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PENAL 3

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22/07/13
REVISÃO
CONCURSO DE CRIMES:
Pluralidade de Crimes:
- Concurso Material (69 CP);
- Concurso Formal (70 CP);
- Crime Continuado (71 CP);
MATERIAL: Pluralidade de Crimes e condutas.
+1 ação ou omissão > 2+ Crimes == Soma as penas (cumulo material). Deve somar as penas previamente individualizadas para depois soma-las. 
- Reclusão = Pode ser inicialmente, Fechado ou Semi Aberto ou Aberto.
- Detenção = Pode ser inicialmente, Semi Aberto ou Aberto.
*Sempre aplica primeiro a reclusão, são de espécies diferentes.
FORMAL: 
- PRÓPRIO (70, 1ª parte, CP): Pluralidade de crimes e Unidade de condutas.
Sua intenção era praticar um crime doloso, e culposamente ele pratica outro crime.
1 ação ou omissão > 2+ crime. = exasperação aumenta a pena mais grave 1/6 a metade.
Não há desígnios autônomos.
Verificar se do concurso material é mais benéfica para aplicar.
- IMPRÓPRIO (70, 2ª parte, CP): pluralidade de crimes e unidades de condutas.
Aplica cumulativamente, cumulo material.
Desígnios autônomos, ele deseja, dolo nos crimes.
CRIME CONTINUADO: Ficção Jurídica.
Pluralidade de Crimes.
Pluralidade Condutas.
- Nexo de Continuidade: modus operandi, crime da mesma espécie (mesmo tipo penal, artigo).
- usa exasperação, aplica mais grave, mais 1/6 a 2/3
Crime Continuado Qualificado: mais grave.
Doloso, vitimas diferentes, com violência ou grave ameaça.
23/07/13
ERRO NA EXECUÇÃO – ABERRATIO ICTUS – ART. 73 CP
PESSOA - - - PESSOA
- Unidade Simples: atinge 3ª pessoa (art 20, P.3º).
- Unidade Complexa: atinge quem desejava e uma 3ª pessoa. Regra do concurso formal. (art. 70 CP).
RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO – ABERRATIO CRIMINIS – ART. 74 CP
PESSOA - - - COISA
COISA - - - PESSOA
- Unidade Simples: culpa, se houver previsão legal.
- Unidade Complexa: concurso formal artigo 70, exasperação.
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA – SURSIS – ART. 77 CP.
Belgo – Francês
REQUISITOS: 77 CP
Objetivos: tem que ser pena privativa de liberdade menor ou igual a 2 anos, não é possível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito.
Subjetivos: não reincidente em crime doloso, prognóstico (não voltar a delinquir), ver se não é possível a pena restritiva de direito.
ESPÉCIES: Simples (não há reparação do dano), Especial (reparação do dano), dos dois, o período de prova de 2-4 anos.
Humanitário e Etário 70 anos. O período de prova de 4-6 anos.
29/07/13
	SUSPENSÃO COND DA PENA (77CP)
	SUSPENSÃO COND. DO PROCESSO 9099/95
	Sistema Belgo-Francês.
	O processo não se inicia.
	Houve o início do processo (denuncia mp).
	O MP que deve se pronunciar para a concessão ou não concessão.
	Houve a sentença condenatória definitiva. O juiz que se pronuncia para haver susis.
	Deverá ter a aceitação do réu. Período de prova de 2-4 anos.
	A execução da pena é suspensa.
	Pena inferior a 1 ano.
	Impõem condições.
	Não reincidente nem processado por outro crime.
Revogação (nos dois casos de suspenção)
- Facultativa
- Obrigatória- 81 caput
PRORROGAÇÃO DO PERÍODO DE PROVA !!!
- Automática: 81, p2o CP. (não prorroga as condições)
Quando processado por outro crime ou contravenção penal.
- Facultativas: 81, p3o CP. (prorroga as condições)
Quando descumpre qualquer das condições.
Condenado por sentença irrecorrível, por crime culposo ou contravenção penal.
LIVRAMENTO CONDICIONAL – ART. 83 A 90 CP.
É um direito subjetivo do condenado.
---- REQUISITOS:
- OBJETIVOS: 
Qualitativo: Pena Privativa de Liberdade.
Quantitativo: Maior ou igual a 2 anos.
Reparar o dano, se possível.
Cumprimento da pena:
+1/3 bons antecedentes, não reincidente em dolo.
+1/2 reincidente dolo.
+2/3 hediondo, não reincidente específico. 
