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0 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP POLO DE ARAÇATUBA CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NOME: ALINE MOREIRA DA SILVA RA: 3273404329 Desafio Profissional Disciplinas Norteadoras: Comportamento Organizacional Desenvolvimento Pessoal e Profissional Empreendedorismo Ética e Relações Humanas no Trabalho Técnicas de Negociação Tutora EAD: Marley Casagranda ARAÇATUBA / SP 2016 1 NOME: ALINE MOREIRA DA SILVA RA: 3273404329 Desafio Profissional Disciplinas Norteadoras: Comportamento Organizacional Desenvolvimento Pessoal e Profissional Empreendedorismo Ética e Relações Humanas no Trabalho Técnicas de Negociação Tutora EAD: Marley Casagranda Trabalho desenvolvido para o Curso de Tecnologia em gestão de recursos humanos disciplinas norteadores Comportamento Organizacional, Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Empreendedorismo, Ética e Relações Humanas no Trabalho, Técnicas de Negociação, apresentado à Anhanguera Educacional como requisito para a avaliação na Atividade Desafio Profissional 2016 01, sob orientação do (a) tutora EAD Marley Casagranda. ARAÇATUBA / SP 2016 2 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Características do empreendedorismo ...................................................................... 8 Quadro 2 - Características dos perfis ........................................................................................ 14 Quadro 3 - Classificação de Sparks: tipos de impulso ............................................................. 15 Quadro 4 - Classificação de Sparks: estilos de negociação ...................................................... 15 Quadro 5 - Classificação de Marcondes: estilos de negociação ............................................... 15 Quadro 6 - Classificação de Marcondes: pontos fortes e fracos do negociador ....................... 16 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4 2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................ 5 2.1 Empreendedorismo ............................................................................................................... 5 2.2 Comportamento organizacional ............................................................................................ 8 2.3 Técnicas de negociação ...................................................................................................... 11 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 18 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 20 4 1 INTRODUÇÃO No mundo atual as mudanças são rápidas e constantes, um produto eletrônico lançado no mercado hoje, em seis meses pode ser considerado obsoleto, vivemos a era do consumismo, porém os clientes agora são mais exigentes e seletivos, eles analisam o produto que irão consumir e a empresa fabricante, a abertura dos mercados internacionais, a evolução da tecnologia, os novos meios de comunicação, a globalização são fatores que contribuíram para esses acontecimentos. Para serem competitivas as organizações devem se manter atualizadas. Os desafios encontrados pelos empreendedores hoje são muitos, antes a preocupação era com a concorrência e a busca em maximizar os lucros, atualmente muitos são os questionamentos, entre eles, como se diferençar no mercado, conquistar o publico consumidor, motivar os colaboradores, não deixando de lado a responsabilidade social e ambiental. Este trabalho tem como objetivo, ajudar uma empresária que esta há cinco anos no mercado, ela e proprietária de uma de empresa de pequeno porte, especializada na confecção de roupas. Com as vendas em queda a proprietária percebeu a necessidade de reorganizar a estrutura de sua empresa, os funcionários da seção de corte, costura e acabamento se mostraram resistente a implantação do projeto de reestruturação, vamos orientar a empresária em como negociar em ambientes de conflito, auxiliá-la em como desenvolver um ambiente saudável de trabalho, e oferecer informações para que ela possa modernizar a sua empresa. 5 2 DESENVOLVIMENTO As organizações empresariais são definidas como sistemas abertos, pois interagem com o ambiente interno e externo no qual está inserida, elas são influenciadas por seus clientes, fornecedores, parceiros, colaboradores, entre outros, os empreendedores devem estar preparados para recebimento, análise e transformação das informações recebidas. 