Buscar

Resumo Direito Civil 3 Transmissão das obrigações

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TRANSMISSÃO DAS OBTIGAÇÕES
CESSÃO DE CRÉDITO:
O Credor pode ceder crédito, se não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção do devedor. A cláusula proibitiva que contraria preceitos públicos não terá validade, em virtude da função social da obrigação. Salvo contrário, a cessão de credito abrange todos os acessórios.
Forma prescrita, mediante a instrumento publico ou particular.
Faculdade do cessionário, em averbar o credito hipotecado
A cessão de credito só terá validade para o devedor a partir do momento em que este estiver ciente, por meio da declaração de ciência na escritura publica ou particular
O devedor que pagar antes da ciência ao credor primitivo, fica desobrigado. 
Pode o cessionário exercer atos conservatórios do credito, mesmo o devedor não estando ciente.
O devedor pode opor ao cessionário suas exceções.
Na cessão onerosa, o cedente não é responsabilizado ao cessionário pela solvência. Ficando responsável apenas pela existência do credito. Pro soluto
O cedente responsável, via de exceção, pela solvência do devedor, não responde por nada além do credito cedido. Pro solvendo
O Credito penhorado, não pode ser cedido ao credor penhorado. Mas o devedor que pagar sem conhecimento desta, fica desobrigado.
ASSUNÇÃO DE DIVIDA:
Anuência expressa do credor.
Pode ser por contrato entre credor e terceiro (expromissão), sem importar anuência do devedor, ou mediante a contrato entre devedor e terceiro (delegação) com anuência do credor.
Qualquer das partes pode assinar o prazo para que o credor consinta na assunção, caso silencia interpreta-se como recusa deste.
Extingue-se as garantias especiais com a assunção.
Se vier a ser anulada a substituição do devedor restara- tudo com era.
O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais.
PAGAMENTO:
Pagamento: Significa o cumprimento ou adimplemento da obrigação. Sendo a realização voluntária da prestação. Pode proceder do devedor ou do terceiro, interessado ou não. Em regra a prestação não é divisível, fracionado. 
Meio real de cumprimento da obrigação.
QUEM DEVE PAGAR: art. 304 a 307 solves
Pagamento por interessado: Só é interessado quem tem interesse jurídico na extinção da dívida, isto é, quem está vinculado. Ex: herdeiro, avalista, fiador. Ou seja, quem pode ser demandado pela divida.
Pagamento por terceiro não interessado: em nome próprio tem direito a reembolso, em nome do devedor, não tem direito a reembolso. . Agindo como seu representante. Em regra o credor não recusa o pagamento feito por não interessado pois sua finalidade e receber a prestação. O Único meio do devedor não ter sua divida paga, e antecipando, pois caso o credor queira receber a não há nada que estipule o contrário ele poderá receber. 
Obs: somente sub-roga o terceiro interessado que paga a divida, o não interessado que paga a divida em seu nome não sub-roga. 
Obs: o fiador tem o compromisso de pagar, logo é solvens todavia, não é devedor
Obs: 3 impedimentos para o credor receber: 
Se o devedor que está pagando estiver sob processo de falência ou insolvência
Quando houver terceiro opondo-se ao pagamento.
Quando o credor tiver seu crédito penhorado judicialmente por um credor seu.
A QUEM SE DEVE PAGAR: credo accipens 
Ao credor ou aquele que o represente, sob pena de só valer o pagamento pós ratificação ou na medida que se converteu a seu proveito.
Credor: pode ser originário ou herdeiro ou cessionário ou sub-rogado. 
Representante: Legal: decorre desta, como pais, tutores e curadores.
Judicial: Nomeado pelo juiz, como inventariante.
Convencional: é o que recebe mandato outorgado pelo credor. 
Nem sempre quem paga mal paga duas vezes. Caso o credor ratifique ou converta e seja provado o seu proveito o pagamento e valido. 
Caso pagamento seja ao credor putativo art 309, se for de boa-fé terá validade. Logo o credor deve retornar ao credor putativo para dele receber já que o devedor de boa-fé efetuou o pagamento. 
Pagamento a incapaz, se desconhecia a incapacidade, será valido. Caso conhecido a incapacidade, devera ser feito novo pagamento ou provar o proveito do incapaz.
