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AULA 01 ABASTECIMENTO DE AGUA

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Aula 1- Importância do abastecimento d’ água
1- Importância do abastecimento de água. 
1.1- Conceitos fundamentais. 
a) Saúde, Saúde Pública e Saneamento 
SAÚDE: é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade (Organização Mundial da Saúde). 
SAÚDE PÚBLICA: é a ciência e arte de promover, proteger e recuperar a saúde, através de medidas de alcance coletivo e de motivação da população. 
SANEAMENTO: é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeito deletério, sobre seu bem-estar físico, mental ou social (Organização Mundial da Saúde). 
DIREITO À SAÚDE: o gozo de melhor estado de saúde, constitui um direito fundamental de todos os seres humanos, sejam quais forem sua raça, sua religião, suas opiniões políticas, sua condição econômica e social (Preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde). 
Objetivos do Saneamento do Meio. 
- Abastecimento de água; 
- coleta e disposição de águas residuárias (esgotos sanitários, resíduos líquidos
industriais e águas pluviais); 
- acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e/ou destino final dos resíduos sólidos (lixo); 
- controle da poluição ambiental – água, ar e solo, acústica e visual; 
- controle de artrópodes e de roedores de importância em saúde pública; 
- saneamento da habitação, dos locais de trabalho, de educação e de recreação e dos hospitais; 
- saneamento e planejamento territorial; 
- saneamento dos meios de transporte; 
- saneamento em situações de emergência; 
- aspectos diversos de interesse no saneamento do meio (cemitérios, aeroportos, ventilação, iluminação, insolação, etc.). 
Distribuição da água na terra 
A água é o constituinte inorgânico mais abundante na matéria viva: no homem, mais de 60% do seu peso é constituído por água, e em certos animais aquáticos esta porcentagem sobe a 98%. A água é fundamental para a manutenção da vida, razão pela qual é importante saber como ela se distribui no planeta, e como ela circula de um meio para o outro. 
Os 1,36 x 1018 m3 de água disponível existente na Terra distribuem da seguinte forma (vide Tabela 1): 
Tabela 1 – Distribuição da água disponível existente na Terra 
	ÁGUA DO MAR
	97% 
	GELEIRAS
	2,2% 
	ÁGUA DOCE
	0,8%..(97% água Subterrânea) .(3% água superficial) 
	TOTAL 
	100 % 
Observa-se que da água disponível, apenas 0,8% pode ser utilizada mais facilmente para abastecimento público. Desta pequena fração de 0,8%, apenas 3% apresentam-se na forma de água superficial, de extração mais fácil. Esses valores ressaltam a grande importância de se preservar os recursos hídricos na Terra, e de se evitar a contaminação da pequena fração mais facilmente disponível. 
Ciclo hidrológico 
HIDROLOGIA: segundo A. Meyer, hidrologia é a ciência natural que trata dos fenômenos relativos à água em todos os seus estados, da sua distribuição e ocorrência na atmosfera, na superfície terrestre e no solo, e da relação desses fenômenos com a vida e as atividades do homem. 
Ciclo hidrológico: uma vez visto como a água se distribui em nosso planeta, é importante também o conhecimento de como a água se movimenta de um meio para outro na Terra. A essa circulação da água se dá o nome de ciclo hidrológico. 
