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PENAL II

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PENAL II
Parte Histórica – a pena e sua origem: 
A humanidade desde sempre enfrentou conflitos com seus semelhantes, e daí obrigaram-se a um meio de resolver os conflitos, a pena, era uma forma, desse modo, vemos que a historia da pena se confunde com a da humanidade. 
período primitivo:
Não havia limites para as penas. Origem divina.
Código de Hamurabi:
Começo do limite para a punição. ´Pena do talião : olho por olho e dente por dente.
Lei das XII tábuas:
Além da pena do talião há a composição (ressarcimento em dinheiro pelo mal causado)
 Tribunal da inquisição = regime feudal.
Pensadores = Thomas Hobbes; Jean Jacques Rosseau; John Locke 
Escolas Penais: 
ESCOLA CLÁSSICA:
Beccaria. A pena não deve servir apenas para punir, mas deve ser útil à justiça. Ressocialização do indivíduo. Prevenção especial. Prevenção geral.
Até então as penas eram corporais e não possuíam limites, a escola clássica reforma o modelo de punição. A pena tinha a função de prevenção geral, especial ou reparação. Perdurou até 1850.
ESCOLA CRIMINAL POSITIVA / ANTROPOLÓGICA:
Lombroso: O criminoso é nato e o direito não entende o porque ele comete crimes. 
: o crime não é, como pensam os clássicos, o resultado de uma vontade livre do indivíduo, mas a combinação de fatores biológicos, físicos e sociais. Ainda assim, nenhum deles o justifica ou livra o criminoso da pena.
Criminosos natos [Ferri]
• São atacados por tendências congênitas, não têm senso moral, têm insensibilidade moral, não têm repugnância à ação criminosa, são imprudentes, impulsivos, reincidentes, incorrigíveis. O maior defeito, porem, também a maior qualidade de Lombroso foi o seu estudo voltado para os delinqüentes. A critica que se faz aqui é que, ele apenas estudava o indivíduo depois de corrompido, já no sistema carcerário, ou seja, a visão de um sujeito dentro e fora da prisão pode ser muito diferente se formos analisar todos os fatores que compõe cada lugar. 
ESCOLA DE POLÍTICA CRIMINAL ALEMÃ:
Unificação das escolas anteriores.
Deveria haver o utilitarismo da primeira escola que era a função de prevenção que a prisão tinha: geral . Rejeitava o criminoso nato. Franz Von Linz 
ESCOLA TECNICA JURÍDICA
Interpretação do texto legal.
- - surgimento da sociologia - - - 
CRIMINOLOGIA 
clássica;
Beccaria. Por ter sido a primeira é daí que se origina os estudos pra os demais estudos criminógenos. 
positiva;
americana: 
labeling approach = etiquetamento social. O Estado ( polícia, mp, etc) é quem diz quem é criminoso ou não baseado nas ações, pois, há, criminalização de condutas para o combate ao crime. É puramente de caráter político. Não sou criminoso nato, mas devido as minhas ações que o Estado diz serem criminosas me torno criminosa. 
teoria ecológica do crime (ambiente)
teoria culturalista (inconsciente)
teoria da anomia (diferenças sociais)
crítica (indagações):
Não admite a possibilidade de ressocialização. Questiona o porque as pessoas se tornam criminosas e porque certas condutas são consideradas criminosas. 
TEORIAS LEGITIMADORAS DO SISTEMA 
Absoluta: pena = culpa. Kant; Hegel.
A pena tem apenas a função de punir, não de recuperar o indivíduo, apenas punir. É uma retribuição ao mal causado. 
Relativa: finalidade da pena??? 
Prevenção geral negativa: antes do crime = coação psicológica. Depois do crime = exemplo para a sociedade. / / prevenção geral positiva = consciência da sociedade para gerar respeito. / / Prevenção especial positiva = ressocialização do preso. / / / DIREITO PENAL DO INIMIGO = EUA. 
a) para o cidadão a pena criminal preservaria o significado simbólico de (r e)afirmação da validade da norma, como sanção contra fatos passados;
o cidadão é autor de crimes normais, que preserva uma atitude de fidelidade jurídica intrínseca, uma base subjetiva real capaz de manter as expectativas normativas da comunidade, conservando a qualidade de pessoa portadora de direitos, porque não desafia o sistema social.
b) para o inimigo a pena criminal teria um significado físico de custódia de segurança preventiva, como medida para evitar o perigo de fatos futuros. o inimigo é autor de crimes de alta traição, que assume uma atitude de insubordinação jurídica intrínseca, uma base subjetiva real capaz de produzir um estado de guerra contra a sociedade, com a permanente frustração das expectativas normativas da comunidade, perdendo a qualidade de pessoa portadora de direitos, porque desafia o sistema social.
Ecléticas: prevenção GERAL + prevenção ESPECIAL.
Para determinar qual é a prevenção, tem que ser observado o modo como o sujeito receberá a mensagem de prevenção. Como exemplo, etc. 
TEORIAS DESLEGITIMADORAS DO SISTEMA 
FALHA do sistema prisional por não cumprir suas funções. 
PORQUE PUNIMOS ? ? ? 
Teorias : prevenção geral negativa (fuerbach); prevenção geral positiva (welzel; jaitobs;); prevenção especial positiva (Liszt) / / ECLÉTICAS = P.G.N (roxin e Ferrajoli) 
SISTEMAS PRISIONAIS: 
FILADÉLFICO = rigoroso
AUBURNIANO = menos rigoroso – permitia trabalho.
PROGRESSIVO = I) isolamento total – II) progride para trabalho – III) livramento condicional
1. ESPÉCIES DA PENA:
Privativa de liberdade
Restritiva de direito
Multa / pecuniária
1.1 Privativa de liberdade:
 máximo 30 anos (Brasil), reclusão, detenção, simples. REGIMES:
REGIME FECHADO 
Para penas com + de 8 anos Trabalho interno diurno com isolamento noturno; não pode estudar, trabalho externo após cumprido 1/6 da pena. 
REGIME SEMI ABERTO 
Para penas com + de 4 anos e não reincidente. Colônia penal, e permitido estudo não há isolamento noturno e pode trabalhar.
REGIME ABERTO 
Para penas = ou – de 4 anos; cumprida em casa de albergado, é permitido estudar, trabalhar. Recolhimento noturno e dias de folga.
o preso não pode ficar em regime mais severo do que ao qual foi condenado.
RDD – REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO:
 