Pagamento efetuado ao credor cujo crédito esteja penhorado, art. 312. Caso ciente da penhora, o pagamento não valerá contra este penhorados, que poderão o obrigar a pagar de novo, ressalvando o direito do devedor de regresso ao credor. Caso, não saiba da penhora, o pagamento e valido. 
OBJETO DO PAGAMENTO E SUA PROVA;
O Credor não é obrigado a receber coisa diversa do que lhe e devida, nem o devedor de pagar coisa diversa do que deve. Caso pague coisa diversa dar-se nome de Dação em pagamento.
A obrigação de bem divisível não obriga as partes a pagarem por partes.
As dividas em dinheiro serão pagas no dia do vencimento em moeda corrente com correção
E licito convencionar o aumento progressivo das prestações sucessivas.
São nulas, convencionar pagamento em ouro e moeda estrangeira.
Quitação da divida, prova de modo cabal do pagamento da obrigação.
Diversos requisitos deveram compor a quitação, caso não presentes, pode ser valida
Quando o pagamento for de maneira periódica, presume-se pago após a quitação do ultimo.
LUGAR DO PAGAMENTO:
Quesível: devedor - regra
Portável: Credor
No domicilio do devedor, salvo se as partes estipularem diversamente. Ou se resultar contrario a lei. Designado dois ou mais lugares cabe ao credor escolher. 
O imóvel atua como ima. Logo se for pagamento de imóvel, será no local do imóvel. 
Ocorrendo grave motivo pode ser alterar o local do pagamento. 
Pagamento feito em local reiteradamente presume-se renuncia do credor relativamente ao previsto no contrato. 
Não pode frustrar as tolerâncias ate então executadas
Mesmo que haja mudança no domicilio o local do pagamento não altera.
OBS: Não confundi o local do pagamento com foro de eleição contratual, valor processual. 
TEMPO DO PAGAMENTO:
Caso não estipulado pode o credor exigir o pagamento imediatamente.
Cumprem se as obrigações condicionais na data do implemento da condição. 
O Credor poderá exigir a divida antes nos casos:
Falência do devedor 
Caso de penhor de bens dado como garantia
Caso se perder o bem dado como garantia e a pessoa não quiser ou puder dar outro como garantia.
ADIMPLEMENTO INDIRETO
PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO:
Meio indireto de pagamento. 
Satisfação do interesse do devedor e seu direito de pagar, mesmo sem a cooperação do credo, via depósito bancário. 
Deve ser autorizada pelo código:
Credor não puder, ou sem justa causa, recusar a receber o pagamento, ou de dar a quitação devida.
Se o credor não for nem mandar receber a coisa devida.
Se o credor for incapaz de receber, desconhecido, ausente, ou residir e local incerto, ou de acesso perigoso e difícil
Em caso de duvida sobre que legitimamente recebe o pagamento
Pendencia de litigio sobre o objeto do pagamento 
Consignação não só de dinheiro mas de bens moveis e imóveis. 
Cabem somente as obrigações de dar, não, cabendo as de fazer ou não fazer. 
Despesas como deposito, caberá ao credor caso procedente a consignação, caso contrário ao devedor.
Judicial:
Extrajudicial: banco
SUB-ROGAÇÃO:
Situação em que uma coisa substituía a outra coisa (real) , ou uma pessoa a outra pessoa (pessoal). 
Credor e pago por pessoa diversa ao devedor e transfere ao pagador, seus direitos de credor.
Lega: Pleno direito.
Credor que paga a divida do devedor comum, a quem competia preferencia. 
Adquirente de imóvel hipotecado, que paga a hipoteca ou terceiro que paga para não ser privado do exercício do direito sobre o imóvel.
Terceiro que paga, pois podia ser obrigado depois. Ex: Fiador, avalista.
Convencional: Decorre da vontade das partes.
Quando credor recebe de terceiro (sem interesse jurídico) e expressamente lhe transfere seus direitos de credor. 
Quando terceiro empresta dinheiro, com a garantia de se sub-rogar no direito do credor. 
A sub-rogação transfere ao novo credor todos os seus direitos, ações privilégios.
Veda a repactuação,para evitar o enriquecimento ilícito.
O Sub-rogado não pode exigir do credo caso o devedor seja insolvente. 
IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO:
É a faculdade do devedor de escolher dentre vários débitos vencidos e líquidos, qual deles ira oferecer o pagamento.