- SUBJETIVOS: 
Bom comportamento.
Bom desempenho no trabalho atribuído.
Aptidão para própria subsistência pelo trabalho.
Cessou a periculosidade, violência ou grave ameaça.
---- CONDIÇÕES: 132, LEP.
- OBRIGATÓRIA
Obter ocupação lícita, em prazo razoável.
Comunicar periodicamente ao juiz sua ocupação.
Não mudar de comarca sem prévia autorização.
- FACULTATIVAS:
Não mudar de residência sem avisar.
Recolher-se à habitação em hora fixada.
Não frequentar determinados lugares.
------ REVOGAÇÃO: 86/87, CP + 140, LEP.
- OBRIGATÓRIA: 
Condenado irrecorrivelmente a pena privativa de liberdade, por crime cometido durante o livramento ou antes do livramento.
- FACULTATIVA:
Deixar de cumprir as condições.
Condenado por sentença irrecorrível a crime ou contravenção penal. Não pena privativa de liberdade.
05/08/13
EFEITOS DA CONDENAÇÃO – Art. 91 e 92 CP.
EFEITO PRINCIPAL DA CONDENAÇÃO: Fixação de uma pena, PPL, PRD, MULTA.
No caso do menor, medida de segurança.
EFEITOS SECUNDÁRIOS DA CONDENAÇÃO: além da pena aplicada. 
- PENAIS: efeitos que irão recair no direito penal.
Efeitos Penais:
Induz a reincidência.
Impede, em regra, a concessão do Sursis.
Em regra, causa a revogação do Sursis.
Revogação do Livramento Condicional.
Aumento do prazo da prescrição da pretensão executória.
Interrompe a prescrição da pretensão executória. Quando caracteriza reincidência.
Revoga a reabilitação. Artigo 393, 2, CPP.
- EXTRAPENAIS: como por exemplo efeitos na esfera civil. 
Os efeitos extrapenais podem ser.
GENÉRICOS, artigo 91 CP:
- Qualquer sentença penal condenatória possui.
- É automático.
Efeitos Extrapenais Genéricos.
- Tornar certa a obrigação de reparar o dano. 
- Há 3 esferas a Civil, Pena e Administrativa. Elas são independentes mais se relacionam. Uma pessoa que é considerada culpada na penal, poderá ser condenada no civil, basta a pessoa pegar a sentença e usa-la como título executivo, desta forma será genérico, e automático.
Mas uma pessoa poderá ser inocentado no penal, e culpado no civil, etc.
- (Sentença penal condenatória, é um título executivo judicial pois decorre do poder judiciário).
- (Lei 11719/88= Art. 387, IV, CPP. Juiz Penal fixará o Valor mínimo).
- (Sentença Absolutória – artigo 23 CP – exclusão de ilicitude, faz coisa julgada no civil)
- (Anistia – não é condenado, absolvido= mesmo neste caso ele tem que reparar do dano).
- Perda em favor da união, ressalvado direito do lesado ou terceiro de boa-fé. (Confisco).
-Instrumentos do crime, que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito.
- Do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente.
ESPECÍFICOS, artigo 92 CP:
- Não serve para qualquer sentença penal condenatória.
- Não são automáticos.
Os efeitos condenatórios se dividem em principais e secundários. Os efeitos principais ocorrem com a fixação da pena, que pode ser por PPD, PRD ou multa. Em caso do indivíduo ser inimputável, cabe a medida de segurança. Já os efeitos secundários podem ser penais ou extrapenais. Nos penais há a indução a renúncia; impedimento da conce
ssão de sursis; revogação da sursis e do livramento condicional; aumento do prazo de prescrição da pretensão executória, que pode ser impedido caso esteja configurando renúncia; revogação da reabilitação. Já os efeitos secundários extrapenais podem ser genéricos ou específicos. Os genéricos ocorrem de maneira automática. Sua previsão no CP regula que haverá perda em favor da união, salvo direito lesado, os instrumentos do crime e os produtos e proveitos. Também tornará certa a obrigação de reparar o dano. Existem outros efeitos genéricos não previstos no CP, como a perda da habilitação e suspensão dos direitos políticos. Já os efeitos específicos não são automáticos. Haverá a inabilitação para dirigir, desde que seja por meio doloso; perda do pátrio poder, tutela ou curatela; e perda de cargo, função ou mandado. Este será regulado por uma PPD, maior ou igual a 1 ano nos casos de violação do dever legal ou abuso de poder; ou PPD maior que 4 anos nos demais casos, mais graves.