Risco penitenciário ou á sociedade = preso provisório ou condenado. 
PROGRESSÃO:
Requisitos subjetivos / objetivos/ . 
Regressão = unificação das penas.
Detração = computa-se o tempo de prisão provisória.
Remição = pelo estudo/trabalhoRESTRITIVA DE DIREITOS 
Para que haja migração do regime de privação de liberdade para a restritiva de direitos há alguns requisitos que devem todos estar presentes. 
O primeiro diz respeito a quantidade da pena que não pode o réu ter sido condenado por mais de 4 anos e não for cometido com violência ou grave ameaça.
O segundo diz respeito ao réu não poder ser reincidente em crime doloso, isto quer dizer que, se já cometeu um crime de natureza dolosa e o que está sendo julgado agora é de natureza culposo cabe a migração de um regime para o outro, mesma coisa se for ao contrário, porém, se houver os dois crimes dolosos não migrará.
 Terceiro tem a ver com o grau de culpabilidade, os antecedentes e a conduta do agente, personalidade etc... circunstancias que indiquem que a substituição seja suficiente.
A pena restritiva de direitos dura o tempo que duraria sua privação de liberdade. 
Prestação pecuniária = dano material/moral. Valor mínimo um salário, valor máximo 360 salários. 
Perda de bens e valores = será visto o montante de acordo com a vantagem que teve ou com a perda que a vítima sofreu. 
Serviço comunitário; = somente se a pena restritiva de liberdade for maior do que 6 meses. 
Interdição temporária de direitos = suspensão de dirigir, fazer concursos, cargos eletivos, etc., freqüentar determinados lugares.
Limitação do fim de semana = determina que deve comparecer aos sábados e domingos por cinco horas diárias em casa de albergado.
As penas restritivas de direitos podem ser convertidas em privativas de liberdade quando a sanção imposta no regime mais brando não foi atingida pelo réu, houve descumprimento, não comparecimento, etc... Deverá ser realizado antes convocação por EDITAL e audiência de justificativa do porque faltou, para só depois, o juiz determinar a conversão ou não para um regime mais rigoroso. 
1.3 PENA DE MULTA 
Antes com apenas a aplicação de multa, rapidamente o dinheiro perdia seu valor, devido ao tempo, inflação, etc... hoje tem-se o sistema de dias multa, que permite que a aplicação seja sempre atual. Não hoje em dia um valor estipulado no código penal, pois, será calculada de acordo com o sistema de dias multa que serão no mínimo 10 e no máximo 360, com exceção na lei de entorpecentes que pode chegar a 1.500 dias multas, obedecendo os limites de valor. Quem determinará é o juiz que deve observar também a situação econômica do réu. O não pagamento poderá acarretar execução da pena. 
 
PROGRESSÃO PARA OUTRO REGIME.
Nenhum condenado poderá ser preso em regime mais severo do que ao que foi condenado. 
Os presos possuem direitos. 
No regime fechado ao trabalho e estudo depois de um determinado temo de cumprimento da pena. 
Há remição da pena por estudos e por trabalho. EX.: a cada 3 dias trabalhados, há remição de 1 dia em sua pena. 
Detração e 
Ao aplicar a pena, deve o juiz observar alguns requisitos para a dosimetria da pena, para determinar a pena base, observado o que é pedido no que diz respeito a AGRAVANTES E ATENUANTES . art 61.
I - a reincidência; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Ter o agente cometido o mesmo crime de forma dolosa, sendo que só é considerado reincidente após o transito em julgado da ação penal anterior. 
        II - ter o agente cometido o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        a) por motivo fútil ou torpe; fútil entende-se aquele em que o sujeito age por impulso, ex: matar o garçom porque a comida demorou. Torpe aquele que toda a sociedade fica chocada com seu cometimento.
        b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;
        c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;
        d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
        e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;
CONJUGE: aqui não engloba as relações homoafetivas.
        f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)
        g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;
        h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
        i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
        j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;
        l) em estado de embriaguez preordenada.
Circunstâncias atenuantes
        Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        II - o desconhecimento da lei; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        III - ter o agente:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
        b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;
NÃO CONFUNDIR COM ARREPENDIMETO POSTERIOR. 
        c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;
        d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;
        e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou.

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