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Resumo Direito Civil 3 Obrigações

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OBRIGAÇÕES
EXEMPLIFICAÇÃO:
OBRIGAÇÕES JURÍDICAS EM LATU SENSU:
Estado de Sujeição: Derivado dos direitos potestativos, ter de suportar-se. Não surge obrigação.
Ônus jurídicos: Adotar conduta para obter ou conservar uma vantagem própria ou alheia. Ex: terrenos de marinha, registro para obter vantagem.
Dever Jurídico: Necessita de observância de determinada conduta imposta pela ordem jurídica, tendo como correlato os direitos subjetivos, tutelados (protegidos) pela ordem jurídica. Podem ser universal/geral como especial/particular as especiais nos interessa no âmbito econômico.
Obs: conclui-se portando que a obrigação em sentido técnico/estrito decorre diretamente da obrigação em sentido amplo/latu, pois integra uma das categorias da obrigação do dever jurídico e desde nasce a obrigação técnica. Sabe-se, portanto que os deveres jurídicos podem ser geral ou especial temos então que a obrigação se faz presente no âmbito especial mais preciso em natureza econômica.
Obs: Por que só nasce obrigação no dever jurídico especifico?
R: Devido a formação do vinculo (vinculo obrigacional) direto e especifico entre credor e devedor. O credor tem o direito subjetivo e o devedor o dever. Sendo mais especifico, a obrigação possui duas facetas, uma é o dever jurídico imposta ao devedor outra e o direito subjetivo exercido pelo credor. Portanto, o vinculo obrigacional criado pela relação entre credor e devedor, direitos e deveres é a OBRIGAÇÃO.
CONCEITO:
PRIMEIRO:
Nesse sentido a obrigação é um vinculo jurídico pelo qual uma pessoa fica comprometida com a outra à realização de uma prestação, que deverá corresponder a um interesse (natureza econômica) do credor digno de proteção legal.
Obs: dignidade, vem de ser útil e séria logo recebe proteção
CLÓVIS BEVILÁQUA: “A obrigação e uma relação transitória¹ de direito², que nós constrange a dar, fazer ou não fazer alguma coisa³, em regra economicamente apreciável4, em proveito de alguém5, que por ato nosso ou conosco juridicamente relacionado6 ou em virtude da lei, adquirir um direito de exigir de nós aquela ação ou omissão.”
Obs:
1: Transitória: tempo de duração limitado, passageira, pois sua função e transmissão patrimonial, assim dinamiza a economia.
2: Direito: Relação seria e útil, logo protegida
3: Coisa: obrigação possível, dar, fazer, ou não fazer alguma coisa
4 apreciável: Suscetível de avaliação patrimonial. 
5 Alguém: principio da pessoalidade.
6 Relacionado: Refere-se neste ponto ao fenômeno jurídico da representação, o sujeito da obrigação representado (pela via do mandato).
7 Lei: Obrigação nasce da lei, lei como fonte da obrigação. Todavia a doutrinadores que entendem que a lei não e fonte de direito algum e sim a sociedade pois a lei anda mais e que um fato jurídico estruturado e positivado.
 
FUNÇÃO SOCIAL:
Comum em favor do privado.
A função social da obrigação nasce a partir do momento em que o direito entende que nem só os interesses dos credores devem ser protegidos, mas também os da comunidade.
O exercício dos direitos pelos credores não podem violar os interesses gerais (bem comum)
OBRIGAÇÃO COMO PROCESSO:
A obrigação é um vinculo transitório de direito que nos constrange a dar fazer ou não fazer alguma coisa me proveito de alguém
SUBSTITUIÇÃO DO PARADGIMA DA SUJEIÇÃO PARA O DA COOPERAÇÃO:
Antigamente, na visão tradicional a obrigação era vista como um todo unitário, com todos os papeis estáticos, credor como aquele que detém o direito, e o devedor aquele que deve prestar algo.
Nos tempos atuais, as relações obrigacionais são complexas, porque formadas por múltiplas situações jurídicas de caráter dinâmico, em busca de um adimplemento plenamente satisfatório. Foco no adimplemento e não no credor. 
A obrigação vive um momento de transitoriedade paradigmática, deixando de ser um estatuto do credo (sujeição) para ganhar uma amplitude com base na função social da obrigação (cooperação).
A obrigação deve ser analisada por meio, de sua eficácia jurídica, interpretando-se plenamente a conjunto de direitos e deveres que acompanham. 