	
12/08/13
REABILITAÇÃO– (Art. 93 a 95 CP / CPP- 743 a 750)
A intenção da reabilitação é provar que o réu pode se reintegrar na sociedade. Declaração Judicial para provar que está reintegrado à sociedade (art. 93 CP).
- Sigilo do processo e da condenação; (é automático, LEP que estabeleceu no art. 202).
- extinção de alguns efeitos da condenação;
A reabilitação não faz voltar o cargo, função, mandato.
Não faz voltar também o pátrio poder, tutela, curatela.
Faz voltar a habilitação para dirigir, não é automático, é requerida.
REQUISITOS: art. 94 CP.
- Decurso de 2 anos da extinção da pena, de qualquer modo. (Pedir a reabilitação neste período). (Suspenção condicional da pena e livramento condicional não consegue reabilitação).
- Domicílio no país no curso dos 2 anos.
- Bom comportamento público e privado.
- Reparação do dano até a data do pedido, salvo impossibilidade ou renúncia da vítima ou novação.
- Juízo da Condenação; (Art. 743 CPP).
REVOGAÇÃO: art. 95 CP.
- Pode ser de ofício pelo juiz ou requerimento pelo ministério público.
- Se condenado definitivamente reincidente, salvo pena de multa.
RECURSO: art. 746 CPP.
- Conceder > Recurso de ofício.
- Não conceder > Recurso de apelação.
13/08/13
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE – Art. 107, CP
CONCEITO
EXTINÇÃO DA PRETENSÃO
- Punitiva (ação penal) e Executória (aplicação da pena) DO ESTADO (jus puniendi)!
7 CAUSAS DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE (Rol exemplificativo, pois há outras causas no CP e na Legislação Especial).
Pela morte do agente.
Anistia, graça ou indulto.
Retroatividade de lei que não mais considera o fato criminoso (abolitio criminis).
Prescrição, decadência ou perempção.
Renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada.
Retratação do agente, nos casos em que a lei a admite.
Pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
- Um exemplo de outras causas do CP, PECULATO CULPOSO, quando houver a reparação do dano antes da sentença irrecorrível. 312, P. 2º e 3º, extingue-se a punibilidade.
CPP – 61 e 62.
MORTE DO AGENTE:
- Mors Omnia Soluit.
- Intranscendência da Pena (Art. 5º XLV, CF). A pena não passa da pessoa do condenado.
Reparação do dano
Perdimento de bens.
Momento da Morte= Morte encefálica (Lei 9434/97).
Comprovante da Morte= Certidão de óbito.
Certidão de Óbito Falsa= 
Doutrina (depois que extinguiu a punibilidade por meio de certidão falsa, ela não volta atrás, pode voltar vivo que não vai ter mais nenhum crime).
STF 433 – Revoga a sentença pois ela faz coisa julgada formal, não pode beneficiar o agente pela própria torpeza. (Contrária a doutrina, pode ser revogada a decisão que extinguiu a punibilidade por meio de certidão falsa, pois ela não faz coisa julgada matéria, apenas formal, e não se pode beneficiar aquele que se valeu da própria torpeza).
Personalíssima / Incomunicável= Não atinge os outros, só atinge a punibilidade para aquele que morreu. O partícipe, coautores e demais autores não atinge a extinção por morte do agente.
Pena de Multa= Extingue também, pois é Pena.
Interesse Recursal= Continua o processo, caso os parente desejem provar a inocência do falecido. Pois por mais que a punibilidade seja extinta no penal, no Civil continuará, e ele terá que reparar o dano no civil, por isso a família escolhe recurso para provar inocência.
ANISTIA / GRAÇA / INDULTO:
Renuncia o direito de punir, jus puniendi.
ANISTIA= Declaração Legal (lei). Por meio de lei o Estado Renuncia o direito de punir. Não poderá ser revogada.
COMPETENCIA;
- União (21, XVII, CF). 
- Privativa do Congresso Nacional (48, VIII, CF).
- Deverá haver a Sanção Presidencial.
 ESPÉCIES;
- Especial: Crimes políticos.
- Comum: Crimes comuns, não políticos.
- Própria: Quando ocorrer antes do transito em julgado da SPC.
- Imprópria: Depois do transito em julgado do SPC.
- Geral / Plena: Atinge a todos pois menciona somente os fatos.
- Parcial / Restrita: Menciona todos os fatos, mas necessita de se preencher todos os requisitos.
