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Estudo Dirigido Empresaria II

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Estudo Dirigido Empresaria II
1 – Como se da a transferência do titulo de credito?
Resposta: O titulo de credito tem sua transferência através do endosso. 
Pode este endosso ser em branco ou em preto, sendo o primeiro, aquele que não identifica a quem esta cambial está sendo transferida; e o segundo é do tipo que identifica qual é o novo credor do título.
Lembro que este titulo, mesmo contendo a clausula “não a ordem”, pode circular através da cessão civil de crédito. Assim a cláusula “não à ordem” impossibilita a circulação por endosso, mas há possibilidade de circulação por cessão civil de crédito.
2 – Discorra sobre a clausula “não a ordem”. O endossante torna se garantidor do aceite e do pagamento da letra de cambio? Qual a fundamentação Legal?
Resposta: O título “não à ordem”  ou “não endossável”  implica na não possibilidade de circular por meio de endosso. Mas este poderá circular por meio da cessão civil de crédito. 
Assim a cláusula “não à ordem” impossibilita a circulação por endosso, mas há possibilidade de circulação por cessão civil de crédito.
Normalmente a cláusula “à ordem de” não é exigência formal que aplica-se a todos os títulos o único título em que tal cláusula é exigida é na duplicata. 
Sendo assim nos demais títulos não é necessária a presença da cláusula “à ordem” ou “não à ordem” para torná-los válidos, já na duplicata deve haver pelo menos uma das cláusulas.
3 – Quais as diferenças entre endosso e cessão civil de credito?
Resposta: O endosso é um ato unilateral de declaração de vontade que impõe de forma escrita, posto que o endosso dá-se mediante assinatura no verso do título de crédito.
O endosso pode ser dado ou designando o endossante a pessoa a quem faz a transferência, ou não sendo feita tal designação, caso em que o endossante apenas lançará o seu nome no verso do título. Deste modo, temos duas modalidades de endossos, a primeira chamada de endosso preto, também conhecido como endosso pleno, complemento ou nominativo, e a segunda chamada de endosso em branco.
Já a cessão Civil consiste em: 
Um ato jurídico de efeitos não cambiais de transferência de titularidade do crédito, no qual o cedente responde, em regra, apenas pela existência do crédito e não pela solvência do devedor. Desta forma, na cessão, o cedente só se responsabiliza pela existência do crédito, mas se o devedor principal não pagar, o cessionário não pode reaver seu dinheiro exigindo do cedente.
Sendo assim: Na cessão civil é o ato pelo qual o credor de um título de crédito com a cláusula “não à ordem” transmite os seus direitos à outra pessoa. Com isto á cessão civil, o cedente so é responsável pela transferência do título, somente responde pela existência do título, mas não responde pelo seu pagamento. 
4 – Do que se trata o subprincipio da inoponibilidade das Exceções Pessoais?
Resposta: O subprincípio da abstração e o princípio da autonomia do titulo. E este principio só será aplicada ao terceiro que não tem ciência da nulidade do negócio jurídico, ou seja, que está de boa fé realizando o negócio sem o conhecimento dos vícios. Se estiver de má fé poderá haver responsabilidade do terceiro quanto ao negócio realizado e tornando inválido o título de crédito.
5 – A letra de cambio deve necessariamente conter a palavra “LETRA DE CAMBIO” na cártula, pois este e um requisito essencial. Deveria a clausula a ordem ser escrita na cártula como requisito essencial? A falta de clausula proíbe o endosso? Fundamente com a L.U.G
Resposta: Segundo a L.U.G, em seu artigo 11, toda letra de cambio, mesmo que não envolva expressamente a clausula a ordem, e transmissível por via de endosso. E lembro que mesmo que o sacado tenha inserido a clausula “não a ordem”, ou expressão equivalente, esta ainda torna se transmissível por cessão de credito.
6 – Explique os princípios dos títulos de creditos. (Cartularidade, literalidade, Autonomia.)
Resposta: 
Literalidade.
O título é literal porque sua existência se regula pelo teor de seu conteúdo.
O título de crédito se enuncia em um escrito, e somente o que está nele inserido se leva em consideração;
uma obrigação que dele não conste, embora sendo expressa em documento separado, nele não se integra.
Autonomia.
Diz-se que o título é autônomo (não em relação à sua causa como às vezes se tem explicado), mas, porque o possuidor de boa fé exercita um direito próprio, que não pode ser restringido ou destruído em virtude das relações existentes entre os anteriores possuidores e o devedor.
Cada obrigação que deriva do título é autônoma em relação às demais.
Cartularidade (documento necessário).
O título de crédito se assenta, se materializa, numa cártula, ou seja, num papel ou documento.
Para o exercício do direito resultante do crédito concedido torna-se essencial a exibição do documento.
O documento é necessário para o exercício do direito de crédito.
