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TRANSMISSÃO DAS OBTIGAÇÕES CESSÃO DE CRÉDITO: O Credor pode ceder crédito, se não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção do devedor. A cláusula proibitiva que contraria preceitos públicos não terá validade, em virtude da função social da obrigação. Salvo contrário, a cessão de credito abrange todos os acessórios. Forma prescrita, mediante a instrumento publico ou particular. Faculdade do cessionário, em averbar o credito hipotecado A cessão de credito só terá validade para o devedor a partir do momento em que este estiver ciente, por meio da declaração de ciência na escritura publica ou particular O devedor que pagar antes da ciência ao credor primitivo, fica desobrigado. Pode o cessionário exercer atos conservatórios do credito, mesmo o devedor não estando ciente. O devedor pode opor ao cessionário suas exceções. Na cessão onerosa, o cedente não é responsabilizado ao cessionário pela solvência. Ficando responsável apenas pela existência do credito. Pro soluto O cedente responsável, via de exceção, pela solvência do devedor, não responde por nada além do credito cedido. Pro solvendo O Credito penhorado, não pode ser cedido ao credor penhorado. Mas o devedor que pagar sem conhecimento desta, fica desobrigado. ASSUNÇÃO DE DIVIDA: Anuência expressa do credor. Pode ser por contrato entre credor e terceiro (expromissão), sem importar anuência do devedor, ou mediante a contrato entre devedor e terceiro (delegação) com anuência do credor. Qualquer das partes pode assinar o prazo para que o credor consinta na assunção, caso silencia interpreta-se como recusa deste. Extingue-se as garantias especiais com a assunção. Se vier a ser anulada a substituição do devedor restara- tudo com era. O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais. PAGAMENTO: Pagamento: Significa o cumprimento ou adimplemento da obrigação. Sendo a realização voluntária da prestação. Pode proceder do devedor ou do terceiro, interessado ou não. Em regra a prestação não é divisível, fracionado. Meio real de cumprimento da obrigação. QUEM DEVE PAGAR: art. 304 a 307 solves Pagamento por interessado: Só é interessado quem tem interesse jurídico na extinção da dívida, isto é, quem está vinculado. Ex: herdeiro, avalista, fiador. Ou seja, quem pode ser demandado pela divida. Pagamento por terceiro não interessado: em nome próprio tem direito a reembolso, em nome do devedor, não tem direito a reembolso. . Agindo como seu representante. Em regra o credor não recusa o pagamento feito por não interessado pois sua finalidade e receber a prestação. O Único meio do devedor não ter sua divida paga, e antecipando, pois caso o credor queira receber a não há nada que estipule o contrário ele poderá receber. Obs: somente sub-roga o terceiro interessado que paga a divida, o não interessado que paga a divida em seu nome não sub-roga. Obs: o fiador tem o compromisso de pagar, logo é solvens todavia, não é devedor Obs: 3 impedimentos para o credor receber: Se o devedor que está pagando estiver sob processo de falência ou insolvência Quando houver terceiro opondo-se ao pagamento. Quando o credor tiver seu crédito penhorado judicialmente por um credor seu. A QUEM SE DEVE PAGAR: credo accipens Ao credor ou aquele que o represente, sob pena de só valer o pagamento pós ratificação ou na medida que se converteu a seu proveito. Credor: pode ser originário ou herdeiro ou cessionário ou sub-rogado. Representante: Legal: decorre desta, como pais, tutores e curadores. Judicial: Nomeado pelo juiz, como inventariante. Convencional: é o que recebe mandato outorgado pelo credor. Nem sempre quem paga mal paga duas vezes. Caso o credor ratifique ou converta e seja provado o seu proveito o pagamento e valido. Caso pagamento seja ao credor putativo art 309, se for de boa-fé terá validade. Logo o credor deve retornar ao credor putativo para dele receber já que o devedor de boa-fé efetuou o pagamento. Pagamento a incapaz, se desconhecia a incapacidade, será valido. Caso conhecido a incapacidade, devera ser feito novo pagamento ou provar o proveito do incapaz. Pagamento efetuado