OBS: Paradigma da Sujeição, o modo de ver a obrigação por sujeição onde o devedor esta sujeito a quem tem o direito subjetivo (credor). 
OBS: Paradigma da Cooperação: a obrigação e vista como dinâmica onde credor também é devedor e o devedor também é credor em determinados momentos da obrigação. Tendo com objetivo o adimplemento. 
ESTRUTURA DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL:
SUJEITOS:
Ativo: Credor, direito subjetivo a uma prestação. Accipiens
Passivo: Devedor, direito de pagar. Solvens
OBJETO:
Imediato: Prestação, atividade conduta, imaterial, positiva (dar ou fazer) negativa (não fazer).
Mediato: Coisa ou tarefa
VINCULO: 
Débito: compromisso assumido pela obrigação, cumprimento voluntário.
Responsabilidade: Inadimplemento obrigacional, execução forçada.
CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES:
CIVÍL: Relação transitória de direito que nos constrange a dar fazer ou não fazer algo em proveito de alguém. Ex: responsabilidade sem debito débito fiador F- C ---D
NATURAL: Débito sem responsabilidade, obrigação sem direito a execução. Ex: gorjeta do garçom. Art. 814 cc jogo
OBS: Solut Retentio: pagamento a titular de obrigação natural não pode ser repetido (restituído) (pedir de volta).
DAR/FAZER: ação positiva.
Cumpre a obrigação de dar coisa certa pela entrega ou restituição (tradição).
Natureza Material: Transferência patrimonial. ---- DAR
Natureza Pessoal: Realizar tarefa, intelectual, mental ----- FAZER
Coisa Certa: determinada conhecida, especificada. Qualidades atribuídas.
Coisa Incerta: Gênero e quantidade, sem qualidade.
OBS: a obrigação de fazer infungível as vezes admitem execução in natura.
OBS: DAR DIFERENTE DE RESTITUIR: 
Só da quem é titular quem tem posse
Só restitui quem teve temporariamente sob domínio.
OBS: CONCENTRAÇÃO:
Método de escolha da coisa incerta que passará a ser certa, ou seja a coisa incerta passa para certa pelo método da concentração (escolha). Não podendo dar coisa nem pior nem melhor mais sim o meio termo.
OBS: REGIME DE RESPONSABILIDADE: 
Não se pode alegar o não cumprimento porque não houve escolha, ainda que o objeto tenha se perdido por caso fortuito.
Escolha cabe ao devedor
Escolha pelo padrão médio.
EFEITOS: responsabilidade. 
Dar: Perda: Com responsabilidade: art. 234 segunda parte, se por culpa devedor, responde por perdas e danos mais equivalente. Sem responsabilidade: art. 234 primeira parte, fica resolvido se a coisa se perde sem culpa.
 : Deterioração: Com responsabilidade (Culpa) art. 236 poderá exigir o equivalente ou aceitar a coisa no estado que se encontrar, com direito de reclamar, em ultimo caso perdas e danos. Sem responsabilidade (Culpa) art. 235, sem culpa do devedor poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa como se encontrar, abatida de seu preço ou valor que perdeu.
 Restituir: Perda: Com responsabilidade: art. 239 por culpa do devedor responderá pelo equivalente mais perda e danos. Sem responsabilidade: art 238 sem culpa do devedor, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá ressalvando os seus direitos até dia da perda.
 : Deterioração: Com responsabilidade do devedor: art. 240 segunda parte, respondera pelo equivalente mais perdas e danos. Sem responsabilidade do devedor a coisa se deteriore, art. 240 primeira parte, o credor receberá a coisa como se ache, sem direito de indenização. 
OBS: O Devedor obrigado a entregar coisa certa deve conserva-la com todo zelo e diligencia.
OBS: PERDAS E DANOS:
Dano emergente e lucro cessante
OBS: OBRIGAÇÃO IN-NATURA/ESPECÍFICA: 
Exige do devedor o fato que ele se obrigou a fazer.
NÃO FAZER: 
Art. 250 e 251
Se cumpre pela abstenção.
O que é proibido não e obrigação de não fazer. Abstenção só pode ser de ato lícito.
As obrigações de não fazer são estritamente pessoais e devem ser cumpridas por quem se obrigou, ou seja, se personifica. Personalíssima. 
Praticado o ato, a qual deveria se abster, o credorpode exigir que se desfaça, poderá exigir que o devedor o desfaça. Em caso de urgência pode o próprio credor pode o desfazer, independente de autorização judicial, sem prejuízo. (autotutela).