A Figura 1 apresenta o ciclo hidrológico, onde se distinguem os seguintes mecanismos de transferência de água: 
- precipitação
- escoamento superficial 
- infiltração 
- evaporação 
- transpiração 
Precipitação 
A precipitação compreende toda a água que cai da atmosfera na superfície da Terra. As principais formas são: chuva, neve, granizo e orvalho. A precipitação é formada a partir dos seguintes estágios: 
- resfriamento do ar à proximidade da saturação
- condensação do vapor d’água na forma de gotículas
- aumento do tamanho das gotículas por coalizão e aderência até que seja grande o suficiente para formar a precipitação. 
– Ciclo hidrológico 
Escoamento superficial 
	A precipitação que atinge a superfície da Terra tem dois caminhos onde seguir: escoar na superfície ou infiltrar no solo. O escoamento superficial é responsável pelo deslocamento da água sobre o solo, formando córregos, lagos, rios e eventualmente atingindo o mar. A quantidade de água que escoa depende dos seguintes fatores principais: 
- intensidade da chuva
- capacidade de infiltração no solo. 
 Infiltração 
A infiltração corresponde à água que atinge o solo, formando os lençóis d’água. A água subterrânea é grandemente responsável pela alimentação dos corpos d’água superficiais, principalmente nos períodos secos. Um solo coberto com vegetação (ou seja, com menor impermeabilização advinda, por exemplo, da urbanização) é capaz de desempenhar melhor, as seguintes importantes funções: 
- menos escoamento superficial (menos enchentes nos períodos chuvosos) 
- mais infiltração (maior alimentação dos rios nos períodos secos) 
- menos carreamento de partículas do solo para os cursos d’água 
 Evapotranspiração 
 	A transferência da água para o meio atmosférico se dá através dos seguintes principais mecanismos denominado evapotranspiração: 
- Evaporação: transferência da água superficial do estado líquido para o gasoso. A evaporação depende da temperatura e da umidade relativa do ar. 
- Transpiração: as plantas retiram a água do solo pelas raízes. A água é transferida para as folhas e então evapora. O mecanismo é importante, considerando-se que em uma área coberta com vegetação a superfície de exposição das folhas para a evaporação é bastante elevada. 
e) Mananciais 
 	Por manancial conceitua-se a fonte de abastecimento de água, que pode ser, por exemplo, um rio, um lago, uma nascente ou poço, proveniente do lençol freático ou do lençol profundo, Figuras 2 e 3. 
	Os mananciais podem ser considerados de acordo com as condições hidrológicas (origem da água) ou com as condições sanitárias. 
	Obs: 
1) lençol freático é o que se encontra sobre a primeira camada impermeável e cuja água fica sob pressão atmosférica
2) Lençol artesiano é o que se situa entre duas camadas impermeáveis e cuja água sofre pressão superior à atmosférica. 
Mananciais quanto as condições hidrológicas: 
- águas meteorológicas ou atmosféricas: chuva e neve; 
- águas superficiais: rios, córregos, lagos, represas, mares, etc.; 
- água subterrâneas: 
do lençol freático ou raso, fontes; 
do lençol artesiano: poço artesiano ou profundo, poço jorrante ou surgente
 