- Incondicionada: Quando não há nenhuma condição imposta.
- Condicionada: Quando a lei exigir algum ato como pratica de condição.
19/08/13
GRAÇA / INDULTO INDIVIDUAL = Benefício individual concedido pelo Presidente da República, a requerimento da parte interessada.
COMPETÊNCIA: Presidente da república (84, XII, CF)
- Delegável- Procurador Geral da República / Advogado Geral da União / Ministros do Estado.
INSTRUMENTO: decreto.
CABIMENTO: Após o trânsito em julgado da sentença condenatória.
EFEITOS: Principais= Pena.
Secundários= Permanecem todos. Penais ou Extrapenais.
ESPÉCIES: 
- Total= afasta todas as sanções impostas.
- Parcial= Afasta algumas sanções, Não extingue a punibilidade.
INDULTO COLETIVO= Não precisa ser requerido. Quando se fala apenas Indulto, intende-se coletivo.
COMPETÊNCIA: Presidente da República (84, XII, CF).
- Delegável aos mesmos da Graça.
INSTRUMENTO: Decreto.
REQUISITOS: Este tem, a graça não tem requisitos pois é individual. Esses requisitos irão depender de cada decreto.
- Objetivos e Subjetivos
EFEITOS: Principal= pena.
Secundários= permanecem todos.
ESPÉCIES: Total ou Parcial (diminui para pena mais branda).
CONDICIONAL: Aceitação pelo beneficiado.
AÇÃO PENAL
- PÚBLICA= caberá ao MP por meio da Denúncia (petição inicial da pública) dar início a ação penal pública. Sem consentimento da vítima. Poderá ser Incondicionada (não importa na concordância da vítima) e Condicionada (a representação da vítima, ou a requisição do ministro da justiça). 
-- Nós não denunciamos, fazemos Notícia Crime, apenas quem denuncia é o MP
- PRIVADA= ação penal propriamente dita. Ofendido paga o advogado para dar o processo, por meio da queixa crime (petição inicial da privada). Pode entrar com uma ação subsidiária da pública, caso o MP demore no prazo de fazer a denúncia.
ABOLITIO CRIMINIS:
É a retroatividade da lei que não mais considera o fato como criminoso. Atinge diretamente os efeitos penais, efeitos civil permanece.
*Art. 5º, XL, CF.	
- NO CURSO DA AÇÃO PENAL: Juiz de 1º Grau.
- RECURSO: O Tribunal responsável pelo julgamento do recurso.
- EXECUÇÃO: Em execução quem declara é o Juiz da execução. (Sumula 611, STF).
RENÚNCIA / PERDÃO DO OFENDIDO:
Ação penal privada.
REÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA - (ART. 104 CP)
Sempre no âmbito privado, ação penal privada propriamente dita. Abre mão, desistência da propositura da ação penal privada.
MOMENTO: antes do início da ação penal.
FORMA:
- Expressa= Declaração Escrita assinada pelo ofendido ou seu procurador.
- Tácita (art. 104, Pú, CP) = É a pratica de atos incompatíveis com o exercício do direito de queixa.
COMUNICABILIDADE: Em crimes com mais de um agente. A Renúncia a um dos agentes, pode se comunicar aos demais.
1ª corrente (mais utilizada) = será comunicável aos demais. Pelo princípio da indivisibilidade. (48, CPP).
2ª corrente= Não se comunica.
DUPLA SUBJETIVIDADE PASSIVA: Em casos de duas vítimas, se uma renunciar, a outra poderá prosseguir.
*se desconhece a identidade de uma pessoa, não poderá fazer queixa crime dela.
20/08/13
PERDÃO DO OFENDIDO – Art. 105 CP.
Somente na ação penal privada. Desistência do prosseguimento da ação penal. Como é somente na ação privada, o perdão se dá por meio de queixa.
MOMENTO: Após o início da ação penal. Até o transito em julgado.
FORMAS:
- Expressa= Declaração escrita assinada pelo ofendido.
- Tácito= praticar atos incompatíveis com a vontade de prosseguir na ação penal.
- Dentro Do Processo= 
- Fora Do Processo=
ACEITAÇÃO: É obrigatória. Se o condenado recusar, não produz efeito (106, III, Cp. 
Expressa:
Tácita: Art. 58, CPP.
3 dias deverá responder sim/não: Se o acusado ficar em silêncio, significa que ele aceitou o perdão.
COMUNICABILIDADE: Se concedida a 1, a todos aproveita (106, I, CP). Salvo se recusar, aos outros não aproveita a recusa (51, CPP).
