Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Profª Cristina D. de S. Figueira * UNIDADE I - Teoria da comunicação: 1.2 Elementos da comunicação 1.3 Funções da linguagem 1.4 Níveis de linguagem Profª Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Plano de Ensino UNIDADE I - Teoria da comunicação: 11.4 Níveis de linguagem 1.2 Elementos da comunicação 1.3 Funções da linguagem Profª Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * A OBRIGATORIEDADE DO USO DO VERNÁCULO Nos termos do art. 156 do CPC, “em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo”. Além disso, de acordo com o art. 13 da CF/88, “A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil”. Portanto, tome cuidado com excessivos e visíveis erros de português. Com efeito, a língua portuguesa é muito complexa e repleta de exceções à regra, no entanto, nada justifica erros de sintaxe que comprometem a própria estrutura textual, tais como erros de concordância, de regência verbal e de pontuação. Profª Cristina D. de S. Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fonte: LIVRO: CURSO DE PORTUGUÊS JURÍDICO - Regina Toledo Damião e Antonio Henriques. 8ª Edição, São Paulo: Atlas, 2000, p. 17-37 Livro: Manual da Linguagem Jurídica. Autora: Maria José Constantino Petri. (p. 5 e 6 ) Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Níveis de Linguagem A eficiência do ato de comunicação depende, entre outros requisitos, do uso adequado do nível de linguagem. Fonte: LIVRO: CURSO DE PORTUGUÊS JURÍDICO - Regina Toledo Damião e Antonio Henriques. 8ª Edição, São Paulo: Atlas, 2000, p. 17-37 Profª Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * NÍVEIS DE LINGUAGEM 1ª Língua culta padrão 2ª Língua coloquial ou comum 2.1 . Língua popular 2.2. Língua familiar Profª Cristina D. de S. Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Níveis de Linguagem 1ª Língua culta padrão: É de uso nos meios diplomáticos e científicos; nos discursos ; nos tratados jurídicos e nas sessões do tribunal. O vocabulário é rico e são observadas as normas gramaticais em sua plenitude. Essa linguagem, usam-na os juristas quando nos diferentes misteres de sua profissão. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * 2ª Língua coloquial ou comum: é aquela usada no cotidiano. Apresenta subníveis; 2.1 . Língua popular Maria José Constantino Petri explica que essa língua é usada pelas pessoas de baixa escolaridade, marcada pelo desconhecimento gramatical, pelo emprego de gírias. Regina Toledo Damião e Antonio Henriques ensinam que essa é a linguagem do rádio, televisão, meios de comunicação de massa tanto na forma oral quanto na escrita. Emprega-se o vocabulário da língua comum e a obediência às disposições gramaticais é relativa, permitindo-se até mesmo construções próprias da linguagem oral. Lembrando que nenhum jurista vai usar em casa a mesma linguagem usada no Fórum. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * 2.2. Língua familiar: Maria José Constantino Petri. Leciona que essa é a linguagem de caráter afetivo; faz uso de diminutivo, de apelidos carinhosos etc. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Teoria da Comunicação Jurídica O profissional do Direito que não dominar a linguagem forense não estará apto a desenvolver suas atividades jurídicas porque nem compreenderá os princípios básicos do Direito, nem se fará entender claramente. Existem seis elementos formadores do processo comunicativo, a saber: o emissor, o receptor, a mensagem, o código, o canal e o referente. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * 1.2 Elementos da comunicação Há um emissor e um receptor da mensagem. A mensagem é emitida a partir de diversos códigos de comunicação (palavras, gestos, desenhos, sinais de trânsito...). Qualquer mensagem precisa de um meio transmissor, o qual chamamos de canal de comunicação e refere-se a um contexto, a uma situação. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Quem diz: emissor, transmissor, interlocutor ou remetente – aquele que emite, codifica a mensagem é responsável pela emissão da mensagem. Pode ser uma pessoa ou um grupo de pessoas. A quem diz: receptor, destinatário ou locutor – aquele que recebe, decodifica a mensagem - O receptor somente poderá entender a mensagem se as palavras utilizadas na construção dessa mesma mensagem pertencerem a seu vocabulário. Caso contrário, não haverá comunicação. Portanto, a seleção vocabular para a produção do discurso jurídico deve ter em mira o receptor. O resultado eficaz da comunicação relaciona-se com a escolha vocabular do emissor em função do receptor. . Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * O que diz: MENSAGEM- É o conjunto de informações transmitidas. Pode ser verbal (oral ou escrita) ou não verbal (abraço, beijo, sinais de trânsito); conteúdo transmitido pelo emissor Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Como se diz: CÓDIGO o conjunto de sinais utilizados para a transmissão e recepção da mensagem. Pode ocorrer por meio de signos(palavras) ou símbolos(a bandeira). Para que o receptor consiga decodificar a mensagem enviada pelo emissor, os interlocutores devem dominar o mesmo código. No caso da linguagem forense, o código é o Português Jurídico. Em se tratando de redação forense, é fundamental a utilização de norma culta e linguagem técnica. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO COM O QUE SE DIZ: VEÍCULO OU CANAL – é o meio utilizado pelo emissor para transmitir a mensagem ao receptor TV, rádio, jornal, revista, cordas vocais, ar, , o telefone, a carta comercial, o requerimento, a petição inicial, a contestação etc. é o meio de transmissão da linguagem. Se falamos uns com os outros, o meio de propagação da mensagem é o ar; se estamos escrevendo uma mensagem para alguém, o canal da comunicação é o e-mail. No ambiente judicial, é o processo fisicamente constituído o canal de comunicação entre remetente e destinatário. Costuma-se dizer que o que não está nos autos do processo não pertence ao mundo jurídico. Daí a importância de comunicar-se pelo canal adequado. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Em que circunstância se diz: referente – contexto situação em que a mensagem foi construída. O referente é a situação contextual a que se refere a mensagem. Trata-se do contexto em que a mensagem foi produzida. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Trajetória Comunicativa: Processo de Comunicação MENSAGEM EMISSOR RECEPTOR Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira CONSIDERAR: O Canal O código O contexto Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Ruído na comunicação Ruído é tudo que dificulta a comunicação e perturba a recepção ou a compressão da mensagem Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Após essas considerações, é importante para o operador do Direito entender como funciona a teoria da comunicação na redação forense. Para aplicação da teoria da Comunicação na produção da peça processual, tome-se, como exemplo, a petição inicial que tem por função dar início à ação judicial. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * O art. 319. do N CPC esclarece que os principais requisitos da petição inicial são: Art. 319. A petição inicial indicará: I - o juízo a que é dirigida; II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. Interessa à teoria da comunicação jurídica apenas estes requisitos: o juiz ou o tribunal, o autor, o réu, o fato e os fundamentos jurídicos do pedido e o pedido. Profª Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Aplicando esses elementos em uma petição inicial, teremos, conforme dispõe o artigo 319. do Novo do Código de Processo Civil Os elementos da teoria da comunicação presentes na petição inicial podem ser , assim, classificados: a) emissor: é autor da petição inicial; b) receptor: em um primeiro momento, é o Juiz de Direito, depois, o réu; c) mensagem: é a veiculação do fato e dos fundamentos jurídicos do pedido; d) canal: é a folha de papel onde se redige a petição inicial e) código: é o Português Jurídico ou a linguagem forense utilizada na produção do texto jurídico da petição inicial; f) referente: é o contexto que justifica a elaboração da petição inicial e fundamenta o pedido que deve ser claro e objetivo. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Elementos da teoria da comunicação jurídica Os elementos da teoria da comunicação jurídica têm como função identificar os requisitos essenciais da petição inicial. A ausência de um deles implica o indeferimento da petição inicial. O profissional do Direito deve ser cuidadoso ao redigir a peça processual, sobretudo ao expor o fato e os fundamentos jurídicos do pedido. Se o texto estiver mal redigido, poderá provocar a incompreensão da mensagem jurídica veiculada na petição inicial, e o Juiz de Direito irá indeferi-la, porque será considerada inepta, segundo o art. 330, inciso I, parágrafo único, incisos I e II, do NCPC, a seguir: Art. 330. A petição inicial será indeferida: A petição inicial será indeferida quando: I - for inepta; II - a parte for manifestamente ilegítima; III - o autor carecer de interesse processual; IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321. § 1º Considera-se inepta a petição inicial quando: I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. § 2º Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito. § 3º Na hipótese do § 2º, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE – PB: CARLOS DIAS DA SILVA, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/PB