2.1 Empreendedorismo A nossa consultoria foi contratada para auxiliar a empresária, na reformulação de sua empresa especializada em confecção de roupas, também foi solicitado uma orientação para sanar algumas dúvidas, entre elas, em relação ao perfil empreendedor. Para responder o primeiro questionamento, precisamos compreender o significado do da palavra empreendedorismo, segundo Dolabela (2006) “empreendedorismo não é um tema novo ou modismo: existe desde sempre, desde a primeira ação humana inovadora, com o objetivo de melhorar as relações do homem com os outros e com a natureza”, este termo vem sendo estudado há séculos, portando encontramos diversas definições, para Menezes (2007) "Empreendedorismo é aprendizado pessoal, que impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal". Entre as definições de empreendedorismo Dornelas (2007, p. 8) define: Qualquer definição de empreendedorismo deve-se encontrar pelo menos os seguintes aspectos: a) Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz; b) Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente social e econômico onde vive; c) Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar. Vários fatores ocorreram durante o século XX, entre eles o surgimento de novos mercados e produtos, da globalização, da era do TI e do conhecimento, com tantos fatores a competição se tornou acirrada entre as empresas, era preciso se manter atualizado para sobreviver, nesta época a palavra empreendedorismo ganhou muita força. O empreendedorismo é utilizado para o desenvolvimento de projetos pessoais e profissionais, é um fator importante no desenvolvimento econômico de um país, Shumpeter (1934), citado por Dolabela (1999, p. 54) diz que o “empreendedor é como motor da economia, agente de inovação e mudanças, capaz de desencadear o crescimento econômico”, 6 podemos observar que a palavra empreendedorismo sempre vem acompanhada de adjetivos como criatividade, inovação, motivação, essas são algumas características que encontramos nas pessoas com espírito empreendedor. A dois motivos que levam uma pessoa ou grupo de pessoas a praticar o empreendedorismo,essas duas naturezas divergentes podem ser classificadas como oportunidade ou necessidade. Empreendedores por oportunidade são pessoas criativas, inovadoras, que gostam de desafios e de assumir riscos, são apaixonados pelo que fazem, sempre buscam conhecimento para estarem atualizado, por isso, conseguem observar as necessidades do mercado atual, eles podem criar um novo produto ou negócio, ou até mesmo de maneira criativa melhorar um processo já existente, já os empreendedores por necessidade são os desempregados, aposentados, autônomos, esse grupo e composto basicamente de pessoas que montam uma empresa como forma de buscar o seu sustento. De acordo com Dolabela (2006) O empreendedor é um insatisfeito que transforma seu inconformismo em descobertas e propostas positivas para si mesmo e para os outros. É alguém que prefere seguir caminhos não percorridos, que define a partir do indefinido, acredita que seus atos podem gerar consequências. Em suma, alguém que acredita que pode alterar o mundo. É protagonista e autor de si mesmo e, principalmente, da comunidade em que vive. Para não restar questionamentos Degen (2009) utilizando Shaw, Schumpter e McClelland, descreve o perfil do empreendedor, como aquele que é alguém que não se conforma com produtos e serviços disponíveis no mercado e procura melhorá-los, inconformismo de Shaw. Alguém que por meio de novos produtos e serviços, procuram superar os existentes no mercado, que é o agente do processo de destruição criativa de Schumpter. E alguém que não se intimida com as empresas estabelecidas e os desfia com o seu novo jeito de fazer as coisas, que é a necessidade de realizar de McClelland. Somados geram, o que consideram que seja o perfil ideal para o empreendedor de sucesso. O mercado atualmente é muito competitivo, novas ideias, produtos e tecnologias surgem todos os dias, as empresas precisam acompanhar essas mudanças, sejam elas para atender as exigências dos clientes, fornecedores e parceiros, ou para absorver as mudanças nas normas, leis e regulamentações. A resistência a mudanças nas organizações é um dos grandes desafios encontrados pelos empreendedores. 7 As pessoas resistem à mudança quando consideram que suas consequências são negativas. Embora as pessoas sejam diferentes em termos de sua disposição em antever consequências negativas, e mesmo quando suas razões pareçam lógicas ou até equivocadas a quem esta de fora, as pessoas não resistem automaticamente às mudanças. As pessoas resistem às mudanças por alguma razão e a tarefa do gerente é tentar identificar essas razões e, quando possível, planejar a mudança de modo a reduzir ou eliminar os efeitos negativos e corrigir as percepções errôneas (COHEN; FINK, 2003, p. 350). A mudança para ter sucesso deve ser feita de maneira planejada, o líder tem que comunicar todos os passos que vão ocorrer durante a implementação do novo processo, é importante que os colaboradores participem da elaboração do projeto, pois eles podem ajudar com ideias e soluções para problemas que possam vir a surgir, conforme Kotter e Schlesinger (1979 apud CHIAVENATO, 2005, p. 442) indicam seis estratégias para contornar a resistência à mudança: Comunicação e educação: A resistência à mudança pode ser superada ou reduzida por meio da prévia comunicação às pessoas, para ajudá-las a compreender a lógica e a necessidade da mudança. [...] Participação e envolvimento: Antes que a mudança aconteça, as pessoas precisam estar inseridas no processo. [...] Facilitação e apoio: A resistência potencial pode ser contornada, concedendo facilitação e apoio no sentido de ajudar as pessoas