DUPLA SUBJETIVIDADE PASSIVA: Quando há dois ou maisofendidos, e um deles perdoa, mas outro não. Se concedido por um dos ofendidos, não prejudicará o direito dos demais (106, II, CP).
RETRATAÇÃO – Nos casos em que a lei permite.
Reconhecimento do próprio réu que percebeu que errou. Ato pelo qual o agente reconhece o erro que cometeu e o “denuncia” à autoridade, retirando o que anteriormente havia dito.
PREVISÃO LEGAL:
Crimes Contra honra: 143, CP. Pessoa.
- Calúnia
- Difamação
-Injuria, só se caracteriza se for falada pra pessoa, não para os outros, neste caso não cabe retratação, apenas na calúnia ou difamação. Ex, mulher muito gorda, e falar que ela ta gorda.
Momento: antes da sentença.
Comunicabilidade: é ato pessoal, por isso não se comunica.
Falso Testemunho / Falsa Perícia: 342, p.2º, CP. Fato.
Momento: antes da sentença.
Em caso de Juri, deverá ser antes do veredicto dos jurados.
Comunicabilidade: Sim.
PERDÃO JUDICIAL – 
Somente nos casos previstos em lei. É uma clemencia do Estado, para determinadas situações, observados requisitos objetivos e subjetivos que envolvem infração penal. Não pode ser recusado pelo réu.
Principais Previsões Legais:
121, P.5º, CP – Homicídio Culposo.
129, P.8º, CP – Lesão Corporal Culposa.
140, P.1º, I e II, CP – Injúria.
26/08/13
PERDÃO JUDICIAL ... continuação;
CONCEITO: Clemência concedida pelo Estado a def. situações previstas em lei.
Discricionário do Juiz.
PREVISÃO LEGAL:
- 121, P.5º: Homicídio Culposo.
- 129, P.8º: Lesão Corporal Culposa.
- 140, P. 1º, I e II: Injúria.
- 180, P.5º: Receptação Culposa.
NATUREZA JURÍDICA DA SENTENÇA:
1ª Corrente: Condenatória (é necessário que se tenha um processo). “Não há que se falar em perdão ao inocente”, STF/Nucci/Capez/Noronha... (Os efeitos extrapenais continuam, como a de reparar o dano (em caso de atropelar o filho e o amigo, o perdão para um é falido para o outro, mais a obrigação de reparar o dano para a família do terceiro continuará).
2ª Corrente: Declaratória. Sumula 18, STJ. Usar sempre esse. (Não subsistirá qualquer efeito da condenação).
PRESCRIÇÃO / DECADÊNCIA / PEREMPÇÃO;
PRESCRIÇÃO: É a perda da pretensão punitiva ou executória do Estado devido à sua inércia por determinado período de tempo.
FUNDAMENTO: 
Inconveniência da pena após o decurso de grande lapso temporal.
Combate à Ineficiência
CRIMES IMPRESCRITÍVEIS:
Racismo: 5º, XLII, CF. Lei 7716/89.
Ação de Grupos Armados, Civis ou Militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático de direito. 5º, XLIV, CF.
ESPÉCIES:
- Presc. Da Pretensão Punitiva.
- Presc. Da Pretensão Executória.
27/08/13
DECADENCIA:
Ação penal Privada Propriamente dita / subsidiária pública.
Ação penal Pública Incondicionada / condicionada (representação Ofendido, Requerimento do MP).
Perda pelo ofendido ou pelo seu representante legal de promover a:
- Ação Penal Exclusiva Privada;
- Ação Penal Privada Subsidiária da Pública;
- Ação Penal Pública Condicionada a Representação do Ofendido.
Em face de sua inércia durante tempo fixados em lei.
PRAZO DECADENCIAL: 
- Ação Pena Pública Incondicionada: o MP perde o prazo pra denuncia, então ofendido tem 6 meses para dar um queixa crime do fato.
- ART. 103, CP;
- ART. 38, CPP;
A) ação penal privada propriamente dita ou ação penal pública condicionada a representação. (1ª parte do art. 103 e 38).
- 6 Meses.
- A partir: conhece a autoria.
B) ação penal privada subsidiária da pública. (2ª parte do art. 103 e 38).
- 6 Meses.
- A partir: do esgotamento do prazo para o oferecimento da denúncia pelo MP. Ex. 10 dia para o MP denunciar, passado esse prazo sem denuncia, o ofendido poderá apresentar sua queixa crime no prazo de 6 meses.