sob o nº ..........................., com escritório na Rua ..............., nº ......, Centro, nesta cidade, vem, perante este Juízo, impetrar ORDEM DE HABEAS CORPUS em favor de MARCOS LIMA FILHO, brasileiro, solteiro, comerciário, residente na Av. Aprígio Veloso, nº...., Bodocongó, nesta cidade, pelos motivos que passa a expor: No dia 10 de setembro do corrente ano, por volta das 23 horas, o paciente dirigia-se a seu lar, vindo da escola, sem portar carteira de identidade mas munido de seus livros. Ao passar nas proximidades da Universidade Federal de Campina Grande, foi preso e levado à .... Delegacia de Polícia, para averiguação de um furto ocorrido nas imediações. Estando detido há mais de 2 (dois) dias, sem que lhe tenha sido fornecida nota de culpa, demonstrada está a coação exercida pelo Delegado de Polícia da ....Delegacia de Polícia. Além da absoluta inocência do paciente, bom moço, estudante e trabalhador, como demonstram os documentos inclusos, manifestamente injusta é a prisão porque não houve flagrante e não há contra o paciente mandado de prisão expedido por um juiz de direito. Face ao exposto, com fundamento no art. 5º, LXVIII da Constituição Federal de 1988 e arts. 647 e s. do Código de Processo Penal, requer o impetrante seja concedida a ordem de habeas corpus, com expedição de alvará de soltura e demais providências. Termos em que Pede deferimento. Campina Grande, 13de setembro de 2008. _____________________________________ Carlos Dias da Silva OAB/PB ............. (Adaptado de DAMIÃO, Regina Toledo e HENRIQUES, Antônio. Curso de português jurídico, p. 17 a 22.) Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Exercício 1. Identifique, no habeas corpus acima, os seis elementos do ato comunicativo jurídico. a) emissor _____________________ b) receptor ___________________ c) mensagem___________________ c) referente ____________________ d) código ____________________ e) canal ________________________ 2. Ainda no mesmo habeas corpus, identifique o fato, o direito e o pedido. Fato ______________________________________________________________ Direito _____________________________________________________________ Pedido ______________________________________________________________ Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Funções da Linguagem Importância : saber utilizar a linguagem adequada no momento adequado. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * De acordo com as intenções do operador do Direito: Obs: Ao longo de um texto, o autor pode valer-se de diversas funções, mudando e pluralizando suas intenções. Se em um parágrafo importa sensibilizar o destinatário, em outro pode julgar necessário explicar o código. Assim , o profissional do direito deve se preocupar em usar os recursos que a linguagem oferece a fim de conseguir o grau de persuasão que seu discurso forense almeja. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Função Referencial é a mais comum das funções da linguagem e centra-se na informação. A intenção do emissor é transmitir ao interlocutor dados da realidade de uma forma direta e objetiva, sem ambiguidades, com palavras empregadas em seu sentido denotativo. Essa é a função da linguagem que predomina em textos dissertativos, técnicos, instrucionais, jornalísticos ─ informativos por excelência. Como está centrado no referente, ou seja, naquilo de que se fala, prevalece o texto escrito em 3ª pessoa, com frases estruturadas na ordem direta. A linguagem neste caso é essencialmente objetiva, razão pela qual os verbos são retratados na 3ª pessoa, conferindo-lhe total impessoalidade por parte do emissor. A informação jurídica é precisa, objetiva, denotativa; fala-se, então, de função referencial. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Função: Emotiva ou expressiva Quando a intenção do produtor do texto é posicionar-se em relação ao tema que está abordando, é expressar seus sentimentos e emoções, o texto resultante é subjetivo, um espelho do ânimo, das emoções, do temperamento do emissor. Quando o emissor demonstra seus sentimentos ou emite suas opiniões ou sensações a respeito de algum assunto ou pessoa, acontece a função emotiva, também chamada de expressiva. A interjeição, o uso de pronomes e verbos na 1ª pessoa do singular, os adjetivos valorativos e alguns sinais de pontuação, como as reticências e os pontos de exclamação são algumas marcas da função emotiva utilizada para comover o receptor. Exemplo: linguagem do réu (que valoriza a primeira pessoa do singular); linguagem do advogado de defesa quando, no Júri, apela para o fato de que a condenação vai ultrapassar a pessoa do condenado e atingir outras pessoas inocentes. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Função Emotiva ou expressiva: texto jurídico O profissional do direito poderá valer-se dessa função ao exprimir o estado emocional do emissor da mensagem perante seu pleito. Assim, ele incluirá na linguagem forense adjetivos e palavras cuja carga semântica exprime sentimentos opiniões. Exemplos: Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Origem da palavra : É comum o uso do verbo no Imperativo, como "Compre aqui e concorra a este lindo carro". "Compre aqui..." é a tentativa do emissor de convencer o receptor a praticar a ação e comprar ali. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Função Conativa ou Apelativa CONARE (lat.) - Promover, suscitar, provocar estímulos, persuadir etc . Ocorre a função conativa, ou apelativa, quando o emissor tenta convencer o receptor a praticar determinada ação. A função apelativa ou conativa é, portanto, aquela em que há intenção do emissor de influenciar o destinatário. A mensagem se organiza em forma de ordem, chamamento, apelo ou súplica e está centrada no receptor. Marcam a função apelativa os verbos no imperativo, uso do vocativo e tratamento em 2ª pessoa (tu, vós, você, vocês). Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Função Conativa ou Apelativa Sabe-se que o texto jurídico é, eminentemente, persuasório; dirige-se, especificamente, ao receptor; dele se aproxima para convencê-lo a mudar de comportamento, para alterar condutas já estabelecidas, suscitando estímulos, impulsos para provocar reações no receptor. O discurso persuasório apresenta duas vertentes: a vertente autoritária e a vertente exortativa. A vertente autoritária é típica do discurso jurídico; basta atentar-se para o Código Penal e para expressões como: “intime-se, “afixe-se e cumpra-se”, “revoguem-se as disposições em contrário”, “arquive-se”, conduzir “sob vara” ou manu militari, “justiça imperante” e muitas outras. Já a vertente exortativa é utilizada mais pelos textos publicitários que, para maior efeito, apelam para a linguagem poética. Profª Cristina D. de S. Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * No cerne das contestações, das apelações e dos recursos, apresenta o predomínio da função conativa, pois esses documentos forenses objetivam convencer e influenciar o destinatário, fazendo-o compartilhar da visão apresentada pelo emissor. Profª Cristina D. de S. Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Função Metalinguística É a linguagem falando da linguagem. É a metalinguagem. Nas avaliações, nos trabalhos escolares estamos sempre elaborando definições, estamos “explicando com as nossas palavras” alguma coisa. A análise de um texto, por exemplo, é um exercício de metalinguagem. Ocorre metalinguagem quando se dá uma definição, um conceito, quando se explica ou se pede explicação sobre o conteúdo da mensagem, ou seja, o código explica o código. E como se um filme falasse do filme, a peça de teatro falasse do teatro, a poesia falasse do ato de escrever. É a linguagem do dicionário, do vocabulário, no caso jurídico, centrada em códigos. A função metalinguística da linguagem, em que o código retorna ao próprio código, está presente no dia-a-dia e desempenha um papel importante em nossos textos e conversas. O dicionário é metalinguístico por excelência Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Função Metalinguística: no texto jurídico O foco dessa função está no próprio código empregado. O que significa dizer que se tratará da explicação da própria linguagem forense.Exemplo: Profª Cristina D. de S. Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Função Fática tem como propósito prender a atenção do destinatário visando prolongar a comunicação, testando o canal com frases do tipo “veja bem”, “entendeu?”, ”certo?” “olha aqui”, etc. O principal exemplo é o diálogo. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Função Poética Quando a intenção do produtor do texto está voltada para a própria mensagem, para uma especial arrumação das palavras, quer na escolha, quer na combinação delas, quer na organização sintática da frase, temos a função poética da linguagem. É a função em que a mensagem é centrada na poesia, ou melhor, na linguagem poética, em que aparecem elementos como o ritmo, a sonoridade, o belo e inusitado das imagens. E importante lembrar que a função poética não é exclusiva da poesia é também encontrada em textos de prosa, em anúncios publicitários ou na linguagem cotidiana. Nestes casos, ela não será a função dominante. Essa função não é comum ao discurso forense, pois supõe a valorização da informação por meio de rítmicos e jogos de sonoridade. Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Cristina D. de S. Figueira * Até mais... Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira Profª Ma. Cristina Dias de Souza Figueira
Compartilhar