Se não se manifestar de qual pagamento esta sendo realizado, imputar-se-á ao devedor, a escolhida pelo credor. Caso não escolhida pelo credor, dar-se-á em favor da mais onerosa. Tendo juros e capital, imputar-se-á primeiro em favor dos juros, salvo estipulado contrário.
DAÇÃO EM PAGAMENTO:
Considerado pagamento indireto
Consentimento do credor em receber coisa diversa do que lhe e devida a fim de obter o adimplemento da obrigação.
Não se pode substituir dinheiro por coisa.
A dação ocorre depois da feitura da obrigação, caso anterior temos uma obrigação facultativa, e não uma dação.
O valor do bem substituído pode ser superior, logo pode exigir restituição, ou inferior, sendo necessária complementação em dinheiro.
A coisa entregue pode ser móvel, imóvel, corpórea incorpórea. Mas não pode ser futura. Ex. colheita.
NOVAÇÃO: adimplemento sem pagamento;
Criação de uma obrigação nova para extinguir a anterior. Substituição de uma divida por outra. Ex: Pai que vai ate o credor do filho e pede para expedir novo titulo de credor sendo devedor o pai e não o filho.
Necessita: de uma obrigação anterior e a criação de uma nova. 
Quando devedor contrai com credor nova divida para extinguir e substituir a anterior. Real/objetiva.
Novação subjetiva passiva: cria-se uma nova obrigação e substitui o devedor. (Delegação: de comum acordo, o devedor apresenta o novo e este pode regressar com o antigo expromissão: Forçada, a contra gosto do devedor, não podendo regressar com o antigo. 
Novação Subjetiva Ativa: Cria-se uma nova obrigação e substitui o credor.
Novação Mista: Subjetiva – Objetiva.
Se não houver animus novandi, expresso ou tácito, a segunda apenas confirma a primeira. 
A novação extingui os acessórios e garantias, se não estipular contrario. Os 3, dado como garantias, para fazerem parte da nova obrigação devem fazer parte da novação.
COMPENSAÇÃO: 
Duas pessoas distintas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra a divida extingui, até onde compensarem. 
Compensar-se-á entre dividias liquidas, vencidas e de coisa fungível.
Caso o fiador seja credor do seu credor, pode compensar. 
Não pode compensar e haver prejuízos para terceiros. 
Se as duas dividas não são pagáveis no mesmo lugar, não se pode compensar sem dedução das despesas necessárias.
CONFUSÃO:
Confundida a qualidade de credor e devedor a divida extinta por confusão.
Unificação patrimonial.
REMISSÃO DE DIVIDA:
Liberalidade cometida pelo credor exonerando o devedor da divida. 
INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES
GERAL:
Não cumprida a obrigação responde o devedor por perdas e danos mais juros e correção monetária. 
Executado o ato de não fazer da obrigação negativa, esta inadimplido. 
Pelo inadimplemento da obrigação responde todos os bens do devedor.
O devedor não responde pelos prejuízos da força maior ou caso fortuito. 
 MORA:
Inadimplemento relativo, mero atraso, demora, mas a obrigação continua. 
Responde os devedores pela mora. 
Quita-se a mora: Purga-se a Mora
Quando devedor, oferece a prestação mais os prejuízos.
Quando o credor, oferece receber o pagamento.
Ex re: Decorre da coisa, basta o tempo, termos.
Ex Persona: Decorre da pessoa, sem haver tempo basta interpelação judicial.
PERDAS E DANOS: 
In execução: Inadimplemento absoluto, efeito perdas e danos. 
OBS: dano emergente: material/moral efetiva perda
Lucro cessante: Razoavelmente deixou de ganhar.
Culpa concorrente da vitima/ culpa exclusiva da vitima
CLAUSULA PENAL: multa contratual ou pena convencional
Incorre de pleno direito o devedor a clausula penal.
In execução ou mora pode gerar. 
Clausula acessória
Penal pois pune o atraso (mora – moratória) ou o deixar de cumprir (in execução – compensatória) prefixando as perdas e danos neste caso.
O valor da clausula penal não pode exceder o da obrigação
Inadimplemento absoluto com clausula penal, temos um beneficio do credor em executar o objeto ou pela clausula. 
A obrigação cumprida em parte a clausula incide sobre cada parte (parcela) 
Indenização suplementar: Só vale se convencionada, se o prejuízo exceder a clausula, não pode o credor exigir indenização suplementar se não convencionada.

Outros materiais