a se ajustarem à mudança. [...] Negociação e acordo: Outra maneira de lidar com a resistência é oferecer algo de valor em troca da mudança. [...] Manipulação e cooptação: Em muitas situações, pode-se lançar mão de tentativas secretas para influenciar as pessoas. [...] Coerção: Finalmente, a resistência pode ser tratada de forma coercitiva por meio da ameaça explícita ou implícita (como perda do cargo ou da promoção), demissão ou transferência de pessoas. Sabemos que não existe nenhuma forma mágica para resolver os problemas encontrados dentro das organizações. A empresária a procurar a nossa consultoria já demonstra que esta em busca de capacitação, de conhecimento, de um auxilio para o desenvolvimento de um planejamento adequado, para o crescimento de sua empresa de confecção. A tabela abaixo, contém um resumo dos dados que apresentamos como resposta para o seu primeiro questionamento: Diretrizes que orientam o trabalho do empreendedor Obstáculos encontrados para a realização de mudanças Sugestões para o aperfeiçoamento do trabalho empreendedor Assumir riscos Conflitos internos Ter paixão pelo seu negócio seja criativo, inovador. Autoconfiança Falta de apoio Capacidade de inovação Falta de investimento Antes de começar e preciso elaborar um planejamento. Coragem Falta de negociação e acordo Criatividade Falta de planejamento Ter conhecimento do mercado, produto ou serviço. Idealização Fatores emocionais 8 Identificar oportunidades Fatores motivacionais Ter uma visão estratégica, estar atento às oportunidades. Informação / Conhecimento Incertezas Iniciativa Insatisfação Ser um líder transparente e resiliente. Insistência (persistência) Insegurança Inteligência Liderança despreparada Investir na capacitação dos colaboradores. Liderança Má gestão nos processos Motivação Medo Criar canais de comunicação internos e externos. Necessidade de realização Problemas com adaptação Organização Problemas de comunicação Valorizar o trabalho em equipe. Paixão Resistência Planejamento Interesses não explícitos nos valores da empresa. Preocupar-se com a sustentabilidade. Visão estratégica Quadro 1: Características do empreendedorismo - Fonte: Desenvolvido pela autora 2.2 Comportamento organizacional Como relatado pela empresária à proposta que a nossa consultoria apresentou para reestruturação da empresa, acabou gerando um clima de instabilidade na seção de corte, costura e acabamento, alguns colaboradores se sentiram ameaçados e outros receosos diante das mudanças. A cultura organizacional pode ser um obstáculo para os consultores implantarem o processo de mudança, a proposta sugerida deve estar de acordo com a missão, a visão e os valores da empresa. Chiavenato (1999, p. 138), define cultura organizacional como: [...] o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhado por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização. A essência da cultura de uma empresa é expressa de maneira como ela faz seus negócios, a maneira como ela trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de lealdade expresso por seus funcionários com relação à empresa. A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e funcionários da organização e reflete a mentalidade que predomina na organização. Durante vários séculos, os funcionários só eram visto de forma contábil para as organizações, essa realidade e bem diferente nos dias atuais, hoje eles são vistos como colaboradores, como um capital intelectual que influencia diretamente no desenvolvimento da empresa, que é capaz de ajudar a mesma a reduzir o seu custo e melhoraro seu processo. 9 Atualmente o comportamento organizacional e tema de muitos estudos, pois ele busca demonstrar, o impacto da influencia do comportamento humano e atitudes praticadas pelos colaboradores, dentro das empresas, segundo Wagner III e Hollenbeck (2003, p. 06), “Comportamento Organizacional (CO) é um campo de estudo voltado a prever, explicar, compreender e modificar o comportamento humano no contexto das empresas”. Para implantação de um projeto de reestruturação precisamos analisar além dos recursos financeiros, e preciso verificar o clima organizacional, o comportamento individual dos colaboradores, o comportamento dos grupos e das equipes que são formadas dentro das empresas, de acordo com Maximiano (2004, p. 311) “Grupo é um conjunto de pessoas que têm um objetivo comum ou que compartilha alguma característica, como um objetivo, um interesse, um comportamento ou uma localização” para Fiorelli (2004, p. 170): Uma equipe é o conjunto de pessoas com um senso de identidade, manifestado em comportamento desenvolvido e mantido para o bem comum e em busca de resultados de interesse comum a todos os seus integrantes, decorrentes da necessidade mútua de atingir objetivos mais especificados. O líder antes só tinha que se preocupar com os resultados financeiros da empresa, hoje ele deve estar preparado para administrar o capital humano e intelectual, para lidar com conflitos que possam surgir dentro da organização, deve ser resiliente, escutar a equipe, para assim atingir cada vez mais