Mananciais quanto as condições sanitárias: 
- mananciais protegidos; 
- mananciais desprotegidos. 
1.2- Importância da água 
a) Necessidade de água 
	A água constitui um elemento essencial à vida animal e vegetal. Seu papel no desenvolvimento da civilização é reconhecido desde a mais alta antiguidade; Hipócrates (460-354 A.C.) já afirmava: “a influência da água sobre a saúde é grande”. 
	O homem tem necessidade de água de qualidade adequada e em quantidade suficiente para todas suas necessidades, não só para proteção de sua saúde, como também para o seu desenvolvimento econômico. Assim, a importância do abastecimento de água deve ser encarda sob os aspectos sanitário e econômico. Assinale-se que a qualidade e a quantidade de água ser utilizada num sistema de abastecimento estão, intimamente, relacionados às características do manancial. 
b) Importância sanitária do abastecimento de água 
	A importância sanitária do abastecimento de água é das mais ponderáveis; a implantação ou melhoria dos serviços de abastecimento de água traz como resultado uma rápida e sensível melhoria na saúde e nas condições de vida de uma comunidade, principalmente através do controle e prevenção de doenças, da promoção de hábitos higiênicos, do desenvolvimento de esportes, como natação, e da melhoria da limpeza pública; reflete-se, também, no estabelecimento de meios que importam em melhoriado conforto e da segurança coletiva, como instalação de ar condicionado e de aparelhamento de combate a incêndios. Constitui o melhor investimento em benefício da saúde pública. 
	Ressalta-se, assim, conforme tem sido constatado em muitos lugares, que a implantação ou melhoria dos sistemas de abastecimento de água traz como conseqüência uma diminuição sensível na incidência das doenças relacionadas à água. Estes efeitos benéficos acentuam bastante com a implantação e melhoria dos sistemas de esgotos sanitários. Por outro lado, tem também sido constatado que a implantação de sistemas adequados de abastecimento de água e de destino dos dejetos, a par da diminuição das doenças transmissíveis pela água, indiretamente ocorre a diminuição da incidência de uma série de outras doenças, não relacionadas diretamente aos excretos ou ao abastecimento de água (Efeito Mills Reincke). 
c) Importância econômica do abastecimento de água 
	A importância econômica do abastecimento de água é também de grande relevância. Sua implantação se traduz num aumento de vida média da população servida, numa diminuição da mortalidade em geral e, em particular, da infantil, numa redução do número de horas com diversas doenças: estes fatos se refletem, portanto, num aumento sensível de horas de trabalho dos membros de uma comunidade, e com isto aumento de produção. 
	A influência da água, do ponto de vista econômico, faz-se sentir mais diretamente no desenvolvimento industrial, por constituir, ou matéria-prima em muitas indústrias, como as de bebida, ou meio de operação, como água para caldeiras, etc. 
d) Aproveitamento dos recursos hídricos naturais. 
	Constitui, portanto, de fundamental importância para a saúde e progresso de toda a comunidade que esta conte com água de qualidade adequada e em quantidade suficiente para todas suas necessidades. 
	Contudo, tendo em vista que as águas naturais se destinam a vários fins, tais como, abastecimento de populações, fins industriais, produção de energia elétrica, fins recreacionais, navegação e fins agro-pecuários, torna-se necessário haver um adequado planejamento da utilização dos recursos hídricos de uma região, de modo a se procurar satisfazer a estas variadas finalidades. Nos últimos quarenta anos e mais acentuadamente nos últimos qüinqüênios a tendência para o planejamento integral da utilização dos recursos de uma bacia hidrográfica vem cada vez mais se impondo. É necessário e conveniente, portanto, que nos estudos de sistemas de abastecimento de água se considere as diversas finalidades a que se destinam as águas naturais, inclusive para garantir a qualidade e a quantidade suficiente para os usos de uma comunidade, e também para a devida proteção dos mananciais de água de uma região, contra sua poluição. 
e) Ciclo do uso da água 
	Além do ciclo da água no globo terrestre, existem ciclos internos, em que a água permanece na sua forma líquida, mas tem as suas características alteradas em virtude de sua utilização.Neste ciclo, a qualidade da água é alterada em cada etapa do seu percurso. 
Água Bruta>Água tratada>Esgoto Bruto>Corpo Receptor>Autodepuração
	ÁGUA BRUTA – inicialmente, a água é retirada do rio, lago ou lençol subterrâneo, possuindo uma determinada qualidade. 
	ÁGUA TRATADA – após a captação, a água sofre transformações durante o seu tratamento para se adequar aos usos previstos (ex. abastecimento público ou industrial). 
	ÁGUA USADA (esgoto bruto) – com a utilização da água, a mesma sofre novas transformações na sua qualidade, vindo a constituir-se em um despejo líquido. 
	ESGOTO TRATADO – visando remover os seus principais poluentes, os despejos sofrem um tratamento antes de serem lançados ao corpo receptor. O tratamento dos esgotos é responsável por uma nova alteração na qualidade do líquido. 
	CORPO RECEPTOR – o efluente do tratamento dos esgotos atinge o corpo receptor, onde face à diluição e mecanismos de autodepuração, a qualidade da água volta a sofrer novas modificações. 
f) Usos da água 
	São os seguintes os principais usos da água: 
- abastecimento doméstico
- abastecimento industrial
- irrigação
- dessedentação de animais
- aqüicultura
-preservação da flora e da fauna
- recreação e lazer
- harmonia paisagística
- geração de energia elétrica
- navegação
- diluição de despejos	
	Destes usos, os primeiros (abastecimento doméstico, abastecimento industrial, irrigação e possivelmente dessedentação de animal) implicam na retirada da água das coleções hídrica onde se encontram. Os demais usos são desempenhados na própria coleção de água. 
	Em termos gerais, apenas os dois primeiros usos (abastecimento doméstico e abastecimento industrial) estão freqüentemente associados a um tratamento prévio da água, face aos requisitos de qualidade mais exigentes. 
LESGISLAÇÃO 
PORTARIA 518
Capítulo IV
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
 
