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Professor Hamilton Rangel Junior AV1/2 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; (...) XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; (...) João Otávio e Letícia, apaixonados, decidem morar juntos, no apartamento dela, até porque João Otávio, ao retornar de Genebra, passou a residir em um flat, impessoal demais para um casal. Já acomodado na casa de Letícia, João não resiste a seus instintos e passa cortejar uma colega de trabalho, por meio de ligações telefônicas, a partir da linha fixa residencial de Letícia – conversas românticas, encontros marcados, além de outras intimidades veiculadas por esse meio, para evitar serem vistos juntos, com frequência. Letícia, desconfiada, contrata um serviço de escuta telefônica, sem qualquer autorização judicial, grampeia sua linha, grava as conversas e comprova a traição. Com base nesses dados e considerando os dispositivos supra reproduzidos, responda, dissertativa e justificadamente: que sequência dialética, na concepção aristotélico-tomisto-hegeliano-realeana, poderia defender a conduta de Letícia como lícita?
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