resultados positivos, segundo Penteado (1969, p. 1), o líder pode ser definido como “[...] pessoa que vai à frente para guiar ou mostrar o caminho, ou que precede ou dirige qualquer ação, opinião ou movimento”, Chiavenato (1994, p. 145) os define como “[...] os responsáveis diretos pela sobrevivência e pelo sucesso da organização”. Uma das principais ferramentas organizacionais e a comunicação. As empresas devem criar canais de comunicação internos e externos, para ouvir as opiniões dos seus clientes, parceiros e colaboradores. “Comunicação é a troca de informações entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informação. Constitui um dos processos fundamentais da experiência humana e da organização social.” (CHIAVENATO, 2001, p.165). Ter uma comunicação interna eficiente pode trazer inúmeras vantagens para a organização, desenvolver um projeto de reestruturação contando com a participação de todos os níveis hierárquicos, pode ajudar a evitar um ambiente de instabilidade e até mesmo de especulações, por isso e importante para o líder ouvir a opinião de sua equipe. 10 “A má comunicação traz desgastes nas relações, agressões verbais, perda de tempo com retrabalho, mal entendidos, suscetibilidades afetadas, perda de motivação estresse. Liderar é comunicar, para atingir os objetivos da empresa” (MARTINIANO, 2007, p.156). A motivação é outro fator que deve ser observado, na maioria das vezes os novos contratados estão motivados, ansiosos para conquistar um novo espaço, e demonstrar o seu valor e talento. Com o passar do tempo à motivação do funcionário diminui ele começa a ficar ausente em seu ambiente de trabalho, as faltas e os atrasos passam a ser constantes. Alguns fatores precisam ser avaliados pelas organizações entre eles a liderança despreparada, o clima organizacional e o nível de estresse dos colaboradores. O clima organizacional tem um impacto direto no rendimento, ninguém se sente motivado para sair de casa e trabalhar em uma empresa, a qual não vai encontrar um clima agradável para desenvolver as suas tarefas. A motivação é um processo interno, ela se expressa de dentro para fora no ser humano. As organizações precisam motivar seus colaboradores, estimulá-los, propor desafios, para que assim eles possam crescer, pessoas motivadas influenciam o seu ambiente de trabalho positivamente, e ajudam a empresa a se desenvolver cada vez mais. O mundo cada vez mais competitivo dos negócios exige altos níveis de motivação das pessoas. Empregados motivados para realizar seu trabalho, tanto individualmente como em grupo, tendem a proporcionar melhores resultados. A motivação pode ser entendida como o principal combustível para a produtividade da empresa. (GIL, 2001, p.201) Outro ponto que deve ser levado em consideração no processo de reestruturação, e o desenvolvimento profissional, e preciso investir em treinamento e capacitação dos colaboradores. Dentro do cenário atual o processo de treinamento, não deve ser visto com um gasto pelas empresas, e sim como um investimento, funcionários treinados e capacitados tendem a se desenvolver, e podem vir se tornar um capital intelectual para as organizações. Segundo Chiavenato (2004, p. 338) O treinamento e uma fonte de lucratividade ao permitir que as pessoas contribuam efetivamente para os resultados do negócio. Nesses termos, o treinamento é uma maneira eficaz de agregar as pessoas, a organização e aos clientes. Ele enriquece o patrimônio humano das organizações. De acordo com vários estudiosos hoje o capital intelectual e o principal patrimônio das organizações, isso em todos os níveis hierárquicos, todos tem alguma coisa a contribuir para o 11 crescimento da empresa, trabalhadores com horário fixo e carteira assinada é uma realidade ultrapassada, hoje é preciso estar atualizado, pois as mudanças no mercado são rápidas e dinâmicas. E preciso estimular uma linha de crescimento dentro da empresa, quando um colaborador atingiu um estágio, ele precisa se estimulado e subir mais um degrau. Para Dutra (2009, p. 101) A questão do desenvolvimento das pessoas na organização moderna é fundamental para a manutenção e/ou ampliação de seu diferencial competitivo [...] as organizações estão percebendo a necessidade de estimular e apoiar o contínuo desenvolvimento das pessoas, como forma de manter suas vantagens competitivas. É sempre bom lembrar “Mudar a estrutura organizacional não é suficiente. A única maneira de mudar uma organização é mudar sua cultura, ou seja, os sistemas dentro dos quais as pessoas vivem e trabalham”. (BECKHARD, 1972 apud CHIAVENATO, 1999, p.323). No segundo questionamento foi possível observar que para solucionar o problema da seção de corte, costura e acabamento, vai ser preciso avaliar o comportamento dos colaboradores, investir em treinamento e capacitação, criar canais de comunicação, todo esse processo vai exigir uma liderança preparada. E necessário efetuar uma reunião e expor para eles o nosso plano de reestruturação, e demonstrar como ele vai ser importante para o desenvolvimento da empresa. 