Sem a sua exibição material não pode o credor exigir ou exercitar qualquer direito fundamentado no título de crédito.
7 – Explique as características dos títulos de credito (Negociabilidade, Executoriedade, Formalismo)
Resposta: 
Formalismo 
 O título de crédito é formal. Em princípio, se faltar uma palavra que por força de lei nele deveria constar, o documento perderá seu valor de título de crédito. Exige-se que o título de crédito seja revestido de formalismo, pois sem ele não haverá os demais princípios, ou seja, não poderá ser invocada a autonomia, a literalidade, a abstração, etc.
Excutoriedade 
Trata-se de hipótese de indeferimento da inicial. A circunstância de não ter o Juiz indeferido a inicial desde logo, não impede que o faça a posteriori, conforme decisões a esse respeito: “A circunstância de não ter o juiz indeferido liminarmente a inicial, não o impede de extinguir posteriormente o processo”. Resulta numa maior eficiência na cobrança, ou seja, existindo um documento provando o crédito, a cobrança judicial é mais eficiente e rápida.
Negociabilidade 
 É a facilidade com que o crédito pode circular, ou seja, à mobilização imediata de seu valor. Assim, o possuidor de um título, enquanto não se opera o protesto, pode dele livremente dispor, transferindo-o a seus próprios credores ou dando-o em garantia de alguma relação jurídica que integre. Quando alguém emite um título de crédito, não está fazendo promessa de pagamento dirigida exclusivamente ao beneficiário original, mas para pessoa indeterminada, que, na data do vencimento, esteja com a posse do título. Isso porque sua função é circular, não servindo apenas para valer entre as partes originárias. Decorre da facilidade de circulação do crédito, ou seja, possibilita uma negociação mais fácil do crédito decorrente da obrigação representada através do titulo em questão.
8 – João pede a seu irmão Pedro que avalize uma letra de cambio antes do endosso a Marcos. Pedro assina no anverso da letra mas não indica a avalizado. Qual sua responsabilidade?
Resposta: Pedro realizou o aval no local correto que seria no anverso do título, caso que se caracteriza pela simples assinatura do avalista. 
Só que Pedro não realizou a identificação do avalizado. E com isto presume-se que foi dado em favor de alguém, no caso da letra de câmbio, presume-se em favor do sacador.
9 – O que e pagamento extintivo da letra de cambio?
Resposta: PAGAMENTO EXTINTIVO é o pagamento normal de um título de crédito, feito pelo devedor principal e não por um devedor indireto. Se for uma letra de câmbio, pagamento extintivo é o feito pelo sacado (ou aceitante, que é como ele é chamado se tiver dado seu aceite); se for uma nota promissória, é o pagamento feito pelo emitente.
10 – Quais os pressupostos processuais da ação de execução da letra de cambio?
Resposta: Os pressupostos processuais de um título executivo, seja ele judicial ou extrajudicial, deve sempre expressar uma obrigação certa, líquida e exigível. As características de liquidez, certeza e exigibilidade são comumente associadas ao próprio título executivo.
Comisto, estes, o título executivo não como um feixe de condições da ação ou pressupostos processuais, mas instrumento que expressa os necessários elementos de direito material a ser convertida nos elementos da demanda, conversão essa aferida mediante a análise das condições da ação, seja a execução procedida mediante processo, seja de forma sincrética (reunião de doutrinas diferentes), o avanço dos atos processuais dependem da constante satisfação das condições da ação e dos pressupostos processuais que são liquidez, certeza e exigibilidade.
11 – E possível o pagamento parcial das letras de cambio?
Resposta: Sim e possível. E com o aceite parcial, ocorre o vencimento antecipado da letra. Por isto a recusa do aceite é comportamento lícito e neste, poderá o credor ou o tomador cobrar o título de imediato, pois o vencimento, obrigatoriamente fixado pela cambial, é antecipado com a recusa do aceite.
12 – Discorra sobre o aceite parcial em suas espécies limitativo e modificativo.
Resposta: É o ato cambial pelo qual o sacado concorda em acolher a ordem incorporada pelo título de crédito. Note-se que nada obriga o sacado a aceitar a letra de câmbio, sendo que nenhuma obrigação lhe é imputada pelo fato do sacador ter-lhe endereçado a ordem de pagamento. Assim, o sacado somente assume a obrigação cambial pelo aceite, se o desejar, já que é ato livre de sua vontade. O aceite resulta da simples assinatura do sacado lançada no anverso do título, podendo também ser feita no verso do título mediante identificação do ato praticado pela expressão "aceito" ou equivalente. A recusa do aceite importa no vencimento antecipado do título.
Aceite limitativo - O aceitante concorda em pagar uma parte do valor do título.
Aceite modificativo - E o aceite em que o sacado adere à ordem, alterando parte das condições fixadas na letra, como por exemplo, a época do vencimento.

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