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A atuação do assistente social mediante um caso de adoção

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
 POLO ACARAÚ – CE
 CURSO SERVIÇO SOCIAL
 Tutor(a) à distancia: Simone Aparecida de Carvalho
		
Fundamentos das Políticas Sociais; Psicologia e Serviço Social II; Direitos Humanos; Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III; Ética Profissional.
EQUIPE: Francisca Patrícia Ferreira 	RA 1709957467
 Maria Carolina De Sousa 	RA 1016430969 
 Isamara Andre de Sousa 	RA 2847249834
 Tamires Rocha Sousa 	RA 2857110099
 Thaís Silva Nascimento 	RA 2857987819
 
Acaraú – Ce
19 de novembro de 2016
Segundo o texto em estudo do desafio, a assistente social Juliana resolveu o caso de acordo com seus princípios infringindo o seu código de ética profissional. Ao cuidar dos interesses de adotar uma criança ou adolescente, deve prioritariamente entender que o interesse maior está voltado à ela, compreendendo que esta criança ou adolescente necessita de proteção, carinho, amor, principalmente a efetivação do direito à convivência familiar, antes, simplesmente, da vontade própria do adotante em ter um filho, mas sempre atendendo às necessidades da criança. 
De acordo com o Artigo 43 do Estatuto da criança e do Adolescente (E.C.A.): “A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos”. Ou seja, a adoção é uma medida de proteção aos direitos da criança e do adolescente, e não mecanismo de satisfação de interesse dos adultos. 
 Diante da transformação da criança e do adolescente, através do ECA e modificado pelas Novas Regras de Adoção, pela Lei 12.010, de 03 de agosto de 2009, lei que objetiva oferecer orientação e preparação para pretendentes candidatos ao Cadastro Nacional de Adoção, aprimorando o processo de inclusão na convivência familiar e comunitária, manifestando o processo adotivo para a criação de uma nova cultura de adoção, voltada para o benefício da criança ou adolescente, da família e da sociedade, proporcionando a prática da adoção necessária. A lei aprovada prevê ainda que a situação de meninos e meninas que estejam em instituições públicas ou famílias acolhedoras seja reavaliada a cada seis meses. A guarda destina-se a regularizar a convivência de fato, atribuindo ao guardião, vínculo e representação jurídica em relação à criança ou adolescente. È exclusivamente destituída ao poder familiar dos pais. 
Inicialmente, pessoas interessadas em adotar solicitam uma entrevista com os técnicos da Seleção de Colocação em Família Substituta do Juizado da Infância e da Juventude, é formado por assistentes sociais, psicólogos promotores e juízes, estando estes preocupados com o bem estar e segurança da criança que será adotada por isso o adotante deverá se submeter às entrevistas domiciliar entre outras para possibilitar o conhecimento de sua conduta social e familiar, para obter informação para sua inscrição. Atitude está que a assistente social citada no texto não tomou.
A intervenção do assistente social no processo de adoção é primordial para apresentação de uma avalição mais adequada dos envolvidos com o processo para garantir os interesses superiores da criança e do adolescente.
No contexto da adoção, os profissionais de serviço social atuam como auxiliares, sua função está em assessorar os juízes de direito. Atua baseando-se nos princípios fundamentais resguardados no seu código de ética e nos princípios defendidos no estatuto da criança e do adolescente. É por meio de relatórios e laudos que se compõe todas as informações do processo. A prática profissional é baseada no estudo de caso, uma elaboração de estudo social que envolve procedimentos técnicos como: visitas domiciliares, entrevistas com as partes processuais e elaboração de relatórios.
Conclusão
Vimos, que o objetivo primeiro da adoção é a necessidade de uma família como medida de proteção integral à todas as crianças e adolescentes, efetivando o direito à convivência familiar de acordo com o E.C.A. Partindo desta afirmação, muito há de se refletir sobre o processo de adoção, que muitas vezes vem para satisfazer um desejo ou prioridade do adotante, e não da criança e do adolescente em questão. 
Portanto o profissional de Serviço Social tem papel relevante neste processo, no sentido de pautado na Lei, prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e no seu projeto ético Politico Profissional, efetivar uma ação compromissada, articulada com os setores envolvidos, utilizando de todo seu estudo, pesquisa e domínio para que os resultados sejam satisfatórios no sentido de transformar a situação da criança e do adolescente para que seus direitos e dignidade sejam garantidos. 
 
 “Até mesmo quando estamos ajudando os outros, não devemos pensar em nós com altivez, como nobres protetores dos fracos”. 
Dalai-Lama 1935,p.35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Código de ética do/a assistente social. Lei 8.662/93 de regulamentação da profissão. 10. ed. rev. e atual. [Brasília]: Conselho Federal de Serviço Social, [2012].
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Ed. Atual. Em 1998. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 1998.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Rio de Janeiro: Auriverde, 1990.
Capacitação em Serviço Social e Política Social, módulo 3. - Brasília: UnB, centro de Educação Aberta, Continuada a Distância, 2000.
CFSS, O Estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos: Contribuição ao debate no judiciário, no penitenciário e na previdência, (org.- 3). ed. - São Paulo: Cortez, 2004.
MELLO, Ana Carolina Tavares de. Desafio Profissional de Fundamentos das Políticas Sociais; Psicologia e Serviço Social II; Direitos Humanos; Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III; Ética Profissional. [On-line]. Londrina, 2016.p. 01-08. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br/cead >. Acesso em: abr. 2016.

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