2.3 Técnicas de negociação No projeto de reestruturação feito pela nossa consultoria, foi apresentando uma proposta para a ampliação do parque industrial da empresa, a seção de corte, costura e acabamento passaria por uma reformulação, sugerimos a compra de novos equipamentos, a contratação de novos colaboradores, e treinamento e capacitação dos já existentes, conforme relatado pela empresária os funcionários se sentiram ameaçados e se instalou um clima de apreensão no setor, isso acabou refletindo diretamente no rendimento e na produção das mercadorias. Conforme observamos no questionamento anterior, e natural essa resistência em aceitar as modificações, precisamos negociar a melhor maneira de solucionar os problemas relatados, segundo Martinelli (2002) “negociação pode ser compreendida como um processo que pode afetar profundamente qualquer tipo de relacionamento humano e produz benefícios 12 duradouros para todos os participantes”ainda segundo o autor “a negociação envolve três etapas-chave; a análise, o planejamento e a discussão.” (MARTINELLI, 2002). Antes o negociador buscava resultados em curto prazo, ele sempre tinha que levar vantagem e criava laços momentâneos, atualmente os negociadores buscam criar relacionamentos duradouros, saber negociar e muito importante na vida pessoal e profissional, um líder bem sucedido deve desenvolver algumas habilidades na arte da negociação entre elas: Ser um profissional multidisciplinar; Ter conhecimento do setor de atuação; Interpretação do comportamento humano; Saber falar e ouvir (principio físico); Colocar no lugar do outro; Objetividade e flexibilidade; Separar relacionamentos de interesses; Desenvolver a credibilidade. Matos (2003), destaca algumas características que compõem o perfil do negociador: Líder (comunicação e delegação), com postura de educador, gestor de mudanças (inovador), gestor de conflitos (harmoniza interesses), gestor de oportunidades (transforma crises em resultados), motivado ao poder (aspira-se desenvolver-se para influir decisoriamente nos resultados institucionais), tem habilidade para a comunicação, possui motivação, capacidade de diagnóstico e capacidade de intervenção nas situações-problema. Nas organizações as negociações são mais complexas, em ambientes de mudança é necessário ouvir todos os setores envolvidos, para assim tentar chegar a um acordo que satisfaça no mínimo às necessidades básicas de ambas as partes. Desta forma, Martinelli (2002) define: Em uma negociação, deve-se buscar um relacionamento que possa ser duradouro, que leve a novas negociações no futuro e que mantenha, ou melhore, o contato entre as partes envolvidas. Além disso, buscando-se atender às partes envolvidas, tende-se para uma negociação classificada como ganha-ganha. Ainda segundo Boaventura e Silva (2011) Muitas pessoas entram em uma negociação sem a devida preparação, sem definir estratégias e, em alguns casos, sem sequer ter em mente um objetivo claro e 13 concreto. [...] O planejamento adequado permite que se preveja os prováveis cenários ao longo da negociação e nos prepara para cada movimento do oponente, sendo possível, inclusive, definir o melhor caminho até o acordo mais favorável. Para um executivo se tornar um negociador eficiente, a premissa básica é admitir o planejamento como o alicerce da negociação. Uma negociação flui melhor quando e planejada, é nessa etapa que definimos: Os interesses, Buscamos as informações, Definimos as metas, Prevemos os impasses, Buscamos soluções viáveis No caso da empresa, vamos verificar os interesses dos colaboradores, será necessário levantar todas as informações da seção de corte, costura e acabamento, para que assim possamos compreender as dificuldades encontradas pelos funcionários, precisamos ouvir o que eles têm a dizer sobre o nosso projeto, é importante também alinharmos o setor financeiro com o setor de recursos humanos, para assim verificamos o que será ou não possível negociar. Ter conhecimento do perfil psicológico dos envolvidos no processo ajuda a determinar o tipo de comportamento, que vamos ter durante a negociação, este é um tema abordado por vários estudiosos, vamos analisar no quadro abaixo o modelo desenvolvido por Keirsey e Bates, baseado na teoria de Carl Jung, descrito por Pernomian (2008, p.18) onde através de uma combinação de letras obtemos 16 perfis psicológicos que podem influenciar no modo como cada pessoa age. São quatro plataformas básicas: (E) extroversão / (I) introversão - aponta como a pessoa é motivada; (S) sensação / (N) intuição - revela no que ela presta mais atenção; (T) pensamento /(F) sentimento - como toma suas decisões; (J) Julgamento / (P) percepção - que retrata o tipo de vida que as pessoas adotam. ESTP - Promotor Fazem acontecer, boa comunicação, aventureiros. ESTJ - Supervisor Organizam os procedimentos ordenadamente, tendem a buscar soluções diversas, bons líderes. ESFP - Performer / Artistas Divertidos, procuram não realizar suas atividades sozinhos, possuindo boa comunicação, porém bastante subjetivos em suas decisões. ESFJ - Provedor Bastante sociáveis, interativos, harmonizadores / conscientizadores e bastante organizados nas suas tarefas. ENTP - Marechal de Campo Criativos e audaciosos, porém, bastante realistas. ENTJ – Inventor Boa comunicação, conseguem dirigir um grupo de 14 pessoas, são líderes e estrategistas, lógicos e organizados. ENFP – Champion / Defensor Comunicam-se sem dificuldade, dando significado a hipóteses, ou seja, buscam âncoras entre hipóteses (abstrato) e o mundo real. ENFJ - Professor Não aventureiros, procuram agir de acordo com uma lista de afazeres, baseiam-se nos acontecimentos do mundo exterior para relacionar assuntos abordados e compreender o contexto. ISTP – Crafter / Artífice Procuram explorar os temas da vida em suas criações, porém bastante conscientes. ISTJ - Inspetor Bastantes detalhistas, justos, responsáveis e preferem reproduzir o conhecimento na prática. ISFP - Compositor Grande facilidade de lidar com objetos, atividades manuais, criação. ISFJ - Protetor Não se habituam às mudanças, preferem a continuidade dos afazeres antes começados; opõem-se ao ENTJ. INTP - Mente Brilhante Apreciam a utilização de tecnologias para a construção de suas ideias, por exemplo, recursos computacionais e simuladores. INTJ - Arquiteto Procuram refletir racionalmente sobre assuntos que lhe chamam a atenção para estudo; bastante objetivos, verificam a avaliam os fatos ocorridos, buscando e criando hipóteses que poderão ser consideradas ou não verdadeiras nos estudos. INFP – Healder / Idealista Idealistas, criativos, buscam a unidade entre corpo e mente, emoção e intelecto; buscam novos conhecimentos nas respostas às questões. INFJ - Conselheiro Táticos, estrategistas, porém dependem de pessoas para a realização de suas criações; procuram trabalhar só em suas reflexões. Quadro 2: Características dos perfis – Modelo Keirsey-Bates. Fonte: Adaptação Pernomian (2008) Analisar o estilo de negociação e verificar as características pessoais e culturais passou a considerado um diferencial, antes de qualquer encontro de negócios e preciso pesquisar o negociador, isso traz grandes vantagens na hora de fechar um acordo, Sparks (1992) se baseou no modelo de personalidade desenvolvido pelo psiquiatra suíço Carl Jung (1991), para elaborar essa classificação de estilos, o autor se baseou em um conjunto de suposições, em que cada um dos estilos é uma combinação de pelo menos dois impulsos que dirigem as ações humanas. IMPULSO CARACTERÍSTICA Controle Impulso de domínio e governança sobre os outros; crença na rivalidade direta e desenfreada. Desconsideração Impulso para rebaixar as pessoas; crença de que a tolerância passiva da outra parte e a extrema atenção são muito importantes. Deferência Impulso para deixar os outros assumirem o comando; crença de que o desinteresse pelo poder tem muito valor. Confiança Impulso para incluir os outros como parceiros no trabalho; crença de que a colaboração é a melhor opção. 15 Quadro 3: Classificação de Sparks: tipos de impulso – Fonte: Sparks (1992) Da combinação desses impulsos são produzidos os quatro estilos de negociação, conforme detalhado abaixo: ESTILO CARACTERÍSTICAS Estilo restritivo O controle combina-se com a desconsideraçãopara formar a suposição de que os negociadores só chegam a um acordo se forem forçados. Dessa forma, eles não são cooperativos. Esses negociadores esperam que as pessoas ajam em seu próprio interesse. Estilo ardiloso Combinação entre desconsideração e deferência para formar a suposição de que os negociadores devem ser evitados ou mantidos à distância, pois representam uma fonte de problemas. A ideia é de que as pessoas não podem ser influenciadas pelas ações de outros. O principal objetivo do negociador de estilo ardiloso é sobreviver à negociação e manter seu status quo. Estilo amigável A deferência e a confiança combinadas formam a suposição de que os negociadores na sua maioria são cooperativos e até simpáticos. O objetivo principal de um negociador com estilo amigável é manter o relacionamento com o seu oponente, independente do desfecho da negociação. Estilo confrontador Combinação entre controle e confiança para formar a suposição de que os negociadores procuram a equidade. Esses negociadores apreciam a necessidade de contestar a questões, enquanto trabalham mutuamente para chegar a um acordo sólido. Sua opinião é que as pessoas irão colaborar ao invés de obstruir. O objetivo do oponente de estilo confrontador é o melhor acordo global nas circunstâncias dadas. Quadro 4: Classificação de Sparks: estilos de negociação – Fonte: Sparks (1992) Para Marcondes (1993), não existe comportamento mágico, ele classifica os estilos de negociação em cinco tipos: ESTILO CARACTERÍSTICAS Estilo afirmação O negociador alcança seus objetivos usando assertividade. Normalmente faz conhecer seus desejos e expectativas, explica suas condições para negociar, emiti julgamento de valor sobre o outro. Traz como resultado ótimo uma negociação transparente, mas seus comportamentos afirmativos e extremos trazem mais perdas do que ganhos. Estilo persuasão Caracteriza-se pelo uso de informação e raciocínio para que o negociador