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Imunidade a Micro-organismos UNIRIO Mecanismo Geral de Imunidade Fagocitose explosão respiratória O2 + e - O2 – 2 O2 – + 2H+ H2O2 + O2 Cl - + H2O2 ClO - + H2O MPO CATALASE Staphylococci Pseudomonas aeroginosa Aspergillus fumigatus Candida albicans Enterobacteriaceae (Klebsiella, Serratia) Mycobacterium tuberculosis Mecanismos de Patogenicidade interferem com funções celulares estimulam produção de citocinas citotóxicas • Ação de toxinas Dois tipos: Endotoxinas Exotoxinas Aspectos imunopatológicos das infecções por bactérias extracelulares Lesão tecidual, prejuízo funcional Resposta inflamatória exacerbada e não modulada •Componente estrutural (lipopolissacarídeo) da membrana externa de Gram - - termo-estável, fracamente imunogênica - lipídeo A: efeito tóxico Endotoxinas (LPS) TNF-, IL-1, IL-6, IL-12 TLR 4 INFLAMAÇÃO Infecção bacteriana sistêmica Processo inflamatório exacerbado – SEPSE (SIRS) Citocinas inflamatórias choque séptico colapso circulatório, coagulação intravascular disseminada, falência múltipla de órgãos Infecção bacteriana localizada Infecção piogênica ou supurativa (abcessos) • Proteínas secretadas, tóxicas para céls eucarióticas • Solúveis, portanto podem ser disseminadas no hospedeiro • Imunogênicas (estimulam produção de anticorpos neutralizantes) •Vários tipos de classificação: Grupo I: superantígenos Grupo II: lesam membrana citoplasmática Grupo III: interferem com funções celulares Exotoxinas Grupo I: Superantígenos não são processadas pelas APCs Ativação de vários clones diferentes de células T elevada produção de citocinas inflamatórias Síndrome da pele escaldada estafilocócica Intoxicação alimentar Síndrome do Choque Tóxico S. aureus S. pyogenes MECANISMOS DA IMUNIDADE INATA Ativação do sistema complemento - vias alternativa e das lectinas Ligação via Receptores de padrões (TLR, NLR) Ligação via receptores de padrões (MR, receptores scavengers) Opsonização lise bacteriana inflamação Fagocitose Ativação de macrófagos TNF, IL-1, IL-6, quimiocinas, NO, ROI MAC C3b C3a, C4a, C5a INFLAMAÇÃO LOCAL ATIVAÇÃO DE MACRÓFAGOS RESIDENTES (TLR) ATIVAÇÃO DE CÉLULAS DENDRÍTICAS (TLR) MIGRAÇÃO PARA TECIDOS LINFÓIDES ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS T Progressão da Resposta Imune ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS B-2 FOLICULARES Antígenos T-dependentes MECANISMOS DA IMUNIDADE ADAPTATIVA Produção de Acs neutralizantes e opsonizantes diretos e indiretos IgA, IgM e IgG OPSONIZAÇÃO Antígenos T- dependentes IgG1 e IgG3 Th17/ Th1 B-2 M DC TLR Y Y NO ROI ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO NEUTRALIZAÇÃO IgA INF- MALT IL-17 Antígenos T- independentes B-1/B ZM IgM Ativação do complemento OPSONIZAÇÃO Y Y Polissacarídios de cápsula Resistência à fagocitose e à ativação do complemento pela via alternativa Y BACTÉRIAS CAPSULADAS N. meningitidis, H. influenzae e S. pneumoniae Cápsula – antifagocítica, não imunogênica Proteína M – antifagocítica, imunogênica, confere imunidade tipo-específica (aprox. 80 sorotipos) Toxinas – Superantígenos toxina eritrogênica (erupção na escarlatina) Streptococcus pyogenes Infecções piogênicas e toxigênicas Streptococcus pyogenes) Doenças pós-estreptocóccicas (não-supurativas) Proteína M tipos reumatogênicas tipos nefritogênicas Glomerulonefrite aguda: 2-3 semanas após infecções cutâneas (impetigo) - autolimitada FORMAÇÃO DE IMUNOCOMPLEXOS (Antígenos solúveis da membrana bacteriana - Acs) DEPOSIÇÃO NA MEMBRANA BASAL GLOMERULAR Doenças pós-estreptocóccicas (não-supurativas) Febre reumática: 2-3 semanas após faringoamidalite estreptoccócica Ac DE REAÇÃO CRUZADA entre proteína M e Ags de tecidos articulares, cardíacos e cerebrais Fixação dos Ac – ativação de complemento – anafilatoxinas – aumento de expressão de moléculas de adesão endoteliais – quimiocinas – atração e ativação de neutrófilos – inflamação local – lesão tecidual Streptococcus pyogenes) IMUNIDADE A FUNGOS - Micotoxicoses – aflatoxina - Micoses cutâneas - Micoses subcutâneas – esporotricose - Micoses sistêmicas - Micoses oportunistas Oportunista Sistêmica Patógenos primários Patógenos oportunistas Fase saprofítica Fase parasitária IMUNIDADE A FUNGOS Portas de entrada: Trato respiratório superior Inoculação traumática ferimentos na pele – saprófitas de solo catéteres - C. albicans • Grandes causadores de infecções oportunistas • Alta taxa de mortalidade em indivíduos imunocomprometidos Oportunistas Candidíase > Aspergilose > Criptococose • Infecções localizadas x disseminadas CRIPTOCOCOSE Evasão imune: CÁPSULA encobre PAMPs, imunossupressora (IL-10), induz expulsão do fungo internalizado pelos macrófagos • Transplantados – uso de drogas imunossupressoras •Terapia antineoplásicas – uso de drogas citotóxicas •AIDS – redução de T CD4 • Doenças autoimunes – uso de corticosteróides •Antibioticoterapia prolongada Neutropenia / deficiência na imunidade celular Fatores predisponentes Fungos termo-dimórficos Inalação de conídios – formas pulmonares Blastomyces dermatitidis Coccidioides immitis Paracoccidioides brasiliensis Histoplasma capsulatum Sistêmicas resolução x contenção (granuloma) x disseminação granuloma fibrose ativação persistente de macrófagos HISTOPLASMOSE PARACOCCIDIOIDOMICOSE Forma saprofítica Forma parasitária - > 90% dos casos - sexo masculino Aguda ou subaguda (tipo juvenil) – 3 a 5% dos casos. – Rápida disseminação do fungo. Crônica (tipo adulto) – Unifocal ou multifocal. – Pode levar meses / anos para se tornar aparente. – Representa > 90% dos casos. “Esses casos são uma mescla, entre o manejo do tatu e escavação de poços tubulares”, explica Fabiano Pessoa, médico veterinário e responsável pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Th1 Th2 Resposta celular Eliminação/Controle da Infecção Granuloma Hipergamaglobulinemia Prejuízo/ausência da formação do granuloma Gravidade da Doença
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