PRESC. X DECAD.
- Perda do Ius puniendi em concreto.
- Perda do direito de promover a ação penal.
CONTAGEM DE PRAZO:
- Art. 10, CP: Contagem relacionada ao Direito Material, não Processual. Pois o Material geralmente é mais benéfico ao réu.
	Incluir o dia do começo.
CONTAGEM DE PRAZO DECADENCIAL QUANDO A VÍTIMA FOR MENOR DE 18 ANOS:
1ª Corrente: Conta-se apenas o prazo remanescente. Conta o que sobrou do prazo. Majoritária.
2ª Corrente Conta-se o prazo integral. Se o Rep. Legal não faz nada em 6 meses, espera a vítima fazer 18 anos e conta o prazo desde o começo. Súmula 594, STF (os direitos de queixa e de representação podem ser exercidos independentemente, pelo ofendido ou seu representante legal).
*A vítima não pode ser muito nova, deverá ser prox aos 18 anos.
ENCERRAMENTO DO PRAZO: Oferecimento da queixa-crime /representação.
- Crime Continuado: O prazo decadencial isoladamente para cada crime.
- Crime Habitual: Pratica reiterada de um crime. Conta o prazo a partir do último ato.
- Interrupção/suspensão: Não. Interrupção (interrompe e depois recomeça tudo novamente). A suspenção (conta o restante, o que falta pra acabar o prazo).
02/09/13
PEREMPÇÃO: art. 60, CPP.
CONCEITO: Trata-se de uma sanção processual pela inércia do particular na condução da ação penal privada impedindo-o de prosseguir na demanda.
CABIMENTO: Ação penal privada, não cabe ao MP (pois é público).
MOMENTO: Iniciada a ação penal.
HIPÓTESES (Art. 60, CPP): 
Quando o querelando deixa de dar andamento ao processo por 30 dias seguidos.
É obrigatória a intimação pessoal do querelante.
Não ocorrer por força maior.
Desídia pelo serventuário.
Quando o querelante deixa de comparecer sem motivo justificado a qualquer ato do processo a que deva estar presente obrigatoriamente.
Quando o querelante deixa de formular pedido de condenação nas alegações finais.
Havendo a morte ou incapacidade do querelante, não comparece em juízo no prazo de 60 dia se manifestando pelo prosseguimento da ação. Os sucessores podem assumir a causa, para isso devem se manifestar em 60 dia o interesse. Tem preferência de sucessores, o primeiro é o cônjuge, depois ascendente, depois descendente e depois o irmão.
Querelante sendo pessoa jurídica, se extingue sem deixar sucessor.
03/09/13
AÇÃO PENAL: Direito processual para concretizar direito material.
Pode ser:
ART. 100 CP.
- PÚBLICA (regra) MP Legitimado/titular. O instrumento para dar início é a Denúncia (petição inicial).
	- INCONDICIONADA(regra)
	- CONDICIONADA por representação do ofendido e requisição do min. Da justiça. O processo e a investigação só pode começar se o ofendido permitir.
É necessário a condição de procedibilidade na condicionada, essa condição para o processo se iniciar.
- PRIVADA (exceção) ofendido legitimado/titular. O instrumento para dar início é a queixa-crime (petição inicial).
	- PROPRIAMENTE DITA ou exclusivamente privada.
	- SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA. É pública, mas o MP passou do prazo para denunciar.
CRIME COMPLEXO 101CP: um crime que junta dois crimes.
ROUBO= furto + violência ou grave ameaça.
Se pelo menos um desses crimes for público, significa que o crime complexo será de ação penal pública, não importa se o outro crime que o compõe for privado, um deles sendo de ação pública, o complexo será também.
IRRETRATABILIDADE DA REPRESENTAÇÃO; (Ação Penal Pública Condicionada a Representação) 102, CP.
Somente é possível a retratação até a denúncia, após o MP oferecer a denúncia não há mais retratação.
DECADENCIA DO DIREITO DE QUEIXA 103 CP.
6 MESES
- Da Autoria: Ação penal Privada propriamente dita e pública condicionada.
- Do Término do Prazo para a Denúncia: A. P. Privada subsidiária da pública.
PRINCÍPIOS;
	AÇÃO PENAL PÚBLICA
	AÇÃO PENAL PRIVADA
	Obrigatoriedade 
	Disponibilidade
	Indisponibilidade
	Oportunidade
	Oficialidade
	Indivisibilidade

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