alcance seus objetivos. Os comportamentos típicos desse estilo são ode fazer sugestões, apresentar propostas, argumentar, justificar a partir de dados e fatos. Estilo ligação Caracterizado pelo uso da empatia para compreender os objetivos do outro. Comporta-se tipicamente demonstrando apoio ao outro, pedindo sugestões e opiniões, dando importância a colocações e sentimentos do outro e procurando pontos de acordo. Estilo atração: É caracterizado por um conjunto de comportamentos que levam a um envolvimento do interlocutor, que pode ser obtido estimulando e motivando o outro, elevando o moral, influenciando o outro com seu próprio comportamento, reconhecendo os seus erros e limitações e enfatizando atributos e qualidades do outro. Estilo “destensão” Busca a convergência em uma negociação, o que não significa negar o conflito, mas sim circunscrevê-lo. Numa situação de ataques pessoais, irritação e desconfiança, que levam a um desvio crítico da discussão, o negociador pode destacar com clareza os pontos do desacordo, focar novamente o debate sobre os pontos de interesse, falar de elementos definidos com transparência para restabelecer a confiança. Assim, buscar a convergência significa “destensionar”. Quadro 5: Classificação de Marcondes: estilos de negociação – Fonte: Marcondes (1993) 16 Marcondes (1993), ainda aponta os pontos fortes e fracos de cada um de seus estilos de negociação. ESTILOS PONTOS FORTES PONTOS FRACOS Estilo afirmação Faz negociação transparente e possui comportamentos afirmativos. Emite julgamentos de valores sobre o outro e tem dificuldade em fazer valer o seu direito. Estilo persuasão Utiliza a informação e argumenta a partir de dados e fatos. Apresenta argumentos fechados. Tem propostas, mas não consegue justificá-las. Estilo ligação Demonstra apoio, pede sugestões e opiniões aos outros. Demonstra apoio, pede sugestões e opiniões aos outros. Estilo atração: Enfatiza atributos e qualidades no outro e reconhece seus erros e limitações. Pode não ser autêntico, por entender como fraqueza o fato de expor suas falhas e deficiências. Estilo “destensão” Propõe soluções alternativas para interessar as partes; busca convergência em uma negociação. Às vezes se mostra irritado e desconfiado, podendo levar a discussão em um desvio crítico. Quadro 6: Classificação de Marcondes: pontos fortes e fracos do negociador Fonte: Marcondes (1993) Carl Gustav Jung foi um grande estudioso da personalidade humana Em seus estudos, Jung concluiu que as principais diferenças de comportamento entre as pessoas são comandadas por suas atitudes e posicionamentos em relação às funções por elas utilizadas para obter, organizar e interpretar os dados e as informações ao seu redor. (HIRATA, p. 16, 2007) Como podemos analisar e normal que diante de algo novo as pessoas criem mecanismos de defesa. No caso da empresa de confecção, o primeiro passo é efetuar um planejamento, ou seja, uma preparação para a conversa que teremos como os colaboradores. No segundo momento e preciso ouvir as partes interessadas, pois só assim conseguiremos fazer um levantamento das expectativas e necessidades, quanto mais ouvirmos, mais informações teremos, lembrando que durante o diálogo e preciso criar um ambiente agradável, todos devem se sentir a vontade. Para a negociação é preciso determinar um máximo desejado e mínimo necessário, não podemos esquecer-nos de atender as necessidades básicas. A apresentação é uma fase muito importante, e neste momento que vamos expor o projeto de reformulação do setor, e deixar claros os inúmeros benefícios que ele vai trazer para os trabalhadores e para a empresa, precisamos demonstrar a importância de se manter atualizado no cenário atual. Durante a negociação é preciso aceitar as razões dos trabalhadores, levantar as duvidas, responder a todas as objeções, e antecipar possíveis soluções. 17 Na hora do fechamento estabelecer os prazos e as condições do acordo, e principalmente tomar as medidas necessárias para cumprir o negociado, lembrando que tudo deve ser documentado por escrito, para Sparks (1992, citado por MARTINELLI; GHISI, 2006, p. 16-17), “negociação implica caracteristicamente uma troca de dar e receber entre o negociador e a contraparte, que tentam chegar a uma conclusão agradável ou aceitável no ajuste de um problema ou disputa”. 18 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A sociedade cobra cada vez mais das organizações, um comportamento ético, uma postura de responsabilidade social, e a prática da sustentabilidade, é necessário que a empresária compreenda melhor esses três temas e consiga desenvolvê-los em sua empresa de confecção. Antigamente as empresas só pensavam em atender os seus interesses particulares, ou seja, elas só visavam maximizar os lucros, a realidade atual e bem diferente uma organização tem que se preocupar além dos seus interesses econômicos, ela tem que visualizar o micro e o macro ambiente onde ela esta inserida, isto quer dizer verificar os impactos ambientais, sociais, entre outros. Para compreender melhor esses assuntos, vamos definir ética e moral de