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Regime Disciplinar Diferenciado

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REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO (RDD)
ENTENDIMENTOS DAS SUPREMAS CORTES
Boa Noite Professora, no que tange a constitucionalidade do Regime Diferencial Disciplinar (RDD), destarte para a ‘‘recente’’ decisão da então Presidente do STJ, Ministra Laurita Vaz, na qual reconheceu a legitimidade do RDD em relação a Constituição Federal e seus princípios. 
	Trata-se do julgamento do HC 383.757, o detento foi enquadrado no Regime Diferencial por ter sido acusado de matar duas pessoas dentro do estabelecimento prisional. Sua defesa alegou a inconstitucionalidade do RDD, destacando os motivos: insuficiência de provas; nulidades processuais; não comprovação de eventual decisão homologatória da falta grave e, subsidiariamente, pediu a fixação do RDD pelo prazo máximo de 30 dias, bem como acompanhamento psicológico e psiquiátrico diário durante o tempo em que estiver submetido ao regime disciplinar diferenciado.
	Contudo a Min. Laurita Vaz, além de salientar que era inadequada a impetração do Habeas Corpus, devendo ter sido usado o recurso constitucional cabível, ressaltou que o direito invocado não é de reconhecimento inequívoco, uma vez que o STJ entende ser legítima a instituição do RDD.
	Laurita Vaz acrescentou ainda que os fatos apontados não permitem a constatação de flagrante Ilegalidade para o acolhimento da pretensão urgente, mas ressalvou que o indeferimento da liminar não acarreta em nenhum prejuízo a eventual concessão da ordem, após o julgamento final do HC.
SOBRE A PUNIÇÃO DESNECESSÁRIA:
	Não obstante ao posicionamento do STJ, tragamos o entendimento do STF, em relação ao RDD: 
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal já decidiu ser inadmissível que um homem em liberdade condicional seja incluído em RDD por falta disciplinar cometida antes de ele entrar em condicional.
Já a 2ª Turma do STJ entende que o advogado pode visitar seu cliente sem marcar hora, ainda que este esteja preso sob o RDD. Para os ministros, a entidade prisional só pode disciplinar o direito de visita dos defensores aos presos em situações excepcionais e de forma fundamentada.
Maikon Cavalcante
maikon.43@hotmail.com
(88) 9 9767-9181

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