ao credor cujo crédito esteja penhorado, art. 312. Caso ciente da penhora, o pagamento não valerá contra este penhorados, que poderão o obrigar a pagar de novo, ressalvando o direito do devedor de regresso ao credor. Caso, não saiba da penhora, o pagamento e valido. OBJETO DO PAGAMENTO E SUA PROVA; O Credor não é obrigado a receber coisa diversa do que lhe e devida, nem o devedor de pagar coisa diversa do que deve. Caso pague coisa diversa dar-se nome de Dação em pagamento. A obrigação de bem divisível não obriga as partes a pagarem por partes. As dividas em dinheiro serão pagas no dia do vencimento em moeda corrente com correção E licito convencionar o aumento progressivo das prestações sucessivas. São nulas, convencionar pagamento em ouro e moeda estrangeira. Quitação da divida, prova de modo cabal do pagamento da obrigação. Diversos requisitos deveram compor a quitação, caso não presentes, pode ser valida Quando o pagamento for de maneira periódica, presume-se pago após a quitação do ultimo. LUGAR DO PAGAMENTO: Quesível: devedor - regra Portável: Credor No domicilio do devedor, salvo se as partes estipularem diversamente. Ou se resultar contrario a lei. Designado dois ou mais lugares cabe ao credor escolher. O imóvel atua como ima. Logo se for pagamento de imóvel, será no local do imóvel. Ocorrendo grave motivo pode ser alterar o local do pagamento. Pagamento feito em local reiteradamente presume-se renuncia do credor relativamente ao previsto no contrato. Não pode frustrar as tolerâncias ate então executadas Mesmo que haja mudança no domicilio o local do pagamento não altera. OBS: Não confundi o local do pagamento com foro de eleição contratual, valor processual. TEMPO DO PAGAMENTO: Caso não estipulado pode o credor exigir o pagamento imediatamente. Cumprem se as obrigações condicionais na data do implemento da condição. O Credor poderá exigir a divida antes nos casos: Falência do devedor Caso de penhor de bens dado como garantia Caso se perder o bem dado como garantia e a pessoa não quiser ou puder dar outro como garantia. ADIMPLEMENTO INDIRETO PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO: Meio indireto de pagamento. Satisfação do interesse do devedor e seu direito de pagar, mesmo sem a cooperação do credo, via depósito bancário. Deve ser autorizada pelo código: Credor não puder, ou sem justa causa, recusar a receber o pagamento, ou de dar a quitação devida. Se o credor não for nem mandar receber a coisa devida. Se o credor for incapaz de receber, desconhecido, ausente, ou residir e local incerto, ou de acesso perigoso e difícil Em caso de duvida sobre que legitimamente recebe o pagamento Pendencia de litigio sobre o objeto do pagamento Consignação não só de dinheiro mas de bens moveis e imóveis. Cabem somente as obrigações de dar, não, cabendo as de fazer ou não fazer. Despesas como deposito, caberá ao credor caso procedente a consignação, caso contrário ao devedor. Judicial: Extrajudicial: banco SUB-ROGAÇÃO: Situação em que uma coisa substituía a outra coisa (real) , ou uma pessoa a outra pessoa (pessoal). Credor e pago por pessoa diversa ao devedor e transfere ao pagador, seus direitos de credor. Lega: Pleno direito. Credor que paga a divida do devedor comum, a quem competia preferencia. Adquirente de imóvel hipotecado, que paga a hipoteca ou terceiro que paga para não ser privado do exercício do direito sobre o imóvel. Terceiro que paga, pois podia ser obrigado depois. Ex: Fiador, avalista. Convencional: Decorre da vontade das partes. Quando credor recebe de terceiro (sem interesse jurídico) e expressamente lhe transfere seus direitos de credor. Quando terceiro empresta dinheiro, com a garantia de se sub-rogar no direito do credor. A sub-rogação transfere ao novo credor todos os seus direitos, ações privilégios. Veda a repactuação,para evitar o enriquecimento ilícito. O Sub-rogado não pode exigir do credo caso o devedor seja insolvente. IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO: É a faculdade do devedor de escolher dentre vários débitos vencidos e líquidos, qual deles ira oferecer o pagamento. Se não se manifestar de qual pagamento esta