acordo com Sanches Vasquez (apud PASSOS, 2006, p. 22) Para eles, a moral, enquanto norma de conduta, refere-se às situações particulares e cotidianas, não chegando à supressão desse nível. A ética, destituída do papel normatizador; ao menosno que diz respeito aos atos isolados, torna-se examinadora da moral. Exame que consiste em reflexão, em investigação, em teorização. Poder- se-ia dizer que a moral normatiza e direciona a prática das pessoas, e a ética teoriza sobre as condutas, estudando as concepções que dão suporte à moral. São, pois, dois caminhos diferentes que resultam em status também diferentes; o primeiro, de objeto, e o segundo, de ciência. Donde deduzimos que a Ética é a ciência da moral. Como afirma Sanches Vasquez (1975, p. 12 apud PASSOS, 2006, p. 22): “[...] a ética é a ciência que estuda o comportamento moral dos homens na sociedade.”. Cosenza e Chamovitz (2007) classificam a ética como empresarial e social A ética empresarial, termo mais restrito que o de ética no seu sentido mais amplo, trata especificamente, nos dias atuais, da relação das empresas públicas, privadas ou mistas (comportamento interativo), com todos os demais segmentos que estão no seu campo de ação: colaboradores, clientes, público, concorrentes, comunidade, etc. A ética empresarial é norteada por princípios jurídicos, de natureza legal, e por princípios de boa convivência, de natureza social, em conformidade com os valores da organização, que dizem respeito à responsabilidade individual de seus integrantes e aos valores sociais que dizem respeito à cultura social em que a empresa está inserida. Ética tem relação com as avaliações sobre as condutas humanas, na ótica empresarial serve para orientar os princípios da organização, guiar as ações de responsabilidade social, e como base para a sustentabilidade. O termo responsabilidade social possui diversas definições 19 A expressão responsabilidade social suscita uma série de interpretações. Para alguns, representa a idéia de responsabilidade ou obrigação legal; para outros, é um dever fiduciário, que impõe às empresas padrões mais altos de comportamento que os do cidadão médio. Há os que traduzem, de acordo com o avanço das discussões, como prática social, papel social e função social. Outros a vêem associada ao comportamento eticamente responsável ou a uma contribuição caridosa. Há ainda os que acham que seu significado transmitido é ser responsável por ou socialmente consciente e os que a associam a um simples sinônimo de legitimidade ou a um antônimo de socialmente irresponsável ou não responsável. (ASHLEY, 2002, p. 5). Ainda segundo Almeida (2004) a Responsabilidade Social coorporativa é [...] o comprometimento permanente dos empresários em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo (ALMEIDA apud MENDONÇA, 2004, p. 117). Não e possível visualizar uma organização alcançando o sucesso, sem praticar a responsabilidade social, as empresas de pequeno, médio, ou grande porte, tem que se preocupar como o ambiente no qual elas estão inseridas, isso inclui cuidar do meio ambiente, trabalhar com transparência, valorizar os seus colaboradores, respeitar os clientes, adotar valores, promover serviços sociais, entre tantas outras coisas. Os casos de corrupção que estão sendo apurados no Brasil denegriram o nome de grandes empresas, como a Petrobras, a construtora Odebrecht, Galvão engenharia, nenhuma empresa quer ter o seu nome ligado a escândalos, atualmente os consumidores são seletivos, informados, então cada vez mais as organizações precisam se preocupar com a imagem que estão transmitindo. A empresária mesmo sendo proprietária de uma empresa de pequeno porte, pode verificar através do desenvolvimento desse projeto a importância do comportamento ético e da responsabilidade social, sugerimos a elaboração de um código de conduta ética, determinar a missão, visão, e os valores da empresa, e até mesmo a criação de um trabalho social visando capacitar os colaboradores, pois alguns não têm formação além do nível fundamental. Passos simples como esses, mais objetivos e bem aplicados, podem ajudar na resolução dos questionamentos anteriores, pois a empresária estará traçando um caminho para se tornar uma líder mais preparada, que se comunica com os seus stakeholders, e ao mesmo tempo motiva e ajuda no desenvolvimento profissional dos trabalhadores, ter valores estabelecidos e um código para seguir, vai facilitar o processo de negociação, pois uma empresa que preza pela transparência consegue adquirir a confiança de seus colaboradores e clientes. 20 REFERÊNCIAS ASHLEY, Patricia Almeida. Ética e Responsabilidade Social nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BOAVENTURA, Luis Henrique; SILVA, Rubens Filintoda. Chega de Perder Dinheiro em Negociações: Mandamentos Para Negociações Bem-Sucedidas. São Paulo: Pillares, 2011. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas: O passo decisivo para a administração participativa. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. CHIAVENATO, Idalberto. 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