Art.11. A água potável deve estar em conformidade com o padrão microbiológico conforme Tabela 1, a seguir:
 
Tabela 1
 
Padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo humano
	PARÂMETRO
	VMP(1)
	Água para consumo humano(2)
	Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3)
	Ausência em 100ml
	Água na saída do tratamento
	Coliformes totais
	Ausência em 100ml
	Água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede)
	Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3)
	Ausência em 100ml
	Coliformes totais
	Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por mês:
Ausência  em 100ml em 95% das amostras examinadas no mês;
Sistemas que analisam menos de 40 amostras por mês:
	 
	Apenas uma amostra poderá apresentar mensalmente resultado positivo em 100ml
NOTAS:
(1) Valor Máximo Permitido.
(2) água para consumo humano em toda e qualquer situação, incluindo fontes individuais como poços, minas, nascentes, dentre outras.
(3) a detecção de Escherichia coli deve ser preferencialmente adotada.
 
§ 1º  No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que as novas amostras revelem resultado satisfatório.
§ 2º  Nos sistemas de distribuição, a recoleta deve incluir, no mínimo, três amostras simultâneas, sendo uma no mesmo ponto e duas outras localizadas a montante e a jusante.
§ 3º  Amostras com resultados positivos para coliformes totais devem ser analisadas para Escherichia coli e, ou, coliformes termotolerantes, devendo, neste caso, ser efetuada a verificação e confirmação dos resultados positivos.
§ 4º  O percentual de amostras com resultado positivo de coliformes totais em relação ao total de amostras coletadas nos sistemas de distribuição deve ser calculado mensalmente, excluindo as amostras extras (recoleta).
§ 5º  O resultado negativo para coliformes totais das amostras extras (recoletas) não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo.
§ 6º  Na proporção de amostras com resultado positivo admitidas mensalmente para coliformes totais no sistema de distribuição, expressa na Tabela 1, não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta, nos termos do § 1º deste artigo.
§ 7º  Em 20% das amostras mensais para análise de coliformes totais nos sistemas de distribuição, deve ser efetuada a contagem de bactérias heterotróficas e, uma vez excedidas 500 unidades formadoras de colônia (UFC) por ml, devem ser providenciadas imediata recoleta, inspeção local e, se constatada irregularidade, outras providências cabíveis.
§ 8º  Em complementação, recomenda-se a inclusão de pesquisa de organismos patogênicos, com o objetivo de atingir, como meta, um padrão de ausência, dentre outros, de enterovírus, cistos de Giardia spp e oocistos de Cryptosporidium sp.
§ 9º  Em amostras individuais procedentes de poços, fontes, nascentes e outras formas de abastecimentosem distribuição canalizada, tolera-se a presença de coliformes totais, na ausência de Escherichia coli e, ou, coliformes termotolerantes, nesta situação devendo ser investigada a origem da ocorrência, tomadas providências imediatas de caráter corretivo e preventivo e realizada nova análise de coliformes.
Art. 12. Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos, deve ser observado o padrão de turbidez expresso na Tabela 2, abaixo:
 
Tabela 2
 
Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção
	TRATAMENTO DA ÁGUA
	VMP(1)
	Desinfecção (água subterrânea)
	1,0 UT(2) em 95% das amostras
	Filtração rápida (tratamento completo ou filtração direta)
	1,0 UT(2)
	Filtração lenta
	2,0 UT(2) em 95% das amostras
NOTAS:
(1) Valor máximo permitido.
(2) Unidade de turbidez.
 
§ 1º  Entre os 5% dos valores permitidos de turbidez superiores aos VMP estabelecidos na Tabela 2, o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 UT, assegurado, simultaneamente, o atendimento ao VMP de 5,0 UT em qualquer ponto da rede no sistema de distribuição.
§ 2º  Com vistas a assegurar a adequada eficiência de remoção de enterovírus, cistos de Giardia spp e oocistos de Cryptosporidium sp., recomenda-se, enfaticamente, que, para a filtração rápida, se estabeleça como meta a obtenção de efluente filtrado com valores de turbidez inferiores a 0,5 UT em 95% dos dados mensais e nunca superiores a 5,0 UT.
§ 3º  O atendimento ao percentual de aceitação do limite de turbidez, expresso na Tabela 2, deve ser verificado, mensalmente, com base em amostras no mínimo diárias para desinfecção ou filtração lenta e a cada quatro horas para filtração rápida, preferivelmente, em qualquer caso, no efluente individual de cada unidade de filtração.
Art. 13. Após a desinfecção, a água deve conter um teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L, sendo obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L em qualquer ponto da rede de distribuição, recomendando-se que a cloração seja realizada em pH inferior a 8,0 e tempo de contato mínimo de 30 minutos.
Parágrafo único. Admite-se a utilização de outro agente desinfetante ou outra condição de operação do processo de desinfecção, desde que fique demonstrado pelo responsável pelo sistema de tratamento uma eficiência de inativação microbiológica equivalente à obtida com a condição definida neste artigo.
Art. 14. A água potável deve estar em conformidade com o padrão de substâncias químicas que representam risco para a saúde expresso na Tabela 3, a seguir:
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