sendo realizado, imputar-se-á ao devedor, a escolhida pelo credor. Caso não escolhida pelo credor, dar-se-á em favor da mais onerosa. Tendo juros e capital, imputar-se-á primeiro em favor dos juros, salvo estipulado contrário. DAÇÃO EM PAGAMENTO: Considerado pagamento indireto Consentimento do credor em receber coisa diversa do que lhe e devida a fim de obter o adimplemento da obrigação. Não se pode substituir dinheiro por coisa. A dação ocorre depois da feitura da obrigação, caso anterior temos uma obrigação facultativa, e não uma dação. O valor do bem substituído pode ser superior, logo pode exigir restituição, ou inferior, sendo necessária complementação em dinheiro. A coisa entregue pode ser móvel, imóvel, corpórea incorpórea. Mas não pode ser futura. Ex. colheita. NOVAÇÃO: adimplemento sem pagamento; Criação de uma obrigação nova para extinguir a anterior. Substituição de uma divida por outra. Ex: Pai que vai ate o credor do filho e pede para expedir novo titulo de credor sendo devedor o pai e não o filho. Necessita: de uma obrigação anterior e a criação de uma nova. Quando devedor contrai com credor nova divida para extinguir e substituir a anterior. Real/objetiva. Novação subjetiva passiva: cria-se uma nova obrigação e substitui o devedor. (Delegação: de comum acordo, o devedor apresenta o novo e este pode regressar com o antigo expromissão: Forçada, a contra gosto do devedor, não podendo regressar com o antigo. Novação Subjetiva Ativa: Cria-se uma nova obrigação e substitui o credor. Novação Mista: Subjetiva – Objetiva. Se não houver animus novandi, expresso ou tácito, a segunda apenas confirma a primeira. A novação extingui os acessórios e garantias, se não estipular contrario. Os 3, dado como garantias, para fazerem parte da nova obrigação devem fazer parte da novação. COMPENSAÇÃO: Duas pessoas distintas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra a divida extingui, até onde compensarem. Compensar-se-á entre dividias liquidas, vencidas e de coisa fungível. Caso o fiador seja credor do seu credor, pode compensar. Não pode compensar e haver prejuízos para terceiros. Se as duas dividas não são pagáveis no mesmo lugar, não se pode compensar sem dedução das despesas necessárias. CONFUSÃO: Confundida a qualidade de credor e devedor a divida extinta por confusão. Unificação patrimonial. REMISSÃO DE DIVIDA: Liberalidade cometida pelo credor exonerando o devedor da divida. INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES GERAL: Não cumprida a obrigação responde o devedor por perdas e danos mais juros e correção monetária. Executado o ato de não fazer da obrigação negativa, esta inadimplido. Pelo inadimplemento da obrigação responde todos os bens do devedor. O devedor não responde pelos prejuízos da força maior ou caso fortuito. MORA: Inadimplemento relativo, mero atraso, demora, mas a obrigação continua. Responde os devedores pela mora. Quita-se a mora: Purga-se a Mora Quando devedor, oferece a prestação mais os prejuízos. Quando o credor, oferece receber o pagamento. Ex re: Decorre da coisa, basta o tempo, termos. Ex Persona: Decorre da pessoa, sem haver tempo basta interpelação judicial. PERDAS E DANOS: In execução: Inadimplemento absoluto, efeito perdas e danos. OBS: dano emergente: material/moral efetiva perda Lucro cessante: Razoavelmente deixou de ganhar. Culpa concorrente da vitima/ culpa exclusiva da vitima CLAUSULA PENAL: multa contratual ou pena convencional Incorre de pleno direito o devedor a clausula penal. In execução ou mora pode gerar. Clausula acessória Penal pois pune o atraso (mora – moratória) ou o deixar de cumprir (in execução – compensatória) prefixando as perdas e danos neste caso. O valor da clausula penal não pode exceder o da obrigação Inadimplemento absoluto com clausula penal, temos um beneficio do credor em executar o objeto ou pela clausula. A obrigação cumprida em parte a clausula incide sobre cada parte (parcela) Indenização suplementar: Só vale se convencionada, se o prejuízo exceder a clausula, não pode o credor exigir indenização suplementar se não convencionada.
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