QUANTO AO MODO DE EXECUÇÃO:
SIMPLES: tem um objeto contratado e cumpre executando o objeto. 
CUMULATIVA: Execução com somatório de objetos (E). Compreende a obrigação que extingue com o cumprimento de todos os objetos mediatos (coisa)
ALTERNATIVA: opção, compreende a obrigação que comporta dois ou mais objetos e a extingue com a prestação de apenas uma. Obrigação cabe ao devedor se outra coisa não estipulou. Se alguma opção se perder executa a outra (OU). Equivalente ao último mais perdas e danos. 
FACULTATIVA: Um objeto, que há a possibilidade de não cumprir, pode ser cumprida por outro objeto. (CASO).
ELEMENTOS ACIDENTAIS: 
OBS: assim como os negócios jurídicos são sujeitos a elementos acidentais as obrigações também são. 
CONDICIONAL: evento futuro incerto
Suspensiva: SE, impede o inicio do exercício. Sem aquisição de direitos se, ai sim vira a ter direitos.
Resolutiva: CASO, já tem de inicio a aquisição do direito, caso ocorra evento resolve interrompendo.
TERMO: Evento futuro certo, dia/momento em que depende a eficácia da obrigação. Delimitado prazo. Obrigação temporária. 
MODAL: Sujeito a encargo, obrigação imposta PARA QUE SE REALIZE.
QUANTO A PLURALIDADE DE SUJETOS:
DIVISÍVEL: quanto ao objeto. São aquelas cujo pagamento pode ser fracionado em várias parcelas, sem descaracterizar o objeto da prestação coisa mediata. Art. 257
INDIVISÍVEL: Vincula as pessoas pelo objeto e não pelos sujeitos. São aquelas cujo pagamento somente pode ser realizado em parcela única como todo, sob pena de descaracterizar a coisa. Art. 258 Cada um será obrigado pelo todo, unidos pelo objeto. Perde a qualidade de indivisível se por culpa de um dos devedores a obrigação se resolve por perdas e danos. Somente se torna divisível por perdas e danos, logo culpa de um dos devedores
SOLIDARIEDADE:
É uma união de varias pessoas como garantia do cumprimento integral da prestação, tal união se da de maneira voluntaria ou em forma de lei.
Art. 264, não se presume, apenas por vontade das partes se tem solidariedade. Sendo um reforço de garantia do credor. Só aceita interpretação restrita, logo fiança deve ser expressa.
Se convertida em perdas e danos a solidariedade não se extingue (art. 271). 
Caso um devedor solidário morra, os herdeiros não são solidários logo cada um paga sua parte no quinhão. 
Perdão: O credor pode renunciar a solidariedade em favor de todos, perdão a solidariedade. art. 282.
O que pagou o todo pode exigir dos demais sua cota. Caso algum for insolvente se divide a divida do insolvente pelos outros. O exonerado da solidariedade volta para pagar a cota do insolvente. 
A B C D 
Se todos são solidários de uma divida de 100 mil. Caso “A” seja perdoado da solidariedade os demais agora terão solidariamente uma divida de 75 mil. Caso B seja insolvente, os demais deveram pagar sua cota mais a cota de B dividida pelos demais. Se B INSOLVENTE e A EXONERADO A devera voltar e pagar a cota de B INSOLVETE.
OBS: Se um devedor solidário morre, os seus herdeiros não são solidários logo, cada um paga sua parte no quinhão.
PERDÃO:
Art. 282
O Credor pode renunciar a solidariedade em favor de todos: Perdão solidariedade
Art. 283
O que pagou o todo pode exigir dos demais a sua cota. Caso algum for insolvente se divide a divida do insolvente. O Exonerado da solidariedade volta para pagar a sua cota na divisão da divida do insolvente.
OBRIGAÇÕES REAIS – PROPTER REM:
Ambulatória (ambulat com dominu)
Não se pode ser solidária e Propter Rem. 
Propter Rem: em virtude da coisa ou por causa da coisa.
OBS: DANO AMBIENTAL: é propter rem, ou seja, anda com o domínio. Ex.: o causador do dano e do terreno vende o terreno, logo quem comprar o terreno é responsável também pelo dano.
A obrigação real nasce da propriedade, da posse, dos direitos a vizinhança ou de direitos reais limitados como usufruto.
OBS: ONUS REAL: Acaba com a coisa, assumido pela vontade em seu proveito.
OBRIGAÇÃO COM EFICÁCIA REAL: ex.: locatário que reivindica a venda do imóvel para um 3, sendo que a preferencia devia ser dele.

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