 8, onde os números são formados por três símbolos numéricos, o índice de acertos diminui e é novamente observado o fenômeno da criação, no caso, números parecidos sendo criados no lugar dos números corretos.
Já na lista 9 e 10, os números são maiores que os anteriores, porém dos 10 números apresentados na lista, somente 3 tiveram 0% de acertos. A associação feita nesse caso é de CEP (lista 9) e telefone (lista 10). Números agrupados dessas formas são mais comuns ao nosso cérebro.
A lista dos símbolos e personalidades mostra a capacidade de associar novas informações, com informações previamente armazenadas. Nas personalidades, quando o nome do indivíduo não era lembrado, o mecanismo foi usar algo que caracteriza aquela pessoa (ator, piloto, médico etc...). Apesar disso, nas duas listas, foi observada a colocação de palavras estranhas, ou seja, que não atendiam ao critério estabelecido pelo professor.
Na lista das Questões, a porcentagem de acerto foi alta até certo ponto, sendo o maior problema as questões 3, onde o acerto foi 0%, e na questão 5, na qual o acerto foi de 20% e a criação de respostas estranhas foi mais de 60%.
Já a lista das palavras do texto, teve um alto índice de lembrança de palavras e a maioria delas é relacionada ao curso de Psicologia (curso onde foi aplicado esse teste).
Referências bibliográficas
CHARCHAT, H.; MOREIRA, I.. Memória e envelhecimento. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, 7, Set. 2014. Disponível em: <http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/9281/7187>. Acesso em: 18 Out. 2016
DIVINDO, R. Q.; FAIGLE, A., Distinção entre Memória de Curto Prazo e Logo prazo. Disponível em: <http://www.ic.unicamp.br/~wainer/cursos/906/trabalhos/curto-longo.pdf> Acesso em: 14 Nov.2016
FELDMAN, R.S, Introdução à Psicologia. 10 ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. 656 p.

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