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Estudo dirigido 2016.2

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Estudo dirigido – Ativação e diferenciação de linfócitos T 
26.09.2016 
 
1. Quais as moléculas envolvidas no 1º e 2º sinais? 
2. Qual é o sinal que induz a proliferação dos linfócitos T? De qual maneira 
essa poliferação ocorre? 
3. Descreva o fenótipo Th2. 
4. Descreva o fenótipo Th17. 
5. Descreva o fenótipo Tr1. 
6. Qual é a APC mais eficiente? Por que? 
7. Por que uma APC que expressa MHC I só consegue apresentar 
antígeno ao linfócito TCD8? 
8. Quais moléculas são produzidas e secretadas por uma CTL e como elas 
agem na célula-alvo (célula infectada)? 
9. O que induz a expressão de moléculas da família B7 nas APCs? 
10. Qual é o 3º sinal? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTAS 
 
1. O 1º sinal corresponde ao RECONHECIMENTO DE ANTÍGENO pela 
células T. A APC irá expressar na sua superfície a molécula de MHC 
acoplada ao antígeno, que irá interagir com o TCR (receptor da célula 
T). Caso a APC expresse o MHC I, ela irá apresentar antígeno ao 
linfócito TCD8. Caso expresse o MHC II, ela irá apresentar antígeno ao 
linfócito TCD4. 
O 2º sinal é a COESTIMULAÇÃO. A via mais conhecida envolve o 
receptor de superfície do linfócito T, o CD28, que se liga às moléculas 
coestimulatórias da família B7, expressas na superfície das APCs. Essa 
expressão se dá a partir da interação dos PAMPs (padrões moleculares 
associados ao patógeno) com os PRRs (receptores de reconhecimento 
de padrões) nas APCs. Essas moléculas da família B7 irão interagir com 
a molécula CD28 nas células T. O CD28 é expresso constitutivamente 
na superfície das células T. 
2. O 2º sinal, que corresponde à coestimulação. A ligação do B7 na APC 
ao CD28 na célula T induz a produção de IL-2 e a expressão do IL-2R 
(receptor para a IL-2) nas células T. A interaçaõ entre a IL-2 e seu 
receptor estimula a proliferação dos linfócitos T. 
3. Se o linfócito Th0 já ativado estiver num ambiente rico em IL-4, 
produzida pela APC, essa célula irá se diferenciar num linfócito Th2 que, 
através da secreção de IL-3, IL-4, IL-5 e IL-6, irá coordenar uma 
resposta inflamatória contra os helmintos. 
4. Se o linfócito Th0 já ativado estiver num ambiente rico em IL-23 e IL-1β, 
produzidas pela APC, essa célula irá se diferenciar num linfócito Th17, 
que através da secreção de IL-17, IL-21 e IL-22, irá coordenar uma 
resposta inflamatória contra bactérias extracelulares e fungos. 
5. Se o linfócito Th0 estiver num ambiente rico em apenas IL-10, produzido 
pelas APC, essa célula irá se diferenciar num fenótipo Tr-1 (T regulador 
1), que através da produção de apenas IL-10, irá desenvolver uma 
resposta imune reguladora. 
6. A célula dendrítica é a APC mais eficiente, pois é uma célula que 
expressa elevados nivéis de coestimuladores, após reconhecer os 
PAMPs (padrões moleculares associados ao patógeno). Isso confere a 
capacidade de ativar um linfócito T virgem/naive (que nunca teve o 
contato com o antígeno). 
7. Pois a molécula CD8, presente nos linfócitos TCD8, é complementar ao 
MHC de classe I, estabilizando a interação entre elas. E a molécula 
CD4, presente nos linfócitos TCD4, é complementar ao MHC II. 
8. Perforinas e granzimas. As perforinas são proteínas que formam poros 
na membrana plasmática das células alvo. Elas facilitam a entrada das 
granzimas para o citosol da célula-alvo, que irão iniciar a morte 
apoptótica da célula. 
9. O que induz a expressão do B7 é o reconhecimento dos PAMPs 
(Padrões moleculares associados ao patógeno) através dos seus PRRs 
(receptores de reconhecimento de padrões) presentes nas APCs. 
10. O 3º sinal corresponde à secreção de citocinas pelas APCs que irão 
direcionar a diferenciação dos linfócitos Th0 (linfócitos já ativados, 
porém que não sofreram ainda a diferenciação). Por exemplo: se o 
linfócito Th0 (TCD4), que já foi ativado (recebeu os 1º e 2º sinais) estiver 
num ambiente rico em IL-12, produzida pela APC, essa célula irá se 
diferenciar num linfócito com fenótipo T helper 1 (Th1). Helper porque a 
célula TCD4 diferenciada não irá atuar diretamente sobre o patógeno. 
Essa célula irá coordenar a resposta contra aquele patógeno atráves da 
secreção de citocinas que irá recrutar outras células do sistema imune.

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